08 fevereiro 2016

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 01 a 07/fev/16

Na semana de  01 a 07/fev/26, foram anunciadas 15 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.

ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.



NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
  • Santa Cruz compra Pan Pharma e passa a faturar R$ 13 bilhões. A família Mayer, fundadora e controladora da Santa Cruz Distribuidora, concluiu a aquisição das operações da alemã Celesio AG no Brasil, reforçando a liderança da empresa no segmento de distribuição de medicamentos do país. A SantaCruz passa a ter cerca de R$ 13 bilhões em receita líquida, participação de mercado na faixa de 15% e quase o dobro do quadro de funcionários atual. 
"Market Movers” - Exterior
  • Governo português recompra 50% da companhia aérea TAP por US$ 2,1 bilhões. O governo de Portugal assinou neste sábado um memorando de entendimento com o consórcio Gateway, que tinha fechado com o Executivo anterior a compra da companhia aérea TAP, para recuperar 50 % do capital da companhia por 1,9 milhões de euros (US$ 2,1 bilhões, ou R$ 8 bilhões). O acordo garante que o Estado português manterá 50% do capital da TAP, contra os 34% que previa o acordo assinado com o Executivo conservador de Pedro Passos Coelho, e que a gestão da companhia ficará a cargo do consórcio Gateway. O empresário português Humberto Pedrosa, que faz parte do consórcio Gateway, disse que "a boa vontade de ambas as partes permitiu que a negociação terminasse em acordo" e acrescentou que "o importante é que está garantida a continuidade da gestão privada da TAP e seu plano estratégico”. O consórcio Gateway, integrado por Pedrosa e pelo brasileiro-americano David Neeleman, comprou a TAP em novembro por mais de R$ 1,2 bilhão, valor que poderia subir 30% em função dos resultados da companhia aérea. 06/02/2016
  • Cisco compra Jasper interessada na segurança de IoT. A aquisição, por 1,4 mil milhões de dólares, concentra uma série de ofertas, mas coloca dúvidas sobre a parceria com a Erissson. A Cisco anunciou um acordo para a compra da Jasper Technologies, por 1,4 mil milhões de dólares. A fusão pode tornar mais fácil desenvolver construir em torno de serviços baseados em IoT, em vez de produtos. Grande parte do negócios da Jasper está baseado na interligação de produtos às redes móveis. A sua tecnologia é implantada entre as empresas fornecedoras e os operadores, fazendo o trabalho complicado de ligar as aplicações de IoT a conexões de rede. 04/02/2016
  • Empresa chinesa compra a Syngenta por US$ 43 bilhões. ChemChina supera a norte-americana Monsanto, que vinha tentando adquirir a companhia suíça de sementes e defensivos. A Syngenta informou nesta quarta-feira (3/2) ter aceito uma oferta de compra de US$ 43 bilhões feita pela chinesa ChemChina. O valor equivale a US$ 465 por ação da companhia. A expectativa é que o negócio seja concluído até o fim do ano. A compra da Syngenta pelos chineses é um revés para a norte-americana Monsanto, que tentava adquirir a companhia suíça de sementes e defensivos. Uma das propostas chegou a US$ 46 bilhões. Marca também um importante passo na consolidação no setor de agroquímicos. Em dezembro passado, DuPont e Dow Chemical anunciaram a intenção de se unir.  03/02/2016
  • Em processo de mudança, IBM compra três agências digitais em menos de duas semanas. A IBM anunciou nesta quarta-feira, 3, a compra da agência digital alemã Ecx.io. Sem revelar o valor da transação, a companhia disse que vai absorver todos os cerca de 200 funcionários da agência. Esta é a terceira aquisição feita pela IBM de uma empresa de publicidade e design digital em menos duas semanas. Nesta terça-feira, 2, ela já havia adquirido outra agência alemã, a Aperto, empresa com mais de 300 empregados que tem em carteira clientes como a Airbus, Volkswagen e Siemens. Na semana passada, comprou a Resource/Ammirati, agência digital fundada em 1981 e que teve a Apple como seu primeiro cliente.
HUMORES & RUMORES
M & A - VENDA
  • Petrobras venderá terminal de gás em pacote com térmicas. Segundo pessoas ligadas à estatal, porém, a venda das unidades reduz o risco para interessados em adquirir as térmicas. No esforço para viabilizar seu programa de desinvestimentos, a Petrobras decidiu incluir terminais de importação de gás natural na lista de ativos à venda. O terminal tem capacidade para importar 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia.O segundo pacote terá o terminal de gás do Ceará e as usinas Termoceará e a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira. No esforço para viabilizar seu programa de desinvestimentos, a Petrobras decidiu incluir terminais de importação de gás natural na lista de ativos à venda. Eles serão oferecidos em pacotes que incluem usinas termelétricas. A Folha apurou que o primeiro pacote, com o terminal da baía de Guanabara e as usinas Governador Leonel Brizola, Barbosa Lima Sobrinho e Baixada Fluminense, já foi oferecido ao mercado. As três usinas ficam no Rio. Juntas, têm potência de 1.900 megawatts (MW). O terminal tem capacidade para importar 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O segundo pacote terá o terminal de gás do Ceará e as usinas Termoceará e a Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira. O terminal tem capacidade para importar 7 milhões de metros cúbicos por dia, e as térmicas, potência de 543 MW. Um terceiro pacote incluirá térmicas na Bahia, onde também há terminal de importação de gás natural. A estratégia de incluir os terminais resolve um entrave que dificultava a venda das térmicas: as usinas têm contrato de suprimento de gás com a Petrobras, em termos desfavoráveis para a estatal. 06/02/2016
  • Cencosud estuda vender ativos para melhorar lucro. A chilena Cencosud, quarto maior grupo de varejo de alimentos do Brasil, estuda vender ativos não essenciais, para manter foco em negócios estratégicos e tentar melhorar rentabilidade, conforme informou ao Jornal Valor Econômico desta sexta-feira (5), em comunicado sobre investimentos globais.  No Brasil, a rede é dona dos supermercados Bretas, Prezunic, G.Barbosa, Mercantil Rodrigues e Perini, com 222 lojas. As vendas, pelo conceito "mesmas lojas" (abertas há mais de 12 meses), caíram 6,5% de janeiro a setembro no Brasil - em parte pela desvalorização do real. 05/02/2016
  • Ativo Invepar no Peru atrai interesse de Brookfield e CPPIB. A Brookfield Asset Management e o Canadian Pension Plan Investment Board têm mostrado interesse em adquirir uma concessão de rodovia da empresa brasileira Investimentos e Participações em Infraestrutura no Peru, segundo duas pessoas com conhecimento direto do assunto. A Invepar contratou o Santander e o Banco do Brasil para vender a concessão da Línea Amarilla em Lima, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as discussões não são públicas. A companhia espera obter cerca de R$ 2,3 bilhões (US$ 584 milhões) com a venda do ativo do Peru, segundo as pessoas.04/02/2016
  • Rossi estuda venda de ativos para reestruturação, não tem acordo para EntreVerdes. A construtora Rossi informou nesta quinta-feira que segue analisando "variadas possibilidades" de reestruturação da empresa, o que inclui venda de ativos para obtenção de caixa, mas que não tem acordo acertado para venda da loteadora EntreVerdes. "A EntreVerdes é só um dos variados ativos da companhia e que podem vir a ser alienados no âmbito de uma reestruturação (...) A companhia não é parte de qualquer documento vinculante envolvendo a venda da EntreVerdes e não há qualquer garantia de que o ativo será alienado", afirmou a Rossi em comunicado ao mercado. 04/02/2016
  • Duke Energy diz que poderá vender parcial ou totalmente usinas no Brasil. A norte-americana Duke Energy Corp poderá vender a totalidade ou parte de seus negócios no Brasil, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira pela subsidiária brasileira da companhia, Duke Energy Brasil. A empresa, que controla hidrelétricas em São Paulo em um total de 2,2 gigawatts em potência, disse que seu acionista controlador "pretende dar início a um processo que pode ao final resultar na venda da totalidade ou de uma parte das ações”. "A preparação desse processo pela Duke encontra-se em fase preliminar e nenhuma oferta vinculante ou não vinculante foi submetida ou solicitada", explicou a companhia.04/02/2106
  • Oi pode ser alvo de aquisição com novo marco regulatório. Oi: novo marco deve atrair investimentos estrangeiros e estimular movimentos de fusão e aquisição no país, segundo ministro das Comunicações. A Oi, operadora de telefonia que está lutando para sair de uma montanha de dívida, está perto de conseguir uma tábua de salvação do governo. André Figueiredo, ministro das Comunicações, disse em entrevista que daria apoio a uma mudança no Marco Regulatório que mude o foco para a universalização da banda larga, eliminando as obrigações relacionadas à expansão da telefonia fixa de concessionárias como a Oi. O novo marco deve atrair investimentos estrangeiros e estimular movimentos de fusão e aquisição no país, segundo ele. “O nosso marco regulatório está extremamente defasado”, disse Figueiredo. O ministro Nelson Barbosa e a presidente Dilma Rousseff apoiam a ideia de submeter ao Congresso um projeto de lei para o novo marco até o final de março, segundo o ministro. 02/02/2016
  • Anglo American tenta vender seus negócios no Brasil, incluindo Sistema Minas-Rio. Na semana passada quando o blog informou aqui sobre a suspensão temporária das atividades da empresa finlandesa Wärtsilä, junto ao Porto do Açu, fontes ligadas à empresa FerroPort, joint-venture entre as empresas Prumo e Anglo American, no "Sistema Minas - Rio" para exportação de minério de ferro pelo porto, repassaram informações sobre as preocupações com a manutenção dos negócios, diante da relação entre o preço no mercado internacional x custos de extração e logística, com a entrega de minério de ferro pela empresa, em outros continentes. As informações falavam da hipótese de demissões de trabalhadores e de negociação da empresa, ou mesmo suspensão temporária das atividades. No mercado de minério se sabe que a paralisação das atividades tem um custo enorme que pode interferir na retomada do negócio adiante.O blog do Ancelmo Gois hospedado no Globo deu a nota abaixo: "Bye, bye, Brasil” "A mamute e centenária mineradora Anglo American receberá propostas, dia 15, para vender todos os ativos no Brasil, e não só os de fosfato e nióbio. Estão à venda: Minas Rio, de minério de ferro; Barro Alto, de níquel; e Coperbras, de fosfato e nióbio. Negócio de US$ 3 bilhões. 02/02/2016
  • Ainda vale a pena investir no Brasil? A combinação de uma economia recessiva e uma moeda depreciada deixou os ativos brasileiros com preços muito atrativos. Diante das expectativas consideradas para 2015 e seu desfecho real, poderíamos projetar um ano de 2016 ainda marcado por problemas econômicos e PIB em queda de mais de 5%. Neste cenário, muitos investidores perguntam: afinal, o que aconteceu com os fundamentos da economia? A combinação de uma economia recessiva e uma moeda depreciada deixou os ativos brasileiros, das mais diversas classes e segmentos, com preços muito atrativos. Fundos com ciclos de investimentos para 10 anos ou corporações com planos estratégicos de longo prazo são candidatos a aproveitar este período obscuro (para a maioria da população) da economia. Também não subestime as recompensas! Conhecimento profundo de negócios e capital suportando conhecimento local pode ser a chave para obter retornos ajustados por risco em um mercado de 200 milhões de habitantes como o Brasil.  02/02/2016
  • Sem acordo por ativos de energia da Queiroz Galvão. Na rua há pelo menos seis meses, a venda de um pacote de usinas hidrelétricas e eólicas da Queiroz Galvão Energia não sai do papel. Diversos grupos já chegaram a avaliar os ativos – como os chineses da CTG e a Tractebel –, mas não fecharam negócio. O problema é o preço: a Queiroz Galvão quer pelo menos 1 bilhão de reais, excluindo os investimentos necessários para colocar de pé projetos ainda não concluídos. Além disso, não aceita o pagamento mais esticado: as proponentes querem pagar a maior parte do valor mais à frente, para não correr o risco de perder dinheiro caso o grupo controlador entre com pedido de recuperação judicial, o que pode comprometer a transação 01/02/2016
M & A - COMPRA
  • Pátria negocia compra das farmácias Melhor Preço, de Sergipe. A gestora de investimento em participações Pátria está em negociação avançada para fechar aquisição da rede de farmácias Melhor Preço, com sede no Estado Sergipe. Segundo o Valor apurou com fonte a par do assunto, a transação deve ser concluída nas próximas semanas e envolve uma fatia majoritária da varejista de medicamentos. A Melhor Preço pertence a fundos de investimento, sendo o maior deles um family office do Rio Grande do Sul. Fundada em 2010 por uma família de Aracaju, que não está mais a frente do negócio, a Melhor Preço tem hoje 18 lojas e pretende abrir mais dez até o fim do ano. Apesar da constituição recente, a companhia tem gestão profissionalizada e já é auditada pela Ernest & Young, uma das quatro maiores firmas de auditoria do mundo. Constituída como uma sociedade anônima de capital fechado desde a sua fundação, a Melhor Preço faturou R$ 70 milhões no ano passado. 04/02/2016
  • Italiana Enel vê oportunidades em distribuição de energia no Brasil. A italiana Enel acredita que haverá oportunidades de aquisição no segmento de distribuição de energia elétrica do Brasil e está atenta para aproveitá-las, afirmou uma porta-voz da companhia nesta terça-feira, em nota. A afirmação veio em resposta a questionamento da Reuters sobre eventual interesse da companhia em comprar uma fatia na distribuidora de energia Light, controlada pela mineira Cemig, que já anunciou que busca um parceiro para o negócio. A Light atende parte do Rio de Janeiro, Estado em que a Enel atua em distribuição por meio da Ampla. A companhia italiana também controla no Brasil a Coelce, responsável pelo fornecimento no Ceará, e tem ativos em geração e transmissão. "Uma série de ativos de distribuição está à venda no Brasil no momento e é amplamente conhecido que a Enel está interessada em agarrar oportunidades tanto no país quanto na distribuição", afirmou a Enel. 02/02/2016
PRIVATE EQUITY
  • Fundos De Investimentos Aumentam Procura Por Empresas Em Crise. Investir em empresas ou ativos que pertencem a companhias em dificuldades financeiras ou em processo de reestruturação pode ser um bom negócio. Uma das consultorias de “turnaround” mais ativas neste mercado prevê que 2016 será o ano de consolidação dos investimentos feitos pelos fundos de “distress” ou especializados nas empresas em crise. “Por meio da Corporate Finance Investimentos e Participações, estamos atendendo novos fundos interessados naquelas empresas com necessidade de gestão e capital que possam ser transformados em grande business”, assinala o presidente da Corporate Consulting, economista Luís Alberto de Paiva. A empresa injeta capital, assume a gestão interina e implementa programas de reestruturação financeira. Também renegocia dívidas com os credores e elabora plano dentro da Lei de Recuperação Judicial. “Um dos objetivos é sanear e preparar as companhias na obtenção de maior valor de mercado, quando vendidas”, destaca Paiva. O volume de investimentos conhecidos por “distressed investing” pode superar R$ 1 bilhão neste ano nos fundos que atende, prevê Paiva.  05/02/2016
  • Fundos mantêm suas apostas para 2016. Empresas focadas em inovação e tecnologia continuam avançando. A crise econômica, que vem assustando o País inteiro, pode passar ao largo de empresas inovadoras e de tecnologia, que continuarão recebendo aportes dos fundos de investimentos neste ano. Essas empresas, geralmente startups ou de negócios tradicionais, mas com forte apoio tecnológico, vêm sendo incorporadas ao portfólio de vários fundos de private equity e venture capital, voltados em grande parte para as pequenas e médias, confiantes no bom desempenho que poderão ter em 2016. O otimismo com a possibilidade de resultados positivos neste ano também já se instalou entre os gestores dos fundos, que esperam repetir o desempenho do ano passado. "Na minha opinião, 2016 será um excelente ano para se investir e tenho ouvido isso de vários investidores com quem converso", afirma Newton Campos, professor do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da Fundação Getulio Vargas (GVcepe). Segundo ele, há boas condições para que isso ocorra.29/01/2016
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Norueguesa Scatec compra fatia em usinas solares no Piauí. A norueguesa Scatec Solar assinou contrato com a espanhola Gransolar para comprar uma fatia majoritária em duas usinas solares fotovoltaicas que serão construídas no Piauí, em um total de 78 megawatts em potência instalada, segundo comunicado da companhia nesta segunda-feira. Os projetos foram viabilizados pela Gransolar em leilão promovido pelo governo federal em agosto de 2015 e deverão exigir um investimento de 418 milhões de reais. A Scatec terá 70 por cento nas usinas e a Gransolar ficará com os 30 por cento restantes. As companhias não informaram o valor da transação.01/02/2016
  • Farmacêutica americana Abbott adquire Alere por US$ 5,8 bilhões. A farmacêutica americana Abbott anunciou hoje a aquisição da fabricante de produtos para diagnósticos Alere, pelo valor de US$ 5,8 bilhões.... 01/02/2016
  • Startup marQ Systems recebe aporte de R$ 1 milhão de investidor anjo. Um ano após iniciar suas operações no mercado, a marQ Systems, startup especializada no desenvolvimento de tecnologias vestíveis (wearables) para monitoramento de animais de estimação, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais, anunciou nesta segunda-feira, 1º, que recebeu aporte de R$ 1 milhão, realizado por um investidor anjo ligado ao setor de telecomunicações, cujo nome não foi revelado. O objetivo para este ano, segundo a empresa, é elevar o investimento em até R$ 5 milhões.
  • Santa Cruz compra Pan Pharma e passa a faturar R$ 13 bilhões. A família Mayer, fundadora e controladora da Santa Cruz Distribuidora, concluiu no domingo acordo para aquisição das operações da alemã Celesio AG no Brasil, reforçando a liderança da empresa no segmento de distribuição de medicamentos do país. A SantaCruz passa a ter cerca de R$ 13 bilhões em receita líquida, participação de mercado na faixa de 15% e quase o dobro do quadro de funcionários atual. As negociações envolveram a compra da PanPharma, segunda maior distribuidora de medicamentos no mercado brasileiro, e a Oncoprod, distribuidora de produtos médicos oncológicos, segundo comunicado da Celesio AG publicado ontem. A empresa não informa o valor da transação. É a maior negociação de compra e venda relacionada a este setor já realizada no país.A Santa Cruz é a maior companhia do segmento, com receita líquida anual de R$ 8 bilhões, e com a operação, se isola na liderança. A PanPharma soma receita de R$ 4 bilhões e a Oncoprod, cerca de R$ 1,5 bilhão (valores líquidos). O quadro total de funcionários da SantaCruz passa de 4,5 mil para 8,6 mil com a aquisição. A operação foi feita por meio da holding SC Participações Empresariais.
  • Lara compra projeto de ouro em Tocantins. A Lara Exploration informou nesta segunda-feira (1) que assinou um acordo com a Brazil Americas Investments & Participation Mineração para adquirir o projeto de ouro Tocantins, em Conceição do Tocantins (TO). A mineradora canadense vai assumir os custos do projeto e pagar 50% à Brazil Investments de qualquer receita obtida em caso de venda futura do ativo.  01/02/2106
  • DEKRA conclui aquisição de 100% da Jopema. A DEKRA, especializada em inspeção e testes veiculares, anunciou a incorporação de 100% da Jopema Reguladora de Sinistros. Neste processo da empresa, que passou a fazer parte do Grupo DEKRA Brasil em 2011, o então presidente da companhia, José Roberto Macéa e o Diretor Operacional, Claudio Romagnolo, transferiram suas cotas de acionistas para a matriz da multinacional alemã no Brasil, que a partir de agora passa a deter a totalidade das ações. Dentro do processo de aquisição, os serviços de Regulação de Sinistros realizados pela Jopema, passam a ser referenciados por DEKRA Sinistros e representados na sua totalidade pela DEKRA, sob a responsabilidade de Mário Cassio Maurício, CEO do Grupo no Brasil. 02/02/2016
  • Farmoquímica compra Melora, de cosméticos. O grupo FQM, dono dos laboratórios Farmoquímica e Herbarium, comprou a divisão brasileira da Melora, fabricante de dermocosméticos do grupo espanhol IFC. O valor do negócio não foi informado. O grupo FQM é formado por três divisões de negócio: farmacêutica, especializada na venda de medicamentos como o xarope Abrilar e o anticoncepcional Anitta? nutricional, com a marca de Invictus? e dermatológica, com produtos para o tratamento de cicatrizes e acne, por exemplo. A empresa terá uma quarta divisão depois da compra da Melora, a de dermocosméticos. O faturamento da FQM somou R$ 736 milhões em 2015, alta de 12% em relação aos 12 meses anteriores. A linha de dermatologia, sem considerar a aquisição, representa 15% das vendas, superando R$ 100 milhões, e cresceu 29% no ano passado. A Melora faturou R$ 25 milhões em 2015, alta de 10%. 05/02/2016
  • WTorre desfaz sociedade com grupo australiano em empresa de galpões. Quatro anos depois de criar, com a australiana Goodman, uma empresa que pretendia liderar a construção e gestão de galpões logísticos no País, o grupo WTorre decidiu desfazer a sociedade e seguir sozinho neste mercado. A separação das duas empresas e o fim da WT Goodman devem ser oficializados até o dia 15 de fevereiro, segundo apurou o ‘Estado’. De 2012 para cá, as duas empresas entregaram juntas quatro condomínios logísticos nas cidades de Cajamar (SP), Itupeva (SP),Duque de Caxias (RJ)e Campo Grande (RJ) – num total de 335 mil m². O portfólio de empreendimentos e terrenos será dividido meio a meio entre as duas, que também devem embolsar uma parcela em dinheiro, ainda não definida, mas que pode chegar próximo de R$ 100 milhões. Quando fecharam a parceria, em 2012, a empresa brasileira entrou com os terrenos e a australiana aportou R$ 355 milhões. 05/02/2016
  • GfK adquire Netquest, especialista em painéis digitais. A GfK anuncia a aquisição da Netquest, líder em painéis online com forte presença na Espanha, Portugal e América Latina. O acordo, concretizado em 4 de fevereiro, inclui ainda a subsidiária Wakoopa, líder em tecnologia de medição passiva multi-dispositivos. A transação permitirá à GfK expandir o seu portfolio global de painéis digitais de alta qualidade, agilizar a ampliação da sua plataforma Crossmedia Link na América Latina e internacionalizar as atividades da Netquest e da Wakoopa.05/02/2016
  • Cremer faz acordo com grupo Henry Schein para cisão parcial. A empresa de produtos para cuidados com a saúde Cremer disse que seu controlador, FIP Tambaqui, celebrou acordo de investimento com a HS Aquisições Holding, do grupo Henry Schein, que prevê uma cisão dos ativos da companhia voltados para o mercado odontológico, de acordo com comunicado divulgado na madrugada desta sexta-feira. O grupo Henry Schein comprará ações representativas de 94,32 por cento do capital da CMN. De acordo com a Cremer, 100 por cento das ações da CMN, equivalentes a 90,28 por cento da Dental Cremer, foram avaliadas por 239,2 milhões de reais.05/02/2106
  • Just Eat compra rivais da Rocket Internet. Rocket Internet: a Just Eat permite que clientes comprem comida para viagem de restaurantes locais em sua plataforma online. A empresa de pedidos de alimentos online Just Eat concordou em comprar rivais na Espanha, Itália, Brasil e México que eram propriedade de Rocket Internet e foodpanda, em um acordo de 125 milhões de euros que amplia a liderança no crescente setor nos quatro países. 05/02/2016
  • AR Metallizing Group adquire Málaga Produtos Metalizados. A AR Metallizing adquiriu as operações da Málaga Produtos Metalizados, a qual será agora administrada em conjunto pela AR Metallizing e pela família Málaga. A aquisição não tem qualquer impacto no emprego dos 164 funcionários da empresa.A AR Metallizing, que atua na produção de papel metalizado para rótulos e adquirida recentemente pela Nissha Printing, do Japão, adquiriu a Málaga Produtos Metalizados, fabricante brasileiro de papéis metalizados, estruturas laminadas, entre outros substratos utilizados pela indústria de conversão de papéis e filmes flexíveis.06/02/2016
  • UP Group adquire Vale Mais. O Group Up reforça sua participação na América Latina com a aquisição da Vale Mais. Este é o segundo investimento no Brasil, pelo UP Group,  em menos de um ano, após a aquisição do Plano Vale, agora UpPlan, em junho de 2015. A Vale Mais é uma companhia brasileira fundada em 2001 por Irany de Paula Vargas Junior. A empresa é líder regional na emissão de cartões alimentos, refeições e vouchers de gasolina no Estado do Espírito Santo. Leia mais em up-group 04/02/2016
  • BR Pharma volta a buscar bancos. Sem nenhuma demanda de investidores para comprar novas ações da Brasil Pharma, o resultado da oferta de papéis da companhia foi que o BTG Pactual consolidou-se no controle da empresa, diluindo os demais acionistas. Apenas o banco apareceu na operação, injetando R$ 400 milhões na empresa e elevando sua fatia de 37% para 96% das ações. O dinheiro vai ser usado para resgatar 99,8% das debêntures da terceira emissão da companhia, que estão exclusivamente nas mãos de veículo do próprio BTG. O BTG "trocou dívida por ações" ou reduziu sua posição como credor e aumentou a fatia acionária na empresa. Mesmo depois dessa redução de endividamento, o BTG ainda renegocia com outros cinco bancos credores mais R$ 404 milhões em dívidas da companhia. A BR Pharma queria captar na oferta R$ 800 milhões para equacionar suas dívidas. Quando lançou a operação, em janeiro, afirmou que sem o aumento de capital e a consequente desalavancagem provavelmente não conseguiria gerar caixa suficiente para cobrir "investimentos, despesas, obrigações de pagamento da dívida, e outros valores a serem pagos no futuro próximo". A desalavancagem foi conquistada, mas apenas na metade do pretendido e a empresa ainda sinaliza dificuldades de capital de giro. 04/02/2016
  • Alliar e Delfin vão unir operações. Os grupos de medicina diagnóstica Alliar e Delfin Imagem estão negociando uma fusão, que deverá ser desenhada por meio de troca de ações. Ambos possuem fundos de participações como acionistas relevantes. A Alliar foi criada pelo Pátria Investimentos há cerca de cinco anos e nesse período cresceu por meio de mais de 20 aquisições. O Delfin recebeu um aporte do Kinea, gestora do Itaú Unibanco, em novembro de 2012. Procurados pelo Valor, Delfin e Alliar confirmaram que protocolaram no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) "um acordo de associação para unificar as operações das duas companhias". Conforme a nota, a consumação da operação está sujeita às condições precedentes usuais neste tipo de negócio, incluindo a aprovação do Cade.01/02/2016
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES 

08 fevereiro 2016



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