08 junho 2017

Acionistas do Yahoo aprovam venda de negócios de internet para Verizon

Fim da negociação está marcada para o dia 13; com conclusão, Marissa Mayer vai deixar empresa, que passará a se chamar Altaba

Verizon e Yahoo concordam com oferta mais baixa de US$ 4,48 bilhões

Os acionistas do Yahoo aprovaram nesta quinta-feira, 8, a venda da divisão de internet da empresa para a operadora norte-americana Verizon por US$ 4,48 bilhões, de acordo com o resultado de uma reunião de investidores realizada nos Estados Unidos. Com a aprovação dos acionistas, a expectativa é de que a venda seja finalizada em 13 de junho.

Anunciado em julho do ano passado, a conclusão da negociação entre Yahoo e Verizon se arrastou nos últimos meses por conta de dois megavazamentos de dados de usuários do Yahoo, revelados no ano passado.

Depois do fim da venda da divisão de negócios de internet do Yahoo, que concentra a parte principal da empresa, a companhia será renomeada para Altaba. Além disso, a presidente executiva Marissa Mayer vai deixar a empresa.

A Altaba será uma empresa sem funcionários, que terá dois principais ativos: participações no Alibaba e no Yahoo Japan.

Demissões. Segundo fontes da agência de notícias Reuters, a Verizon deverá cortar 2 mil funcionários depois que a compra do Yahoo for fechada. As vagas serão encerradas tanto no Yahoo como na AOL, unidade de internet da operadora norte-americana.

Ao todo, os cortes representam 15% da atual força de trabalho das duas empresas – a maior parte desse pessoal trabalha na Califórnia, mas alguns cortes fora dos Estados Unidos também devem acontecer.

Após a compra, as unidades de Yahoo e AOL serão unidas em uma divisão só, chamada de Oath. Seu líder será o atual presidente executivo da AOL, Tim Armstrong. A expectativa da empresa é de que ela possa usar os dados de mais de 200 milhões de usuários mensais do Yahoo, e combiná-las com 150 milhões de usuários da AOL, para faturar com serviços específicos para anunciantes.

Não é o primeiro corte recente que afeta o Yahoo: em fevereiro de 2016, a empresa cortou 1.600 funcionários, perdendo 15% de suas vagas. Por Agências - Reuters Leia mais em estadão 08/06/2017

08 junho 2017



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