08 fevereiro 2016

Odebrecht pode vender parte de empresa responsável pelo FSO de Libra

O momento não é dos mais fáceis para a Odebrecht, que segue reavaliando seus investimentos no mercado brasileiro de óleo e gás. A companhia assinou um contrato por meio do qual pode vender suas ações e abrir mão do controle da OOGTK Libra, join-venture formada com a Teekay que é responsável por construir e operar o primeiro FPSO do campo de Libra. Com a nova cláusula contratual, a Odebrecht poderá exigir que a parceira compre suas ações e se torne única controladora da empresa, na qual cada uma detém 50% de participação.

A sinalização, firmada no último mês de dezembro, pode acarretar mudanças na operação do FPSO Pioneiro de Libra, que será destinada ao consórcio liderado pela Petrobrás na exploração do campo. A embarcação, que soma um investimento de quase US$ 1 bilhão, se encontra hoje em processo de construção no estaleiro Jurong, em Cingapura. Em agosto do ano passado, a joint-venture fechou um financiamento de US$ 807,3 milhões com bancos internacionais para o navio, que deverá ser operado por 12 anos.

Além de permitir a venda das ações, o novo contrato firmado entre as duas partes libera a Odebrecht para recomprar sua parte vendida no futuro. A cláusula surge em um momento de reestruturação das operações da empresa, que recentemente teve um contrato rescindido pela Petrobrás para o afretamento e operação de sondas. O cancelamento, anunciado no último mês de dezembro, é referente à unidade ODN TAY IV, que opera em Campo dos Goytacazes, na Bacia de Campos. Leia mais em petronoticias 05/02/2016

08 fevereiro 2016



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