06 agosto 2016

Apple compra empresa de desenvolvimento em inteligência artificial

No que pode ser sua primeira negociação do tipo em algum tempo, a Apple teria finalizado nesta semana a compra da Turi, uma empresa especializada em inteligência artificial. O negócio teria um valor estimado em US$ 200 milhões, com a companhia sendo completamente incorporada pela Maçã, deixando de existir da forma como é hoje.

É aqui que as especulações entram em um modo de soma de dois e dois, uma vez que nenhuma das envolvidas confirmaram a compra. Entretanto, em junho, a Turi já havia entrado em contato com seus clientes afirmando que seus produtos não estariam mais disponíveis após o final do mês de julho. As razões para isso não foram informadas, na época, e nesta semana, o blog da companhia também deixou de existir, apesar de o site ainda estar no ar.

Os boatos indicam que o time permanece em Seattle, e não deve se mudar para o campus da Maçã em Cupertino, na Califórnia. A Apple deu sua resposta padrão sobre casos desse tipo, afirmando que realiza a aquisição de empresas de tempos em tempos para fins estratégicos, mas não discute seus planos ou propósitos relacionados a isso.

A Turi trabalha com ferramentas de machine learning para desenvolvedores de softwares. Isso permite, por exemplo, que um aplicativo utilize a inteligência artificial para melhorar seus serviços, e mais especificamente, os sistemas de aprendizado, com o computador entendendo os usuários cada vez mais de acordo com a própria interação que tem com eles.

Levando isso em conta, a primeira conclusão a que se deve chegar é que a tecnologia da Turi pode acabar integrada a sistemas como a assistente de voz Siri e o Apple Music, apenas para citar alguns exemplos. Ambos se beneficiam grandemente de sistemas de aprendizagem justamente por serem plataformas que realizam contato direto com os usuários, seja para responder a solicitações ou fazer indicações musicais.

A Turi começou suas operações em 2009, como um projeto de código aberto da Universidade Carnegie Mellon, sendo mais tarde transferido para a Universidade de Washington, onde o atual CEO, Carlos Guestrin, trabalhou. A transformação em empresa aconteceu em 2012, após um investimento da Amazon para transformar ele e a esposa, Emily Fox, em professores e pesquisadores-chefes na instituição.  Fonte: Geekwire Leia mais em corporate.canaltech 05/08/2016

06 agosto 2016



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