13 janeiro 2017

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 02 a 08/jan/2017

Anunciadas 4 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 02 a 08/jan/2017.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 4 setores.

ANÁLISE DA SEMANA                                                                                                                                                                                    

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Grupo NotreDame Intermédica compra Hospital SAMCI no Rio de Janeiro. Em pouco mais de um ano, esta é a quarta aquisição do Grupo NotreDame Intermédica, que vem apresentando resultados positivos, na contramão do setor de Saúde Suplementar no Brasil. 06/01/2017
"Market Movers” - Exterior
  • Gartner compra consultoria CEB por US$ 2,6 bilhões. A multinacional americana de pesquisas de tecnologia Gartner comprou a consultoria e empresa de pesquisas CEB, também com sede nos Estados Unidos, no valor de US$ 2,6 bilhões. O pagamento será feito em .. 05/01/2017
  • London Stock Exchange vende LCH SA à Euronext. Essa é mais uma tentativa da Bolsa de Londres em obter aprovação regulatória para sua proposta de mega fusão com a Bolsa alemã Deutsche Böerse. A London Stock Exchange Group (LSE) anunciou nesta terça-feira que concordou em vender a unidade francesa do LCH Group, a antiga Clearnet, uma casa de compensação e liquidação atualmente designada de LCH SA para a Euronext, uma operadora de câmbio pan-européia, na tentativa de obter aprovação regulatória para sua proposta de mega fusão com a Bolsa alemã Deutsche Böerse, algo que criaria a maior bolsa da Europa. A Bolsa de Valores de Londres concordou em vender a LCH SA por 510 milhões de euros (US$ 534,3 milhões), valor a ser ajustado pelo movimento de capital regulatório excedente entre 30 de junho de 2016 e a conclusão da transação. 04/01/2017
  • Veja os 10 maiores negócios da tecnologia de 2016. Fusões e aquisições geraram US$ 612,9 bilhões, valor só menor que o registrado em 2015. O mundo da tecnologia registrou US$ 612,9 bilhões gerados por fusões e aquisições de empresas em 2016, informou a Dealogic, consultoria que acompanha o mercado dos negócios bilionários em todo globo. O ano foi marcado pela maior transação já feita pela Microsoft, que anunciou a compra do LinkedIn por US$ 26,2 bilhões em junho do ano passado. Ainda que chamativo, o negócio não foi o maior. Esse posto pertence Qualcomm que comprou a holandesa NXP por US$ 47 bilhões. Com isso, o dinheiro movimentado em 2016 só não foi maior que o recorde registrado em 2015, de US$ 691,4 bilhões. 05/01/2017
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Correios avalia venda de ativos não essenciais para ajudar fechar contas no azul em 2017, diz presidente. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) planeja se desfazer de ativos não essenciais para evitar fechar de novo com as contas no vermelho em 2017, após ter tido prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões no ano passado, disse o presidente da companhia, Guilherme Campos. Entre os ativos que estão sendo avaliados para venda estão diversos imóveis, incluindo o chamado terreno da universidade, em Brasília, e os edifícios-sede da companhia em São Paulo e no Rio de Janeiro. 06/01/2017
  • Eletrosul negocia venda de energia à Shanghai Electric. Segundo a Eletrosul, a Shanghai apresentou proposta pelos ativos em uma chamada pública aberta pela empresa. A Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás, está em negociações com a chinesa Shanghai Electric para a venda de um lote de concessões para a construção de linhas de transmissão de energia no Sul do Brasil. Segundo a Eletrosul, a Shanghai apresentou proposta pelos ativos em uma chamada pública aberta pela empresa. Os empreendimentos envolvidos na transação tiveram a concessão arrematada pela estatal em um leilão realizado em 2014 e tinham a implementação orçada à época em R$ 3,3 bilhões. 06/01/2017
  • Saída para Triunfo é vender ativo 'periférico’ . Pressionada pelo alto endividamento, a concessionária de infraestrutura Triunfo Participações e Investimentos (TPI) começa 2017 acossada.Na quarta-feira, a TPI comunicou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico .... Leia mais em valoreconomico 06/01/2017
  • Norte-americana Arthur J Gallagher negocia compra da Corretora de seguros THB. A corretora de resseguros norte-americana Arthur J Gallagher & Co (AJG) está negociando a compra da THB Brasil, do Grupo AmWins. O negócio já estaria em fase de checagem de números, processo conhecido como due diligence. Se concluída, a transação vai ajudar a compensar a perda da parceria da AJG em seguros com a corretora AD, vendida para a Marsh no final de 2016. Além disso, a venda da THB, com quatro décadas de existência, marca a saída do Grupo AmWins do Brasil. O curioso é que esse mesmo portfólio já foi vendido várias vezes. Primeiro, a antiga Riskon vendeu para a Colemont. Depois, a THB foi revendida para a AmWins e agora será repassada à AJG. Não faltam, ao menos, interessados, ainda que o setor seja mais complexo para os estrangeiros 06/01/2017
  • Renova negocia venda de usina à AES Brasil, diz fonte; ações disparam. As ações da Renova Energia, braço de investimentos em geração renovável da mineira Cemig, dispararam mais de 20% no meio da sessão desta segunda-feira (2) na Bovespa, após a agência de notícias Reuters noticiar que a empresa está em negociações para vender um parque eólico no Nordeste. Uma fonte com conhecimento da transação disse nesta segunda-feira que a Renova está negociando seu parque eólico Alto Sertão II à unidade brasileira da norte-americana AES entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões.02/01/2017
 M & A - COMPRA
  • Prevent quer quatro novas aquisições até março. Com o fim do contrato da Volkswagen, o grupo Prevent, que tinha cinco fábricas no Brasil que dedicavam a maior parte da produção à montadora, concentrará suas atividades em uma única unidade, em Araçariguama (SP). Do total de 1,2 mil funcionários, ficarão 85. Segundo Marino Mantovani, presidente do Prevent, o grupo mantém seu interesse no mercado brasileiro e busca novos clientes. Além disso, negocia a compra de outras empresas. "Até março deveremos fazer quatro aquisições", informa Mantovani. Ele admite que a briga comercial com a Volkswagen prejudica a imagem da empresa, mas acredita que isso não vai atrapalhar novos negócios.07/01/2017
  • Um ano após aporte de sócio árabe, Minerva busca ativos na argentina. Um ano após firmar sociedade com o fundo da Arábia Saudita, o Saudi Agricultural and Livestock Investment (Salic), que fez um aporte de R$ 746 milhões por 20% do capital do grupo, o frigorífico Minerva planeja expandir seus negócios para a América do Sul. Com unidades no Paraguai, Uruguai e Colômbia, o próximo passo dos controladores da companhia será entrar no mercado argentino - considerado estratégico para expansão do grupo na região. A companhia está avaliando ativos no país vizinho para se consolidar na América do Sul. Fernando Queiroz, presidente do frigorífico, diz que a Argentina é um mercado importante no qual o Minerva pretende estar nos próximos meses. Queiroz não quis detalhar, contudo, se há negociações em andamento. Há, neste momento, conversas em curso entre o Minerva e o sócio Salic para a criação de uma joint venture para atuar no Oriente Médio. Essa nova companhia passaria a importar produtos industrializados - não apenas carne bovina, único produto abatido pelo Minerva - para vender na região. A joint venture está em fase de implementação e deve demorar ainda seis meses para ser estruturada. 05/01/2017
  • BTG Pactual negocia compra de ativos do Banif. Depois de desistir de comprar 100% do banco Banif Brasil em agosto, o BTG Pactual está em negociações para adquirir uma série de ativos da instituição financeira de origem portuguesa que enfrenta falta de capital. Ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a "potencial" compra pelo BTG de uma participação de pelo menos 36,19% das ações do capital votante e total da incorporadora LDI Desenvolvimento Imobiliário que pertencem ao Banif. A empresa, que ainda tem como acionistas as famílias Buazar e Lindenberg, atua em incorporação, urbanismo, shopping centers e construção. No fim de 2015, a LDI reunia um total de R$ 935 milhões em ativos e um patrimônio líquido de R$ 496 milhões.04/01/2017
PRIVATE EQUITY
  • Kinea, do Itaú Unibanco, mira varejista em São Paulo. Depois de vender uma fatia da locadora de veículos Unidas, o Kinea, braço de investimento do Itaú Unibanco, está em busca de ativos para recompor seu portfólio. No momento, está em sua mira uma rede de varejo – de roupas e de calçados – com atuação na capital e no interior do Estado de São Paulo. Pretendente? No passado, o fundo já teria namorado a Besni, que atua exatamente em São Paulo e cujo faturamento estaria próximo da casa de R$ 1 bilhão por ano. Na sua carteira, aliás, a Kinea detém uma participação do Grupo Lojas Avenida, de vestuário, sediado em Cuiabá.  08/01/2017
  • Funcef tem rombo de cerca de R$ 3 bi e estuda vender participação na Vale. A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, vai fechar pelo quinto ano consecutivo com déficit em seu balanço. A estimativa, segundo algumas fontes próximas ao fundo, é de que o ano de 2016 tenha registrado perdas ao redor de R$ 3 bilhões, o que elevaria o déficit acumulado, desde 2012, para cerca de R$ 18 bilhões. Para tentar conter as perdas, a diretoria já discute a possibilidade de se desfazer de algumas participações relevantes em empresas, como os investimentos na Vale, na usina hidrelétrica de Belo Monte e também na Odebrecht Utilities, que pertence à Odebrecht Ambiental. 06/01/2016
IPO/OPA
  • XP avalia IPO e convida bancos para apresentações. A XP Investimentos deu o primeiro passo mais firme para sua abertura de capital. Ela começou a contatar os bancos de investimento para realizarem apresentações, em janeiro, sobre como estruturar a operação para uma eventual oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Por enquanto, já foram feitas aproximações com JPMorgan, Credit Suisse, Itaú BBA e Bank of America Merrill Lynch. O movimento antecederia a escolha do sindicato de instituições contratado para estruturar a operação.  01/01/2017
  • BRF prepara IPO de US$ 1,5 bi da OneFoods entre março e abril. A BRF está se preparando para tentar levantar cerca de US$ 1,5 bilhão com a venda de participação de 20% da unidade OneFoods, focada em alimentos para o público muçulmano, por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO), afirmaram nesta quinta-feira (5) duas fontes com conhecimento direto do assunto. A BRF é a maior exportadora mundial de carne de frango e espera precificar a operação até o final de março ou início de abril, dependendo das condições dos mercados, afirmaram as fontes. Londres provavelmente será escolhida como local para a listagem, acrescentaram. Os recursos do IPO poderão ser usados para ajudar a impulsionar a unidade em países muçulmanos da Ásia. A companhia já controla 45% do mercado de produtos de frango na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar e Omã.05/01/2017
  • E os IPOs podem decolar este ano, segundo analistas. A expectativa entre os especialistas é de que 2017 será mais aquecido para oferta inicial de ações, depois do marasmo do ano passado. A perspectiva de uma retomada gradual da economia faz com que empresas voltem a pensar em planos de crescimento e como conseguir dinheiro para executar seus projetos. E um caminho a ser considerado é o lançamento de ações na Bolsa. A expectativa entre os especialistas é de que, este ano, será mais aquecido para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O mercado de capitais, contudo, não deve reviver os anos de 2006 e 2007, quando dezenas de empresas correram para a Bolsa para abrir capital. Mas também não se espera o marasmo de 2016, quando apenas uma empresa estreou na Bolsa. Nas contas da BM&FBovespa, o número de operações pode chegar a 25 este ano. 02/01/2017
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Trend anuncia compra de empresa de locação de casas nos Estados Unidos. O Grupo Trend anunciou, na manhã desta sexta-feira, a aquisição da Vacation Homes Collection (VHC), empresa que administra aluguel de casas de férias nos Estados Unidos. O valor do negócio não foi divulgado, mas a operadora brasileira passa a ter o controle acionário da VHC, que tem escritórios em Miami e Orlando. Serviços – A VHC oferece uma série de comodidades envolvendo a locação de casas nos Estados Unidos, como reservas 100% online; pagamento por meio de faturamento, boletos bancários ou cartões de crédito, fixos em reais; concierge; e central de atendimento em português. 06/01/2017
  • Cainvest compra banco do Ourinvest nas Bahamas. A família Cohab Aboulafia, dona da empresa têxtil brasileira Trisoft, vai expandir as operações de seu banco, o Cainvest. Com sede nas Ilhas Cayman e foco em gestão de fortunas e custódia de recursos no exterior ("offshore"), a instituição fechou a compra do Dartley Bank, que pertencia ao grupo Ourinvest. O valor do negócio não foi divulgado. A compra permitirá ao banco expandir as operações para as Bahamas, outro paraíso fiscal do Caribe. A aquisição é a terceira do Cainvest, cuja operação ganhou corpo em 2010, com a compra do Sul America International Bank. Cinco anos depois, adquiriu a operação, em Cayman, do Intertrust, que pertencia à gestora americana Blackstone. Com o negócio, o Cainvest passou a prestar serviços administrativos a outras instituições financeiras que atuam na ilha, que reúne um total de US$ 1,37 trilhão em ativos internacionais. Dos 164 bancos estrangeiros que operam em Cayman, 63 contratam o Cainvest. Entre os clientes brasileiros estão nomes como Itaú Unibanco, Banrisul e Daycoval, de acordo com a autoridade monetária local.. 06/01/2017
  • Grupo NotreDame Intermédica compra Hospital SAMCI no Rio de Janeiro. Em pouco mais de um ano, esta é a quarta aquisição do Grupo NotreDame Intermédica, que vem apresentando resultados positivos, na contramão do setor de Saúde Suplementar no Brasil. O Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), terceira maior empresa do setor de Saúde Suplementar do país, acaba de anunciar a compra do Hospital SAMCI, com duas unidades localizadas no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. O Hospital possui o total de 80 leitos, sendo 17 em UTI pediátrica e oferece internações clínicas e cirúrgicas, além de possuir ambulatório e Pronto Atendimento infantil 24 horas, consultas eletivas em diversas especialidades, exames e serviços de suporte diagnóstico.
  • Aplicativo brasileiro 99Taxis recebe aporte de empresa chinesa. O aplicativo brasileiro 99 (antigo 99Taxis) recebeu um aporte da chinesa DiDi Chuxing, maior aplicativo de transporte do país, com 400 milhões de usuários e 17 milhões de motoristas cadastrados. Nem o valor do negócio nem a participação adquirida foram informados, mas o Valor apurou que o aporte da chinesa, que lidera um grupo de investidores, ficou em torno de US$ 100 milhões e que ela terá direito a um assento no conselho da startup. A 99 está avaliada em cerca de US$ 160 milhões, disseram fontes. Entre os investidores, a companhia tem os fundos Tiger Global, Monashees e Qualcomm Ventures. Atualmente, a 99 tem mais de 140 mil motoristas registrados em seu serviço e mais de 10 milhões de usuários. 99Taxis recebe aporte de US$ 100 milhões liderado por 'Uber chinesa’ 4/01/2017
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

13 janeiro 2017



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