10 janeiro 2016

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 28/dez/15 a 03/jan/16

Na semana de  28/dez/15 a 03/jan/16, foram anunciadas 18 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 9 setores.

ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.




NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
  • Itaú Unibanco fecha compra de fatia do BTG na Recovery e portfólio por R$1,2 bi. O Itaú Unibanco fechou acordo com o Banco BTG Pactual para a compra da participação de 81,94 por cento do BTG na empresa de recuperação de crédito Recovery por 640 milhões de reais. Na mesma operação também vai adquirir cerca de 70 por cento de um portfólio de 38 bilhões de reais em direitos creditórios relacionados às atividades de recuperação de carteiras de titularidade do BTG. O Itaú pagará 570 milhões de reais. 31/12/2015
  • TOP 10 BRASIL - As 10 maiores Fusões e Aquisições em 2015. As 10 maiores transações de M&A realizadas em 2015, envolvendo empresas brasileiras - com valores divulgados.
  • # 1  - Bradesco compra HSBC no Brasil por US$5,2 bi, aproxima-se do Itaú Unibanco. 
  • # 2 - China Three Gorges leva hidrelétricas que pertenciam à Cesp por R$13,8 bi. 
  • # 3  - Empresa britânica BAT assume o controle quase total da Souza Cruz. 
  • # 4  - Fundo soberano de Cingapura compra fatia da Rede D’Or em duas etapas. 
  • # 5 - Marfrig anuncia venda da Moy Park para a JBS por US$1,5 bi. 
  • # 6  - Vale vende participação minoritária na MBR para fundo do Bradesco. 
  • # 7 - Hypermarcas vende braço de cosméticos por R$ 3,8 bilhões. 
  • # 8 - Vivendi vende participação remanescente na Telefônica Brasil. 
  • # 9 - Vale obtém US$ 3 bilhões com vendas de ativos neste ano. 
  • # 10 - J&F compra Alpargatas por R$ 2,67 bilhões. a JBS. 
  • Transações TOP's cujos valores não foram divulgados. Possivelmente outras transações envolvendo empresas brasileiras estariam incluídas nesta relação e só não foram por que os montantes das operações não foram divulgados. Neste conjunto de negócios não listados, vale destacar, por exemplo:O acordo da CSN com sócios asiáticos para criação de uma empresa de mineração que combinará a mina Casa de Pedra com a mineradora Namisa;  Kraft anuncia fusão com a Heinz, controlada por grupo brasileiro; A compra da BG pelo Grupo Shell; A aquisição da Pirelli pela ChemChina; Irlandês CRH fecha compra de ativos da Holcim e Lafarge por US$7,4 bi; Casino reorganiza negócios na América Latina e compartilha controle do Grupo Pão de Açúcar.  03/01/2016 
"Market Movers” - Exterior
  • Compras de empresas e fusões registram recorde de mais de US$ 5 tri em 2015. Segundo um estudo da Dealogic, a quantidade de dinheiro movimentada em 2015 em aquisições de empresas e fusões superou pela primeira vez os 5 trilhões de dólares.  Esta consultora, uma referência no censo destas operações empresariais - M&A, siglas de fusões e aquisições em inglês -, disse que essa cifra supõe um aumento de 37% em relação a 2014, e mais que o dobro que em 2009, quando explodiu a crise financeira. "O volume se viu aumentado por 69 operações de M&A superiores a 10 bilhões de dólares em 2015, que totalizaram 1,9 trilhão de dólares, ou seja mais que o dobro que o total do ano passado", explicou Fidelia Liu, analista da Dealogic.29/12/2015
  • TOP 10 - Os 10 maiores negócios globais de M&A, anunciados em 2015. Fusões e aquisições com força total em 2015, considerado o melhor ano para fusões e aquisições desde antes da crise financeira.  Volume de negócios registra o recorde de 5,0 trilhões de dólares (em 2014 foi da ordem de 3,5 trilhões dólares).
  • # 1 - Pfizer comprará Allergan em acordo de US$160 bi. 
  • # 2 - AB InBev aprova oferta formal de US$ 121 bilhões para compra da SABMiller. 
  • # 3 - Charter compra Time Warner Cable para criar gigante da TV a cabo nos EUA. 
  • # 4 -  Shell oferece a compradores oportunidade mais barata em 6 anos. 
  • # 5 -  Dow Chemical e DuPont anunciam fusão e criam grupo de US$ 130 bilhões. 
  • # 6 - Fusão com EMC dá à Dell mais força no setor de serviços para empresas.
  • # 7 - ETE confirma oferta de US$48 bi por relutante Williams Co 
  • # 8 - Kraft anuncia fusão com a Heinz, controlada por grupo brasileiro. 
  • # 9 - Anthem comprará Cigna para criar maior seguradora de saúde dos EUA. 
  • # 10 -  Teva comprará unidade de genéricos da Allergan por US$40,5 bi.  01/01/2016
HUMORES & RUMORES

RETROSPECTIVA 2015 & PERSPECTIVA 2016
  • Brasil: um país com ambiente de alto risco. As oportunidades estão aí, mas as empresas interessadas em fazer algum movimento devem ser realistas. As estatísticas sugerem que essa não é uma fase temporária – uma desaceleração cíclica –, que retornará ao normal em breve. Existem grandes impedimentos estruturais. O atual cenário regulatório do Brasil, por exemplo, fez com que o país ficasse menos atraente para o investimento estrangeiro.  Na verdade, em muitas áreas, tornou-se mais rentável e menos dispendioso investir e conduzir negócios no Brasil. Em razão da atual turbulência econômica, ativos de potencial e alto valor e grandes oportunidades estão depreciadas, principalmente, se levarmos em consideração a desvalorização do real em relação ao dólar.  Empresas de private equity estão reservando capital para aquisições estratégicas em vários setores, como agricultura, educação, imobiliário, energia e tecnologia, incluindo a indústria de oil & gas. Ao longo dos últimos anos, o Brasil foi abalado pela instabilidade social e pelos escândalos.  Onde estão as oportunidades A agricultura tem sido especialmente importante para a economia brasileira, crescendo 1,8% ao ano, durante o segundo trimestre de 2015, mesmo quando toda a economia encolheu 2,6%. O investimento no setor agrícola está aumentando, e empresas de private equity estão desenvolvendo ofertas que incidem sobre os índices agropecuários brasileiros. A demanda mundial por alimentos não vai encolher.  Educação Advent anunciou que estava trabalhando na consolidação do setor de ensino privado no Brasil, salientando que a indústria teve muitos ativos de qualidade à disposição, mesmo em meio a tempos econômicos difíceis. O surgimento de uma nova classe média na última década também tem gerado demanda por serviços educacionais de baixo custo e a criação de incentivos do governo.  Os investidores devem ter o cuidado de avaliar adequadamente a reputação local dos prestadores de ensino privado antes de fechar alguma parceria com eles. Setor imobiliário De acordo com o relatório de junho da Bloomberg Business, a gigante e multinacional de private equity e investimentos bancários, Blackstone Group, de Nova York, está à caça de investimentos imobiliários no Brasil. A Blackstone estabeleceu um fundo imobiliário global de US$ 15 bilhões, com sede em São Paulo, onde a quantidade de construções explodiu durante o período de expansão econômica do Brasil. Foram construídos mais de 7,5 milhões de metros quadrados de escritórios de alto padrão para locação, que agora estão vazios. Consequentemente, os valores caíram mais de 20% desde então e estão mais baratos. A Brookfield Asset Management, com mais de US$ 200 bilhões sob sua gestão, está levantando US$ 1 bilhão em investimentos para o setor imobiliário brasileiro.  A companhia reconhece que o mercado de imóveis comerciais no Brasil pode não melhorar em dois ou três anos, mas a estratégia da empresa é de longo prazo e disciplinada. "Estamos investindo grandes somas de capital [no Brasil]”. Energia Há apenas dois anos, a Agência Internacional de Energia informou que o Brasil poderia abastecer um terço das necessidades de petróleo do mundo até 2035. Esse óleo ainda está aqui, esperando para ser extraído, refinado e colocado no mercado. Muitas empresas estrangeiras já foram sugadas pelo escândalo da Petrobras. Oportunidades no Brasil Dizem que é sempre mais escuro um pouco antes do amanhecer. Agora, o Brasil está passando por este momento negro da sua história econômica. Mas a aurora virá. É possível identificar os ativos problemáticos no Brasil – na agricultura, na educação, no ramo imobiliário, na energia e nos outros setores, como tecnologia – com forte potencial para bons retornos em médio e em longo prazo. Muitas dessas empresas devem ser capazes de resistir à tempestade a fim de emergir com um balanço positivo. No longo prazo, o Brasil continuará a ser a maior economia da América Latina e uma geografia privilegiada para negócios. 22/12/2015 
  • 'Tempestade perfeita'? Quatro fatos que fizeram de 2015 o ano das más notícias econômicas. Se ainda restavam dúvidas de que economia e política realmente andam juntas, 2015 serviu para comprovar que a velha máxima faz sentido. A crise política instalada em Brasília, cujo desfecho ainda não é conhecido, suspendeu decisões importantes, gerou desconfiança entre os investidores e contaminou os mercados. Com um rombo nas contas públicas, o Brasil perdeu o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador. A conjuntura externa tampouco foi favorável ao país. Com a economia dando sinais de enfraquecimento, a China, principal parceira comercial do Brasil, comprou menos. Em meio à tormenta que afeta a economia brasileira, a BBC Brasil listou abaixo quatro fatores que derrubaram o país em 2015, criando uma "tempestade perfeita": 1) Crise política - Em meio à disputa entre o Executivo e o Legislativo, decisões importantes que poderiam aliviar as contas públicas e retomar o crescimento da economia do país estão suspensas temporariamente ou foram adiadas. Um dos exemplos mais notórios é a reforma da Previdência.Também há outros desafios importantes  e de curto prazo, como o chamado ajuste fiscal, ou seja, o esforço para equilibrar as contas públicas. Em outras palavras, gastar menos do que se arrecada. Quanto menor a certeza, maior a desconfiança dos mercados. 2) Lava Jato - A operação que investiga o esquema milionário de desvio de verbas na Petrobras - e que resultou na acusação contra algumas das maiores empreiteiras do país - atingiu em cheio a já combalida economia brasileira. Segundo cálculos da consultoria Tendências, o impacto foi de 2,5 pontos percentuais no PIB deste ano. Economistas calculam que a economia brasileira deve encolher 3,7% em 2015. Para o ano que vem, a estimativa é de retração de 2,8%. 3) Cenário externo - Fatores externos também tiveram seu peso no mau desempenho da economia brasileira neste ano. E o principal revés veio da China, maior parceiro comercial do Brasil. E, há duas semanas, o Fed, o Banco Central americano, decidiu subir juros pela primeira vez desde a crise financeira de 2008. Apesar do retorno baixo, os títulos públicos do Tesouro americano são considerados investimentos de confiança (já que o risco de calote dos Estados Unidos, por ser a principal economia do mundo e poder imprimir dólar à vontade, praticamente inexiste). O resultado é uma debandada de investimentos alocados em países emergentes, entre eles o Brasil. 4) Ajuste - Na tentativa de fazer as contas públicas voltarem ao azul, o governo lançou mão de algumas medidas de ajuste fiscal no início de 2015. Além disso, preços há muito tempo represados, como energia e gasolina, subiram e impactaram a inflação. Apesar do arrocho, o Brasil pode fechar 2015 com um déficit (despesas maiores que as receitas) recorde de até R$ 117,9 bilhões. O valor consideraria o abatimento de até R$ 55 bilhões para compensação das chamadas "pedaladas fiscais" (pagamentos atrasados a bancos públicos). Em parte em função disso, o Brasil perdeu o "chamado grau de investimento", uma espécie de selo de bom pagador, por duas das maiores agências de classificação de risco do mundo, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings. Sem esse atestado, o país agora é considerado "grau especulativo", o que, aos olhos do mercado, significa que o país tem menos capacidade de honrar suas dívidas.   29/12/2015 
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • Profarma compra restante da Drogarias Tamoio por R$130 mi. A distribuidora de produtos farmacêuticos Profarma anunciou nesta segunda-feira a aquisição da parcela remanescente de 50 por cento da rede Drogarias Tamoio por 130 milhões de reais. A Profarma disse em comunicado que a aquisição da totalidade da rede Tamoio consolida sua posição como a segunda maior rede do varejo farmacêutico no Estado do Rio de Janeiro. A empresa, que controla as redes Drogasmil e Farmalife, passará a ter 129 farmácias no Estado. A Profarma havia adquirido 50 por cento do capital total da Drogarias Tamoio no início de 2013, e era detentora de uma opção de compra da totalidade das ações remanescentes ao preço de 7,5 vezes do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) acumulado dos últimos doze meses da Drogarias Tamoio.( não computada em nov/15)  16/11/2015
  • Chilena Lipigas assina acordo de compra da unidade NEOgas Perú por 25,6 milhões de dólares. Lipigas, companhia líder em distribuição e comercialização de gás, presente no Chile, Peru e Colombia, anunciou a assinatura de acordo para adquirir 100% da NEOgás Peru, filial da matriz brasileira. A operação de compra compreende o valor de 25,6 milhões de dólares, segundo documento publicado no portal da Superintendência de Valores e Seguros do Chile (SVS). 18/11/2015
  • Koelnmesse compra Interfeiras Eventos.  A multinacional alemã Koelnmesse, uma das dez maiores organizadoras de feiras do mundo, comprou a Interfeiras Eventos, organizadora da FIT 0/16 – Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil/Teen Bebê, realizado há mais de 20 anos no Brasil. Já com o nome de Koelnmesse Organização de Feiras, a empresa promove entre 22 e 25 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, a edição 2015 da FIT 0/16, que contará com a participação de 64 marcas.23/11/2015
  • Alothon Grupo confirma investimento no Grupo MPR. Estabelece plataforma de crescimento de Produtos de Limpeza. Alothon Group LLC, empresa de private equity, dedicada a investimentos brasileiros, confirmou que seu Alothon Fund III concluiu a aquisição de uma participação de controle no Grupo MPR. As principais atividades comerciais do Grupo MPR são através de sua empresa CNA, fabricante brasileira de produtos de limpeza à base de álcool e bens de consumo relacionados, e de Alcool Ferreira, fornecedor de álcool industrial no país. Os termos da transação não foram divulgados. Com sede em São Paulo, a CNA comercializa com as marcas líderes Zulu, Zumbi e Coperalcool, distribuídas em mais de 4.300 lojistas. 24/11/2015
  • Cimpor vende pedreiras em SP por R$ 97,3 milhões. A portuguesa Cimpor, controlada pela Intercement, do grupo Camargo Corrêa, anunciou nesta segunda-feira a venda de duas pedreiras no estado de São Paulo à Polimix Concreto por 23 milhões de euros (R$ 97,3 milhões). As unidades que a Cimpor vendeu são as de Guarulhos e Barueri. A transação inclui os imóveis, os ativos e os direitos de exploração das minas. 28/12/2015
  • Multinacional Assa Abloy compra o controle da Papaiz e da Udinese. A multinacional Assa Abloy, resultado da fusão entre a sueca Assa com a finlandesa Abloy, adquiriu o controle do grupo Papaiz. Blindada contra a crise, a sueca Assa Abloy acaba de aproveitar o momento para comprar duas concorrentes no Brasil: a Papaiz, de cadeados e fechaduras, e a Udinese, de esquadrias. As duas pertenciam ao mesmo grupo. O valor do negócio não foi divulgado, mas o motivo é bem claro e semelhante ao que motivou a compra da brasileira Vult, de ramo semelhante, há 15 dias. As compras também devem dobrar o faturamento da companhia no Brasil, atualmente de R$ 200 milhões, em um ano.  29/12/2015
  • Itaú Unibanco fecha compra de fatia do BTG na Recovery e portfólio por R$1,2 bi. O Itaú Unibanco informou que fechou acordo com o Banco BTG Pactual para a compra da participação de 81,94 por cento do BTG na empresa de recuperação de crédito Recovery do Brasil Consultoria por 640 milhões de reais. Na mesma operação, o Itaú Unibanco também vai adquirir cerca de 70 por cento de um portfólio de 38 bilhões de reais em direitos creditórios relacionados às atividades de recuperação de carteiras de titularidade do BTG. O Itaú pagará 570 milhões de reais em espécie ao BTG pela participação no portfólio, disse em comunicado nesta quinta-feira. 31/12/2015
  • Stora Enso acerta venda de fábrica no PR para chilena Papeles Bio Bio. Companhia chilena também é dona da única fábrica de produção de papel imprensa, a antiga Pisa, em Jaguariaíva, também no Paraná. A fabricante sueco-filandesa de papel e celulose Stora Enso vende a totalidade da sua participação na fábrica de papel para revista de Artapoti, Paraná, para a produtora chilena de papel Papeles Bio Bio. 31/12/2015
  • Smurfit Kappa desembarca no país com aquisição de 186 milhões de euros. A fabricante irlandesa de embalagens de papel Smurfit Kappa anunciou nesta segunda-feira a aquisição das fabricantes brasileiras Inpa Embalagens e Paema Embalagens por um valor combinado de 186 milhões de euros. A operação marca a entrada da companhia no Brasil. Os ativos líquidos de Inpa e Paema representavam, em 30 de setembro do ano passado, 30 milhões de euros e 6 milhões de euros respectivamente. 04/01/2016
  • Saint-Gobain adquire empresa brasileira SG Plásticos. Saint-Gobain adquiriu empresa brasileira SG Plásticos, especializada em tubos extrudados, localizada em São Paulo. A empresa fornece soluções diferenciadas e personalizadas relacionadas com transferências de fluídos em aplicações para uma ampla variedade de mercados, incluindo industriais, ciências da vida e automóvel.  04/01/2016
  • Startup Kokar arrecada R$ 300 mil via EqSeed. A startup capixaba Kokar, desenvolvedora de uma solução descomplicada para automação residencial, finalizou sua captação, na qual conseguiu arrecadar R$300 mil reais em investimentos via EqSeed,, uma das principais plataformas de equity crowdfunding do Brasil. O sucesso mostra que o mercado de automação residencial no país está em plena expansão e que existe demanda de investidores interessados em aportar em empresas startups. Com esse investimento, a Kokar pretende impulsionar o desenvolvimento da solução, em busca da liderança em automação residencial no Brasil. 18/12/2015
  • Grupo japonês liderado pela Mitsubishi vende fatia na Ecovix. O consórcio japonês JB Minovix Investimentos e Participações comprou 30% da Ecovix por 30 bilhões de ienes, cerca de 305 milhões de dólares, em outubro de 2013. A Ecovix é dona do Estaleiro Rio Grande e foi criada em 2010 para fornecimento de cascos de perfuração e sondas para empresas como Petrobras e Sete Brasil, mas hoje enfrenta dificuldades financeiras. Por isso, pouco tempo depois de seu investimento, o grupo japonês irá vender sua participação para a Jackson Empreendimentos, que é controlador dos ativos da Engevix e já possuía 70% da Ecovix. O Cade aprovou a operação em dezembro de 2015. A Engevix é investigada na Operação Lava Jato e já teve dois sócios presos. Para tentar se reerguer, ela está tentando vender a hidrelétrica de São Roque, que está sendo construída em Santa Catarina, um projeto orçado em 700 milhões de reais.05/01/2016
  • Saint-Gobain compra Industrial Potengy dona da marca Fortcola. A Saint-Gobain anunciou a compra de mais uma empresa no Brasil. Trata-se da Industrial Potengy,  empresa dona da marca Fortcola, com base no Estado do Rio Grande do Norte. Por meio da Weber Quartzolit, divisão de argamassas da Saint-Gobain, reforçou a sua presença no Brasil, graças à aquisição de Industrial Potengy, empresa especializada em argamassas, com a marca Fortcola e com base no Estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste do país. 05/01/2016
  • Govbr compra carteira da RCL. A Govbr, especializada em tecnologia para prefeituras, comprou a carteira de clientes na área pública da RCL Softwares para Gestão, em um negócio de R$ 1,8 milhão. Com a aquisição, a Govbr passa a prestar serviços para 19 prefeituras no noroeste do Rio Grande do Sul, na região do Planalto, cuja principal cidade é Passo Fundo. Em agosto do ano passado, a Govbr já havia adquirido o controle acionário da Dueto, empresa na qual Sebben era um dos sócios. Antes disso, em 2014, a Dueto assumiu uma carteira de 30 clientes da catarinense CPL, também na região noroeste do Rio Grande do Sul.  06/01/2016 
  • CorpFlex recebe aporte do fundo de investimento 2bCapital. Empresa usará recursos em datacenters e nas áreas de operações, vendas, atendimento e inovação. A CorpFlex recebeu um aporte da 2bCapital. O fundo de private equity focado em empresas de médio porte passa a ser acionista minoritário na provedora de soluções de nuvem e outsourcing de TI. “O objetivo é dar um impulso financeiro à companhia, com investimento na infraestrutura da plataforma de cloud e na área comercial, de marketing, operações, atendimento ao cliente e inovação”, afirma João Alfredo Pimentel, sócio-fundador e presidente do conselho da companhia.07/01/2016
  • Nubank recebe mais de R$ 200 milhões em seu 4º aporte.  Nubank é uma startup brasileira que gerencia cartões de crédito apenas pela internet. Criado em setembro de 2014 pelo empreendedor David Vélez, o negócio também tem atraído os olhares dos investidores: o Nubank anunciou que recebeu seu quarto aporte, no valor de 50 milhões de dólares (o equivalente a 208 milhões de reais, na cotação do fim de dezembro, quando o acordo foi fechado). O investimento de série C foi liderado pelo Founders Fund, fundo do Vale do Silício que já investiu em empresas como Airbnb, Facebook, SpaceX e Spotify. Outros fundos de investimento são o Sequoia Capital, o Tiger Global Management e o Kaszek Ventures. Com os mais de US$ 50 milhões de seu novo aporte, a companhia agora é avaliada em, aproximadamente, US$ 500 milhões (mais de R$ 2 bilhões).07/01/2016
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PS. Neste relatório estão sendo incluídas adicionalmente quatro operações abaixo, passando de 18 para 22, referente a dez/2015.
  • Empresa da Bahia vai se unir à Ipanema. A superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, operação entre a Ipanema Agrícola e a Santa Colomba, da Bahia. Conforme o parecer divulgado pelo Cade, a Santa Colomba Investimentos Agrícolas vai adquirir 22,5% do capital social da Ipanema Agrícola e da Ipanema Comercial e Exportadora. A Ipanema atua na produção, processamento, comercialização e exportação de café verde e de café torrado e moído. A Santa Colomba, que tem sede em Cocos (BA), também atua na produção, beneficiamento e comercialização de café verde. Além disso, cultiva grãos.11/01/2016
  • Cimpor Cimentos vende 16 por cento da Yguazu Cementos (Paraguai) por 32 milhões de euros. A Cimpor Cimentos de Portugal, SGPS, SA vende 16 por cento de sua participação na unidade Yguazu Cementos (Paraguai) por US $ 35 milhões (32 milhões de euros) para seu sócio paraguaio Concret Mix. A Cimpor vai continuar mantendo o controle da unidade que detém  participação de 51 por cento na Yguazu Cementos ( Paraguai). 30/12/2015
  • Empresa de comida natural arrecada R$ 200 mil pela internet. A startup brasileira Made in Natural vende snacks saudáveis por assinatura. Criada e agosto de 2014 pelos amigos Fabio Aubin e Caio Antunes – ambos surfistas e amantes da comida natural e dos esportes – a empresa tem crescido cerca de 20% ao mês e já mostra resultados animadores. Porém, há alguns meses os sócios perceberam que, para que o negócio ganhasse escala de forma mais rápida, seria necessário um investimento mais robusto. O investimento inicial dos empreendedores foi de 80 mil reais e sozinhos eles não conseguiriam colocar mais dinheiro. “Chegou a necessidade de comprar material, melhorar o site, sem contar o retorno para os sócios. Percebemos que precisávamos colocar a empresa em outro patamar”, lembra Aubin. Depois de estudar algumas possibilidades, eles receberam um conselho daquele que hoje é o seu principal investidor, o empresário João Kepler. “Ele sugeriu que tentássemos abrir para investimentos numa plataforma de equity crowdfunding”, lembra Aubin. Foi o que eles fizeram. A plataforma escolhida foi o Broota, e o período de captação foi de um pouco mais de dois meses. Resultado: os sócios conseguiram arrecadar 200 mil reais de um total de 31 investidores. Fora da campanha, estão para fechar ainda outro aporte de 50 mil reais da Gávea Angels.10/01/2016
  • Revolucionária na contratação de serviços de reforma, Bougue recebe aporte milionário. Investimentos vieram da Redpoint eventures, de investidores-anjos e de crowdfunding. É difícil encontrar quem nunca teve uma bela dor de cabeça ao reformar e pintar sua casa ou apartamento, principalmente na hora de encontrar um profissional confiável para fazer o serviço e acompanhar o trabalho dele. Pensando nisso, em 2011, o paulista Fernando Canuto criou a Bougue, empresa que acaba de receber aporte financeiro de R$ 2,4 milhões. O investimentos vieram da Redpoint eventures, firma líder em capital empreendedor que investe empresas de tecnologia em estágio inicial, de investidores-anjos por meio e por meio da Broota, plataforma de crowdfunding. 02/10/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES 

10 janeiro 2016



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