20 janeiro 2016

Sonda vai seguir comprando

A Sonda vai seguir comprando companhias de tecnologia. A empresa divulgou seu plano de investimentos para o triênio de 2016 a 2018, totalizando US$ 790 milhões, dos quais US$ 540 milhões serão destinados para materializar aquisições e US$ 250 milhões para fomentar investimentos em crescimento orgânico.

Os valores representam um pequeno aumento frente aos US$ 700 milhões alocados no triênio anterior, no qual a divisão entre compras e crescimento orgânico era mais ou menos a mesma. Com a alta recente do dólar, no entanto, a capacidade de compra da Sonda no Brasil aumentou muito.
Em nota, a empresa afirma que a estratégia de aquisições visa incorporar de soluções de TI inovadoras e complementares, entrar em setores verticais fundamentais e incorporar empresas que oferecem custos competitivos.

Sobre o crescimento orgânico, a empresa diz buscar a implementação de grandes contratos de integração de sistemas e outsourcing e a promoção do uso de tecnologias como a Cloud, SaaS, IaaS, PaaS, Mobilidade, IoT, Cidades Inteligentes, Big Data e Analytics.

Fundada em 1974, a multinacional tem presença em 10 países da América Latina. Atualmente a empresa opera com 22 mil colaboradores e seu faturamento em 2014 alcançou a marca de US$ 1,44 bilhão.

A Sonda entrou com barulho no mercado brasileiro em 2007 com a compra da Procwork, especializada em tecnologia fiscal e SAP, por R$ 230 milhões.

Em 2010 foi vez da integradora de soluções de virtualização, cloud computing, armazenamento e segurança paulista Kaizen por R$ 12 milhões.

A Elucid, especializada em TI para companhias de distribuição, transmissão e geração de energia, e a Telsinc, focada em telecom, foram adquiridas no mesmo ano em operações que não tiveram valores revelados.

Em 2012 foi a vez da Pars, especializada em software para engenharia, arquitetura, design 2D e 3D e sistemas de informações geográficas, por R$ 94,7 milhões.

A maior tacada, no entanto, foi a compra da CTIS por um valor que pode chegar a R$ 485 milhões, dos quais R$ 85 milhões estão pendentes de resultados entre 2014 e 2018.

Quem vai ser o próximo?   por Maurício Renner // Leia mais em baguete 20/01/2016

20 janeiro 2016



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