10 fevereiro 2016

Empresas chinesas oferecem US$ 1,2 bi por Opera Software

Internet: a Opera se transformou nos últimos anos em um serviço de publicidade móvel

Um grupo de empresas chinesas fez uma oferta em dinheiro pela desenvolvedora norueguesa do navegador de Internet Opera, avaliando a companhia em 10,5 bilhões de coroas, ou 1,23 bilhão de dólares, disse a empresa nesta quarta-feira.

Os compradores, que incluem a empresa listada em Nova York Qihoo 360, de busca na Web e segurança, e a Kunlun Tech, de distribuição de jogos online e móveis, fizeram uma oferta de 71 coroas norueguesas (8,29 dólares) por ação, um prêmio de 45,6 por cento sobre o preço de fechamento de sexta-feira.

As negociações das ações da Opera Software foram suspensas na sexta-feira depois dos papéis terem subido para 48,77 coroas.

Os papéis subiram em antecipação a um prometido anúncio sobre o futuro da companhia após a Opera dizer no ano passado que buscava ser vendida.

O presidente do conselho de administração da Opera, Sverre Munck, disse nesta quarta-feira que era essencial que a empresa encontrasse parceiros para se desenvolver.

Os compradores também incluem as empresas chinesas não listadas Golden Brick Silk Road (Shenzhen) Equity Investment Fund e Yonglian Investment.

A Opera se transformou nos últimos anos em um serviço de publicidade móvel, pelo qual a empresa agora obtém a maior parte de sua receita.

A companhia previu nesta quarta-feira lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) de entre 100 milhões e 125 milhões de dólares em 2016, sob receita de 690 milhões a 740 milhões de dólares.

A divisão encarregada pelo browser de Internet agora é especializada em compressão de dados para minimizar tempos de download e custos para os usuários, especialmente durante exibição de vídeo, o que torna o Opera popular em mercados emergentes onde a banda de dados pode ser restrita.

"Queremos ser um ecossistema com um bilhão de usuários", disse o presidente-executivo da Opera, Lars Boilesen, à Reuters, acrescentando que o acordo ainda precisa ser aprovado por autoridades chinesas. Da REUTERS Leia mais em exame 10/02/2016

10 fevereiro 2016



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