31 dezembro 2015

Stora Enso acerta venda de fábrica no PR para chilena Papeles Bio Bio

Companhia chilena também é dona da única fábrica de produção de papel imprensa, a antiga Pisa, em Jaguariaíva, também no Paraná.. Leia mais em Valor Econômico 31/12/2015



31 dezembro 2015



Itaú Unibanco fecha compra de fatia do BTG na Recovery e portfólio por R$1,2 bi

O Itaú Unibanco informou que fechou acordo com o Banco BTG Pactual para a compra da participação de 81,94 por cento do BTG na empresa de recuperação de crédito Recovery do Brasil Consultoria por 640 milhões de reais.

Na mesma operação, o Itaú Unibanco também vai adquirir cerca de 70 por cento de um portfólio de 38 bilhões de reais em direitos creditórios relacionados às atividades de recuperação de carteiras de titularidade do BTG. O Itaú pagará 570 milhões de reais em espécie ao BTG pela participação no portfólio, disse em comunicado nesta quinta-feira.

A estimativa do Itaú é de que a operação não tenha efeitos contábeis relevantes em seus resultados de 2016. O negócio está sujeito à obtenção de autorizações regulatórias e governamentais, além do cumprimento de determinadas condições.

"A expertise da Recovery e de sua equipe de gestão na prestação de serviços de recuperação de créditos em atraso otimizará a operação do Itaú Unibanco, o que, em conjunto com a continuidade na prestação de serviços para terceiros, resultará em um maior potencial de crescimento para as atividades da Recovery", disse.

Em comunicado separado, o BTG informou que os ativos vendidos ao rival correspondem, em conjunto, a aproximadamente 0,2 por cento de seus ativos.

O grupo está vendendo negócios para levantar dinheiro, após a prisão do ex-controlador e ex-presidente, André Esteves, que deixou penitenciária no Rio de Janeiro para cumprir prisão domiciliar. (Por Priscila Jordão) Reuters Leia mais em Yahoo 31/12/2015






30 dezembro 2015

Saraiva e Siciliano concluem venda da divisão de educação

Saraiva: a empresa destaca que com a conclusão da transação, atinge seu objetivo de otimizar sua estrutura de capital

A Saraiva S.A. informou que sua controlada Saraiva e Siciliano S.A. concluiu a venda de quotas representativas de 100% do capital da Saraiva Educação Ltda. para a Editora Ática S.A., sociedade controlada pela Somos Educação S.A..

A operação, de R$ 725 milhões, foi anunciada em julho pela empresa.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que com a conclusão da transação, atinge seu objetivo de otimizar sua estrutura de capital e focar em suas operações de varejo, por meio de sua rede de lojas e do canal de vendas online. Beth Moreira, do Estadão Leia mais em exame 30/12/2015

30 dezembro 2015



Capa da 'Economist' prevê 2016 'desastroso' para o Brasil e culpa Dilma

"Dilma Rousseff e o desastroso ano que vem pela frente", diz a nova edição da revista britânica The Economist. Uma foto da presidente em pose cabisbaixa, sob a frase "A Queda do Brasil", ocupa a capa do primeiro número da publicação em 2016.

Repleto de críticas, o texto destaca o risco de impeachment, a redução da nota de crédito do país por duas agências de classificação de risco e a demissão de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda após menos de um ano à frente da pasta.

A revista também classifica a corrupção na Petrobras como um "escândalo gigante de propinas" e ironiza as previsões de crescimento negativo da economia do país em 2016 ("até a Rússia, cheia de sanções e dependente do petróleo, deve fazer melhor").

Ao citar os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), diz que o país poderia estar na "vanguarda das economias" emergentes. "Ao contrário disso, enfrenta disfunções políticas e talvez um retorno da inflação disparada", afirma.

"Apenas decisões difíceis podem trazer o Brasil de volta a seu caminho", continua a Economist, defendendo reformas na Previdência e na legislação trabalhista que "torna muito caro para as empresas demitirem até os empregados incompetentes".

Na visão da Economist, no entanto, reformas do tipo dificilmente devem ser colocadas em prática. "Neste momento, Dilma Rousseff não parece ter estômago para elas."

'Extravagâncias'
A reportagem, com data de 2 de janeiro de 2016, afirma que as políticas de Dilma e do PT teriam aprofundado os efeitos econômicos da queda global nos preços das commodities. A publicação diz que o ajuste fiscal "não tem sido suficiente" e aponta "gastos extravagantes e imprudentes com aposentadorias e reduções de impostos improdutivas para indústrias favorecidas".

A publicação ainda critica a situação da Previdência no Brasil. Segundo a Economist, o país gasta 12% do PIB com aposentados e pensionistas, "fatia maior do que a praticada no Japão, um país mais rico e mais velho".

A Economist, no entanto, parece ter algum otimismo com o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Embora diga que Barbosa "participou do primeiro governo desastroso da presidente", a publicação afirma que ele pode atuar melhor no comando das finanças. "(Ele) tem poder de barganha e suporte político no PT."

A revista cita os jogos Olímpicos já no primeiro parágrafo: "O Brasil deveria começar 2016 de forma exuberante. (...)O Rio de Janeiro será sede da Olimpíada em agosto, dando aos brasileiros a chance de embarcar no que fazem de melhor: uma festa realmente espetacular. Mas, apesar disso, o Brasil encara um desastre político e econômico"

"E se Dilma não conseguir implementar mudanças?", indaga a revista. A resposta, segundo a publicação, seria o crescimento da dívida pública e perdas nos ganhos sociais.

"A conquista do Brasil foi tirar dezenas de milhões de pessoas da pobreza. A recessão poderá paralisar ou mesmo reverter este processo." BBC Brasil Leia mais em bol.uol 30/12/2015



Petrobrás conclui venda da Gaspetro e tinge a marca de US$ 700 milhões em desinvestimentos no ano

Após um extenso processo de paralisações de atividades e vendas de ativos, a Petrobrás conseguiu atingir a sua marca de desinvestimentos prevista para este ano. A companhia finalizou nesta segunda-feira (28) a venda de 49% da Gaspetro à japonesa Mitsui, em negócio firmado por R$ 1,93 bilhão, e soma agora US$ 700 milhões arrecadados ao longo do ano. O valor havia sido estabelecido, no último mês de outubro, como meta de desinvestimentos para 2015.

Em meio às dificuldades dos últimos meses, a estatal obteve o resultado esperado no gerenciamento de suas contas, mesmo com uma forte redução na perspectiva da venda de ativos. Ao fim do primeiro semestre, a empresa estimava obter R$ 3 bilhões ao longo do ano em desinvestimentos. Em nota, a companhia liderada pelo presidente Aldemir Bendine (foto) afirma que o pagamento da venda da Gaspetro já foi efetuado, conforme as condições previamente estabelecidas entre as duas partes e as cláusulas acatadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo foi assinado pelas empresas em outubro deste ano. Importante ativo, a fatia da Gaspetro causou alarde entre sindicalistas e também foi combatida por instâncias do governo da Bahia, contrário à mudança. No início deste mês, uma liminar da Justiça suspendeu o processo de venda da subsidiária após representantes do governo acionarem as companhias sob o argumento de que a venda desrespeitava os acionistas da Bahiagás. Leia mais em petronoticias 29/12/2015



Pressionada, Log-In recebe oferta de investidor e renegocia dívidas

A Log­In, especializada na navegação de cabotagem, continua a buscar caminhos para se reestruturar.

A empresa recebeu proposta firme de investidor interessado em adquirir o seu controle acionário, mas a operação ainda não está fechada, segundo apurou o Valor. Ao mesmo tempo, a Log­In abriu negociações com bancos credores para conseguir um desconto da dívida, processo conhecido como "haircut". A proposta apresentada desagradou muito aos bancos, segundo disseram fontes próximas das negociações.

Para conduzir o processo de reestruturação da dívida, a Log­In contratou a assessoria financeira Moelis & Company, que vem conduzindo as discussões com os bancos. A Log­In tem uma dúzia de bancos como credores. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a Moelis está "apertando" os bancos para aceitarem uma redução no valor que têm a receber. Procurada, a Moelis não se pronunciou. A assessoria financeira fez apresentações aos bancos sobre a Log­In, empresa criada a partir de ativos da Vale.

A mineradora já foi sócia da Log­In, mas vendeu sua participação há alguns anos. Hoje, os sócios são a Petros e fundos de gestoras (Lapb, Fama, Arbela e Fator). A Log­In também tem uma fatia do capital negociado na BM&FBovespa, onde a ação da empresa fechou ontem cotada a R$ 0,97, com queda de 71,47% no acumulado do ano.

As dificuldades da Log­In não se de hoje, mas se aprofundaram em 2015. A crise econômica reduziu, por exemplo, o volume de quase todas as cargas no Terminal de Vila Velha (TVV), em Vitória (ES), porto que está entre os principais ativos da Log­In. De janeiro a setembro, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa caiu 12% sobre igual período de 2014. Parte dos problemas da empresa decorre de atrasos nas obras de construção de quatro navios encomendados ao Estaleiro Ilha S.A. (EISA), do Synergy Shipyard, da família Efromovich, também controladora da Avianca.

Os atrasos na construção dos navios pelo EISA reduziram as perspectivas de geração de receitas da Log­In. Este mês o EISA pediu recuperação judicial na Justiça do Rio e demitiu 90% dos mais de três mil trabalhadores, criando novas incertezas para a Log­In. Nos últimos dias, inclusive na véspera do Natal, Log­In e EISA vêm discutindo alternativas. As negociações devem prosseguir nos próximos dias, de acordo com as fontes.

No mercado, há quem entenda que os 200 trabalhadores que o EISA deixou no estaleiro para manter a construção dos navios da Log­In é insuficiente para concluir as embarcações dentro dos prazos e custos acertados em uma renegociação no ano passado, quando o estaleiro chegou a ficar parado por alguns meses. Fonte próxima do EISA disse que é possível concluir os navios da Log­In nos termos acertados em 2014. O estaleiro discute com outros armadores a retomada de obras para dar novo fôlego ao estaleiro, apesar do pedido de recuperação judicial.

No caso da Log­In, há uma série de alternativas sendo discutidas de forma paralela: existe a proposta de corte da dívida com os bancos e está sobre a mesa a proposta de um investidor para fazer uma oferta de aumento de capital na empresa. Existe ainda a possibilidade de a Log­In entrar com um pedido de recuperação judicial. Embora hoje essa não seja a primeira alternativa considerada, o pedido de proteção à Justiça não pode ser descartado caso as negociações com o investidor interessado não cheguem a um bom termo a curto prazo.

A Log­In tem uma frota de barcos para transporte de contêineres na costa do Brasil, faz transporte de bauxita por navio na região norte do país, possui terminais logísticos e um terminal portuário especializado em contêineres, o TVV. No ano passado, a empresa teve receita de cerca de R$ 1 bilhão.

Ao divulgar os resultados do terceiro trimestre, a Log­In informou que sua posição de caixa era de R$ 27,9 milhões e a dívida bruta somava R$ 1,88 bilhão. Há dívidas com bancos privados (Itaú, Santander e HSBC, entre outros) e com bancos públicos: Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Procurados, os bancos não se pronunciaram.

O BNDES atua nesta operação como repassador dos recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), fonte de financiamento de longo prazo para a indústria naval. O Valor apurou que nas discussões para tentar reestruturar a Log­In o BNDES, como credor, aceitou que a empresa reduza os valores dos pagamentos das parcelas devidas ao banco para construir os navios no Eisa.
A Log­In pagará parcelas menores ao BNDES até 2018 e depois passará a fazer pagamentos maiores. Não haverá dilatação nos prazos da dívida com o BNDES, nem redução nos valores finais pagos, segundo apurou o Valor.

Procurado, o BNDES não se pronunciou.
De acordo com fontes, a Log­In está muito pressionada, com perda de Ebitda e com um endividamento elevado junto ao BNDES e bancos comerciais.

Apesar dessa situação, o BNDES liberou esta semana para a Log­In parcela de financiamento no valor de R$ 6,1 milhões. Há alguns meses, a Log­In negociava com um fundo de private equity, que poderia manter o negócio inalterado. Mas havia também a possibilidade de divisão dos ativos portuário e de navegação da companhia. Muitos dos interessados, porém, foram desistindo do negócio por diversas razões.  Valor Econômico Leia mais em newsnet  30/12/2015



SulAmérica e Pan Seguros

A seguradora SulAmérica anunciou que recebeu a aprovação pelo órgão regulador do setor de seguros (Susep) e, com isso, concluiu a transferência para a Pan Seguros de apólices de seguro habitacional emitidas para a Caixa Econômica Federal.

O banco público e o BTG Pactual controlam a Pan Seguros. Com a conclusão da operação, a SulAmérica recebeu, à vista, R$ 59,86 milhões.
Na segunda-feira, a SulAmérica havia informado a conclusão da venda de suas operações de seguros para grandes riscos e do seguro obrigatório DPVAT para a filial brasileira da seguradora francesa Axa. Essa venda havia lhe rendido R$ 135 milhões. Valor Econômico Leia mais em newsnet 30/12/2015



Deutsche Bank venderá fatia em banco chinês por até US$ 4 bi

O Deutsche Bank acertou a venda de sua fatia de 20 por cento no banco Hua Xia Bank, com sede em Pequim, para a seguradora chinesa PICC Property and Casualty , em um acordo avaliado em 4 bilhões de dólares que ajudará a melhorar seus indicadores de capital.

O Deutsche Bank, que tem promovido drásticas reestruturações sob o novo presidente-executivo, John Cryan, tornou-se a mais nova instituição financeira ocidental a reduzir sua presença na China, onde os tetos para os investimentos estrangeiros dificultaram a obtenção do crescimento estratégico esperado por muitas empresas.

A redução de participação em bancos chineses tem, no entanto, frequentemente resultado em lucros multibilionários para bancos europeus e norte-americanos.

É provável que o Deutsche também tenha um bom lucro, com as ações do Hua Xia fechando em 11,44 iuanes na segunda-feira, em comparação com o valor abaixo de 4 iuanes por ação em 2006, quando receberam o investimento. Reuters Leia mais em exame 29/12/2015



Setor de Seguros Deve Desacelerar no Brasil em 2016, Prevê CNseg

O mercado brasileiro de seguros deve crescer 10,3% em 2016, desacelerando em relação a 2015, estimou nesta quinta-feira (17) a CNseg, entidade que representa o setor. Para 2015, a estimativa é de crescimento de 11%.

"Dentro do que aconteceu com a economia foi até um ano bom", disse a jornalistas o presidente da CNseg, Jayme Garfinkel. Para o próximo ano, o executivo disse que a expectativa para ramos como seguros de pessoas é positiva. Segundo ele, a crise leva à preferência por coberturas de menor valor.

"Eu vejo estabilidade do setor. Temos como nos ajustar a isso", disse o executivo. Ele apontou como desafios potenciais nos próximo meses o possível aumento de fraudes e a redução de segurados em ramos como saúde.

Para Garfinkel, o recesso parlamentar que pode adiar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tende a impactar a economia e, consequentemente, o setor.

Em ramos elementares, que incluem cobertura a danos sobre objetos ou pessoas, a entidade projeta aumento de 5,2% em volume de prêmios no próximo ano, mesmo nível deste ano. Em automóveis, a previsão é de alta de 3,9% em 2016, ante 3,5% em 2015. Já para seguro habitacional, a previsão é de alta de 12% no ano que vem, ante 16% projetados para 2015.

A CNseg também vê desaceleração para saúde suplementar, com expectativa de crescimento de 11,4% no ano que vem, contra um avanço de 13,2% no fechado de 2015.

A entidade realiza eleições para nova diretoria nesta quinta-feira, com chapa única e tendo o presidente da Bradesco Saúde, Marcio Coriolano, como candidato à presidência, que deve assumir em 8 de fevereiro, segundo a entidade.

Garfinkel assumiu interinamente a presidência, após a morte do presidente Marco Antonio Rossi, num desastre aéreo, em novembro.  Autoria.: Sincor-RS Leia mais em segs 29/12/2015



29 dezembro 2015

Setor de TI e comunicação enxerga oportunidades na crise

TI: como a tecnologia é transversal aos vários setores da economia, crises sempre acabam trazendo oportunidades

O balanço de 2015 para o setor brasileiro de tecnologia da informação e comunicação pode ser dividido em duas etapas, avaliou hoje (28) o vice-presidente de Comunicação e Marketing da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional), Gerino Xavier.

“O primeiro semestre foi bom. Todas as empresas ficaram com seus indicadores em um patamar confortável. No segundo semestre, começou o sentimento da crise que, eu acho, é até muito mais grave que a própria crise”, avaliou.

Segundo o vice-presidente da Assespro Nacional, no segundo semestre de 2015, os indicadores das empresas brasileiras de tecnologia da informação e comunicação passaram por um período de maior observação.

“O fato é que o sentimento de crise atrapalhou alguns negócios de algumas empresas”. A crise em si afetou de forma mais direta as companhias que trabalham com o setor público. “Tem estados que estão sem pagar seus fornecedores há alguns meses”.

Xavier observou, porém, que a crise apresenta, por outro lado, um aspecto bom. Como a tecnologia é transversal aos vários setores da economia, crises sempre acabam trazendo oportunidades.

“Crise precisa de mais controle, de racionalizar custos, precisa aumentar a produtividade e isso só se torna exponencial com o uso de tecnologias”. Para Xavier, o lado ruim disso é que o ciclo de vendas aumenta e a dificuldade  para se vender é muito maior.

Além do setor de compras públicas, o vice-presidente da Assespro Nacional citou a construção civil e petróleo e gás entre os setores mais prejudicados pela crise na área de tecnologia da informação e comunicação.

O setor da construção civil devido à paralisação das obras públicas associadas ao escândalo decorrente da Operação Lava Jato, já o setor de petróleo e gás, não só pela queda de preço no mercado internacional, mas também pela crise em torno da Petrobras.

Para Xavier, a tecnologia da informação e comunicação é indutora do crescimento econômico. “Essa é uma afirmação de caráter global”, destacou.

Isso significa que para qualquer país crescer, ele precisa usar tecnologias modernas e inovadoras. Xavier lembrou que os países da América Latina que têm feito grandes investimentos no setor para melhorar a qualificação de sua mão de obra, para ampliar as exportações e tornar as empresas mais eficientes e competitivas apresentam resultados melhores que os do Brasil, que adotou medidas que foram na “contramão” dos avanços.

Mencionou que a desoneração da folha, por exemplo, tornou o Brasil menos competitivo que seus vizinhos no continente. “Isso afeta a cadeia produtiva toda e leva um tempo para a gente se estabilizar”.

Ano de reflexão

Para o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Regional Rio de Janeiro (Assespro-RJ), Márcio Lacs, o ano de 2015 foi um ano “de reflexão” para o setor de tecnologia da informação e comunicação.

Apesar do cenário de dificuldades e indefinições políticas e econômicas no país, Lacs destacou que o Rio de Janeiro apresenta vetores importantes como a Olimpíada, que ocorrerá na capital fluminense em 2016, e o setor de petróleo e gás.

“Foi um ano bem movimentado. Por um lado, algumas coisas andaram, outras não andaram tanto. Mas sempre, para a informática, quando algumas coisas não andam, não quer dizer que não seja bom para as empresas”.

Lacs observou que a otimização depende sempre da tecnologia. Ele diz que os contratos são revistos, mas a oportunidade de inovação se faz mais presente ainda para otimizar e melhorar. “A gente vê processos sendo repensados e isso traz muita oportunidade para o nosso setor”.

O presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TI Rio), Benito Paret, avaliou que o estado “não foi muito bem sucedido” em tecnologia da informação este ano. “Entre os estados do Sudeste, o Rio de Janeiro teve o desempenho pior”, apontou. A quebra da cadeia produtiva de petróleo e gás gerou um baque grande para muitas empresas. Outros setores da atividade econômica, porém, tiveram desempenho positivo.

“Não temos ainda uma crise no setor de tecnologia da informação e comunicação instalada no Rio de Janeiro”, assegurou Paret, embora a situação aponte para uma estagnação, principalmente nas empresas que estavam focadas na área de petróleo e gás, incluindo as áreas naval e de logística. As outras empresas “estão levando o barco”, disse o presidente do TI Rio. O ambiente de incerteza macro no país impede que o setor arrisque fazer projeções para o próximo ano.

Márcio Lacs reconheceu que para as grandes empresas, 2015 não foi um ano positivo, porque a maior contratante, que é a Petrobras, enfrentou sérias dificuldades. Já os programas de startups (empresas inovadoras de base tecnológica) se consolidaram no Rio de Janeiro. As médias empresas, que são empresas de escala, estão se beneficiando mais das oportunidades que aparecem, sinalizou o presidente da Assespro-RJ.

Perspectivas

Como o principal congresso mundial de tecnologia da informação e comunicação ocorrerá no Brasil, em outubro do próximo ano, o vice-presidente da Assespro Nacional, Gerino Xavier, analisou que isso trará muita visibilidade para o setor.

“Algumas cadeias produtivas internacionais passam a enxergar o Brasil de forma diferente e nós apostamos que no cenário da internacionalização, teremos melhores indicadores”.

No plano nacional, disse que ainda fica difícil fazer prognósticos. “A ordem do dia é cautela”, sinalizou.

Embora seja considerado o sétimo maior mercado de tecnologia do mundo, Gerino Xavier disse que o governo devia apoiar mais o setor, porque garante emprego de qualidade que gera riqueza para o país.

Ele salientou que o Brasil ainda exporta pouco software (programa de computador).

“E quando alguém compra software, está comprando inteligência. Inteligência é a melhor coisa para se produzir, porque nós qualificamos o nosso povo. Quando a gente compra inteligência, estamos penalizando nosso povo, nossos pesquisadores, nossos profissionais”.

Na avaliação de Gerino Xavier, o Brasil precisa ter políticas públicas que estimulem a criação de soluções de softwares nacionais para diversas áreas, como saúde e segurança, por exemplo.

Falta uma política pública que aproxime a academia, o mercado fornecedor e o mercado comprador. “E o ator indutor de tudo isso é o governo”.

O presidente da Assespro-RJ, Márcio Lacs, concordou que apesar da crise, o cenário para 2016 é de expectativa otimista para o setor de tecnologia da informação e comunicação do Brasil.

“Nós vamos trabalhar para que cada um encontre o seu espaço. A gente tem a sorte de trabalhar com algo que está vinculado à inovação, à otimização. Acho que vai ser um bom momento para a gente. Pelo menos, oportunidades vão existir”, concluiu. Da AGÊNCIA BRASIL Leia mais em exame 28/12/2015




29 dezembro 2015



Contas revelam que Renault adquiriu Lotus em compra simbólica de 1 libra

Uma libra, cerca de R$ 6. Este foi o valor pago pela Renault para a aquisição da equipe Lotus na Fórmula 1, revelou as contas da nova companhia. Tal valor é simbólico e apenas uma formalidade para a concretização do negócio, visto que a antiga proprietária Genii Capital e sua afiliada Gravity Motorsports, recheadas de dívidas, desejavam repassar o comando do time. Um dos débitos que os novos donos terão que arcar será para o fisco inglês e está avaliado em 2,7 milhões de libras (R$ 15,6 milhões).

No complexo acordo de venda, Genii e Gravitiy  compraram os restantes das ações da equipe que pertenciam à Whiterock Alliance Ltd em um primeiro momento. De posse do total das ações, venderam 90% para a Grigny (UK) Ltd, empresa subsidiária da Renault. A Grigny, não por acaso, é a companhia que comandou previamente as equipes Benetton (1986 a 2001) e Renault (2002 a 2011). No negócio, a Genii e sua afiliada mantiveram 10% das ações da nova equipe e ainda amortizaram uma dívida de 98,2 milhões de libras (R$ 570 milhões).

Outra compra simbólica na F-1 foi a aquisição da Honda por Ross Brawn por 1 euro, em 2009. O negócio se mostrou um dos mais lucrativos da história da categoria. A nova equipe Brawn GP venceu os Mundiais de Pilotos (Jenson Button) e de Construtores logo em sua temporada de estreia. Após o sucesso meteórico, o dirigente revendeu o time por milhões de euros à Mercedes. Leia mais em esporte.surgiu 28/12/2015





Multinacional Assa Abloy compra o controle da Papaiz e da Udinese

A multinacional Assa Abloy, resultado da fusão entre a sueca Assa com a finlandesa Abloy, adquiriu o controle do grupo Papaiz, que inclui a ... Leia mais em  IstoÉ Dinheiro‎ 29/12/2015
==========
Fabricante de cadeados Papaiz é comprada por empresa sueca

Negócio fechado: com aquisições, Assa Abloy quer dobrar faturamento no país até 2016

Blindada contra a crise, a sueca Assa Abloy acaba de aproveitar o momento para comprar duas concorrentes no Brasil: a Papaiz, de cadeados e fechaduras, e a Udinese, de esquadrias. As duas pertenciam ao mesmo grupo.

O valor do negócio não foi divulgado, mas o motivo é bem claro e semelhante ao que motivou a compra da brasileira Vult, de ramo semelhante, há 15 dias.

Com as aquisições, a ideia é oferecer serviços agregados de segurança para o ramo de construção, além das soluções para abertura de porta, da qual ela já é líder.

A Assa Abloy passa, então, uma linha de segurança que vai de cadeados e esquadrias a portões de segurança e portas corta-fogo.

As compras também devem dobrar o faturamento da companhia no Brasil, atualmente de R$ 200 milhões, em um ano.  Tatiana Vaz, Leia mais em EXAME 29/12/2015
==========
ASSA ABLOY acquires Papaiz and Udinese in Brazil

ASSA ABLOY has signed agreements to acquire Papaiz, a leading lock company and Udinese, a leading manufacturer of hardware for sliding doors and windows in Brazil. The acquisitions will significantly increase the Group’s footprint in Brazil.

"I am very pleased that Papaiz and Udinese are joining the ASSA ABLOY Group. Papaiz and Udinese represent for the Group two major acquisitions in the Brazilian market. This constitutes an important next step in our strategy to grow market leadership in emerging markets”, says Johan Molin, President and CEO of ASSA ABLOY.

"We welcome to ASSA ABLOY Papaiz, the most well-known Brazilian lock brand and Udinese, the leading window hardware producer in the Brazilian market. These acquisitions will significantly increase our product range in Brazil”, says Thanasis Molokotos, Executive Vice President of ASSA ABLOY and Head of the Americas Division.

Papaiz, established in 1952, is located in Salvador, in northeastern Brazil. Udinese, established in 1966, is located in Diadema, near Sao Paulo. Together they add approximately 1,300 employees.

Combined sales are expected to reach BRL 200 M (approx SEK 450 M) in 2016. The acquisitions will be accretive to EPS from start.

The transactions are expected to close during Q4 2015.

About ASSA ABLOY  ASSA ABLOY is the global leader in door opening solutions, dedicated to satisfying end-user needs for security, safety and convenience. Since its formation in 1994, ASSA ABLOY has grown from a regional company into an international group with about 44,000 employees, operations in more than 70 countries and sales close to SEK 57 billion. In the fast-growing electromechanical security segment, the Group has a leading position in areas such as access control, identification technology, entrance automation and hotel security. Leia mais em assaabloi 29/12/2015



Acciona faz oferta por fatia do BTG Pactual em empresa de água espanhola

O grupo de energia espanhol Acciona fez uma oferta pela fatia de 39 por cento do grupo BTG Pactual em uma empresa de água da Catalunha, disse uma fonte próxima à companhia espanhola nesta terça-feira, enquanto o banco de investimentos brasileiro busca vender ativos.

O BTG Pactual está se desfazendo de ativos não bancários e dando uma pausa em novos empréstimos após a prisão de seu fundador e ex-controlador André Esteves no fim de novembro. A prisão levou a saques de clientes e dificultou o acesso do banco a financiamento.

A Acciona, que já detém 39 por cento da Aigues Ter Llobregat (ATLL), fez uma oferta pela fatia de 39 por cento do BTG, disse a fonte, confirmando informações divulgadas anteriormente pelo jornal Expansion.

A fonte não detalhou quanto valeria a participação --que segundo o jornal estaria avaliada em cerca de 60 milhões de euros.

A Acciona preferiu não comentar.

O restante da ATLL é detido por duas famílias catalãs.

Esteves foi preso após ser acusado de obstruir as investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em 18 de dezembro, o executivo deixou a penitenciária em que estava detido no Rio de Janeiro para cumprir prisão domiciliar.

Um grupo de companhias lideradas pela Acciona e que incluiu o BTG Pactual venceu a disputa pela concessão de um contrato de distribuição de água de 50 anos para a ATLL em 2012, mas o negócio foi contestado por um rival na licitação e a disputa ainda está nos tribunais.

A Acciona disse em documentos a reguladores espanhóis na segunda-feira que se esse contrato com a ATLL fosse revogado a companhia teria direito a uma compensação de ao menos 300 milhões de euros. (Por Jose Elias Rodriguez) Reuters Leia mais em Yahoo 29/12/2015



Compras de empresas e fusões registram recorde de mais de US$ 5 tri em 2015

Segundo um estudo da Dealogic, a quantidade de dinheiro movimentada em 2015 em aquisições de empresas e fusões superou pela primeira vez os 5 trilhões de dólares

A quantidade de dinheiro movimentada em 2015 em aquisições de empresas e fusões superou pela primeira vez os 5 trilhões de dólares, revela um estudo da Dealogic difundido nesta terça-feira.

Esta consultora, uma referência no censo destas operações empresariais - M&A, siglas de fusões e aquisições em inglês -, disse que essa cifra supõe um aumento de 37% em relação a 2014, e mais que o dobro que em 2009, quando explodiu a crise financeira.

"O volume se viu aumentado por 69 operações de M&A superiores a 10 bilhões de dólares em 2015, que totalizaram 1,9 trilhão de dólares, ou seja mais que o dobro que o total do ano passado", explicou Fidelia Liu, analista da Dealogic.

Entre estas operações gigantescas, Liu destacou dez que superaram os 50 bilhões de dólares.

A primeira e a maior foi a fusão anunciada no final de novembro pelas empresas farmacêuticas americanas Pfizer e Allergan, por 160 bilhões de dólares, a segunda maior da história, segundo a Dealogic, depois da compra da operadora de telefonia móvel alemã Mannesmann pela britânica Vodafone por 172 bilhões de dólares em 1999.

A segunda compra mais importante foi a da empresa cervejeira britânica SABMiller pela belgo-brasileira AB Inbev por 117 bilhões de dólares, a quarta maior da história.

Estas duas operações ainda precisam receber sinal verde das autoridades competentes. AFP  Leia mais em Yahoo 29/12/2015



Brookfield avalia ativos no mercado imobiliário e em infraestrutura

A gestora canadense Brookfield, que está prestes a concluir a aquisição da fatia de 24,4% da empreiteira OAS na Invepar, avalia a compra de mais ativos no Brasil. Além da participação no consórcio que controla o aeroporto de Guarulhos, a gestora estuda outros negócios envolvendo infraestrutura, como energia e concessões, e também prédios comerciais, apurou o ‘Estado’ com fontes próximas à operação.

Com forte apetite por ativos brasileiros, a Brookfield mantém conversas para fechar novos negócios já no início de 2016. “O braço de private equity (que compra participações em empresas) da gestora também está prospectando oportunidades no País”, disse uma fonte a par do assunto.

O ano que termina foi marcado por importantes aquisições da gestora canadense no mercado brasileiro. Após se comprometer neste mês a comprar a participação da OAS na Invepar por R$ 1,35 bilhão, a Brookfield espera o fechamento do negócio, condicionado à realização de um leilão no fim de janeiro (em que a gestora terá direito de preferência, caso algum concorrente ofereça valor maior) e àaprovaçãodorestantedosfundosdepensãoacionistasdaconcessionária – Petros (da Petrobrás), Funcef (da Caixa) e Previ (do Banco do Brasil).

Em novembro, a Brookfield, por meio do consórcio TCL, venceu um leilão para a compra de um lote de 11 linhas de transmissão de energia em Minas Gerais, que engloba 1.323 quilômetros e nove subestações. A oferta foi de R$ 448,8 milhões. As instalações servirão para aumentar a confiabilidade ao atendimento elétrico no leste do Estado, que concentra uma das mais importantes regiões produtoras de minério e siderurgia do Brasil, conhecida como Vale do Aço.

Brasil no radar. Em maio deste ano, a gestora canadense informou ter US$ 2 bilhões para investir no País na área de infraestrutura até o fim de 2016.

Apesar da instabilidade na economia, a matriz afirmou, à época, que considerava os ativos no País mais baratos e que havia oportunidades de negócios interessantes para a companhia.

Maior operadora independente de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Brasil, a Brookfield concluiu, em julho passado, a compra de duas PCHs, por R$ 390 milhões, que pertenciam à EDP Energias do Brasil.

Em dezembro de 2014, a gestora canadense já tinha anunciado a aquisição de ativos de geração da Energisa, negócio que foi concluído em março deste ano, por R$2,12 bilhões.Novas aquisições nesta área não estão descartadas.

No mercado imobiliário, a Brookfield também protagonizou este ano aquisições de peso.
A gestora comprou por cerca de R$ 2,1 bilhões sete prédios comerciais em São Paulo (entre eles, duas torres comerciais do Shopping JK) e Rio de Janeiro que pertenciam à BR Properties, da qual o BTG Pactual era um dos principais acionistas, mas está se desfazendo de sua fatia.

No início do ano, Brookfield e BTG chegaram a fazer uma oferta para a compra do controle da BR Properties, mas a proposta não avançou. A Brookfield optou pela compra dos imóveis comerciais que pertenciam à empresa.

Já o BTG começou a se desfazer há um mês de boa parte dos seus ativos, depois que seu fundador, o banqueiro André Esteves foi preso por suspeita por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobrás.
Esteves foi solto na semana passada.
Estratégia global. A Brookfield quer replicar parte de seu modelo de negócios no Brasil.
Com cerca de US$ 200 bilhões em ativos em todo o mundo, a América do Sul responde por cerca de 10% desse total e deverá crescer sua participação, se depender dos negócios que estão em andamento no País.
No relatório de 2014 da Brookfield, a gestora tinha cerca de R$ 35 bilhões em investimentos no Brasil e presença em 14 Estados.

As áreas de real state (imóveis), infraestrutura e energia renovável) estão entre os maiores aportes no mercado brasileiro.

“O apetite da companhia não acabou com os nossos recentes anúncios. Há interesse do grupo em participar de mais leilões (de energia), avançar em infraestrutura e real state”, garante uma fonte a par do assunto. - O Estado de S.Paulo Leia mais em newsnet 29/12/2015




Mercado de seguro brasileiro vai resistir à recessão, diz Axa

O mercado de seguros do Brasil vai manter a taxa de expansão de 14% ao longo deste ano e do próximo, mesmo com a economia afundando mais na recessão, de acordo com projeções da unidade da Axa no Brasil. A demanda vai continuar a crescer porque uma proporção baixa do País é segurada, diz Philippe Jouvelot, presidente da unidade brasileira da Axa.

“Apenas 30 por cento das pequenas e médias empresas são cobertas hoje”, Jouvelot disse em entrevista na semana passada, em São Paulo, complementando que a cobertura de veículos é de 40% e a de residências, de 15% no Brasil, que tem uma população de cerca de 200 milhões de pessoas.

O crescimento dos prêmios foi de quase 14% no primeiro semestre de 2015 em comparação com o ano anterior, de acordo com a associação de seguros do País, a CNSeg. O pib brasileiro provavelmente terá contração de 3 por cento este ano e 1,2 por cento em 2016, mostra uma pesquisa com economistas realizada pela Bloomberg.

A Axa, maior seguradora da França, começou seu negócio de seguros no Brasil no ano passado, com um investimento de cerca de 100 mi euros (US$106 milhões) ao longo de 4 anos, disse Jean- Laurent Granier, diretor da divisão de propriedade e contra acidentes global da empresa.

Nesse total, não está contabilizado o acordo da companhia para comprar o negócio de seguros de alto risco da Sul América por R$ 135 milhões (US$36 milhões), anunciado em maio.

“Esta é uma prova adicional de nosso compromisso de longo prazo para este mercado”, disse Granier, acrescentando que a empresa vai olhar para novas oportunidades de compra que se encaixem em sua estratégia e sejam oferecidas a um preço justo. Fonte ALA Leia mais em segure-se 29/12/2015



Investimento em 2016 será o menor em 14 anos

Olhar para a trajetória dos investimentos na economia permite entender por que, após a parada do motor do consumo, o mergulho da atividade pode ser tão profundo neste e no
próximo ano. Entre 2014 e 2016, a formação bruta de capital fixo a medida de tudo o que é investido em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação cairá mais de 30%, segundo especialistas ouvidos pelo Valor. Com isso, a taxa de investimento pode cair abaixo de 17% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Se isso se confirmar, será a menor taxa de investimento registrada desde 2003.

Há, no entanto, quem avalie que o quadro pode ser um pouco pior. O Credit Suisse, por exemplo, espera quatro anos de quedas consecutivas dos investimentos. Após contração de 4,4% em 2014 e expectativa de baixa de 14,6% e de 12,6% em 2015 e 2016, respectivamente, a equipe liderada por Nilson Teixeira espera contração adicional de 2,7% em 2017. A trajetória, diz o banco, deve fazer com que a taxa de investimento saia dos 20,9% do PIB em 2014 e volte para 15,2% em 2017, a menor em muitos anos.

Entre os mais pessimistas do mercado, o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, espera queda dos investimentos de 17% neste ano, seguida por outro tombo, de 14,7%, no ano que vem. "Não acho exagero", diz Gonçalves. Para ele, a persistência de um quadro que une atividade fraca, efeitos da Operação Lava-Jato e a mudança de postura do BNDES e da Caixa na concessão de crédito justificam a projeção.

Na MCM Consultores, o cenário é de queda dos investimentos de 15% neste ano e de 13,1% no ano que vem, ancorada nos níveis de confiança dos empresários, que devem continuar sem reação significativa. "Além da confiança em patamar ainda baixo, temos condições de crédito mais apertadas e o processo de ajuste de estoque, que não foi feito em 2015, vai ter que acontecer em 2016", diz Leandro Padulla, economista da MCM. Confirmadas as projeções, diz Padulla, o investimento deve se aproximar do nível registrado no fim de 2007.

David Beker, do BofA: "Com dificuldade de traçar cenários, as empresas preferem parar e esperar os desdobramentos

A Tendências Consultoria prevê queda para os investimentos de 14,7% neste ano e de 9% no ano que vem. Caso os números se confirmem, diz a sócia da Tendências,  Alessandra Ribeiro, a taxa de investimento chegaria a 16,8% em 2016 um retorno para 2003, justamente o início do ciclo mais robusto de crescimento. Segundo Alessandra, o quadro será marcado por uma queda de 25% do consumo aparente em 2015 (medida que soma a produção nacional e as importações desses itens,
descontadas as exportações), seguida de uma baixa de 13,7% no ano que vem.

Já o setor de construção civil deve registrar contração de 12,4% neste ano e outra queda de quase 6% em 2016. Segundo Alessandra, as projeções para lançamentos residenciais dão uma boa ideia da "dramaticidade" pela qual passa o setor. O monitor de construção civil da Tendências prevê queda de 34,3% em lançamentos de imóveis residenciais neste ano. Para 2016, a previsão é de queda de 9%. "Por trás disso estão os velhos fundamentos: desemprego com tendência de alta batendo em renda", diz Alessandra.

No segmento de máquinas e equipamentos, além da Operação Lava-Jato, que tirou cerca de 2,5 pontos do PIB só neste ano, há um aumento de ociosidade nos mais diferentes setores, diz a economista. O nível de utilização da capacidade instalada do setor automotivo, lembra, está ao redor de 53%. "Até eliminar essa ociosidade e voltar de fato a investir leva um tempo", diz.

David Beker, chefe de economia e estratégia do Bank of America Merrill Lynch (BofA) no Brasil, estima quedas de 9,4% e 7,6% do investimento em 2015 e 2016, respectivamente. Beker lembra que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) voltou a subir para 7,5% ao ano. "É uma alta de 2,5 pontos percentuais em relação ao nível mais baixo, de 5% ao ano. Além das condições de crédito mais escassas, o BNDES reduziu desembolsos e o investimento público também encolheu. É uma tempestade perfeita", afirma ele.

O principal motivo para que as empresas mantenham os projetos na gaveta, porém, é o cenário de grande incerteza econômica e política, acredita Beker. Com dificuldade de traçar cenários, as empresas preferem parar e esperar os desdobramentos, afirma.

Ele lembra que, nos anos anteriores à desaceleração da economia, as empresas fizeram investimentos para se adequar a projeções de crescimento de longo prazo de 3% a 4% ao ano. "Hoje, há certo consenso de que o PIB potencial está em torno de 2%". Por isso, diz ele, é possível que, mesmo com avanços no cenário político, a retomada do investimento possa ser mais moderada do que em outras crises, como em 2009.

Para o UBS, o aumento da capacidade instalada, taxas de juros mais altos, lucros corporativos em baixa e incerteza sobre a política fiscal vão manter o investimento deprimido. Guilherme Loureiro, economista-chefe do banco, projeta que a formação de capital fixo deve cair 13,8% neste ano e voltar a ter desempenho muito negativo em 2016, com retração de 12,2%. Para ele, a falta de uma âncora fiscal deve manter  os prêmios de risco do país elevados, com efeitos negativos tanto sobre o consumo quanto sobre os investimentos.

Para Padulla, da MCM, o fundo do poço fica para o ano que vem, quando a taxa de investimento encostará nos 16,6%. O economista, no entanto, volta a projetar alta dos investimentos de 7,3% em 2017, o que deve fazer com que a taxa volte aos 17,7%. Menos otimista, Alessandra, da Tendências, ainda não vê gatilho para mudanças na situação dos investimentos. "Não acreditamos em reforma ou
alavancagem das concessões. O único gatilho seria algo meio exógeno, como um melhor arranjo político que melhoraria a confiança e gerar uma queda menor."

"Obviamente, se tiver melhora do cenário político, teremos retomada do investimento", concorda Beker, do BofA, embora ele acredite que essa retomada pode ser mais gradual do que em outros momentos de recuperação da economia. O economista, contudo, acredita que a formação bruta de capital fixo pode ter alguma recuperação a partir da segunda metade de 2016, com números um pouco melhores em 2017.

Para Beker, alguns setores industriais tenderiam a se destacar, principalmente aqueles que ficaram mais competitivos com a desvalorização do câmbio, como o calçadista e o têxtil. "Não são setores com capacidades para mudar a tendência do investimento, mas são segmentos que tendem a se recuperar antes".

Já no segmento de bens duráveis, por exemplo, essa retomada deve ser mais lenta, já que foi grande o investimento em capacidade instalada nos últimos anos. Uma boa notícia, porém, é o aumento do interesse do investidor estrangeiro por ativos brasileiros, avalia Beker. "O investidor local está muito pessimista, mas o estrangeiro está olhando algumas oportunidades com apetite", afirma Beker. Fonte: Valor Econômico 29/12/2015 - Por Flavia Lima e Tainara Machado | De São Paulo Leia mais em sinicon 29/12/2015



Cimpor vende pedreiras em SP por R$ 97,3 milhões

A portuguesa Cimpor, controlada pela Intercement, do grupo Camargo Corrêa, anunciou nesta segunda-feira a venda de duas pedreiras no estado de São Paulo à Polimix Concreto por 23 milhões de euros (R$ 97,3 milhões).

As unidades que a Cimpor vendeu são as de Guarulhos e Barueri. A transação inclui os imóveis, os ativos e os direitos de exploração das minas.

"A alienação destas pedreiras, na sequência da alienação da participação minoritária no Paraguai anunciada no passado dia 22 de dezembro, junta-se a outras iniciativas que a companhia vem tomando, visando o fortalecimento da estrutura de capital e aumento de rentabilidade, por forma a concentrar-se no seu desenvolvimento estratégico", disse a empresa em comunicado.

A Cimpor, adquirida pela Camargo Corrêa em 2012, está presente no Brasil e em Portugal, Cabo Verde, Egito, Angola, Moçambique, África do Sul, Argentina e Paraguai. A companhia tem uma capacidade anual de produção de cimento de 46 milhões de toneladas. EFE Leia mais em bol.uol 28/12/2015



'Tempestade perfeita'? Quatro fatos que fizeram de 2015 o ano das más notícias econômicas

Se ainda restavam dúvidas de que economia e política realmente andam juntas, 2015 serviu para comprovar que a velha máxima faz sentido.

A crise política instalada em Brasília, cujo desfecho ainda não é conhecido, suspendeu decisões importantes, gerou desconfiança entre os investidores e contaminou os mercados.

Em contrapartida, a desaceleração da economia reduziu as receitas do governo que, sem dinheiro em caixa, foi obrigado a cortar gastos e a aumentar impostos, movimento que erodiu ainda mais a popularidade da presidente Dilma Rousseff.

A turbulência econômica também atingiu em cheio o bolso dos brasileiros, que não devem sentir saudades de 2015.

Foram diversas notícias negativas: recessão, inflação alta, taxa de juros elevada, aumento da conta de luz, ondas de demissões e dólar acima de R$ 4 pela primeira vez desde a criação do Plano Real.

Mas não é só. Com um rombo nas contas públicas, o Brasil perdeu o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, conquistado a duras penas durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também deu adeus a um ministro da Fazenda. Há menos de duas semanas, Joaquim Levy - um nome desde o princípio associado ao mercado - foi substituído por Nelson Barbosa, até então ministro do Planejamento.

A conjuntura externa tampouco foi favorável ao país. Com a economia dando sinais de enfraquecimento, a China, principal parceira comercial do Brasil, comprou menos.

E as previsões para o ano que vem não são otimistas. A inflação deve ficar novamente acima do teto da meta (de 6,5%), os juros devem subir e o PIB (soma dos bens e serviços produzidos pelo país) deve registrar novamente uma retração.

Em meio à tormenta que afeta a economia brasileira, a BBC Brasil listou abaixo quatro fatores que derrubaram o país em 2015, criando uma "tempestade perfeita":

1) Crise política
Em meio à disputa entre o Executivo e o Legislativo, decisões importantes que poderiam aliviar as contas públicas e retomar o crescimento da economia do país estão suspensas temporariamente ou foram adiadas.

Um dos exemplos mais notórios é a reforma da Previdência, considerado o principal sugadouro fiscal do Brasil.

Segundo o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas, a proporção dos gastos do INSS sobre o PIB subiu de 3,4% em 1991 para 7,7% no ano passado.

Atualmente, nove brasileiros em idade ativa trabalham para sustentar um aposentado acima de 65 anos. Se nada for feito, em 2040, essa proporção será de quatro trabalhadores para cada aposentado, aumentando significativamente a pressão sobre as contas públicas.

Também há outros desafios importantes  e de curto prazo, como o chamado ajuste fiscal, ou seja, o esforço para equilibrar as contas públicas. Em outras palavras, gastar menos do que se arrecada.

Mas o fracasso na aprovação de algumas medidas, como a volta da CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira), lança dúvidas se o governo terá dinheiro suficiente para fechar no azul.

Quanto menor a certeza, maior a desconfiança dos mercados.

Sem alternativa para financiar seus gastos, o governo acaba tendo de oferecer um retorno maior a quem quer emprestar dinheiro ao país - no caso, na forma de juros mais altos. Em 2016, estima-se que a taxa básica de juros, a Selic, deva subir dos atuais 14,25% para 14,75%.

Só que juros maiores significam menos dinheiro para aplicar em outras áreas, como saúde e educação.

2) Lava Jato
A operação que investiga o esquema milionário de desvio de verbas na Petrobras - e que resultou na acusação contra algumas das maiores empreiteiras do país - atingiu em cheio a já combalida economia brasileira.

Segundo cálculos da consultoria Tendências, o impacto foi de 2,5 pontos percentuais no PIB deste ano.

Economistas calculam que a economia brasileira deve encolher 3,7% em 2015. Para o ano que vem, a estimativa é de retração de 2,8%.

Se confirmadas as previsões, será a primeira vez que o país registra dois anos consecutivos de queda no PIB desde o início da série histórica, em 1948.

"A Lava Jato paralisou setores que têm um peso grande nos investimentos totais da economia, então é natural que tenha um impacto negativo expressivo no PIB no curto prazo", explicou Alessandra Ribeiro, da Tendências, à BBC Brasil no início de dezembro.

"O lado positivo dessa história é que as instituições estão funcionando e o risco de os corruptos serem pegos está aumentando - o que tende a limitar a corrupção no longo prazo", acrescentou ela.

3) Cenário externo
Fatores externos também tiveram seu peso no mau desempenho da economia brasileira neste ano.

E o principal revés veio da China, maior parceiro comercial do Brasil.

Com a atividade econômica enfraquecida, resultado da queda das exportações e do menor consumo das famílias, o gigante asiático comprou menos, impactando as vendas externas brasileiras.

Paralelamente, caiu o preço das commodities (principais produtos de exportação brasileiros), refletindo uma menor demanda global, especialmente da China.

E, há duas semanas, o Fed, o Banco Central americano, decidiu subir juros pela primeira vez desde a crise financeira de 2008.

Apesar do retorno baixo, os títulos públicos do Tesouro americano são considerados investimentos de confiança (já que o risco de calote dos Estados Unidos, por ser a principal economia do mundo e poder imprimir dólar à vontade, praticamente inexiste). O resultado é uma debandada de investimentos alocados em países emergentes, entre eles o Brasil.

4) Ajuste
Na tentativa de fazer as contas públicas voltarem ao azul, o governo lançou mão de algumas medidas de ajuste fiscal no início de 2015.

Além disso, preços há muito tempo represados, como energia e gasolina, subiram e impactaram a inflação que, segundo economistas ouvidos pelo Banco Central, deve terminar o ano em 10,7%. Se a previsão for confirmada, será o maior valor desde 2002 (12,53%).

A Cide, taxa sobre a gasolina e o óleo diesel foi reinstituída, afetando os preços do combustível. E a forte seca que atingiu o país também reduziu a produção de energia hidrelétrica e forçou o uso da termelétrica, mais cara.

Paralelamente, desde maio, o governo vem anunciando seguidos cortes de gastos para reduzir o tamanho do rombo nas contas públicas.

Apesar do arrocho, o Brasil pode fechar 2015 com um déficit (despesas maiores que as receitas) recorde de até R$ 117,9 bilhões. O valor consideraria o abatimento de até R$ 55 bilhões para compensação das chamadas "pedaladas fiscais" (pagamentos atrasados a bancos públicos).

O problema é que, com menos dinheiro para pagar os juros dos empréstimos que toma para se financiar, o governo passa a ser visto com maior desconfiança pelos agentes econômicos.

Em parte em função disso, o Brasil perdeu o "chamado grau de investimento", uma espécie de selo de bom pagador, por duas das maiores agências de classificação de risco do mundo, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings.

Sem esse atestado, o país agora é considerado "grau especulativo", o que, aos olhos do mercado, significa que o país tem menos capacidade de honrar suas dívidas.   Luís Barrucho Da BBC Brasil em Londres  Leia mais em bol.uol 29/12/2015



Cromossomo publica oferta de aquisição de ações da Dasa

Dasa: a OPA prevê a aquisição de até 86,6 milhões de ações

A Diagnósticos da América informou que sua controladora, a Cromossomo Participações II, publicou nesta segunda-feira edital da oferta pública voluntária (OPA) para aquisição de ações de emissão da companhia.

A OPA prevê a aquisição de até 86,6 milhões de ações, correspondente à totalidade dos papéis em circulação, ao preço de 10,50 reais por ação, e consequente saída da empresa do segmento Novo Mercado da BM&FBovespa.

"A Dasa está avaliando o conteúdo do edital e os impactos da OPA em conjunto com seus assessores", disse a Dasa em fato relevante.

A empresa disse ainda que seu Conselho divulgará ao mercado parecer prévio fundamentado sobre a operação, incluindo manifestação sobre a conveniência e oportunidade da OPA quanto ao interesse do conjunto dos acionistas, entre outros pontos. (Por Luciana Bruno) Reuters Leia mais em exame 29/12/2015



28 dezembro 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 21 a 27/dez/15

Na semana de  21 a 27 /dez/15, foram anunciadas 12 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
  • Tarpon compra 36% das ações em circulação da Somos Educação em oferta pública. A gestora de recursos Tarpon comprou 36% das ações em circulação no mercado da Somos Educação, em oferta pública realizada na BM&FBovespa. Foram recomprados apenas 40.385.907 ações pelo valor de R$ 563 milhões.  22/12/2015
"Market Movers” - Exterior
  • Recruit do Japão acerta compra de holandesa USG People. Recrutamento: a Recruit, com receitas perto de 10 bilhões de euros e quase 32 mil empregados, planeja financiar o negócio com dinheiro e dívida. A agência de emprego japonesa Recruit acertou a compra da companhia de recursos humanos holandesa USG People por 1,4 bilhão de euros, um prêmio de 31 por cento em relação ao preço de fechamento da ação na segunda-feira, disseram as companhias nesta terça-feira. 22/12/2015
  • Cofco compra 49% restantes da Noble Agri por US$ 750 milhões.  A Noble Group anunciou hoje que vendeu à chinesa Cofco os 49% restantes de participação que detinha no braço agrícola do grupo, a Noble Agri. .22/12/2015
  • Panasonic vai comprar Hussmann por mais de US$1,2 bi. A fabricante de eletrônicos japonesa Panasonic fechou a compra de uma fatia majoritária na fabricante de sistemas de refrigeração norte-americana Hussmann de uma empresa de private equity por mais de 150 bilhões de ienes (1,2 bilhão de dólares), disseram pessoas familiarizadas com o tema nesta segunda-feira. 21/12/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • No radar, fusão de Kroton e Ser. Nas últimas semanas, uma nova transação começou a ser aventada no mercado: uma fusão da Ser Educacional com Kroton ou Estácio. O fundador e maior acionista da Ser, Janguiê Diniz, que detém 70% da companhia, disse há dez dias que o "futuro a Deus pertence", mas que hoje a sua certeza é que pretende continuar trabalhando por pelo menos mais dez anos. A resposta foi dada por Janguiê a um questionamento feito durante encontro com analistas e investidores no último dia 11. O Credit Suisse acaba de publicar um relatório traçando cenários possíveis numa fusão entre as companhias. O analista do Credit Suisse, Victor Schabbel, avaliou a Ser Educacional em R$ 1,5 bilhão e considera que a melhor opção seria uma associação com a Kroton. "A Kroton teria capacidade de pagar um prêmio de 50% e ainda manter um endividamento saudável e continuar com capital pulverizado. No entanto, o mais difícil seria convencer os controladores da Ser", diz Schabbel.22/12/2015 
  • Odebrecht põe à venda pedaço de sua empresa de saneamento. A Odebrecht vai testar o mercado e colocou à venda um pedaço de sua empresa de saneamento, a Ambiental, uma das maiores do ramo no país e que é avaliada em cerca de R$ 6 bilhões, de acordo com informações da Folha. Considerada por bancos uma das empresas mais promissoras da Odebrecht, a Ambiental tem R$ 1,2 bilhão em caixa e deve fechar o ano com receitas de R$ R$ 2,3 bilhões.  Na semana passada, a Ambiental ofereceu um "aperitivo". Vendeu para o fundo americano Farallon, por R$ 300 milhões, quatro de suas concessões de saneamento. A empresa quer vender uma participação no controle, e o tamanho dessa fatia será definido com o FI-FGTS, fundo de investimento administrado pela Caixa Econômica, que tem 30% da empresa.  21/12/2015
  • Mais usinas de cana podem ser vendidas no Brasil, diz corretora. A aquisição de duas usinas do Grupo Ruette pela gestora americana Black River pode ser o início de um processo de consolidação no endividado setor sucroalcooleiro brasileiro, avaliou a corretora Marex.. . 21/12/2015
PRIVATE EQUITY
  • Negócio seguro. O banco J.P. Morgan ficou coma tarefa de vender duas empresas criadas há apenas cinco anos pela Vinci Partners, a companhia brasileira fundada por ex-sócios do BTG Pactual: a Austral Seguradora e a Austral Resseguradora. As duas já detêm, cada uma, cerca de 10% do mercado de seguros e resseguros no Brasil.  23/12/2015
RETROSPECTIVA 2015 & PERSPECTIVA 2016
  • Retrospectiva: os negócios que marcaram 2015. O ano teve a maior aquisição da história do setor de tecnologia, a criação de uma gigante da cerveja e empresas envolvidas na Lava Jato vendendo seus ativos.  Considerando as empresas que atuam no Brasil, o negócio mais relevante do ano foi provavelmente a aquisição do HSBC Brasil pelo Bradesco. Por aqui, a tão comentada crise econômica atrapalhou o desempenho de muitas companhias. O ano de baixo crescimento - a expectativa é que o PIB encolha cerca de 3,5%, segundo analistas consultados pelo Banco Central - teve queda nas vendas, demissões e inflação bem acima do teto da meta. O mau humor do mercado em meio a esse cenário adiou estreias na bolsa. Assim como em 2014, houve apenas um IPO na Bovespa, o da Par Corretora. Algumas aberturas de capital que estavam sendo estudadas, como da Caixa Seguridade e da BR Distribuidora, foram adiadas. Grandes negócios fechados no país tiveram a ver com outro assunto recorrente: a operação Lava Jato. A construtora Camargo Corrêa, por exemplo, vendeu sua fatia na Alpargatas, dona de marcas como Havaianas, para a J&F, holding da família Batista. Um dos motivos foi levantar recursos para reduzir o endividamento e pagar multas - uma delas o acordo de leniência para devolver R$ 700 milhões aos cofres públicos. Na contramão dos problemas, duas grandes empresas brasileiras fizeram aquisições mirando a expansão internacional. A JBS e a BRF compraram companhias fora do país para aumentar sua produção ou viabilizar a distribuição de seus produtos no exterior. 23/12/2015
  • Em meio a instabilidade, ano foi ativo no setor de fusões e aquisições. O ano de 2015 começou impregnado de pessimismo.  Em paralelo, a depreciação acentuada do real em relação ao dólar nos meses anteriores e a desvalorização persistente das ações brasileiras (naquele momento o Ibovespa estava na casa dos 48 mil pontos) deixaram os ativos brasileiros em preços bastante atrativos, especialmente para investidores estrangeiros, criando uma série de oportunidades interessantes de investimento. Foi surgindo então um sentimento de que era o momento certo para comprar. O fato de que vários fundos de private equity tinham acabado de concluir um ciclo bem sucedido de captação de recursos reforçou a pressão compradora. Do lado vendedor, uma conjunção de fatores, incluindo a recessão da economia brasileira, a crescente restrição do crédito bancário e uma bolsa de valores praticamente fechada para ofertas de novas companhias, contribuiu para aumentar a oferta de empresas à venda e destravar o ambiente de negócios. Reforçando esse quadro, veio a operação “lava jato” que deixou em dificuldades financeiras as maiores construtoras do país, obrigando-as a colocar à venda vários de seus negócios não relacionados às operações objeto das investigações, especialmente nos segmentos de infraestrutura. Esse processo afetou igualmente toda a indústria de petróleo, especialmente a Petrobras, que optou por vender ativos para reforçar seu caixa. Essa combinação de fatores resultou em um ano surpreendentemente ativo em operações de fusões e aquisições e bastante diversificado, que incluiu uma série de operações envolvendo companhias abertas e ativos em diferentes segmentos. Entre as indústrias que despertaram maior interesse dos investidores estão o setor de saúde, de educação, de energia, de infraestrutura, de varejo e de tecnologia. A queda no preço das ações estimulou ainda uma tendência de operações de fechamento de capital de companhias abertas, como a Souza Cruz, a BR Properties e a Tereos.  Nesse ambiente extremamente dinâmico, o desafio para compradores e vendedores era equilibrar a atratividade das oportunidades com os riscos envolvidos. A grande oscilação da moeda americana frente ao real foi motivo de preocupação nas operações que envolviam investidores estrangeiros e mecanismos contratuais tiveram que ser concebidos para reduzir os impactos negativos de uma grande oscilação no resultado das operações. Nesse contexto, o pagamento escalonado do preço foi um mecanismo bastante utilizado. Grande ênfase foi dada também às auditorias legais, que ganharam o reforço de escritórios estrangeiros e empresas de investigação.  Um movimento interessante que observamos foi o aumento do número de operações de aquisições no exterior por empresas brasileiras. Ao chegarmos ao final do ano, muito se especula sobre o ano de 2016. É difícil fazer uma projeção, mas pelo ritmo acelerado do final do ano, é possível que o atual ambiente favorável às fusões e aquisições perdure pelos próximos meses.  23/12/2015
  • Brasil: um país com ambiente de alto risco. As oportunidades estão aí, mas as empresas interessadas em fazer algum movimento devem ser realistas. Não é segredo que o Brasil vem passando por tempos difíceis e que os investidores – com razão – consideram o país um ambiente de alto risco. As estatísticas sugerem que essa não é uma fase temporária – uma desaceleração cíclica –, que retornará ao normal em breve. Existem grandes impedimentos estruturais. O atual cenário regulatório do Brasil, por exemplo, fez com que o país ficasse menos atraente para o investimento estrangeiro. Somado a isso, a atual crise política do país denota que a possibilidade de algum grande acordo para resolver os problemas fiscais e estruturais do Brasil está fora da pauta. Isso é especialmente verdadeiro agora que processos de Impeachment.  Na verdade, em muitas áreas, tornou-se mais rentável e menos dispendioso investir e conduzir negócios no Brasil. Em razão da atual turbulência econômica, ativos de potencial e alto valor e grandes oportunidades estão depreciadas, principalmente, se levarmos em consideração a desvalorização do real em relação ao dólar. Empresas de private equity estão reservando capital para aquisições estratégicas em vários setores, como agricultura, educação, imobiliário, energia e tecnologia, incluindo a indústria de oil & gas. A Advent acredita e procura atingir setores que prometem alto crescimento: serviços financeiros, serviços aeroportuários, serviços de business e varejo e de bens de consumo. E estes não são os únicos setores maduros para investimento no Brasil. Oportunidades atrativas residem também na agricultura, na educação, no setor imobiliário e de energia, apenas para citar alguns. Dizem que é sempre mais escuro um pouco antes do amanhecer. Agora, o Brasil está passando por este momento negro da sua história econômica. Mas a aurora virá. É possível identificar os ativos problemáticos no Brasil – na agricultura, na educação, no ramo imobiliário, na energia e nos outros setores, como tecnologia – com forte potencial para bons retornos em médio e em longo prazo.  No longo prazo, o Brasil continuará a ser a maior economia da América Latina e uma geografia privilegiada para negócios. Sem dúvida, haverá mais dificuldades por vir, mas os investidores não devem subestimar a capacidade de resistência daquele que tem sido por muitas vezes chamado de "o País do futuro". 22/12/2015 
  • Empresas brasileiras perderam R$ 151 bi em valor de mercado. Exportadoras, fabricantes de medicamentos e distribuidoras de energia estão entre as companhias que mais se valorizaram na bolsa em 2015 – ano em que as empresas da BM&FBovespa perderam R$ 151 bi em valor de mercado. Ao longo de 2015, as empresas brasileiras de capital aberto comprovaram a máxima popular de que ―nada está tão ruim que não possa piorar‖. Mês a mês, elas viram seu valor de mercado despencar a patamares que não eram registrados desde 2009, depois da crise financeira global. Desde janeiro, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa, caiu 12,2% e as companhias de capital aberto perderam R$ 151 bilhões em valor de mercado. Mas nem todo mundo chegou até aqui se lamentando. Há um grupo de empresas que vai se lembrar com certa satisfação do ano que a maioria quer esquecer. Ter se destacado neste ano não garante tranquilidade em 2016. Apesar de, nos últimos meses, a regra no mercado de capitais ter sido de ações descendo a ladeira, muita gente defende que a bolsa brasileira ainda não está barata. ―Não dá para atrair investidores com base no valor atual das companhias.‖, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco. O grande fiel da balança, diz ele, será a redução da despesa financeira. Viriato, do Insper, não vê um horizonte favorável. ―O cenário ainda é incerto.‖ 21/12/2015 
  • Rebaixamento torna cenário ainda mais nebuloso. Se já não estava fácil convencer o investidor privado a apostar em concessões de infraestrutura, agora o cenário se complicou ainda mais. É praticamente uma unanimidade entre economistas e especialistas do setor que o governo terá de mexer nas condições de suas ofertas, caso queira garantir algum interesse nos projetos. "O que podemos antever é um aumento da fuga de investimentos, mais aumento de juros e inflação. Paralelamente, o governo também não investe, ou seja, todas as perspectivas são ruins. Qual é o maluco que vai investir no País em um momento desses?", questiona Gil Castello Branco, secretário-geral da organização Contas Abertas. As concessões de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias são a bala de prata do governo para tentar manter algum nível de investimento no ano que vem, já que os cofres do Tesouro estão em frangalhos e são mínimas as condições de retomada do investimento público. O governo prepara uma grande rodada de concessões para o primeiro semestre do ano que vem. Estão na agenda ofertas de trechos de rodovias, terminais portuários e aeroportos. Há muitas dúvidas ainda sobre o modelo de oferta das ferrovias. Os projetos aeroportuários são os de maior atratividade, porque envolvem menor risco para o empreendedor.  27/12/2015
  • R$ 74 bilhões na gaveta. A crise econômica amplificada pelas dificuldades políticas do governo está fazendo com que a iniciativa privada engavete cada vez mais projetos de investimento no país. Em quatro setores consultados pelo GLOBO, que têm peso de aproximadamente 20% no Produto Interno Bruto (PIB), os projetos cancelados, ou adiados, somam R$ 74,5 bilhões entre 2014 e 2015. Os mais novos episódios da crise — a perda do grau de investimento e a troca de comando no ministério da Fazenda — ameaçam também desestimular a entrada de recursos estrangeiros que são aplicados na produção.  Entre os setores, o que mais está engavetando projetos é o químico e petroquímico. Cálculo da Abiquim, entidade que representa as indústrias do segmento, estima que R$ 48 bilhões em novos investimentos previstos desde 2014 não saíram do papel. São novas plantas na área de fertilizantes, matérias-primas e insumos intermediários, que estariam prontas em 2017.  Mais da metade dos investimentos previstos no setor, cerca de R$ 25 bilhões, seriam feitos pela Petrobrás. No setor de siderurgia, os produtores de aço, representados pelo Instituto do Aço, estão engavetando o equivalente a R$ 8 bilhões em investimentos.  Se a instabilidade política continuar em um cenário que a presidente Dilma Rousseff segue fraca até o final do mandato, a paralisia de investimento continuará forte — prevê Vale, lembrando que o nível de utilização da capacidade instalada da indústria está baixo “e não faz sentido a indústria pensar em investir agora”. A Abinee, que representa a indústria eletroeletrônica, contabiliza R$ 500 milhões em investimentos engavetados neste ano. O montante equivale a 12,5% dos aportes totais previstos pelo segmento (R$ 4 bilhões). Humberto Barbato, presidente da entidade, cita o recuo de 10% em termos reais no faturamento do setor em 2015 para justificar esse encolhimento. No setor sucroalcooleiro, calcula-se que pelo menos R$ 18 bilhões que deveriam ser aportados anualmente para reforma de usinas, compra de novas máquinas e renovação do canavial, não estão saindo do papel. Um dos termômetros que mostra a retração do investimento na economia é a compra de bens de capital. São caminhões, máquinas e equipamentos pesados para novas unidades industriais ou renovação das plantas. 21/12/2015 
  • Cimento, tintas e máquinas pesadas sofrem com paralisia de grandes obras. A conclusão ou a paralisação de grandes obras de infraestrutura vêm provocando estragos na cadeia de supridores de máquinas e insumos para a construção civil. O segmento mais prejudicado até agora, de máquinas de construção pesada, prevê queda de 50% nas vendas neste ano. Cimento, aços longos e tintas veem retração entre 5% e 12%. A crise pega as empresas após quase uma década de investimentos em expansão de capacidade. Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o cenário não tem perspectiva de melhora no médio prazo. "O ciclo de grandes obras no Brasil acabou. Até 2018, teremos um período caracterizado por baixos investimentos em infraestrutura e construção pesada", afirma Paulo Resende, professor da Fundação Dom Cabral. Nos quatro setores analisados pela Folha, as perspectivas de vendas em 2015 equivalem a níveis de 2009, ano impactado pela crise financeira internacional. A estatística de estoque de emprego em grandes obras segue a mesma tendência. Porém, a recessão, aliada à crise política e à Lava Jato, deixa o cenário ainda mais incerto. "A perspectiva não é favorável ao surgimento, no médio prazo, de novos players para tocar obras pesadas", disse.  26/12/2015
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • General Atlantic compra 17% da rede de farmácias Pague Menos por R$600 milhões. A empresa de investimentos norte-americana General Atlantic vai comprar 17 por cento da Pague Menos por cerca de 600 milhões de reais, informou a rede de farmácias nesta segunda-feira. A operação será feita por meio de emissão de novas ações, em que a General Atlantic vai investir 440 milhões de reais, e o restante, 160 milhões, virá da compra de papéis de acionistas da Pague Menos, informou a empresa.21/12/2015
  • GPA vende postos de combustível para Grupo Duque. O Grupo Pão de Açúcar fechou acordo para a venda de cinco postos de gasolina para empresas controladas pelo Grupo Duque, em operação que está em análise pelo Conselho Administração (Cade), segundo documento publicado pelo órgão nesta terça-feira.  Os postos estão localizados nas cidades de São Paulo e Santo André. Segundo o documento, o Grupo Duque, especializado em postos de combustíveis, pretende com a operação retomar para si os postos que anteriormente haviam sido alienados para o GPA e, assim, "seguir expandindo as atividades no mercado varejista de combustíveis".22/12/2015
  • Fundo árabe compra 20% do frigorífico Minerva por R$ 746 milhões. A gestora Saudi Agricultural and Liverstock Investiment (Salic), fundada pelo rei da Arábia Saudita, tornou-se acionista minoritária do Grupo Minerva, o segundo maior exportador de carne bovina do Brasil. A operação envolveu a compra de 19,95% de participação da companhia (cerca de 48 milhões de ações) por 746 milhões de reais, de acordo com fontes próximas à operação. As negociações entre a gestora árabe e o frigorífico ocorrem há pelo menos um ano, mas se intensificaram nos últimos seis meses. Um grupo chinês também disputava a fatia minoritária do frigorífico, mas as conversas não foram levadas adiante. A operação envolvendo a compra da fatia minoritária do Minerva foi feita pelo veículo de investimento da Salic em Londres. Pelo acordo de acionistas, a Salic entrou na sociedade da holding VDQ (Vilela de Queiroz), que pertence à família fundadora do grupo, e terá três dos dez assentos no conselho da companhia. O acordo de acionistas é válido por dez anos.  23/12/2015
  • Partners compra 40% da Hortifruti. A gestora suíça de participações em empresas (private equity) Partners Group fechou a compra da fatia da Bozano Investimentos na Hortifruti, rede de varejo de produtos in natura. O preço pago não foi divulgado, mas, segundo o Valor apurou, o fundo desembolsará R$ 300 milhões para ficar com uma fatia de aproximadamente 40% da empresa ­ sendo 35% vendidos pela Bozano e quase 5% por acionistas fundadores. O valor equivale a um múltiplo de pouco mais de dez vezes o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação de 2015. A Hortifruti recebeu 11 propostas pela fatia acionária na primeira fase do processo e cinco interessados permaneceram na fase final, como os fundos Warburg Pincus, Gávea e Goldman Sachs. Com 40 lojas nos Estados de São Paulo, Rio e Espírito Santo, a Hortifruti registrou faturamento de cerca de R$ 1 bilhão em 2014, mais que o dobro em relação ao resultado de quatro anos antes, quando recebeu o primeiro investimento.23/12/2015
  • General Mills compra fabricante brasileira de iogurte Carolina.A General Mills anunciou nesta quarta-feira a aquisição da fabricante brasileira de iogurte Carolina, empresa conhecida pela força de suas marcas regionais, como VeryGurt e Gluck. A companhia não revelou mais detalhes sobre a transação envolvendo a Carolina, com atuação no Sul e Sudeste do Brasil, mas disse que vai continuar investindo no Brasil. 23/12/2015
  • Cade analisa joint venture entre Raízen Energia e Wilmar. O Cade está avaliando acordo envolvendo a Raízen Energia e a trading internacional Wilmar Sugar para a formação de uma joint venture na negociação de açúcar, segundo publicação no Diário Oficial da União nesta quarta-feira. De acordo com documento enviado ao Cade, a operação envolve a formação de uma empresa entre Raízen, a maior produtora individual de açúcar do Brasil, e Wilmar para a exportação de açúcar VHP brasileiro. As empresas explicaram que a operação resultaria principalmente no reforço de uma integração vertical pré-existente envolvendo o açúcar produzido ou originado no Brasil, segmento em que principalmente a Raízen atua, e a atividade de exportação (trading, aquisição de açúcar originado no país para venda no exterior) desse produto, em que a Wilmar atua.23/12/2015
  • Tarpon compra 36% das ações em circulação da Somos Educação em oferta pública. A gestora de recursos Tarpon, por meio do fundo Thunnus Participações, comprou 36% das ações em circulação no mercado da Somos Educação, em oferta pública realizada hoje na BM&FBovespa. Segundo o edital, a oferta previa a compra de 111 milhões de ações em circulação, equivalentes a 42,66% do capital total da empresa, mas foram recomprados apenas 40.385.907 ações pelo valor de R$ 563 milhões, ou R$ 13,95 por ação.  A Tarpon adquiriu o controle da Somos Educação da do Grupo Abril, em três operações, em 7 de agosto de 2014, depois em 2 de abril e, finalmente, em 4 de maio, o que fez a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinar que a oferta pública pela troca de controle fosse feita pelo preço médio das três. A Tarpon queria usar o preço da operação que considerava ser a que garantiu a compra do controle. 22/12/2015
  • Wilson Sons Ltd.- Aquisição de participação acionária do Tecon Salvador. Fato relevante - A Wilson Sons Limited (“Wilson Sons” ou “Companhia”) comunica aos seus acionistas que adquiriu do acionista minoritário 7,5% das ações ordinárias do Tecon Salvador S.A, pelo preço de R$18,83 milhões (US$4,73 milhões), sendo R$7,50 milhões (US$1,89 milhões) em espécie e quitação da dívida no total de R$11,33 milhões (US$2,85 milhões).23/12/2015
  • Tekno S.A. - Indústria e Comércio Aquisição da ALUCOIL - Espanha. FATO RELEVANTE - A TEKNO S/A – INDÚSTRIA E COMÉRCIO  comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, que adquiriu da ALUCOIL S.A.U. (“ALUCOIL”) – Espanha, nesta data, 6,12% das ações da sociedade controlada ALUKROMA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO (“ALUKROMA”).Referido percentual representava a totalidade da participação da ALUCOIL na ALUKROMA. 22/12/2015
  • Grupo americano vira sócio das operações de água em Limeira. A Odebrecht Ambiental confirmou ontem que a concessão em Limeira passa a ter a participação de um novo investidor. A nova sócia é a americana Farallon Latin America Investimentos Ltda, que deve investir R$ 300 milhões numa subsidiária formada por quatro ativos da Odebrecht Ambiental, entre eles a operação de serviços de água e esgoto de Limeira. 22/12/2015
  • Cade aprova joint venture entre Moageira e trading agrícola Gavilon. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a formação de uma joint venture entre a Gavilon do Brasil e a Moageira e Agrícola, que atuará na armazenagem e comercialização de trigo, segundo publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A joint venture terá participação de 50 por cento da unidade brasileira da trading de produtos agrícolas Gavilon, com sede nos Estados Unidos, e da Moageira, com atuação no Paraná, que pertence à família Vosnika. Segundo documento do Cade, a operação envolverá a aquisição de dois armazéns, um situado na cidade de Ipiranga (PR) e outro em Irati (PR). 28/12/2015
  • Superintendência do Cade aprova venda da Samar, da OAS, para GS Inima. A operação é referente à empresa criada com o propósito específico de atender à concessão plena (de água e esgoto) da cidade de Araçatuba (SP). 28/12/2015
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES 

28 dezembro 2015



Hypermarcas conclui transferência do negócio de cosméticos à Coty

A Hypermarcas informou nesta segunda-feira, em fato relevante, que concluiu a transferência das marcas de cosméticos que possuía para a Coty Geneva, uma afiliada da Coty. A operação, avaliada em R$ 3,8 bilhões, já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Coty já pagou R$ 1,71 bilhão pela operação e deve pagar os outros R$ 2,09 bilhões, com a implementação de condições previstas no contrato de compra e venda.

Na semana passada, a Hypermarcas anunciou uma reorganização societária para separar a unidade de cosméticos, que consistiu na incorporação da controlada Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos pela Savoy.

Os ativos de cosméticos da Savoy serão posteriormente incorporados pela Novitá e transferidos à Coty. Já o negócio de fraldas da Savoy será incorporado pela Active Indústria de Cosméticos. Valoronline  Leia mais em bol.uol 28/12/2015



Petrobras conclui venda de 49% da Gaspetro à Mitsui e recebe R$1,93 bi

A Petrobras concluiu a venda de 49 por cento da subsidiária Gaspetro à japonesa Mitsui, tendo recebido 1,93 bilhão de reais em pagamento pelo negócio nesta segunda-feira, segundo comunicado.

A Petrobras disse que foram cumpridas "todas condições precedentes" previstas em contrato para a transação e adicionou que a operação permitiu o atingimento da meta de 700 milhões de dólares em desinvestimentos estabelecida para 2015. (Por Luciano Costa) Reuters leia mais em yahoo 28/12/2015



Eletrobras vende Celg e adia privatizar 6 distribuidoras

Eletrobras: ela adiou decisão sobre a privatização de outras seis concessionárias que atendem a região norte

A estatal federal Eletrobras autorizou a venda da distribuidora de energia Celg-D, que atende o Estado de Goiás, mas adiou uma decisão sobre a privatização de suas outras seis concessionárias que atendem Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, segundo ata de assembleia geral realizada nesta segunda-feira.

De acordo com o documento, foram adiadas também definições sobre a prorrogação das concessões dessas seis distribuidoras, bem como um pedido para que a União injetasse recursos nas empresas. Todos adiamentos foram "por solicitação do acionista controlador". Reuters Leia mais em exame 28/12/2015



Revista RI: Brasil está barato, mas negócios esbarram na incerteza

O valor de mercado das companhias abertas listadas na BM&FBovespa em dólar caiu 40% nos 11 primeiros meses do ano, de US$ 844,5 bilhões para US$ 554,5 bilhões. Tal movimento deveria provocar uma onda de fusões e aquisições e operações no mercado de capitais. Porém, as incertezas sobre como e quando a crise política e econômico do país se resolverá impedem que isso ocorra.

Segundo reportagem da Revista RI de dezembro, entre fevereiro e outubro, houve 618 operações de fusões e aquisições (M&A) no país, a menor marca dos últimos quatro anos e bem menos que as 717 de 2014. Rodolfo Gollo, sócio da PWC e especialista em fusões e aquisições, afirma que preço não é o único fator observado por estrangeiros antes de comprar uma empresa. Segundo ele, ganhar mercado no Brasil com tantas incertezas quanto a crescimento e emprego tira o sentido em se realizar tais transações.

Enquanto os políticos continuarem impactando o cenário econômico, dizer que o Brasil está barato é um cálculo relativo, afirma José Cláudio Securato, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). O investidor tem que ver valor no negócio quando entra, mas também quando sai, e nesse momento a variação cambial é um risco muito alto.

Já Rodolfo Gollo acredita que o potencial geral de fusões e aquisições em 2016 é positivo. Muitos setores ainda são dominados por empresas pequenas que devem passar por uma consolidação. Além disso, o vendedor vai procurar outra atividade para aplicar seus recursos, o que deve movimentar outros setores. Angelo Pavini | Leia mais em Arena do Pavini 18/12/2015



Quatro “startups” de tecnologia avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais cada uma planejam abrir o capital nas bolsas

Quatro “startups” de tecnologia avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais cada uma planejam abrir o capital nas bolsas dos EUA em 2016, inclusive a empresa de computação em nuvem Okta e a fabricante de software Coupa, segundo pessoas a par dos planos e documentos enviados aos reguladores.

Pode ser um sinal de recuperação do mercado de ofertas públicas iniciais do país, após um ano fraco.

Apenas 29 empresas abriram o capital nas bolsas dos EUA neste ano, com um total de US$ 9,5 bilhões arrecadados, ante 62 ofertas e US$ 40,8 bilhões em 2014, segundo a Dealogic. Leia mais em wallstreetjournal 28/12/2015






Goldman e JPMorgan, possíveis ganhadores de inovação tecnológica

O Goldman Sachs Group Inc. e o JPMorgan Chase Co. provavelmente serão os maiores beneficiados da próxima onda de inovação em tecnologia financeira em vez de serem substituídos pelas startups que impulsionam a mudança, segundo uma pesquisa da Autonomous Research.

As duas empresas têm o melhor histórico de implementação de tecnologias e serão capazes de aprender com os novos elementos em pagamentos, cadeia de bloco e investimento automatizado, disse Brian Foran, sócio da Autonomous Research LLP que conduziu o estudo da empresa de pesquisa neste mês. Oitenta e cinco por cento dos 150 executivos e investidores previram uma inovação selecionada ou uma combinação de vencedores e perdedores, enquanto 14 por cento disseram pensar que os bancos enfrentam uma ameaça significativa.

"A tecnologia não muda tão rapidamente quanto as pessoas pensam", disse Foran em entrevista. "O ritmo de mudança será lento o suficiente para que os players tradicionais possam escolher, seja por meio de construção, compra ou associação, e adquirir a tecnologia inovadora".

Os bancos estão correndo para oferecer mais serviços impulsionados pela tecnologia, incluindo pagamentos P2P e aprovações de créditos empresariais no mesmo dia, de tal modo que os concorrentes não roubem seus clientes. O Bank of America Corp., conduzido pelo CEO Brian Moynihan, revelará um protótipo de investimento automatizado no ano que vem, disseram fontes informadas sobre os planos em novembro. O JPMorgan está envolvido em projetos ligados a cadeia de bloco, grandes quantidades de dados e robótica, disse o chefe do setor de banco de investimento, Daniel Pinto, neste mês.

Visa, MasterCard

Os banqueiros mencionaram a necessidade de aprenderem com os outros setores que foram derrubados por empresas inovadoras do Vale do Silício. Em novembro, Moynihan disse a analistas que se eles fracassassem na transição tecnológica e as novas empresas do setor se transformassem em intermediárias de confiança, "poderíamos perder parte do nosso setor para sempre".

O JPMorgan e o Goldman Sachs, os dois bancos que já produzem a maior parte da receita com banco de investimento e trading em todo o mundo, foram escolhidos como os maiores vencedores juntamente com a Visa Inc. e a MasterCard Inc. em um momento em que os pagamentos móveis se tornam mais comuns e que a tecnologia de cadeia de bloco reduz os custos para muitas instituições, segundo a pesquisa.

A American Express Co., maior emissora de cartões de crédito em aquisições, foi escolhida pelos participantes como uma das maiores perdedoras em relação às mudanças tecnológicas. As ações da empresa caíram 25 por cento neste ano, segundo pior desempenho do Dow Jones Industrial Average, depois que ela perdeu uma parceria fundamental. Uma porta-voz da AmEx preferiu não comentar os resultados da pesquisa.

'Mais vulnerável'

A American Express tem "um modelo de intercâmbio de maior preço", disse Foran, usando um termo aplicado às tarifas cobradas para facilitar as compras por cartões de crédito. "Se a tecnologia financeira fizer com que as transações tenham menos atritos e custos mais baixos ao longo do tempo, aquelas com preços mais elevados serão as mais vulneráveis".

A Western Union Co. e a MoneyGram International Inc. também foram apontadas como perdedoras porque os novos sistemas de pagamentos poderiam roubar sua participação nas transferências internacionais de dinheiro, segundo a pesquisa. A Western Union criou novos sites e aplicativos móveis neste ano e continuará inovando com base nas respostas dos consumidores, disse Dan Diaz, porta-voz da empresa, em um comunicado enviado por e-mail.

"A concorrência é boa para os consumidores e boa para os negócios", disse a MoneyGram, em um comunicado. "Durante esse momento empolgante do setor de transferências de dinheiro, a MoneyGram está posicionada estrategicamente para o longo prazo, expandindo seu alcance global e adotando robustas tecnologias emergentes que conectam os mundos digital e monetário".

O ano que vem será importante porque os bancos divulgarão seus primeiros programas-piloto nas áreas de tecnologia financeira, incluindo pagamentos móveis e cadeia de bloco, para checar a viabilidade deles, disse Foran. O Blockchain, software contábil que pode acelerar e simplificar a forma como as transações são registradas, tem o potencial de estar entre os mais influentes das novas tecnologias, segundo a pesquisa. Hugh Son (Bloomberg) --    Leia mais em bol.uol 28/12/2015