26 janeiro 2018

Estrangeiros se animam com cenário brasileiro

O presidente Michel Temer vendeu reformas em seu discurso na plenária da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, e os empresários estrangeiros compraram— ao menos por ora.

O tom dos participantes de eventos com Temereoutras autoridades brasileiras foi de otimismo e confiança de que o pior ficou para trás, mas também de certa urgência em relação à reforma da Previdência, diante das eleições de outubro.

“Os investidores estão olhando as reformas em curso no Brasil. Tudo que for reforma para garantir a sustentabilidadedas finanças públicas é bom para o investimento e para a confiança”, disse o ex-presidente da Comissão Europeia e agora presidente do banco de investimentos global Goldman Sachs, José Manuel Durão Barroso.

Durão Barroso presidiu aComissão Europeia, o órgãoexecutivo da União Europeia, de 2004 a 2014, antes de passar para a iniciativa privada, em 2016.

Já o presidente-executivo da Shell, Benvan Beurden, saiu de seu encontro comTemer otimista, afirmando que havia“agradecido”ao presidente pela condução das reformas e quee spera que elas sejam completadas logo.

painel estratégico O Brasil foi tema de um painel estratégico na manhã desta quarta-feira (24), do qual participaram os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Fernando Coelho Filho (MinaseEnergia) e Blairo Maggi (Agricultura), além do presidente da Petrobras,Pedro Parente, e o da Apex, a agência brasileira para exportação, Roberto Jaguaribe.

Todos aproveitaram o evento pararelatar seus feitos na gestão Temer.

A plateia para ouvir os ministros e presidentes de estatais lotou de empresários e economistas.
A mediação foi do empresário CarlosGhosn, presidente de Renault e Nissan, que abriu as perguntas, questionando Meirelles sobre os planos de longo prazo do governo.

“Tudo o que foi feito é muito bom, mas, falando como um investidor de longo prazo, é importante saber também sobre dois temas: educação e infraestrutura.” O ministro respondeu com a reforma aprovada do ensino médio e lista projetos de privatização, “que progrediram muito”, de acordo com ele. “Com a reforma da Previdência, a ideia é cortar nesse ponto e abrir caminho para investir em ferrovias, estradas, portos e energia.”  Folha de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 25/01/2018

26 janeiro 2018



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