16 dezembro 2015

Ofertas preliminares por fatia do BTG na Recovery devem ser feitas na 4a, dizem fontes

O banco de investimentos BTG Pactual pediu aos interessados em sua participação na empresa de recuperação de créditos Recovery do Brasil que apresentem ofertas na quarta-feira, disseram à Reuters cinco fontes com conhecimento direto da situação.

De acordo com a primeira fonte, até 23 de grupos mostraram interesse na Recovery, que é a maior empresa de recuperação de créditos da América Latina, embora não mais do que seis devem apresentar propostas não vinculantes. Lone Star Funds, Apollo Global Management, ElliotManagement, Oaktree Capital e KKR estão entre as empresas que devem fazer ofertas pela fatia de 82 por cento do BTG Pactual na Recovery, disseram as fontes, que pediram anonimato.

Centerbridge Partners e Monarch Alternative Capital também estão avaliando o ativo e podem apresentar uma proposta, disse uma segunda fonte.

O resultado desta primeira rodada de ofertas definirá a velocidade em que uma transação poderá ser concluída, disseram as fontes.

Representantes do BTG Pactual não comentaram o assunto. Lone Star, Apollo Elliot, Oaktree, Centerbridge e Monarch não se manifestaram de imediato.

CRÉDITOS PODRES

Interessados na aquisição já realizaram algumas análises sobre os números da Recovery, disseram as fontes. A Recovery administra 50 bilhões de reais em créditos podres e é uma grande compradora de empréstimos vencidos das maiores instituições financeiras do país.

A participação restante na Recovery é detida pela International Finance Corp, do Banco Mundial, e pelos fundadores argentinos da empresa.

Integrantes da indústria financeira estimam que as vendas de créditos podres vão subir 40 por cento este ano, para mais de 25 bilhões de reais. A Caixa, que entrou neste mercado no ano passado, vendeu quase 11 bilhões de reais em empréstimos vencidos este ano, disseram executivos à Reuters este mês.

Companhias especializadas em créditos podres faturam com a compra de carteiras vencidas a grandes descontos para então cobrarem cada empréstimo individualmente. Para os bancos, a venda das carteiras ajuda as instituições a limparem seus balanços em momentos de dificuldades econômicas. Por Guillermo Parra-Bernal e Tatiana Bautzer (Reuters) -  Leia mais em bol.uol 16/12/2015

16 dezembro 2015



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