12 fevereiro 2018

Compra da Brasil Kirin pela Heineken deve afetar ganho de companhia holandesa em 2018

Segunda maior cervejaria do mundo comprou no ano passado fabricante das marcas Schin e Devassa

AHeineken, segunda maior cervejaria do mundo, informou nesta segunda-feira que sua margem operacional em 2018 crescerá abaixo da marca que a guiou entre 2014 e 2017, citando ambiente de mercado volátil e uma aquisição no Brasil. O ganho da companhia — fundada no século XIX e com mais de 250 marcas nos 70 países em que atua — ficou em € 1,930 bilhão em 2017, uma alta de 25,6% frente a 2016. O resultado cresceu graças ao aumento das vendas de suas marcas em quase todas as regiões em que atua.

A cervejaria holandesa tinha como objetivo aumentar sua margem operacional em 40 pontos-base por ano entre 2014 e 2017 e informou que, em 2018, a expansão seria de 25 pontos-base. Em 2017, o aumento foi de 14 pontos-base.

No início de 2017, a Heineken anunciou que havia assinado acordo com a japonesa Kirin para compra da Brasil Kirin. O negócio foi aprovado sem restrições em maio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A cervejaria também adquiriu no ano passado o Punch Taverns, um grupo de pubs britânicos, e a Lagunitas, nos Estados Unidos. “Esperamos que o ambiente continue marcado pela volatilidade e incerteza”, afirmou o presidente-executivo da empresa, Jean-Francois van Boxmeer, em comunicado.

A Heineken informou ainda que pagaria dividendo de € 1,47 por ação para o exercício de 2017, aumento de 9,7% do pagamento anterior para os acionistas. No início de 2017, a Heineken anunciou que havia assinado acordo com a japonesa Kirin para compra da Brasil Kirin. O negócio foi aprovado sem restrições em maio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Leia mais em epocanegocios 12/02/2018

12 fevereiro 2018



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