30 maio 2017

Caixa venderá Lotex até fim do ano, diz presidente

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal prevê que a venda do controle da Lotex renderá aos cofres públicos cerca de R$ 2,2 bi

Caixa: "O negócio está avançando, acho que vamos conseguir a venda até dezembro", disse Occhi

Caixa Econômica Federal espera concluir a venda da Lotex, seu braço de loteria instantânea, até o fim de 2017, disse à Reuters o presidente do banco estatal, Gilberto Occhi.

“O negócio está avançando, acho que vamos conseguir a venda até dezembro”, disse Occhi em entrevista à Reuters.

Conhecida como “raspadinha”, a loteria permite que apostadores saibam o resultado logo após a compra do bilhete.

O BNDES, contratado pela Caixa para coordenar a desestatização da Lotex, publicou em novembro o edital para contratar serviços para executar a operação.

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal prevê que a venda do controle da Lotex renderá aos cofres públicos cerca de 2,2 bilhões de reais.

Já a venda de uma fatia minoritária da Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência, por meio de uma oferta inicial de ações, segue engavetada.

“Por enquanto, estamos negociando o direito de acesso à venda futura de produtos de seguridade da Caixa”, disse Occhi.

O atual acordo, com a francesa CNP Assurances, vai até 2021. A Caixa negocia com a própria CNP e com outros interessados para um novo licenciamento por mais 20 anos.

O IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade tem sido um dos mais aguardados do mercado brasileiro nos últimos anos.

A Caixa Econômica chegou a pedir registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a operação em 2015, mas desistiu diante das condições adversas do mercado.

Mesmo com a efervescência recente dos IPOs no Brasil, Occhi disse que a Caixa não tem pressa de retomar a operação.

Atualmente, a CVM analisa cinco pedidos de IPOs, incluindoo Atacadão, que controla as operações do Carrefour no Brasil, a operadora de planos de saúde Notre Dame e a resseguradora IRB Brasil.Por Aluísio Alves, da Reuters Leia mais em exame 30/05/2017

30 maio 2017



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