11 agosto 2017

Goldman explica 'bitcoin' a cliente

O Goldman Sachs reconhece que está ficando cada vez mais difícil para os investidores institucionais ignorar o mercado de moedas criptografadas após a disparada dos ativos totais para US$ 120 bilhões e a alta de mais de 200% do "bitcoin" neste ano. "Independentemente de você acreditar ou não no mérito, estão em jogo dólares reais e vale a pena observar esse mercado", escreveram analistas, incluindo Robert Boroujerdi e Jessica Binder Graham em um documento de perguntas e respostas.

O debate passou da legitimidade da "moeda on-line" para a rapidez com que os novos participantes estão levantando fundos, com ofertas iniciais de moedas e captação de recursos que excedem investimentos "semente" e "anjo".

Entre as perguntas que os analistas do Goldman Sachs responderam estão "como negociar moedas criptografadas". Embora os investidores individuais possam negociar moedas virtuais em várias bolsas on-line, os traders institucionais têm permanecido fora do mercado devido ao seu porte relativamente pequeno, sua estrutura de mandatos e volatilidade.

Por outro lado, a negociação em bloco existe para facilitar a execução de pedidos maiores. Além disso, as opções de bitcoin existem e são negociadas em bolsas offshore, e podem vir a ser negociadas nos EUA até o fim do ano.

Outra questão é se as moedas criptografadas são uma divisa ou uma commodity. As moedas têm atributos de divisa porque são apresentadas e confiadas por algum meio de troca. Mas também têm características de commodity porque são um recurso limitado.

A classificação de uma moeda criptografada varia em cada país, governo e até aplicação. Nos EUA, a Receita decidiu que as moedas virtuais não têm status legal em nenhuma jurisdição. Para fins tributários, o órgão trata a moeda virtual como propriedade.

Outra pergunta é sobre as ofertas iniciais de moedas (ICO), uma arrecadação de fundos por meio da venda de tokens. A quantidade de recursos que está financiando ICO cresceu exponencialmente, e a velocidade com que o dinheiro é captado, muitas vezes exigindo pouco mais que um documento e um navegador de internet, fez soar os alarmes em instituições como a SEC (CVM dos EUA) e o Banco Popular da China. As ICOs arrecadaram US$ 1,25 bilhão neste ano. Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 11/08/2017 

11 agosto 2017



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