03 março 2017

Dinneer recebe aporte de grupo americano

A startup brasileira de jantares compartilhados Dinneer acaba de receber um aporte de fundos de investimentos americanos. Essa é a primeira vez que os fundos Eldar Investments e ECS Capital

A Dinneer conecta anfitriões que oferecem jantares em suas próprias casas – uma espécie de “Airbnb da comida”. A startup brasileira está presente em 270 cidades de 42 países diferentes.

No ano passado, a companhia já tinha recebido um aporte da Bossa Nova Investimentos, que lidera um fundo que investiu mais de R$10 milhões em 16 startups.

Para usar o serviço como visitante, o usuário pode entrar no site e reservar uma refeição entre as oferecidas, levando em conta os preços, pratos oferecidos, número de visitantes e local do jantar.

A Dinneer acompanha o processo e busca que o anfitrião siga o seu padrão de qualidade e atendimento, servindo entrada, prato principal, sobremesa e bebidas para todos visitantes.

O site também gerencia todo processo de pagamento e contato entre os anfitriões e os visitantes. O anfitrião recebe 90% do valor do anúncio 24 horas após o encontro.

“A proposta de valor é muito diferente de um restaurante, pois o ambiente caseiro e o contato próximo com o anfitrião eleva o nível da experiência. Já no restaurante tradicional, o cliente não tem um ambiente exclusivo ou a oportunidade de sentar na mesa para comer com o dono do restaurante”, destaca Flavio Estevam, CEO do Dinneer.

Nas 270 cidades em que opera, a companhia mira o mercado de expatriados brasileiros, que apresenta mais de 4 milhões em todo o mundo. A ideia é que a startup facilite o trabalho para que brasileiros realizem jantares com outros brasileiros. Hoje existem mais de 3.000 anfitriões na plataforma.
Com o novo investimento, de valor não revelado, a meta é expandir a plataforma para outros mercados.

“Com a nova rodada de investimento, nós vamos replicar o mesmo modelo para outros expatriados, como espanhóis, japoneses e argentinos. A nossa missão é dar aos expatriados do mundo inteiro o acesso a sua comida nativa, trazendo um impacto financeiro e emocional positivo em suas vidas”, completa Estevam. Júlia Merker Leia mais em baguete 03/03/2017

03 março 2017



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