10 outubro 2016

Veja as grandes aquisições da China em Hollywood

Hollywood se converteu no novo objeto de desejo dos executivos chineses, que compram estúdios e assinam acordos de colaboração, enquanto Pequim procura expandir sua influência cultural e reforçar seu desenvolvimento cinematográfico.

O gigante do comércio online Alibaba, propriedade do multimilionário Jack Ma, acaba de investir na empresa Amblin Partners, de Steven Spielberg, para poder coproduzir filmes destinados ao mercado chinês, em plena expansão.

A Amblin, criada em dezembro passado, inclui os estúdios DreamWorks e está por trás do filme infantil "O bom gigante".

Mas é o conglomerado Wanda, fundado pelo homem mais rico da China, Wang Jianlin, um ex-militar com importantes vínculos políticos, que assina os maiores acordos.

Seu grupo, especializado a princípio no setor imobiliário, busca se converter num gigante do entretenimento. Investiu 3,5 bilhões de dólares no início deste ano para adquirir o estúdio Legendary Entertainment (de "Jurassic World", "Batman", "Godzilla").

Em julho, a imprensa americana afirmou que o grupo de Wang mantinha negociações para comprar uma importante participação na Paramount Pictures.

Por fim, em setembro, Wanda selou um acordo estratégico com a Sony Pictures para investir em filmes, nos que o investidor pretende "insistir no componente chinês".

Por outra parte, pode estar negociando a aquisição da produtora que organiza o prestigioso Golden Globes.

Wanda começou a consolidar sua filial do entretenimento em 2012 ao comprar por 2,6 bilhões de dólares a cadeia de cinemas AMC nos Estados Unidos.

Seguindo a mesma linha, este ano pagou 1,2 bilhão de dólares pelo Odeon & UCI, uma empresa de salas de cinema com base em Londres.

O grupo também assinou um acordo com a companhia americana IMAX Corp para uma abertura em breve de multiplexes na China.

Em setembro, o gigante tecnológico chinês LeEco contratou o ex-presidente da Paramount Pictures para dirigir Le Vision, sua filial em Hollywood, que pretende produzir filmes em inglês para um público internacional. AFP  Leia mais em bol.uol 10/10/2016

10 outubro 2016



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