31 maio 2017

Alpha Private Equity Funds adquire Europart

A Triton e a Paragon assinaram um acordo para vender à Alpha Private Equity Funds a Europart Holding GmbH, líder do mercado europeu de peças sobresselentes para veículos comerciais e outros equipamentos para oficinas. As partes acordaram não divulgar a informação sobre o preço de compra. A transacção está sujeita a aprovação regulamentar nas respectivas jurisdições territoriais.

“Nos últimos cinco anos, a Europart destaca-se claramente como líder do mercado europeu no sector da distribuição de peças sobresselentes para veículos comerciais. Juntamente com a melhoria do mix de vendas e a vasta gama de produtos, bem como o relançamento da marca do distribuidor, a empresa tem racionalizado o negócio através da optimização do nível de sourcing e da centralização logística.
A Europart tem investido num futuro sólido, alargando a sua presença geográfica ao Norte da Europa por via da aquisição das concessionárias de peças suecas LVD e Trailereffekter. Estamos certos de que o negócio continuará a prosperar com o seu novo proprietário, Alpha, e com a sua equipa de profissionais experientes. Queremos agradecer à direcção, à equipa e aos colaboradores o seu valioso contributo para o crescimento da empresa “, afirmou Peder Prahl, Director da Sociedade Associada para os fundos Triton.... Leia mais em posvendas 18/05/2017


31 maio 2017



Empresas evitam grandes fusões e aquisições, diz Goldman Sachs

No geral, a atividade de novos acordos pareceu melhor durante o último mês do que estava no começo do ano, disse Solomon

Goldman Sachs: a atividade de compra e venda de empresas acumula alta de cerca de 6% sobre o ano anterior
Incertezas acerca de políticas tributárias e eventos políticos, como eleições na Europa, estão impedindo que companhias busquem grandes transações de fusões e aquisições, disse nesta quarta-feira o presidente e co-chefe operacional do Goldman Sachs, David Solomon.

No geral, a atividade de novos acordos pareceu melhor durante o último mês do que estava no começo do ano, disse Solomon durante evento organizado pelo Deutsche Bank em Nova York.

“Dado o ambiente em que estamos, desconsiderando choques de mercado e volatilidade, continuaremos a ver um ritmo razoável de fusões e aquisições”, disse.

No geral, a atividade de compra e venda de empresas acumula alta de cerca de 6 por cento sobre o ano anterior, afirmou o executivo.  Por Reuters Leia mais em exame 31/05/2017



Fibria x Suzano: quem tem mais a ganhar com uma possível compra da Eldorado?

No caso da Suzano, as sinergias poderiam ser muito maiores em um estágio posterior, afirma o analista, mas a empresa teria que entrar em um acordo de troca de ativos com a Fibria, entregando a Eldorado em troca da planta da Aracruz.

Colocando tudo ...  Leia mais em InfoMoney 31/05/2017



Automatos é adquirida por seus principais executivos

A Automatos, fabricante brasileira de software, anunciou nesta terça-feira (30/05) a aquisição de 100% das quotas anteriormente pertencentes à Automatos Participações Ltda., controlada pela Ideiasnet.

A compra foi realizada por seus dois principais ... Leia mais em itforum365 30/05/2017
=========

FATO RELEVANTE

IDEIASNET conclui desinvestimento do Grupo Pini e da Automatos Serviços

IDEIASNET S.A. (BM&FBovespa IDNT3) (“IDEIASNET” ou “Companhia”), em cumprimento às disposições da Instrução CVM no 358/2002, conforme alterada, informa a seus acionistas e ao mercado em geral, que concluiu o desinvestimento de suas controladas indiretas Editora Pini S.A., PSE Ltda. (“Grupo Pini”) e Automatos Serviços e Desenvolvimento de Software Ltda. (“Automatos Serviços”).

Em reunião realizada em março de 2016, o Conselho de Administração da Ideiasnet deliberou a redução da alocação de recursos nessas investidas, por meio de desinvestimento ou do gradativo encerramento das operações. Desde então, a Companhia reclassificou esses investimentos para “ativos e passivos mantidos para venda”, simplificou suas estruturas societárias, reduziu suas atividades operacionais e reestruturou suas dívidas tributárias.

As transações de desinvestimento do Grupo Pini e da Automatos Serviços ora anunciadas foram celebradas com executivos das respectivas investidas por valores não significativos.
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2017 Sami Amine Haddad Diretor de Relações com Investidores Ideiasnet S.A. Leia mais em ideaisnet 25/05/2017



Firma de ativos distressed do Brasil muda sócios e amplia meta

A Brasil Distressed, empresa compradora de créditos inadimplentes também conhecida como BrD, mudou seu quadro de sócios e informou que planeja ampliar as aquisições neste ano.

A BrD pretende investir até R$ 1,5 bilhão (US$ 460 milhões) em dívidas em atraso de empresas brasileiras de médio porte, dois terços a mais do que comprou no ano passado, disse o sócio-gerente Carlos Catraio em entrevista. A empresa adquiriu cerca de R$ 3 bilhões em dívidas desde sua criação, em 2010.... Leia mais em bol.uol 31/05/2017



IPOs demonstram otimismo, mas nos bastidores mercado segue cético

A aceleração da fila de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que tem potencial para mais que dobrar o volume já captado no Brasil neste ano, de cerca de R$ 14,5 bilhões, segundo a B3 e considerando a oferta da BRMalls, passa uma mensagem de otimismo.

Nos bastidores, entretanto, é vista com ressalvas diante da mais grave crise do governo Michel Temer. As avaliações são de que existe o risco de algumas ofertas não se concretizarem a despeito do empenho do mercado de formar um cordão de isolamento em torno das reformas.

Stand by
Ainda assim, a recomendação pelos bancos de investimento é deixar tudo preparado para a próxima janela de IPOs ou até mesmo fresta, que pode se abrir antes das férias no hemisfério Norte, caso o imbróglio político não contamine a aprovação do ajuste na previdência.

Hoje, o ressegurador IRB Brasil Re e a operadora de planos de saúde Notredame Intermédica protocolaram os prospectos preliminares de suas ofertas. Os preços das operações em andamento, contudo, pode não agradar. No caso do IRB, um novo embate entre o sócio público e os privados pode ocorrer. Leia mais em colunadobroad.estadao 31/05/2017



BB avança em oferta de açoes e venda do Patagônia.

O Banco do Brasil deu alguns passos em relação à venda de uma fatia no argentino Patagônia. Em paralelo, toca um possível reIPO, uma vez que a instituição já tem ações listadas.

Ao longo deste mês, o BB teve reuniões com os três players interessados no Patagônia: Itaú Unibanco, BBVA e Macro.

Estão previstos para julho encontros com investidores sobre a oferta de ações. Por ora, o IPO segue como o mais provável. Pesa, sobretudo, a questão de preço.

Como o Patagônia já é listado, o preço sairia próximo à cotação atual. O argentino está avaliado em cerca de US$ 2 bilhões. Tal cifra, porém, pode estar distorcida devido à baixa liquidez dos papéis e rumores da venda. Com isso, investidores tendem a ser mais duros no que diz respeito a preço. O BB não comentou.  - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 31/05/2017



LSE compra índices do Citi

A London Stock Exchange (LSE) fechou acordo para comprar um portfólio de índices de renda fixa e serviços correlatos do Citigroup por US$ 685 milhões.

O acordo visa focar as operações da bolsa de venda de dados de mercado e licenciamento de índices para investidores institucionais e desenvolvedores de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês).

O negócio de índices da LSE está entre os de maior crescimento para a operadora de bolsa. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/05/2017



Crise atingiu economia, diz empresariado

A economia brasileira não deve passar ilesa pela delação da JBS, que lançou dúvidas sobre a continuidade do governo Michel Temer, na avaliação de presidentes de bancos com atuação no país.

Um dos principais pontos de atenção é o comportamento do consumo das famílias, que vinha mostrando sinais de recuperação diante do retorno de linhas de crédito e da liberação das contas inativas do FGTS.

A avaliação deles é que a turbulência política pode causar insegurança e frear planos de compras.

Segundo José Olympio, presidente do Credit Suisse Brasil, varejistas já relataram que as vendas apresentaram queda logo após a notícia de que uma conversa comprometedora de Michel Temer com Joesley Batista fora gravada pelo empresário da JBS.

José Berenguer, presidente do JPMorgan Brasil, compartilha do mesmo diagnóstico.
“Acho que vai haver sim Segundo banqueiros, reação rápida dos mercados à crise mostra que investidores ainda apostam em reformas Para executivos, turbulência política, após delação da JBS, dá sinais de ter afetado retomada do consumo das famílias Crise atingiu economia, diz empresariado Eduardo Knapp/Folhapress O presidente Michel Temer, após abertura de evento com executivos em São Paulo algum impacto [no PIB]. Mas menor do que a gente talvez pudesse imaginar quando a crise eclodiu”, disse o executivo, nesta terça-feira (30),no Fórum Brasil Investimentos 2017, em São Paulo.

O fórum teve a presença de Temer, que aproveitou o evento para defender o seu governo como motor das reformas econômicas — que têm o apoio da maior parte do empresariado nacional.

“O senhores encontram aqui uma economia que se recupera e se moderniza. Encontram um governo determinado a completar reformas que estão abrindo oportunidades a todos”, disse Temer.

Ele teve a companhia de aliados como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado,Eunício Oliveira (PMDB-CE). Os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) também estiveram presentes.

Por outro lado, a rápida reação dos mercados financeiros sinalizou que os investidores consideram que as reformas não serão prejudicadas pela turbulência política, de acordo com banqueiros.

“Tivemos um estresse imenso. E o volume estrangeiro que entrou na renda fixa e na variável [no dia 18, seguinte à delação ] surpreendeu a todos. Em outras situações, capital estrangeiro parava e esperava para ter perspectiva mais clara”, afirmou Berenguer, do JP Morgan.

Para ele, o mercado indicou acreditar que há uma agenda nacional de reformas, e não de um projeto de “um presidente ou partido”.

Na avaliação de José Olympio, prova disso é que, desde então, já houve três pedidos de IPO [abertura de capital na Bolsa] na CVM [Comissão de Valores Mobiliários].

Na avaliação de Christopher Garman, analista da consultoria Eurasia (de avaliação de risco), essa reação relativamente calma dos mercados decorre em larga escala da liquidez hoje vista no mundo, que faz os investidores tomarem mais riscos.

“Não existem grandes histórias internacionais em que o investidor possa apostar.” A reação morna do mercado passa o recado a Brasília de menos urgência na aprovação das reformas, diz Garman.

INVESTIMENTOS
O presidente da Anglo American no Brasil, Ruben Fernandes, também minimizou o impacto da crise na estratégia de investimentos da empresa. Segundo ele, a “instabilidade momentânea” não afeta o planejamento.

“A logística pesa mais do que a situação específica política e econômica”, afirmou.
O presidente da Siemens no Brasil, Ricardo Stark, fez avaliação mais pessimista.
Segundo ele, sua empresa está disposta a seguir investindo no país, mas há empresas com dúvidas do que fazer.

“Há muito investimento esperando esclarecimentos da crise [política] ou até mesmo 2018 para ocorrer”, afirmou.
Para ele, a solução tem de ser célere para não prejudicar a retomada da economia.  Folha de S.Paulo Jornalista: RENATA AGOSTINI/ FLAVIA LIMA Leia mais em portal.newsnet 31/05/2017



Claranet compra portuguesa ITEN Solutions

A Claranet anunciou hoje que comprou a portuguesa ITEN Solutions, empresa de tecnologia que resultou da fusão da Prológica com a CPCis, o que representa um volume de negócios após a fusão de 92 milhões de euros.

"Esta aquisição é a 21.ª do grupo Claranet e a quinta em Portugal nos últimos três anos, reforçando desta forma a sua estratégia de expansão internacional", refere o grupo tecnológico, adiantando que desta aposta irá resultar "um dos maiores fornecedores de TI [tecnologia de informação] em Portugal, com uma equipa de quase 500 colaboradores, distribuída pelos escritórios da empresa em Lisboa, Porto e Faro".

Segundo a Claranet, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) resultante desta aquisição ascende a 4,5 milhões de euros.

Em dezembro, a empresa tinha chegado a acordo para a compra da CredibiliT, o que permitiu à tecnológica entrar no Brasil, o primeiro mercado do fora da Europa.

O melhor do Diário de Notícias no seu email

Agora pode subscrever gratuitamente as nossas newsletters e receber o melhor da atualidade com a qualidade Diário de Notícias.

Em 2014, a Claranet tinha comprado a portuguesa Echiron.

A ITEN Solutions é um dos maiores integradores de TI em Portugal e conta com uma experiência de cerca de 30 anos.

"Já provámos, com as aquisições que fizemos nos últimos três anos, que somos capazes de integrar com sucesso novas empresas, incorporando novo 'know-how' [conhecimento] e acelerando o nosso crescimento", afirmou o presidente executivo da Claranet em Portugal, António Miguel Ferreira, citado no mercado.

"A aquisição da ITEN, pela sua dimensão, é uma das mais relevantes de sempre no mercado das TI em Portugal e representa uma nova etapa significativa no nosso plano", acrescentou.

Jorge Queiroz Machado, presidente executivo e fundador da ITEN, vai integrar a nova comissão executiva da Claranet em Portugal e irá liderar as áreas de negócio de tecnologia e talento ('technology & talent') e produtividade no local de trabalho ('workplace productivity').

Fundada em 1996, a Claranet tem sede em Inglaterra e uma presença internacional em sete países, incluindo Portugal. Leia mais em dn 30/05/2017





30 maio 2017

Vard compra participação da PJMR no estaleiro Vard Promar

A Vard Holdings anunciou a compra do controle do estaleiro Vard Promar, localizado em Pernambuco, adquirindo a participação de 4,85% da PJMR (empresa da qual participa Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval). O valor da transação é de R$ 5,5 milhões.

O grupo Vard, controlado pela estatal italiana Fincantiere, passa a ter 100% do controle do estaleiro local que tem navios gaseiros e navios de apoio marítimo em construção para a Transpetro e a DOFcon.

A transação foi acertada em R $ 5,5 milhões. A avaliação baseia-se em opções de venda acordadas anteriormente, relacionadas com o aumento anterior da participação da Vard Promar SA, anunciada em 5 de Agosto de 2016. Fonte: Oilpubs.com, por Ivens Consult Leia mais em portosenavios 30/05/2017

30 maio 2017



Brookfield segue em busca de ativos no Brasil, diz diretor

O executivo minimizou o cenário político instável do momento, pois avaliou que para quem tem visão de longo prazo, as crises não abalam o interesse

Brookfield: "Estamos olhando outros negócios, mais oportunidades no Brasil"

A Brookfield segue em busca de ativos para trazer mais capital para o Brasil, mesmo após realizar duas grandes aquisições no País, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), da Petrobras, e a Odebrecht Ambiental, afirmou o sócio-diretor da empresa, Luiz Maia.

“Estamos olhando outros negócios, mais oportunidades no Brasil.”

Ele lembrou que nos dois casos, a Brookfield buscou co-investidores estratégicos. “Queremos trazer mais”, disse, durante apresentação no Fórum de Investimentos Brasil 2017, que se realiza até amanhã em São Paulo.

“O Brasil precisa importar mais capital e concorremos com distribuição de capital com outros países, como China e Índia. O Brasil precisa ter ambiente para conseguir atrair esse capital”, afirmou.

Ele minimizou o cenário político instável que o País atravessa no momento, pois avaliou que para quem tem visão de longo prazo, as crises não abalam o interesse.

“Quem está aqui há 117 anos e nunca saiu já viu coisas piores, guerras e regimes. Sempre olhamos o horizonte de longo prazo”, afirmou.

Apesar de uma de suas últimas compras ter sido de uma empresa com problemas financeiros graves e necessidade de capital, Maia disse que pagou preço de mercado pelo ativo.

“Não existe galinha morta, não existem ativos em liquidação, você paga a preço de mercado. Estamos comprando a preço justo, acreditando que vai valer mais no futuro porque o País vai estar melhor”, comentou, fazendo referência à compra da Odebrecht Ambiental.

O executivo salientou que o setor de saneamento é atrativo para a companhia tendo em vista o apoio que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem dado ao segmento e o potencial de crescimento desta área, já que atualmente apenas 40% da população brasileira têm acesso a tratamento de esgoto, e 80% têm acesso a água tratada.

Ele explicou que a companhia sempre busca ativos que gerem caixa e com uma plataforma que possa ser expandida, e salientou que a ideia é assumir controle e operar diretamente.

“Queremos negócios simples de serem tocados, nada high tech, mas com potencial”, resumiu.Por Estadão Leia mais em exame 30/05/2017



Caixa venderá Lotex até fim do ano, diz presidente

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal prevê que a venda do controle da Lotex renderá aos cofres públicos cerca de R$ 2,2 bi

Caixa: "O negócio está avançando, acho que vamos conseguir a venda até dezembro", disse Occhi

Caixa Econômica Federal espera concluir a venda da Lotex, seu braço de loteria instantânea, até o fim de 2017, disse à Reuters o presidente do banco estatal, Gilberto Occhi.

“O negócio está avançando, acho que vamos conseguir a venda até dezembro”, disse Occhi em entrevista à Reuters.

Conhecida como “raspadinha”, a loteria permite que apostadores saibam o resultado logo após a compra do bilhete.

O BNDES, contratado pela Caixa para coordenar a desestatização da Lotex, publicou em novembro o edital para contratar serviços para executar a operação.

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal prevê que a venda do controle da Lotex renderá aos cofres públicos cerca de 2,2 bilhões de reais.

Já a venda de uma fatia minoritária da Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência, por meio de uma oferta inicial de ações, segue engavetada.

“Por enquanto, estamos negociando o direito de acesso à venda futura de produtos de seguridade da Caixa”, disse Occhi.

O atual acordo, com a francesa CNP Assurances, vai até 2021. A Caixa negocia com a própria CNP e com outros interessados para um novo licenciamento por mais 20 anos.

O IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade tem sido um dos mais aguardados do mercado brasileiro nos últimos anos.

A Caixa Econômica chegou a pedir registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a operação em 2015, mas desistiu diante das condições adversas do mercado.

Mesmo com a efervescência recente dos IPOs no Brasil, Occhi disse que a Caixa não tem pressa de retomar a operação.

Atualmente, a CVM analisa cinco pedidos de IPOs, incluindoo Atacadão, que controla as operações do Carrefour no Brasil, a operadora de planos de saúde Notre Dame e a resseguradora IRB Brasil.Por Aluísio Alves, da Reuters Leia mais em exame 30/05/2017



Notredame mira cerca de US$ 1 bilhão com IPO

A Notredame Intermédica mira captar cerca de US$ 1 bilhão com sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa protocolou ontem pedido de abertura de capital junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A transação, porém, ocorre em paralelo a um negócio de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês), processo batizado de 'dual track'. A análise dos detalhes da operação pelos interessados já começou.

A operadora é controlada pelo fundo Bain Capital desde 2014 e o processo de desinvestimento começou neste ano. A oferta de ações será estruturada pelo Itaú BBA, na condição de líder, Bradesco BBI, JPMorgan, Credit Suisse, Morgan Stanley e UBS. A consultoria Centerview Partners e o BTG Pactual são assessores de um possível M&A.  - O Estado de S.Paulo Leia mais em portal.newsnet 30/05/2017



Venda da Embraport recebe aval do Cade

Um dos mais aguardados negócios da Odebrecht Transport (OTP), braço de infraestrutura do grupo Odebrecht, o processo de venda da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) avançou rumo à reta final. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da participação de 66,67% detida pela OTP na Embraport para a sócia DP World, gigante árabe de portos que já tem um terço do negócio e assumirá 100% da empresa.

A decisão foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). A perspectiva é de que o negócio seja assinado até ó início de julho, apurou o Valor.

O valor da transação não foi revelado, mas a negociação, que já dura meses, dependia do fim da repactuação de algumas dívidas que a Embraport tem com bancos. Em 2015 - o balanço de 2016 ainda não foi publicado -, a empresa registrou receita líquida de R$ 220 milhões e dívida financeira total (empréstimos e financiamentos) de R$ 2,03 bilhões, ante R$ 1,73 bilhão em 2014.

A aposta do mercado é de que entre no caixa um valor marginal pelo negócio, dado o montante da dívida. Procuradas para dar detalhes da operação, a OTP e a DP World não comentaram.
A Embraport é a primeira e maior aposta da Odebrecht no setor portuário.

Seu principal ativo é o terminal de uso privado na cidade de Santos (SP), onde está localizado o maior porto da América Latina.

Desde que o grupo Odebrecht iniciou o processo de venda de ativos, o mercado apostava que a OTP venderia uma fatia da Embraport, mas considerava pouco provável que a companhia saísse integralmente do negócio, decisão que foi tomada no segundo mestre de 2016, conforme adiantou o Valor.

Na década de 1990, o grupo Coimex, o primeiro acionista da empresa, comprou um terreno para instalar um terminal multicargas na área continental de Santos, às margens do canal de navegação do porto público.

Em 2009, com o terminal ainda em construção, entraram no negócio a OTP e a DP World.
O empreendimento foi inaugurado em 2013 com um layout para movimentação de contêineres, então o grande filão do setor. O poder de fogo somado de um dos principais grupos nacionais ao de um dos maiores operadores mundiais de portos, capaz de fazer acordos em escala global com os armadores - os donos dos navios -, assustou a concorrência.

Principalmente porque a Embraport foi autorizada a operar como um terminal de uso privado (o chamado TUP).

O TUP é um modelo de exploração sobre o qual não recai uma série de exigências requeridas dos terminais arrendatários de áreas no porto público.

Estes operam sob o modelo de concessão. As principais diferenças de regime entre os TUPs e os arrendamentos advêm da natureza da exploração da área: os TUPs são erguidos em terreno privado, já os arrendamentos exploram área da União. Ambos, contudo, disputam a mesma carga.

A Embraport concorre diretamente com outros cinco terminais portuários no cais santista dedicados à movimentação de contêineres. Santos concentra 40% da movimentação de contêineres do país. O terminal nasceu com capacidade para escoar 1,2 milhão de Teus (contêiner padrão de 20 pés) por ano e previa expansão física para chegar a 2 milhões de Teus - capacidade similar à de seu vizinho e o maior terminal do Brasil, o Tecon Santos, da Santos Brasil.

De 2013 para cá, o cenário econômico piorou e o mercado de contêineres no porto de Santos, que se tornou altamente competitivo, andou de lado. Além disso, a Odebrecht entrou na Lava-Jato. A expansão da Embraport não saiu.

Em 2016, a movimentação de contêineres no porto de Santos foi de 2,35 milhões de unidades, redução de 3,9% sobre o exercício anterior. A Embraport respondeu por 18% disso, antecedida pela Brasil Terminal Portuário (BTP), com 37,2%, e pelo Tecon Santos, líder de mercado, com 39,7%. Atrás da Embraport ficaram a Libra Terminais, Ecoporto (da Ecorodovias) e Rodrimar. Os dados são da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o porto.

No acumulado do ano até abril, os terminais de Santos movimentaram juntos 747,8 mil contêineres, resultado 4,1% superior ao registrado no mesmo período de 2016. A Embraport manteve o terceiro lugar, com 17,5%.  - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 30/05/2017




Cade aprova compra da paranaense Belagrícola por grupo chinês

O Pengxin tem intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário

O grupo chinês DKBA, braço brasileiro da gigante Shanghai Pengxin, teve a compra de 53,9% das ações da Belagrícola (foto) aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor do negócio não foi revelado, mas a empresa paranaense faturou R$ 2,8 bilhões em 2016.

Este é o segundo negócio do conglomerado chinês fechado no Brasil. Há menos de um ano, o grupo comprou 57% da Fiagril, holding que atua como trading nas áreas de grãos e venda de insumos que tem sede em Mato Grosso. O Pengxin, que atua em setores como mineração, imobiliário e agrícola, planeja a intenção de avançar no país com aquisições por meio da Dakang Pasture Farm, seu braço agropecuário.

Criada em 1985 por João Andreo Colofatti como uma pequena revenda de insumos em Londrina (PR), a Belagrícola tornou-se uma cerealista com faturamento anual da ordem de R$ 3 bilhões. Além dos insumos, a Belagrícola tornou-se uma comercializadora regional de grãos relevante, ampliando sua atuação do norte do Paraná para São Paulo e, mais recentemente, Santa Catarina.

Hoje a Belagrícola conta com 38 unidades de recebimento de grãos e 55 lojas de insumos, que empregam 1.600 funcionários no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Leia mais em amanha 30/05/2017



Armadores: alianças e fusões – qual o impacto no Brasil?

A partir da crise de 2008/2009 o mercado de transporte de contêineres entrou numa era de grande incerteza. A crise econômica, combinada com a entrada de novos e grandes navios resultou numa baixa generalizada de fretes. Um frete de Shangai para Santos em 2009 era em media de US$ 2.429 por TEU, chegou a incríveis US$ 455 em 2015. O gráfico abaixo ilustra claramente como a demanda é em geral menor que a oferta, com uma pequena exceção em 2010.

Como consequência os armadores passaram a tomar diversas medidas dentre as quais a substituição dos navios mais antigos e menores, por mega navios, mais eficientes e capazes de gerar um custo unitário por TEU mais baixo. Esse custo unitário mais baixo somente será obtido se o navio navegar com um nível de ocupação razoável e ai surge o problema, que é resolvido pelas fusões, aquisições e a formação de mega consórcios. Dessa forma vemos nos últimos dois ou três anos as compras da Neptune Orient Lines pela CMA CGM, a CSAV pela Hapag Lloyd, a CCNI pela Hamburg Sud, a fusão da China Shipping e Cosco, a esperada fusão da Hapag Lloyd com a UASC, a aquisição da Hamburg Sud pela Maersk e a fusão das três linhas japonesas (MOL, NYK e K Line). E no ano passado ainda vimos a falência da Hanjin. Finalmente em abril desse ano o mercado assistiu o lançamento dos três grandes consórcios: 2M (Maersk e MSC), Ocean Aliance (CMA CGM, COSCO, OOCL, Evergreen) e The Aliance (Hapag Lloyd, NYK, MOL, K Line e Yang Ming).

A nível mundial verifica-se uma enorme concentração de mercado. Observa-se que os 10 maiores armadores do mundo concentravam 48% do mercado em 1996, passando a 83% em 2016 e projeta-se para 2026 uma concentração de 90%.

A entrada de mega navios acima de 20.000 TEU nos tráfegos Leste x Oeste gera o que se chama efeito cascata em que os armadores tendem a deslocar os navios menores (mas não tanto!) para os tráfegos norte x sul. Assim já operam na costa brasileira navios de 9.500 TEU mas projeta-se para os próximos quatro ou cinco anos a entrada de navios com capacidade para 12 a 14.000 TEU.

Essas ações dos armadores forçarão reações dos terminais, no que chamo “tempestade perfeita”, como bem ilustra o infográfico elaborado pela Consultoria Drewry, onde se verifica maior risco pela concentração de armadores, pressão por preços menores, crescimento menor da carga, maiores custos operacionais e de investimentos derivados dos navios maiores.

As fusões e aquisições e o aumento do tamanho dos navios refletem-se fortemente na movimentação portuária no Brasil. Observamos no gráfico abaixo como a maioria dos portos tem cada vez menos escalas semanais de navios de longo curso, enquanto as escalas de cabotagem se mantem estáveis, denotando a demanda, acima de tudo pelo feeder. Acredito que essa tendência se manterá ao longo dos próximos anos, fazendo com que muitos terminais tenham de se adaptar aos novos tempos.

A entrada de navios “new panamax” no Brasil trará em seu bojo uma dificuldade adicional a muitos portos que não terão condições de recepcionar tais embarcações por restrições de calado, já que esses navios demandam pelo menos 14/15 metros de profundidade nos berços e canais de acesso, como se observa nalguns grandes portos internacionais:

Observa-se que apenas 15% do volume de carga brasileira é movimentada nos portos que atualmente oferecem um calado compatível enquanto 85% da movimentação de contêineres localiza-se em portos com restrição de entrada aos grandes navios.

É essencial, portanto, se quisermos participar do jogo que venham os investimentos em infraestrutura. Por Robert Grantham -  diretor da Solve Shipping Inteligence Specialists Leia mais em portosenavios 29/05/2017





Fique pronto para receber aportes de Micro Venture Capital

Podemos celebrar o primeiro trimestre de 2017 como um período de transição positiva para o ecossistema de Venture Capital. Há claros sinais de que a desaceleração na atividade de investimento, registrada principalmente no quarto trimestre de 2016, inverteu seu rumo nesses primeiros meses do ano.

Segundo relatório da Crunchbase, o número global de rodadas aumentou neste período 11,9% em relação ao último trimestre do ano passado. Os investimentos nas series A em diante saltaram 15%, mas cabe chamar a atenção dos leitores que os resultados foram impulsionados também por um aumento de 13,5% nos investimentos semente e anjo e de 7,5% nos estágios iniciais.

E é exatamente nesta etapa que vem ganhando fôlego o Micro Venture Capital, um fenômeno relativamente recente no ecossistema de investimentos brasileiro e para o qual é bom os empreendedores abrirem os olhos. O que realmente o diferencia das demais modalidades de investimento é justamente o estágio do negócio, entre a primeira camada acima do anjo e anterior a uma rodada de um Venture Capital.

Para exemplificar de forma mais clara sua importância no ciclo de vida de uma startup, o papel dos Micro VCs é basicamente identificar oportunidades na fase semente e usar várias estratégias para ajudar as startups a escapar do temido “Vale da Morte”.

Em outras palavras, o MVC, que investe um ticket médio entre R$ 300 mil e R$ 800 mil, é destinado a empresas que ainda precisam ganhar tração para conseguir atrair os VCs. Os Estados Unidos continuam a ser o principal foco geográfico para a maioria dos fundos de Micro Venture Capital (58%), seguidos pela Ásia (19%) e Europa (11%).

Uma das mais famosas Micros Venture Capital do mundo é a SV Angel, com mais de 700 investimentos realizados em 619 startups e 225 exits, entre elas DropBox, UBER e AirBnb.
No Brasil, nossa Bossa Nova Investimentos é um exemplo de Micro VC que tem se posicionado como referência justamente em função da sua atuação e seleção de startups com alto potencial e que precisam do aporte financeiro e mentoria para alavancar o negócio em vendas e marketing.

Para ajudar os empreendedores, separamos algumas dicas de como preparar a startup para receber investimento e também as principais características das Micro VCs. Confira:

Como preparar sua startup para receber investimentos:

- Organize 
Seu investidor vai querer saber se seu negócio é lucrativo, qual a perspectiva de crescimento e como se comportou nos últimos anos. Você precisa ter todos esses dados organizados e sistematizados. O mínimo que precisa reunir é o conjunto completo de dados financeiros por ano desde o início do negócio, o que inclui o DRE, o Balanço e o Fluxo de Caixa. Certifique-se de mostrar sua margem bruta e separe as despesas por função.

- Faça o valuation
É essencial calcular o valor real da sua empresa. Esse dado é muito importante na hora de negociar com investidores, pois possibilita que explore os aspectos que mais valorizam a startup. Além disso, entender o valor de uma empresa historicamente permite que tenha uma ideia do seu comportamento ao longo do tempo, o que é fundamental para a construção das estratégias futuras.

- Prepare o pitch
É indispensável também montar uma boa apresentação da sua empresa para convencer o investidor do potencial de escala.  Se você não tem um bom discurso pronto na ponta da língua, pode dizer adeus ao capital. Não espere esse momento chegar. Prepare-se com antecedência, treine seu pitch, grave e se escute, faça novamente, até ficar 100% intuitivo para você.

- Contrate um advogado
Para que essa parceria caminhe bem, é fundamental que ambas as partes entendam exatamente quais são os próximos passos. O advogado vai te ajudar a preparar o que é necessário em uma due dilligence. Isso pode incluir seu plano de opções atual, acordos de confidencialidade dos empregados, marcas, patentes e outros documentos de propriedade intelectual, documentos societários, as resoluções do conselho, contratos de clientes, acordos de licenciamento de software etc.

Entenda as cinco principais características das Micro VCs:

1. A grande maioria dos fundos é pré-série A (semente). Eles podem investir em nome de parceiros limitados e terceiros.
2. Geralmente são fundos que investem no máximo R$ 800 mil por startup.
3. Comumente são liderados por empresários bem-sucedidos que realizam ou já realizaram gestão de outras empresas.
4. Os fundos de Micro VC esperam uma rentabilidade de um mínimo de três vezes sobre o valor investido, uma meta cada vez mais difícil de atingir com um pool de investidores diluindo rapidamente o capital.
5. Um recente estudo observou que o ciclo médio de angariação de fundos para Micro VC é de 13 meses (com muitos chegando a 18 meses).
*João Kepler e Pierre Schurmann são sócios da Bossa Nova Investimentos, empresa de Micro Venture Capital com mais de 150 investimentos realizados em startups no Brasil e no mercado internacionalPor João Kepler e Pierre Schurmann* Leia mais em baguete 30/05/2017



Setor de renováveis ainda tem espaço para consolidação

O setor de energias renováveis ainda tem grande espaço para consolidações, e os investidores estrangeiros devem ser protagonistas nesse movimento, de acordo com Gustavo Miranda, executivo da área de fusões e aquisições do Banco Santander, que participou ontem de um workshop sobre a fonte eólica realizado pela Casa dos Ventos.

“É natural que o perfil dos investidores mude e é natural também que os empreendedores estrangeiros tenham participação relevante em leilões”, disse Miranda. Segundo ele, a atividade de fusões e aquisições no setor ganhou muita força no segundo semestre do ano passado, mas a tendência é desacelerar agora, refletindo, em parte, o cenário político incerto.

“Você tem muita atividade no mercado de fusões e aquisições, mas o que falta são leilões, que possam dar expectativa de crescimento para o setor”, disse Miranda. Ainda que no curto prazo a ausência de leilões ajude a impulsionar negócios em torno de ativos existentes, sem novos negócios, o setor passa a carecer de “dinamismo”, explicou.

Enquanto os leilões não voltam a acontecer, os investidores de longo prazo devem continuar olhando para os ativos no mercado.
Segundo Miranda, os estrangeiros têm a vantagem do custo de capital menor. “Para os nacionais, levantar capital é uma dificuldade grande. Há um certo ‘heroísmo’ em fazer M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições], levantar capital em um país que tem incertezas de câmbio por exemplo”, disse.

Uma empresa local que continua crescendo é a própria Casa dos Ventos. “Nosso negócio é minimizar as incertezas”, disse Mário Araripe, fundador e presidente da companhia. A Casa dos Ventos cresceu como uma desenvolvedora de projetos de energia eólica, que são vendidos para que a empresa possa se capitalizar. Já desenvolveu 5,5 gigawatts (GW), sendo 1,096 GW construídos pela própria companhia. Atualmente, tem 358 MW no portfólio.

A última transação de venda aconteceu há duas semanas, quando a Casa dos Ventos vendeu dois complexos eólicos que somam 346 MW para a Echoenergia, da gestora britânica Actis.
A expertise ainda está com as empresas locais, mas a tendência é que o capital venha cada vez mais de fora do país, segundo Miranda, do Santander.

“Há interesse grande de fundos no setor. Os da América de Norte de infraestrutura, por exemplo, mas eles, com raras exceções, são minoritários nos projetos, não gostam de empreender todos os riscos. A dificuldade deles em geral é em encontrar os parceiros ideais”, disse Miranda.
De acordo com ele, as empresas europeias, por já terem maior tradição de investir no Brasil, devem ganhar cada vez mais espaço. “Empresas como Engie, EDF, Enel, são grupos grandes e capitalizados, que conseguem atrair capital. É natural que eles comecem a ter uma participação mais ativa nos leilões do que os ‘players’ nacionais”, afirmou. Fonte: Valor Econômico Leia mais em energia.sp 30/05/2017



Gestora compra controle da Aceco em leilão

Um novo personagem acaba de entrar na disputa bilionária que envolve a empresa de infraestrutura para data centers Aceco TI. A gestora R2C Investimentos, especializada em ativos em "situações especiais", fechou a compra do controle da companhia.

A gestora concordou em pagar R$ 131 milhões pela Auckland, que detém 86% do capital da Aceco, e assumiu uma dívida da ordem de R$ 200 milhões da holding, conforme apurou o Valor. A R2C não confirmou as condições do negócio, mas disse que os detalhes seriam encaminhados à Justiça, que precisa dar aval ... Leia mais em valoreconomico 30/05/2017



Redes de estacionamento crescem com consolidação

Um movimento de consolidação está alimentando o crescimento das três maiores redes de estacionamento do país, que projetam taxas de expansão para a receita este ano de até 150%, apesar da crise econômica.

As líderes Estapar, do BTG Pactual, Indigo, da francesa Infra Park, e a Pare Bem, do Pátria Investimentos, não estão ampliando vagas por meio da ... Leia mais em valoreconomico 30/05/2017



Sirius adquire o International Medical Group

Sirius International Insurance Group, Ltd. ("Sirius"), empresa global de (res)seguro que ocupa posição de liderança em seguros de Acidentes e Saúde, tem a satisfação de anunciar a aquisição do International Medical Group® (IMG®), provedor premiado e líder no mercado de produtos globais de seguros médicos e serviços de assistência.  

Allan Waters, presidente do Sirius Group, comentou: "Estamos orgulhosos com a entrada do IMG, nosso parceiro de negócios de longa data, para a família de empresas da Sirius. Ao longo do nosso relacionamento, que já dura mais de 20 anos, vimos o IMG crescer e evoluir, sempre fornecendo produtos inovadores e serviço de qualidade superior a seus clientes. Essa aquisição é um desdobramento natural dentro do segmento de seguros especializado da Sirius, que promove ainda mais nossos produtos globais de seguro de Acidentes e Saúde e reforça nossa estratégia de crescimento no longo prazo".

Brian Barwick será presidente e CEO do IMG. Ele trabalha há 23 anos no IMG e trabalhou com a Sirius durante toda sua gestão. "Conhecemos muito bem o Brian e a equipe de gestão do IMG, e temos muita sorte de ter uma equipe de tamanha qualidade na liderança do IMG", disse Waters.

Barwick comentou: "Estamos comemorando hoje a nossa parceria de longa data. Como nosso parceiro de subscrição desde 1997, a Sirius trabalhou com o IMG em quase todos os nossos produtos domésticos e internacionais. A Sirius entende e valoriza o trabalho que fazemos todos os dias, e a nossa paixão de 'estar sempre a postos' para nossos clientes. Essa transação foi uma evolução natural para o IMG, e estamos entusiasmados por podermos dar continuidade ao trabalho que fazemos com a Sirius e estendê-lo por muito tempo."  

Como parte da transação, a IMG-Stop LossSM, subsidiária do IMG, subscritora geral dedicada a produtos de seguro médico "stop-loss" para empregados autofinanciados, passou por uma cisão e foi adquirida pela equipe de gestão que administra atualmente essa unidade de negócio.  

"Desejamos muito sucesso à equipe de 'stop-loss', e estamos muito gratos pelas suas contribuições durante tantos anos", disse Barwick.  
A Sirius comprou o IMG da ABRY Partners, empresa de investimento de capital privado. Uma porção significativa do pagamento pela transação será na forma de ações preferenciais da Sirius. Essas ações são conversíveis em ações ordinárias da Sirius. Como resultado, considerando-se todas as ações convertidas, uma entidade controlada pelo ABRY possuiria até aproximadamente seis por cento das ações ordinárias da Sirius após a transação. Waters comentou: "É um prazer dar as boas-vindas à ABRY como importante proprietária das ações da Sirius. Estamos entusiasmados em trabalhar com sua equipe talentosa para promover ainda mais o IMG".

A Sirius é uma empresa internacional de (res)seguros fundada em Estocolmo em 1945 e que tem sede em Hamilton, Bermudas. O Sirius Group possui $ 2,6 bilhões em capital GAAP e subscreveu prêmios de $1,3 bilhão em 2016, dos quais $ 435 milhões estavam relacionados a Acidentes e Saúde. Seus maiores escritórios estão situados em Estocolmo, na Cidade de Nova York e em Londres. Informações adicionais podem ser acessadas no website do Sirius Group: www.siriusgroup.com.

O IMG é a segunda adição de Acidentes e Saúde à plataforma de seguro especializado da Sirius nos últimos meses. Em abril, a Sirius adquiriu a ArmadaGlobal, empresa de tecnologia de serviços de saúde e de seguro que é líder no mercado e cria produtos de benefícios e saúde especializados, fornecidos com sua marca de excelência em serviços de classe mundial. Clique aqui para obter mais detalhes.  

Sobre o IMG O International Medical Group® (IMG®) é um provedor premiado de benefícios globais de seguros e serviços de assistência há mais de 25 anos e permite que seus membros se preocupem menos e vivam melhor, fornecendo a proteção de que precisam, com o apoio que eles merecem. O IMG oferece uma linha completa de produtos internacionais de seguro médico, assim como programas de cancelamento de viagem, serviços de gerenciamento médico e assistência para viagem e assistência médica 24 horas por dia, 7 dias na semana. Tudo isso foi criado para que os membros tenham Global Peace of Mind®, tranquilidade em qualquer lugar, enquanto estão longe de casa.  Para obter mais informações, acesse: www.imglobal.com. PRNewswire Leia mais em bonde 29/05/2017





Dasa compra Laboratório Médico Vital Brasil

A Diagnósticos da América (Dasa) informou ter adquirido ontem a totalidade do capital do Laboratório Médico Vital Brasil, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O preço da transação não foi informado. De acordo com o aviso ao mercado... Leia mais em valoreconomico 30/05/2017

Dasa compra Laboratório Médico Vital Brasil

A Diagnósticos da América (Dasa) informou ter adquirido ontem a totalidade do capital do Laboratório Médico Vital Brasil, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O preço da transação não foi informado.

De acordo com o aviso ao mercado, o conselho de administração da Dasa aprovou a aquisição da empresa de análises clínicas, que tem sede em Guaratinguetá (SP), e autorizou a diretoria a negociar o preço, forma de pagamento e “todos os demais termos e condições da operação”.

A administração da Dasa também vai avaliar se a compra se enquadra nas hipóteses previstas em lei e, se for o caso, vai submeter a transação à ratificação dos seus acionistas em assembleia geral (Juliana Machado | Valor) Leia mais em panoramafarmaceutico 30/05/2017



29 maio 2017

Alibaba compra parte de rede de supermercados para atuar on e off-line

O Alibaba tornou-se o segundo maior acionista de uma das maiores cadeias de supermercados chinesa através da aquisição de partes das ações do Yiguo.com, para obter 18% das ações do Lianhua Supermarket, segundo o maior acionista do supermercado Bailian Group, com sede em Shanghai.  A iniciativa faz parte da iniciativa do Alibaba para combinar vendas online e off-line.

A rede opera 3.600 hipermercados, supermercados e lojas de conveniência em 19 regiões geográficas da China.

Jack Ma, CEO do Alibaba Group, disse que "a parceria integrará negócios online e offline para combinar tradição e inovação".

O Alibaba tem participação em dezenas de empresas em vendas atacadistas off-line, incluindo seu negócio de troca de ações com Suning Commerce Group e aquisição da cadeia de shopping Intime por US$ 2,65 em janeiro passado. Leia mais em tiinside 29/05/2017

29 maio 2017



FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 22 a 28/mai/2017

Anunciadas 13 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 22 a 28/mai/2017.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 12 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                                                                                
Principais transações



NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Actis vai adquirir parques eólicos da Gestamp no Brasil: Fontes. A Actis assinou acordo para adquirir todos os parques eólicos da Gestamp Renewable Energy no Brasil, uma iniciativa que tornará a empresa britânica de private equity a segunda maior companhia de energia renovável do País, segundo pessoas com conhecimento direto do assunto.  Se confirmado, o acordo pode envolver R$ 2,5 bilhões (US$ 761,5 milhões), segundo estimativas da Bloomberg New Energy Finance. A empresa adquiriu dois complexos eólicos que totalizam 346 megawatts da desenvolvedora brasileira Casa dos Ventos Energias Renováveis em 16 de maio e o valor foi de R$ 2,5 bilhões.  24/05/2017
"Market Movers” - Exterior
  • Com aquisição pela Hexagon AB por US$ 834 milhões, MSC Software consolida nova liderança. Abraçando um novo segmento de mercado, a Hexagon AB concluiu neste mês de maio a aquisição da MSC Software (www.mscsoftware.com), desenvolvedora de soluções CAE – softwares de simulação para desenvolvimento de produtos virtuais e processos de fabricação com atuação global –, em negociação avaliada em US$ 834 milhões. 26/05/2017
  • Microsoft comprará grupo de cibersegurança Hexadite por US$100 mi. Com sede em Boston e um centro de pesquisa e desenvolvimento em Israel, a Hexadite fornece tecnologia para respostas automatizadas a ataques digitais. A Microsoft aceitou comprar a empresa de cibersegurança Hexadite por 100 milhões de dólares, informou nesta quarta-feira o site israelense de notícias financeiras Calcalist. Com sede em Boston e um centro de pesquisa e desenvolvimento em Israel, a Hexadite fornece tecnologia para respostas automatizadas a ataques digitais que, segundo a empresa, elevam a produtividade e reduzem os custos para os negócios.24/05/2017
  • Produtora italiana de café Lavazza adquire 80% da canadense Kicking Horse Coffee. Companhia afirmou que aquisições podem ajudar a impulsionar seu volume de negócios para 2,2 bilhões de euros nos próximos quatro anos. A fabricante italiana de café Lavazza disse nesta quarta-feira que comprou 80 por cento da Kicking Horse Coffee em um acordo no qual a companhia canadense foi avaliada em 160 milhões de dólares.24/05/2017
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Engie Participações contrata Itaú BBA para negócio de Jirau.Ele vai prestar assessoria financeira com o objetivo de realizar a transferência para a sua controlada a participação de 40% na ESBR Participações. A Engie Brasil Energia informou que a sua controladora, a Engie Brasil Participações, contratou o Itaú BBA para prestar assessoria financeira com o objetivo de realizar a transferência para a sua controlada a participação de 40% na ESBR Participações, detentora de 100% da ESBR, que é responsável pela construção, manutenção, operação e venda da energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Além disso, a Engie Brasil Participações quer transferir para a Engie Brasil Energia sua fatia de 100% na Geramamoré Participações e Comercializadora de Energia.26/05/2017
  • J&F contrata Bradesco para vender Alpargatas, Eldorado e Vigor. A expectativa é de que a companhia possa centrar forças na operação da JBS, que deve passar por forte turbulência. Alpargatas: a situação financeira no grupo tende a ficar apertada. O grupo J&F contratou o banco Bradesco BBI para vender as empresas Alpargatas, Eldorado e Vigor. A informação foi confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo com uma fonte próxima à empresa e uma fonte próxima ao banco. 25/05/2017
  • Petrobras e BTG avaliam venda de negócio na África por US$ 3 bi. Segundo fontes, os proprietários planejam nomear nos próximos dias um banco de investimento para aconselhar sobre o processo. Petrobras: os ativos podem gerar interesse de grandes empresas de petróleo que procuram expandir negócios no continente. Petrobras, BTG Pactual e Helios Investment Partners estão avaliando a venda de seus negócios de exploração de petróleo e gás em conjunto na África, que poderia render cerca de US$ 3 bilhões, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. 24/05/2017
  • Petrobras pretende vender 100% de Juruá, na Bacia do Solimões. A Petrobras informou na noite desta segunda-feira que planeja vender 100% do campo de Juruá, na Bacia do Solimões, no Estado do Amazonas. “A transação em potencial representa uma oportunidade para desenvolver e monetizar uma descoberta de gás natural, perto de campos operados pela Petrobras e de infraestrutura para processamento e escoamento de gás .. 22/05/2017
  • Eletrobras contrata BTG Pactual para suporte em desinvestimentos. Estatal já anunciou um plano de vendas de fatias em ativos de geração e transmissão de eletricidade para levantar até 4,6 bilhões de reais. Eletrobras: estatal estimou que pode obter 2,2 bilhões de reais com as vendas de ativos em energia em 2017 e mais 2,4 bilhões de reais em 2018.  22/05/2017
  • Odebrecht conclui venda de controle do Galeão. A Odebrecht Transport, braço de infraestrutura e mobilidade urbana da Odebrecht, concluiu negociações para a venda de sua fatia no aeroporto do Galeão (RJ) para o grupo chinês HNA. O pedido de mudança societária vai ser apresentado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) até amanhã. Não há prazo definido para a análise do órgão regulador, mas . 23/05/2017

 M & A - COMPRA

  • CEO da Vale buscará crescimento com aquisições e diversificação. Segundo o Credit Suisse, Schvartsman criou grupos para avaliar a estratégia e a performance da empresa em diversas unidades de negócios. A mineradora Vale deverá em breve voltar a uma fase de expansão de seus negócios mirando oportunidades de fusões ou aquisições e estratégias para diversificar seu portfólio, atualmente com forte dependência do minério de ferro, disse o novo presidente da companhia, Fabio Schvartsman, em encontro com analistas. 26/05/2017
  • Agenda do Cade pode movimentar fusões e aquisições ainda este ano. Há ao menos um elemento no conturbado horizonte da economia brasileira capaz de dar um fôlego para as operações de fusão e aquisição este ano: a pauta do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O mercado espera que o órgão antitruste exija a venda de ativos como condição para aprovar grandes transações hoje em análise, caso da fusão de Kroton e Estácio, da compra da Ale pela Ipiranga e da Liquigás pelo Ultra. Há ainda a fusão de Dow e DuPont, cuja aprovação foi condicionada a uma série de desinvestimentos ao redor do mundo.26/05/2017
  • Warren vai às compras para ser a nova XP. A Warren quer ser a próxima XP. Planeja aquisições que incluem um banco e uma corretora. Outra meta é fechar 2017 com 50 mil clientes, dos atuais 6 mil. Parece ousado, mas, para os ex-sócios fundadores da XP à frente da Warren, Marcelo Maisonnave, Eduardo Glitz e Tito Gusmão, o plano é básico. A estrutura da operação é, entretanto, diferente da que levou a XP a ser a maior plataforma independente de investimentos do Brasil, com uma rede de agentes autônomos.23/05/2017
  • Fundo dos EUA pode entrar em consórcio da Ferrogrão. Apontado como principal interessado na construção e operação da ferrovia Ferrogrão, que vai ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA), o consórcio Pirarara está em negociação avançada com um fundo americano interessado em ficar com 12% do investimento. Por ser um ativo novo (greenfield), a Ferrogrão é considerada um projeto difícil e que precisa de  22/05/2017
PRIVATE EQUITY
IPO
  • Crise pode tirar até R$ 170 bi da economia. A crise política foi um balde de água fria para o setor real da economia. Projetos que começavam a ser desengavetados pela retomada da atividade que estava se desenhando voltaram para a gaveta, à espera de qual será o encaminhamento das reformas. As estimativas preliminares sinalizam perdas para a atividade em 2017 entre R$ 25 bilhões, no cenário mais otimista, e R$ 170 bilhões, no mais pessimista, na comparação com que se esperava antes das denúncias envolvendo o presidente Michel Temer.  Os primeiros impactos da crise apareceram nos indicadores financeiros. Em apenas uma semana, as empresas brasileiras perderam R$ 161 bilhões em valor de mercado, segundo a Economática. Já as companhias com dívidas em dólar viram seus passivos aumentarem em R$ 7,2 bilhões.  A Log Commercial, do setor de logística e controlada pela MRV Engenharia, e a Ser Educacional, por exemplo, desistiram de ofertas de ações. Por sua vez, o IRB Brasil Re decidiu adiar sua aguardada abertura de capital. 27/05/2017
  • Um IPO de US$ 500 milhões que ficou inviável. Era para ser um dos IPOs mais concorridos da Bolsa de Valores de Nova York neste ano, mas a abertura de capital da JBS Foods International está praticamente descartada após a delação dos donos da companhia no Brasil, os irmãos Joesley e Wesley Batista. Segundo fontes do mercado, a subsidiária da JBS não deverá reunir as condições necessárias para abrir o capital nos Estados Unidos após as revelações de envolvimento no pagamento de propinas a políticos no Brasil e a consequente queda de suas ações no mercado local. Em dezembro passado, a JBS informou à Securities Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à CVM) uma estimativa inicial de US$ 500 milhões para a movimentação das ações da JBS Foods International na data da realização do IPO.24/05/2017
  • Carrefour quer captar até R$ 10 bi com IPO no Brasil. A despeito da crise deflagrada após delação de executivos da JBS, varejista francês entregou à CVM prospecto para lançar ações em Bolsa no País. Segundo maior varejista do mundo, o Carrefour deu início ao processo de listagem em bolsa de sua operação brasileira. O grupo informou ontem que o Atacadão, controlador de sua subsidiária no País, apresentou na terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um prospecto preliminar para lançar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3 (empresa resultante da fusão entre BM&FBovespa e Cetip).24/05/2017
  • Acionistas do IRB suspendem IPO, mas autorizam a retomada dos trabalhos para oferta pública. Os acionistas do IRB Brasil Re suspendem o IPO (oferta inicial de ações) pela terceira vez, mas autorizam que a direção executiva retome a rotina de preparação para a oferta inicial de ações em um futuro próximo, quando a economia conseguir se recuperar da recessão e dos efeitos das delações dos irmãos Batista, donos da JBS. 24/05/2017
  • Atacadão oficializa pedido para IPO. O Carrefour, segundo maior varejista do mundo, deu partida nesta quarta-feira ao processo de listagem em bolsa das operações no Brasil, operação que envolverá uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Atacadão, que controla as operações do grupo francês no país. A operação, que inclui ofertas primária (papéis novos) e secundária (ações detidas por atuais sócios) terá o Itaú BBA como coordenador líder, acompanhando de Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs, JPMorgan, Bradesco BBI e Santander Brasil. De acordo com informações no prospecto preliminar da operação, o Carrefour, o Carrefour Nederland e a Península, veículo de investimento da família do empresário Abilio Diniz, serão vendedores na oferta secundária. 24/05/2017
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • CVC vai exercer opção de compra de 33% na Read e Reserva Fácil. O conselho de administração da operadora de turismo CVC aprovou o exercício do direito de opção de compra de 33% de participação acionária na Read Serviços Turísticos e na Reserva Fácil Tecnologia, a ser feito, respectivamente, pelas controladas Duotur Participações e Refa Participações. A Companhia passará a deter, directa ou indiretamente, 84% do capital social votante e total da Read e da Reserva Fácil”, diz a informação divulgada pela CVC, na qual indica também que os 33% agora adquiridos vão custar 179,468 milhões de reais, 30% em pagamento “à vista em moeda corrente nacional e 70% em três parcelas anuais, em moeda corrente nacional ou em acções de emissão da Companhia, a seu exclusivo critério”.27/05/2017
  • Irmãos Batista compram totalidade de participação da Blessed.  A JBS informou nesta sexta-feira que os controladores Joesley e Wesley Batista compraram a totalidade da participação detida pela holding Blessed no final de outubro do ano passado, segundo comunicado ao mercado enviado pela companhia na noite desta sexta-feira.  A Blessed teria aparecido na cadeira societária da JBS a partir da incorporação do Bertin. Conforme informaram à Receita Federal, cada irmão diz ter pago US$ 150 milhões (ou R$ 477 milhões, pelo câmbio da época) pela compra de 50% da Blessed Holdings. O negócio teria sido formalizado em 31 de outubro de 2016.26/05/2017
  • BR Properties compra condomínio da Previ. A BR Properties fechou a compra do Condomínio Centenário Plaza, na cidade de São Paulo, pertencente à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). O valor do negócio é de R$ 433,4 milhões. O condomínio tem área bruta locável de 53, 9 mil metros quadrados. Segundo a BR Properties, a aquisição está sujeita a algumas condições, incluindo a aprovação do conselho de administração.  25/05/2017
  • Cel.Lep fecha compra de rede de ensino em programação MadCode. A empresa não revelou o valor do negócio, mas ressaltou que as duas marcas seguirão independentes. A escola de idiomas Cel.Lep concluiu as negociações para aquisição da rede de ensino em programação MadCode, por meio da qual elevará a 78 o número de unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, informou em comunicado nesta quinta-feira. A empresa não revela o valor do negócio, mas ressalta que as duas marcas seguirão independentes, apesar da unificação comercial e operacional dos serviços para atuação em escola única.25/05/2017
  • CCR vai pagar R$33,7 mi por participação da Odebrecht na ViaRio. A CCR anunciou nesta quarta-feira que o preço da aquisição da participação de 33 por cento detida pela Odebrecht na concessionária ViaRio será de 33,7 milhões de reais. A CCR havia anunciado a aquisição da fatia da Odebrecht na concessionária responsável pela Ligação Transolímpica, via expressa de 13 quilômetros que liga os bairros cariocas de Deodoro à Barra da Tijuca, no fim de junho de 2016, por 107,7 milhões de reais.24/05/2017
  • Dona da marca Blowtex vende área de preservativos por US$ 600 milhões. A fabricante australiana de produtos de borracha Ansell informou que chegou a acordo para vender sua divisão de “bem-estar sexual” a investidores chineses por US$ 600 milhões.... 24/05/2017
  • Acionista original da Pharol, BCP vende sua fatia na holding. O Banco Comercial Português (BCP) comunicou ontem ao mercado que vendeu sua participação de 6,15% no capital da Pharol, a maior acionista da Oi. Com isso, não detém mais nenhuma fatia da empresa. A Pharol é a holding que anteriormente abrigava a Portugal Telecom. Atualmente, tem como único ativo as ações da Oi: 27,4% das ordinárias da tele brasileira, equivalentes a 22,3% do capital total.24/05/2017 
  • Actis vai adquirir parques eólicos da Gestamp no Brasil: Fontes. A Actis assinou acordo para adquirir todos os parques eólicos da Gestamp Renewable Energy no Brasil, uma iniciativa que tornará a empresa britânica de private equity a segunda maior companhia de energia renovável do País, segundo pessoas com conhecimento direto do assunto. A empresa com sede em Londres acertou a compra de 416 megawatts em parques eólicos, segundo as pessoas, que pediram anonimato porque o assunto não é público. A maior parte dos ativos, mais de 300 megawatts, está em operação. Os demais, em construção. Se confirmado, o acordo pode envolver R$ 2,5 bilhões (US$ 761,5 milhões), segundo estimativas da Bloomberg New Energy Finance. A aquisição seria a segunda da Actis no País em menos de um mês. A empresa adquiriu dois complexos eólicos que totalizam 346 megawatts da desenvolvedora brasileira Casa dos Ventos Energias Renováveis em 16 de maio. As condições do acordo não foram divulgadas, mas pessoas a par do assunto disseram que o valor foi de R$ 2,5 bilhões. Em março, a companhia finalizou a arrecadação de recursos para o fundo Actis Energy 4 e deixou de aceitar investidores após captar US$ 2,75 bilhões para investir em geração de eletricidade e distribuição de energia em mercados emergentes. 24/05/2017
  • Startup 99 recebe aporte de US$ 100 milhões do SoftBank. A startup brasileira de transporte urbano 99 assinou acordo de investimento de R$ 100 milhões com o SoftBank, elevando a R$ 200 milhões o total de recursos captados desde o início do ano, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (24). Conforme a empresa, o montante será destinado ao crescimento do serviço de carros particulares 99 POP, a fim de reforçar a liderança no Brasil e expandir as atividades por toda a América Latina. No início do ano, a 99 já havia levantado outros US$ 100 milhões com a Didi Chuxing e a Riverwood, que se juntaram a outros fundos e empresas como Monashees, Qualcomm Ventures e Tiger Global que também investiram na startup.24/05/2017
  • UBS fechou acordo de aquisição de 60% do family office Consenso. Fechou. O banco suíço UBS fechou acordo de aquisição de 60% do family office Consenso, com o qual negociava desde o ano passado. A Consenso, criada em 2003 por ex-sócios do Banco BBA Creditanstalt adquirido pelo Itaú, tem mais de R$ 20 bilhões sob gestão. Para o UBS, a aquisição dá possibilidade de transcender ao crescimento orgânico, ao qual vinha focando nos últimos quatro anos, diz Sylvia Coutinho, presidente do banco suíço no Brasil. - 24/05/2017
  • Hermes Pardini passa a deter totalidade do capital da Diagpar. O Instituto Hermes Pardini, de medicina diagnóstica, adquiriu nesta terça-feira as participações de acionistas minoritários na controlada Diagpar Holding. Com isso, passou a deter a totalidade do capital social da Diagpar. Em 23 julho de 2013, a companhia já havia adquirido 71,4% das ações de emissão da Diagpar, controladora direta das unidades .23/05/2017
  • Novo sócio pode ter até 50% do capital do Banco Máxima. Com insuficiência de capital para operar desde o ano passado, o Banco Máxima fechou acordo para a entrada de um novo sócio. Daniel Vorcaro, empresário mineiro do ramo imobiliário, aceitou capitalizar a instituição, em um valor que pode chegar a pelo menos R$ 45 milhões, e adquiriu créditos detidos contra antigos sócios da instituição. Ao fim do ...  22/05/2017
  • Grupo suíço Clariant anuncia fusão com a americana Huntsman. O grupo químico suíço Clariant anunciou uma fusão com a americana Huntsman, em um negócio que criará um novo gigante do setor, que pode registrar um volume de negócios de 13,2 bilhões de dólares. Os conselhos de administração dos dois grupos aprovaram por unanimidade um acordo definitivo para a fusão, anunciou a Clariant em um comunicado. O novo grupo, avaliado em 20 bilhões de dólares, terá sua sede social na Suíça, em Pratteln (região da Basileia), enquanto a diretoria de operações permanecerá no Texas (Estados Unidos).22/05/2017
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES  



Investimento estrangeiro em infraestrutura sobe 500% no ano

O ingresso de capital externo para atividades de infraestrutura no Brasil cresceu mais de 500% no primeiro quadrimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2016, atingindo a marca de US$ 11,4 bilhões. O fluxo representa mais de 50% do investimento direto no país para operações de participação no capital registrado pelo Banco Central (BC) de janeiro a abril, um total de US$ 21,5 bilhões.

Analistas de mercado projetam, no entanto, que esse desempenho poderá sofrer uma diminuição acentuada a partir deste mês, em virtude da nova crise política que envolve diretamente o presidente Michel Temer, embora essa reação não signifique que investidores e operadores de infraestrutura "estejam desistindo do país".

"Basicamente quando um investidor vai botar dinheiro num projeto ele considera riscos e retorno. Ambos são mensuráveis. Incerteza não dá para medir", afirma o economista Cláudio Frischtak. "Hoje estamos no pântano da incerteza. Enquanto esse véu de incerteza não for levantado, os investidores vão esperar. Isso não significa desistência, não conheço ninguém que tenha desistido do país", conclui. Frischtak é especialista na área de infraestrutura da consultoria Inter.B.

O Banco Central já reduziu em quase 50% a projeção do IDP total de maio, mas não informou se a decisão tem a ver com a crise política. Neste mês a autoridade monetária prevê um fluxo líquido de US$ 2,8 bilhões em investimentos diretos, ante US$ 5,577 bilhões registrados em abril.

"Momentos de indefinição deixam o Brasil em condição mais desfavorável para disputar recursos com outros países, lembrando que a oferta não é tão grande como foi em 2011 e 2012. Agora disputamos volume menor de recursos", comenta, Luís Afonso Lima, diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet).

Apesar do potencial revés colocado pelo quadro político, o investimento direto no país destinado à infraestrutura tem a vantagem de ser um capital com características de longo prazo e deve continuar ajudando as contas externas brasileiras, avalia Silvio Campos Neto, economista-sênior da Tendências Consultoria. Campos Neto revela que manteve as projeções da consultoria para o IDP neste ano em US$ 78 bilhões. Nos últimos 12 meses encerrados em abril, o IDP totalizou US$ 84,7 bilhões, somando participação no capital e empréstimos intercompanhia.

"Claro que depende muito do cenário político, é uma ressalva que estará sempre presente, mas os números devem se manter robustos porque já há muita decisão tomada. E também estamos falando de nichos atrativos da infraestrutura, impulsionados pela recente agenda de concessões", avalia Campos Neto, citando possíveis privatizações no setor elétrico e os leilões de óleo e gás que devem ocorrer ao longo do ano.

Considerando apenas as operações de participação no capital - um investimento sem caráter especulativo - o IDP em infraestrutura (aeroportos, rodovias, saneamento, energia, telecomunicações, obras) representou 53% dos recursos que ingressaram no país de janeiro a abril (US$ 21,5 bilhões).

Esse montante contempla, entre outras coisas, as concessões de quatro aeroportos federais, a privatização da Companhia Elétrica de Goiás (Celg) e os leilões de transmissão de energia elétrica, duas concessões de rodovias no interior de São Paulo e aportes para compra e expansão de empresas de saneamento básico no Brasil, com destaque para a operação envolvendo a gigante canadense Brookfield e a Odebrecht Ambiental.

Setorialmente, as atividades ligadas à infraestrutura aumentaram seu peso dentro dos ingressos para participação no capital, de 15,9% para 52,9% levando em conta a comparação nos primeiros quatro meses de 2016 e 2017, enquanto a participação de indústria e agricultura regrediu.

Energia elétrica, transportes e saneamento lideram o avanço das entradas de capital estrangeiro em infraestrutura no primeiro quadrimestre do ano. No período, o IDP em energia atingiu US$ 5,560 bilhões, quase o dobro do total registrado em 2016 inteiro. Os ingressos em transportes, que envolvem operação de rodovias, saíram de US$ 44 milhões de janeiro a abril de 2016 para US$ 3,9 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano. Na mesma comparação, a conta saneamento (captação, tratamento e distribuição de água) saiu de US$ 2 milhões para US$ 927 milhões. Valor Econômico - Leia mais em  abinee. 29/05/2017



Banco Central vetou compra de fatia da Renner pela Record

Sem a bênção

A Record estava prestes a comprar um quinhão do Banco Renner, que já tem Edir Macedo como um dos donos. O Banco Central, porém, vetou o negócio, alegando falta de experiência e maus antecedentes.Por Gabriel Mascarenhas Leia mais em radaronline.veja 28/05/2017



Renova Energia fecha acordos para venda de ações na TerraForm

Empresa de geração limpa irá receber um total de 107,8 milhões de dólares pela venda de suas ações na empresa de energia renovável

Renova informou que acordo "é mais um importante passo em direção à sua nova trajetória" e para "restabelecer a estabilidade financeira da companhia"

A Renova Energia, empresa de geração limpa controlada por Cemig e Light, fechou acordos para receber um total de 107,8 milhões de dólares pela venda de suas ações na empresa de energia renovável TerraFormGlobal e pelo encerramento de uma arbitragem movida contra a companhia.

Segundo fato relevante divulgado na noite de sexta-feira, a Renova Energia celebrou acordo para vender à canadense Brookfield Asset Management as ações que a companhia detém na TerraForm Global por 92,8 milhões de dólares, a serem pagos em dinheiro na data de fechamento do negócio.

A Renova também receberá outros 15 milhões de dólares como parte de acordo com a TerraForm Global para encerrar um processo de arbitragem contra a companhia.

A Renova informou que “este é mais um importante passo em direção à sua nova trajetória” e para “restabelecer a estabilidade financeira da companhia.”

A Reuters publicou no início de maio, com informação de uma fonte, que a Renova chegaria a um acordo de cerca de 120 milhões de dólares com a Brookfield por sua fatia na TerraForm Global. Segundo essa fonte, as negociações envolveriam ainda a compra do controle da Renova pela Brookfield e a injeção de novos recursos na empresa.

A TerraForm Global gere ativos de energia renovável ao redor do mundo e era controlada pela norte-americana SunEdison. Em março deste ano, a Brookfield anunciou negociações para a compra da totalidade da TerraForm Global.

A Renova havia vendido ativos à TerraForm em troca de ações, mas posteriormente viu os papéis perderem o valor devido a uma crise financeira da SunEdison, o que levou à abertura da arbitragem contra a empresa. Reuters Leia mais em exame 29/05/2017



Mesmo após delação, sócio oculto da JBS continua sendo mistério

Desde 2009, a empresa Blessed Holdings LLC aparece como sócia do frigorífico, mas ninguém sabe quem a comanda

JBS: Com a divulgação das delações a expectativa é a de que, finalmente, o mistério seria esclarecido. Mas não é o que se vê

 Desde 2009, a JBS tem um sócio misterioso, a empresa Blessed Holdings LLC. Sua sede fica em Delaware, conhecido paraíso fiscal nos Estados Unidos, onde as leis financeiras são mais flexíveis.

Com a divulgação das delações dos irmãos Batista, que dizem ter contado tudo à Procuradoria Geral da República, a expectativa é a de que, finalmente, o mistério seria esclarecido. Mas não é o que se vê.

Os documentos divulgados até agora mostram que Joesley e Wesley Batista, acionistas do grupo, apresentaram em suas declarações de imposto de renda que adquiriram, cada qual, 50% das ações da Blessed. Agora, eles são os donos. Mas não há detalhes históricos.

Os documentos referentes à Blessed, anexados à delação, permanecem sob sigilo da Justiça. Não é possível sequer saber se os Batista deram ou não detalhes relevantes sobre quem foi esse sócio oculto.

Em reportagem publicada em junho de 2014, o jornal O Estado de S. Paulo trouxe a público que a Blessed tinha na época dois acionistas no mínimo esquisitos: seguradoras localizadas em paraísos fiscais.

Uma era a US Commonwealth, de Porto Rico; a outra, Lighthouse Capital Insurance Company, nas Ilhas Cayman.

A reportagem, à época, apurou que apesar de terem nomes diferentes e estarem em países distintos, presidente e demais executivos de ambas eram os mesmos.

Também identificou que seguradoras do gênero eram uma estrutura comumente utilizada para ocultar patrimônio. Na ponta final, costuma haver um ou mais beneficiários de apólices que não querem ser identificados.

O instrumento é legal e utilizado principalmente para a proteção de grandes fortunas.

A JBS, então, tinha como sócios não apenas os Batista, mas também a família Bertin. Se alguém perguntasse “de quem é a Blessed?” para qualquer uma das famílias, nem uma nem outra sabia responder.

E não é que a Blessed não tenha relevância. Desde lá é um dos principais acionistas da FB Participações, que tem o controle da JBS.

Naquela onda de especulações sobre quem seria o dono da Blessed, um dos nomes mais cogitados sempre foi o de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Nunca, porém, foi encontrada qualquer prova que pudesse sequer indicar quem seria o sócio oculto.

Há quem diga que os irmãos Batista não falaram nada sobre a Blessed em suas delações. Mas perguntados foram. Wesley, que foi conduzido coercitivamente poucos dias antes da divulgação das delações, pela Operação Bullish, chegou a dizer em depoimento que quem sabia sobre a Blessed era seu irmão Joesley.

Na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) perguntou sobre a Blessed. Na quarta-feira, a JBS respondeu que não havia nenhuma mudança no controle. E negou que a companhia tivesse comprado a empresa.

Na sexta-feira, já de noite, a empresa informou novamente à CVM que de fato fizera alteração societária. A Blessed permanece alimentando dúvidas e questionamentos.

Em nota, a JBS disse que já respondeu a todas as dúvidas da CVM e “segue em seu firme propósito de colaborar com a Justiça brasileira.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Por Estadão Leia mais em exame 29/05/2017



28 maio 2017

Estudo prevê que 50% das fábricas serão "inteligentes" em 2022

A Capgemini anuncia os resultados do seu relatório sobre Fábricas Inteligentes, que foi conduzido pelo Instituto de Transformação Digital da Capgemini, prevendo que metade das fábricas poderia ser inteligente até o final de 2022 – ano em que 21% dos fabricantes esperam que suas fábricas sejam inteligentes.

Setores como aeroespacial e defesa, fabricação industrial e automotiva, nos quais as pessoas já trabalham ao lado de máquinas inteligentes, devem liderar esta transição. Apenas 16% dos entrevistados dizem que não têm uma iniciativa de fábrica inteligente, ou planos futuros para implementar uma. 67% da indústria de manufatura e 62% das aeroespaciais e de defesa têm iniciativas de fábricas inteligentes.

Geralmente descrita como a pedra estrutural da "Revolução Digital Industrial", uma fábrica inteligente faz uso de tecnologias digitais, como IoT (Internet das Coisas), big data analytics (análise inteligente de dados), inteligência artificial e robótica avançada, para aumentar produtividade, eficiência e flexibilidade.

Os recursos da fábrica inteligente incluem robôs colaborativos, trabalhadores que usam componentes de realidade aumentada e máquinas que enviam alertas quando precisam de manutenção.

A pesquisa, que foi realizada de fevereiro a março de 2017, entrevistou mil executivos que ocupam o cargo de diretoria para cima em empresas de manufatura com uma receita de mais de US$1 bilhão ao ano. A pesquisa foi conduzida em seis setores: manufatura industrial, automotivo e transporte, energia e utilities, aeroespacial e defesa, ciências da vida e produtos farmacêuticos e bens de consumo. Diretores da Alemanha, China, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Reino Unido e Suécia responderam entrevistas qualitativas e quantitativas. Leia mais em tiinside 26/05/2017

28 maio 2017



Crise pode tirar até R$ 170 bi da economia

A crise política foi um balde de água fria para o setor real da economia. Projetos que começavam a ser desengavetados pela retomada da atividade que estava se desenhando voltaram para a gaveta, à espera de qual será o encaminhamento das reformas. Enquanto isso, analistas começam a calcular as prováveis perdas no dia a dia das empresas e nos diversos setores.

Economistas já estão cortando as projeções de crescimento da economia este ano e no próximo. As estimativas preliminares sinalizam perdas para a atividade em 2017 entre R$ 25 bilhões, no cenário mais otimista, e R$ 170 bilhões, no mais pessimista, na comparação com que se esperava antes das denúncias envolvendo o presidente Michel Temer. É consenso entre os especialistas ouvidos pelo Broadcast/Estadão que o tamanho do estrago vai depender da duração da turbulência em Brasília e do desfecho da reforma da Previdência.

Aos olhos dos investidores internacionais, o Brasil ficou mais arriscado, o que pode ser percebido na forte alta nas taxas do CDS (Credit Default Swap), uma espécie de seguro de crédito contra calotes. Esse papel chegou, no pior momento, a subir mais de 30%. Ontem, estava em 240 pontos base, alta de 21% comparado a um dia antes da delação da JBS.

Risco. 
A crise também acendeu o sinal de alerta nas agências de classificação de risco. A Standard & Poor?s (S&P) já colocou o País em observação para possível rebaixamento da nota soberana, por causa das "dinâmicas políticas mais estressadas", que podem afetar as reformas e o PIB. Ontem, a Moody?s alterou ontem a perspectiva do rating brasileiro de "estável" para "negativa", indicando que aumentou a chance de a nota ser rebaixada (ver box).

Os primeiros impactos da crise apareceram nos indicadores financeiros. Em apenas uma semana, as empresas brasileiras perderam R$ 161 bilhões em valor de mercado, segundo a Economática. Já as companhias com dívidas em dólar viram seus passivos aumentarem em R$ 7,2 bilhões. É claro que estes números podem ser revertidos se a situação se resolver, mas a deterioração do cenário econômico por causa da turbulência política já fez empresas adiarem planos de captação de recursos.

A Log Commercial, do setor de logística e controlada pela MRV Engenharia, e a Ser Educacional, por exemplo, desistiram de ofertas de ações. Por sua vez, o IRB Brasil Re decidiu adiar sua aguardada abertura de capital.

A paralisia nas empresas já sinaliza impacto negativo para o PIB. A LCA Consultores acha pouco provável a manutenção da sua estimativa inicial de um crescimento de 0,9% este ano. O economista Francisco Pessoa Faria acredita que o mais provável é que a crise tenha um impacto de 0,4 ponto porcentual no PIB deste ano, trazendo a expansão para 0,5% e ocasionando perdas de R$ 25 bilhões, em um cenário mais favorável. Em um caso mais adverso e menos factível, a consultoria estima uma retração de 1,1% no PIB, com uma perda de R$ 127 bilhões. "Ainda existe muita fragilidade em todas as projeções, porque a conjuntura é muito incerta", pondera.Altamiro Silva Junior e Márcia De Chiara Estadão Leia mais em mackenziesolucoes 27/05/2017



27 maio 2017

Um IPO de US$ 500 milhões que ficou inviável

Era para ser um dos IPOs mais concorridos da Bolsa de Valores de Nova York neste ano, mas a abertura de capital da JBS Foods International está praticamente descartada após a delação dos donos da companhia no Brasil, os irmãos Joesley e Wesley Batista.

Segundo fontes do mercado, a subsidiária da JBS não deverá reunir as condições necessárias para abrir o capital nos Estados Unidos após as revelações de envolvimento no pagamento de propinas a políticos no Brasil e a consequente queda de suas ações no mercado local.

Em dezembro passado, a JBS informou à Securities Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à CVM) uma estimativa inicial de US$ 500 milhões para a movimentação das ações da JBS Foods International na data da realização do IPO. O anúncio foi comemorado no mercado americano, pois a empresa é a maior produtora de carne do mundo, com receita anual de R$ 170 bilhões. Três meses depois, após a Operação Carne Fraca, o processo foi suspenso. Agora, com a delação da JBS, não há estimativa possível para a abertura de capital nos Estados Unidos.

Hoje, há informações no mercado de que a JBS estaria em negociações com o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) pelas quais assinaria um acordo de maneira a evitar punições pela legislação que pune atos de corrupção no exterior, conhecida como FCPA. Procurado, o DoJ informou que não comentaria a respeito dessa possibilidade. O Departamento não passa nenhuma informação sobre negociações com empresas ou executivos.

A JBS também está sofrendo a revisão para baixo de agências de classificação de risco, o que torna a abertura de capital bastante improvável. Para completar, a companhia pode sofrer uma ação de indenização por parte de investidores, em Nova York. Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint. Leia mais em beefpoint 24/05/2017

27 maio 2017