10 novembro 2015

FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 02 a 08/nov/15

Anunciadas 9 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa no decorrer da semana de  02 a 08/nov/15.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 8 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.


NEGÓCIOS DA SEMANA

"Market Movers" - Brasil
  • Hypermarcas vende braço de cosméticos por R$ 3,8 bilhões. Operação inclui marcas como Bozzano, Monange, Paixão, Biocolor, Risqué, Cenoura & Bronze. 
"Market Movers” - Exterior
  • Fusões e aquisições. A febre do tamanho está de volta? Os Estados Unidos vivem uma época de notável consolidação corporativa. Um estudo recente da Universidade da Carolina do Sul mostra que, em múltiplos e diversos mercados, as indústrias têm 25% mais probabilidades de estarem “altamente concentradas” do que há 20 anos. Da banca aos computadores e à cerveja, fusões e aquisições acumulam-se a um ritmo intenso, suscitando preocupações antitrust a meio de um polémico ciclo de eleições presidenciais. Contudo, ao mesmo tempo, as maiores empresas da América têm mais do dobro das probabilidades de perderem quota de mercado que em 1980. Consolidação crescente em múltiplas indústrias, mas diminuição da quota de mercado: que se passa, afinal? Acredito que a consolidação industrial pode ser o estertor de morte das indústrias maduras que se debatem para competir com o regresso da América a uma economia mais artesanal e empreendedora...Num artigo de 2012 para a Harvard Business Review, Maxwell Wessel argumentava que a escala, “um dos últimos bastiões da tempestade competitiva”, já não é rentável nem segura. Durante muito tempo, a tecnologia deu às grandes empresas uma vantagem competitiva porque mais ninguém se podia dar ao luxo de ser grande.05.11.2015
  • Gigantes do agronegócio entram em ciranda de fusões e aquisições. A renda agrícola dos Estados Unidos deve atingir seu nível mais baixo em quase dez anos.  Com seus lucros pressionados por três anos de queda nos preços de produtos agrícolas, algumas das maiores empresas de agronegócio do mundo estão cogitando se unir umas às outras, no que pode ser a primeira grande transformação do setor em pelo menos uma década. A Syngenta AG está negociando uma potencial fusão com a divisão agrícola da DuPont Co., dizem pessoas a par das conversas. A DuPont também está discutindo um outro possível acordo na área agrícola com a Dow Chemical Co., que está explorando a venda de sua unidade de sementes e pesticidas, diz uma pessoa a par do assunto. 06/11/2015
  • Alibaba compra "YouTube chinês" por US$ 4,350 bilhões. Fundador do Alibaba, Jack Ma: grupo acredita que a aquisição do portal de vídeos seja um "pilar" de sua estratégia de entretenimento digital. O gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba anunciou nesta sexta-feira que chegou a um acordo com o Youku Tudou, um popular portal de vídeos considerado o equivalente ao YouTube na China, para adquirir a empresa em sua totalidade. Até agora o Alibaba tinha 18,3% de suas ações, e por este acordo comprará o resto por US$ 4,350 bilhões, em uma tentativa de ampliar sua divisão de entretenimento. 06/11/2015
  • Atos compra Unify para fortalecer estratégia de comunicação unificada. A Atos chegou a um acordo para comprar a Unify, terceira maior provedora mundial de soluções de comunicação unificada. Com a aquisição, a Atos pretende criar uma proposta integrada para comunicações unificadas e ampliar suas capacidades de colaboração social em tempo real. A transação está sujeita à aprovação de autoridades reguladoras e de defesa da concorrência e seu encerramento está previsto para o primeiro trimestre de 2016. Atos compra a Unify por US$ 370 milhões 05/11/2015
  • Expedia anuncia a compra da HomeAway. A empresa americana de venda on-line de passagens e reservas de hotéis Expedia anunciou na quarta-feira a compra da também americana HomeAway, para competir com plataformas alternativas como Airbnb. A operação, de 3,9 bilhões de dólares, foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas empresas e deve ser concretizada no primeiro trimestre de 2016, após a aprovação das autoridade Esta é a segunda operação do tipo da Expedia no ano. Em setembro, as autoridades aprovaram a compra da Orbitz Worldwide por 1,6 bilhão de dólares.05/11/2015
  • Farmacêutica irlandesa Shire compra Dyax por US$5,9 bi, ainda quer Baxalta. A farmacêutica irlandesa Shire aceitou comprar a empresa especializada em doenças raras Dyax por cerca de 5,9 bilhões de dólares, valor que pode chegar a 6,5 bilhões- enquanto leva adiante uma oferta não solicitada cinco vezes maior pela Baxalta. 02/11/2015
  • Visa recompra Visa Europa por US$ 23,5 bilhões. A emissora americana de cartões de crédito internacionais Visa Inc. anunciou nesta segunda-feira que recomprou sua antiga filial Visa Europa em uma operação de 23,5 bilhões de dólares.02/11/2015
HUMORES & RUMORES

M & A - VENDA
  • Estrangeiros avancam sobre empresas brasileiras. Ao declarar, em Nova York, na semana passada, que "o Brasil está em liquidação", o empresário Abilio Diniz tornou pública uma afirmação que, há meses, ronda os escritórios de bancos, fundos de investimento e empresas brasileiras. Na descrição de alguns executivos do mercado financeiro, é como se o País tivesse se tornado, com a desvalorização do real, um imenso outlet: com negócios atrativos, que ficam ainda mais interessantes, para os gringos, ao converterem as moedas. A pesquisa mensal da consultoria PwC sobre fusões e aquisições no País dá uma ideia desse movimento. Entre janeiro e setembro deste ano, embora o número de transações tenha caído 12% em relação ao mesmo período do ano passado, a participação de estrangeiros aumentou e, até o fim do ano, deve ultrapassar a de brasileiros em número de negócios. A diferença entre eles foi diminuindo ao longo do ano, até chegar, em setembro, a 50% de participação cada um. É a primeira vez que isso acontece desde que a consultoria começou a acompanhar as fusões e aquisições no Brasil, em 2002. "É uma nova onda de investimento estrangeiro chegando ao País", diz Rogério Gollo, sócio da PwC. "O último grande movimento desse tipo aconteceu entre 2008 e 2010, com a perspectiva de crescimento da economia brasileira.” 07/11/2015 
  • Recessão aquece mercado de fusões e aquisições no Brasil. Depreciação do real e dificuldades econômicas tornam empresas brasileiras mais atrativas. Na América Latina taxa de atividades de fusão e aquisição (M&A) em estágio inicial no terceiro trimestre de 2015 cresceu para 48.6%. O Deal Flow Predictor (DFP), relatório da Intralinks sobre as tendências e previsões para níveis de atividades futuras em fusões e aquisições (M&A) em estágio inicial, prevê que o volume de M&A global deve aumentar em cerca de 7% durante o primeiro trimestre de 2016, em comparação ao primeiro trimestre de 2015. Os setores com previsão de maior crescimento de atividades de M&A em 2016 são os de Consumo, Saúde, Alta tecnologia e Imobiliário e Varejo. Já os setores de Energia, Indústria e Telecom devem apresentar diminuição. 05/11/2015
  • Fusões com grandes grupos globais transformam as agências brasileiras. Nos últimos 25 anos, enquanto muitas das marcas mais lembradas na Folha Top of Mind continuam bem vivas na cabeça do brasileiro, as agências que ajudaram a levá-las ao topo sofreram grandes transformações. Após fusões, aquisições e mudanças societárias, ganharam novos nomes, sumiram ou passaram a integrar a estrutura global de um grande grupo de comunicação.... 26/10/2015
  • Turismo pode ter nova onda de fusões e aquisições entre agências on-line. Com alto custo de operação e acirramento da concorrência, empresas entram numa luta pela sobrevivência, onde ganham força as estratégias como parceria e terceirização de sistemas. A crise econômica e o aumento da concorrência no mercado de turismo brasileiro, especialmente entre as agências on-line (OTAs), pode provocar uma nova onda de fusões e aquisições no setor. As companhias correm para ganhar participaç.. 06/11/2015
  • Efeito Hypermarcas: 9 empresas que estão no radar de aquisições dos “gringos”. Com real em queda, deixando os ativos brasileiros baratos, e crise econômica, que faz as empresas buscarem fugir das dificuldades, o momento pode ser ideal para o estrangeiro investir aqui. A atual crise econômica e política pela qual passa o Brasil pode estar abrindo uma grande oportunidade para alguns investidores, principalmente os estrangeiros. Nos últimos dias passou a se ouvir muito a expressão 'o Brasil está barato', ideia que foi reforçada pela recente fala do executivo Abilio Diniz e pelo anúncio da venda da parte de cosméticos da Hypermarcas (HYPE3) para a francesa Coty por R$ 3,8 bilhões. Não só o atual momento de real fraco aumenta o interesse dos estrangeiros, mas a crise econômica também leva as companhias brasileiras a buscarem vender ativos para conseguirem captar recursos e reduzir seus endividamentos, criando um ótimo ambiente para os negócios. E as oportunidades são muitas no atual mercado. David Beker, analista do Bank of America Merrill Lynch, lembra de recentes negócios feitos entre estrangeiros com ativos brasileiros, incluindo a Gazit comprando 5% da BR Malls (BRML3), a BAT (British American Tobacco) adquirindo a Souza Cruz (CRUZ3) para fechar seu capital, além do acordo do feriado envolvendo a Hypermarcas. O analista lembra ainda das recentes discussões entre a Oi (OIBR4) e a TIM (TIMP3) - ambas envolvendo controladores estrangeiros -, que podem se unir, com uma injeção de capital de investidores russos que poderia chegar a US$ 4 bilhões. Fora da Bolsa, um setor que está em destaque é o de construção, com muitas empresas se desafazendo de projetos na área de logística. O grupo Andrade Gutierrez, uma das 23 empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, por exemplo, começou a ofertar parte de seus ativos para grupos e fundos de investimentos estrangeiros. Entre esses ativos está a participação na concessionária CCR (CCRO3). Porém, o maior plano de venda de ativos atualmente é o da Petrobras (PETR3; PETR4), que chega a US$ 15,1 bilhões previstos para 2015 e 2016. Na lista de desinvestimentos da estatal estão usinas térmicas e participações no controle de distribuidoras estaduais de gás natural, além da abertura de capital BR Distribuidora. 05/11/2015
  • Mercado de fusões e aquisições pode reagir a partir do segundo trimestre do próximo ano. Segundo relatório da Merrill DataSite, as 712 transações registradas no período entre os meses de janeiro a setembro movimentaram aproximadamente R$ 178 bilhões em negócios corporativos. O mercado de fusões e aquisições pode começar a reagir a partir do segundo trimestre do próximo ano, quando obrigatoriamente o orçamento fiscal estará mais claro e os agentes financeiros terão melhores condições para precificar ativos e concluir negócios. "O Brasil está historicamente mais barato para o investidor estrangeiro, mas, no cenário atual de incertezas, o dólar tanto pode ficar próximo de R$ 4, cair para R$ 3 ou subir para R$ 5, ninguém sabe responder", diz o sócio da consultoria PwC Brasil e líder da área de M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições], Rogério Gollo. O executivo acredita que, quando a disputa política em torno do orçamento de 2016 estiver resolvida, até março ou abril, será possível compradores e vendedores precificarem melhor os ativos. "Um maior número de negócios só a partir do segundo semestre de 2016", aponta. 04/11/2015
  • Figueiredo, ex-BC, diz que ativos brasileiros estão baratos. Luiz Fernando Figueiredo sabe bem o que é uma crise brasileira. Em 2002, quando o pânico financeiro varreu o país e empurrou o governo para a beira do calote, Figueiredo viu de perto o caos como diretor do Banco Central. Os problemas econômicos e fiscais da atualidade, segundo ele, não se parecem em nada com aquela crise. Diferentemente de 2002, o governo tem bastante dinheiro agora -- em termos de reservas em moeda estrangeira e de dinheiro no caixa do Tesouro -- para continuar honrando confortavelmente suas dívidas, disse Figueiredo, que fundou a empresa Mauá Sekular Investimentos após deixar o BC. Os ativos brasileiros, incluindo a moeda e bonds indexados à inflação, estão baratos pelos preços de hoje, disse ele. O ano de 2002 "foi um momento de estresse", disse Figueiredo, que tem pouco menos de R$ 2 bilhões sob gestão na Mauá, em entrevista na semana passada. "Atualmente, temos zero estresse, apenas nos preços". 04/11/2015
  • BRMalls e CCP devem vender ativos. Negociações envolvendo fusões e aquisições de shopping centers no país podem se acelerar com os problemas de caixa das empresas e mudanças de estratégia das companhias. O Valor apurou que a área de shoppings da Cyrela Commercial Properties (CCP) sondou empresas do setor para negociar a venda de ativos da carteira ou a busca de sócios, em conversas que ocorrem desde o ano passado. Outra empresa, a BRMalls, maior empresa do segmento, está em negociações para vender shoppings que integram a carteira da holding da empresa. Executivos do setor dizem que existe hoje um volume considerável de negócios sendo oferecido para empresas nacionais e estrangeiras, especialmente pelo aumento na alavancagem dos grupos, mas há consideráveis divergências de preços entre compradores e vendedores. “Quem quer vender está com a cabeça do valor do ativo lá do passado e quem quer comprar joga esse preço para baixo. Ainda não se encontrou equilíbrio em muitas negociações”, diz um gestor de fundo de private equity.04/11/2015
  • BM&FBovespa confirma que negocia fusão com Cetip. A BM&FBovespa confirmou na manhã desta terça-feira (03/11) que vem mantendo tratativas preliminares com a Cetip no intuito de "combinar as atividades das duas companhias". A negociação entre as empresas para um movimento de fusão foi antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. No entanto, a Bolsa destaca que não se pode assegurar que tais conversas "resultarão em uma oferta ou transação de qualquer natureza" e que não existe, neste momento, qualquer proposta sobre a estrutura econômica ou societária ou sobre outros termos e condições de uma eventual transação. 03/11/2015
  • Mercado espera momento para comprar Brasil, diz Votorantim. Investidores estão à espera da melhor oportunidade para se posicionar num momento estratégico, antecipando-se para quando economia brasileira retomar o crescimento. A grande dúvida ainda é o momento certo de entrar, diz em entrevista Roberto Padovani, economista do Banco Votorantim. "Está todo mundo desesperado para comprar Brasil”. O economista vê "luz no fim do túnel" aparecendo em 2018, ou antes se o mandato de Dilma for abreviado. O Brasil deve entrar em um novo ciclo político, com um novo governo, provavelmente do PMDB ou PSDB, mais pragmático, agindo mais por necessidade do que por ideologia. A dúvida sobre o momento certo de entrar, contudo, deve-se à percepção de que a economia ainda deve piorar antes de melhorar, com o elevado endividamento aprofundando a recessão e podendo levar o desemprego a 11% entre abril e maio. O Brasil entrou na recessão com um nível de endividamento não visto em crises anteriores, o que pode ser um fator de aprofundamento da própria crise, diz Padovani. As condições de renda ainda devem piorar muito e o desempregado hoje vive situação mais dramática do que no passado. Primeiro, porque está endividado. Segundo, porque passou 10 anos aumentando o seu padrão de consumo e agora se vê ameaçado de regredir de classe social. 03/11/2015
M & A - COMPRA
  • Fibria vai estudar aquisições. Agora que recuperou o grau de investimento e conseguiu estruturar sua base financeira, a Fibria pode estudar possíveis aquisições ao mesmo tempo em que dá continuidade às obras de expansão de sua fábrica, afirmou ontem o presidente Marcelo Castelli. "Estamos abertos e vamos avaliar todas as oportunidades que surgirem, tanto de crescimento orgânico como de fusões e aquisições", disse o executivo a jornalistas.05/11/2015
  • Península, de Abilio, quer ampliar participação em empresas. A Península, gestora de investimentos do empresário Abilio Diniz, vai ampliar sua atuação em private equity, para comprar participação em empresas, apurou o jornal "O Estado de S. Paulo”. A companhia quer fatias minoritárias em empresas que atuam nos setores de educação, consumo, varejo e bem-estar (negócio ligado à qualidade de vida), com a condição de ter voz ativa no conselho dessas companhias. O tíquete médio para investimentos será entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões em cada negócio. Tradicionalmente, os fundos de private equity ficam entre três e cinco anos em cada negócio. 05/11/2015
PRIVATE EQUITY
  • Brasil pode atrair aporte bilionário de fundos. O cenário é perfeito para eles: empresários com a corda no pescoço, endividados, precisando de capital, e, por isso, mais suscetíveis a vender parte ou a totalidade de seus negócios. Para os fundos de private equity, que compram participação em empresas para vender no futuro com lucro, o momento é ideal. Hoje, a estimativa é de que eles tenham R$ 130 bilhões em recursos comprometidos para o Brasil e um número crescente de negociações em andamento. "Ainda que não seja o item determinante, o câmbio tem um peso importante na decisão de investimento", diz o pesquisador do Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral, Sherban Leonardo Cretoiu. Com alta volatilidade do dólar, os fundos adiaram investimentos, temendo perder dinheiro. "Agora, o horizonte está um pouco mais firme e a insegurança com a perda cambial é menor", disse o gestor de um fundo internacional. "Estou com quatro negócios em andamento e recebendo um volume maior de ligações de empresários dispostos a vender seus negócios.” A relação, lembra o consultor, é feita com base no Ebtida, indicador que mede o potencial de geração de caixa de uma empresa e serve de parâmetro na hora de definir seu preço de venda. "Muitas empresas (hoje à venda) estão com Ebtida entre 20% e 25% abaixo da meta estipulada. Isso significa fluxo de caixa deteriorado."07/11/2015 
  • Darby assume fundos do Santander. Empresa americana passa a fazer a gestão de fundos de private equity da Mantiq Investimentos, empresa do banco espanhol com foco em infraestrutura no país... 06/11/2015
IPO

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Hypermarcas vende braço de cosméticos por R$ 3,8 bilhões. Operação inclui marcas como Bozzano, Monange, Paixão, Biocolor, Risqué, Cenoura & Bronze.  “Essa transação permitirá maior foco em nosso negócio farmacêutico, setor em que já somos o campeão nacional, 1º do ranking com quase 14% de participação do mercado”, afirmou Claudio Bergamo, CEO da Hypermarcas, em comunicado. Segundo o executivo, o valor levantado com a transação será destinado principalmente para redução do endividamento líquido da empresa e para melhoria na estrutura de capital e geração de valor para os acionistas. 02/11/2015
  • Alpargatas vende marcas Rainha e Topper a investidores liderados por Carlos Wizard. A Alpargatas anunciou nesta terça-feira acordo para vender as marcas de calçados esportivos Rainha e Topper no Brasil para um grupo de investidores liderados pelo empresário Carlos Wizard por 48,7 milhões de reais. A operação não inclui ativos industriais vinculados às marcas. O acordo também inclui venda da marca Rainha no mundo e 20 por cento da Topper na Argentina e no mundo, com exceção de Estados Unidos e China, onde a marca será licenciada por 15 anos aos compradores. 03/11/2015
  • Itaro recebe aporte de R$ 10 milhões. A Itaro, e-commerce de pneus, acessórios e peças automotivas e marketplace de serviços automotivos, recebeu um segundo aporte de investimentos de cerca de R$ 10 milhões. A maior parte do montante veio do fundo local Astella Investimentos. Fundos como Rigi Ventures e JPJ Investiments, ambos da Alemanha, também tiveram participação na rodada. Esta é a segunda vez que a Astella Investimentos aposta na Itaro. O primeiro aporte, realizado em 2014, não teve o valor revelado. Fundada em 2012 pelo empreendedor alemão Jan Riehle, a empresa faturou cerca de R$ 10 milhões em 2013 e R$ 30 milhões em 2014.  03/11/2015
  • Marcopolo vai assumir controle da Neobus. A Marcopolo anunciou aos investidores que vai assumir o controle de outra encarroçadora de ônibus, a Neobus. O negócio consolida uma das principais concentrações de mercado do setor. A fabricante de ônibus Marcopolo que hoje detém 45% da L & M Incorporadora, que é a controladora direta da San Marino Ônibus – Neobus, passará a ter 55% do capital total e votante. A Marcopolo hoje, somando a Volare, as unidades de Caxias do Sul e a antiga Ciferal, no Rio de Janeiro, detém cerca de 40% do mercado de carrocerias. A Neobus, que também tem sede em Caxias do Sul, responde por em torno de 12% das vendas.04/11/2015
  • JCDecaux compra operação da Outfront. A empresa de mídia exterior francesa pagou US$ 82 milhões para ampliar negócios na Argentina, Brasil, Chile, México e Uruguai.  A francesa JCDecaux, entre as maiores empresas de mídia exterior do mundo, anunciou a compra das operações na América Latina da concorrente americana Outfront Media. O valor pago pela JCDecaux foi de US$ 82 milhões e ampliará a participação da empresa na Argentina, Brasil, Chile, México e Uruguai. A Outfront era dona de 11.390 painéis na América Latina e teve uma receita de US$ 72,5 milhões na região no ano passado. No Brasil, a Outfront possui operações em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Guarulhos, Santos, Sorocaba e São Paulo. No dia 14 de outubro, a JCDecaux conquistou mais dois contratos de out-of-home em aeroportos brasileiros. Desde o início de novembro, a empresa está autorizada a explorar com exclusividade a mídia out-of-home (OOH) dos aeroportos Juscelino Kubitschek, de Brasília, e São Gonçalo de Amarante, em Natal. 03/11/2015
  • Willis Brasil reforça presença com aquisição da Miller do Brasil Corretora de Resseguros. A Willis Brasil, parte da Willis Group Holdings plc (NYSE: WSH), consultoria de riscos, corretora de seguros e resseguros e empresa de capital humano & benefícios, anunciou hoje a conclusão da aquisição da Miller do Brasil Corretora de Resseguros Ltda ("Miller do Brasil “). A Miller do Brasil atua, especificamente, em resseguros, tanto facultativos quanto contratos. A Miller Insurance Services é uma corretora especialista líder do mercado de Londres em wholesale, operando internacionalmente em no Lloyds. A Miller atua em operações de seguros comerciais de grande porte e complexas.03/11/2015
  • BTG Pactual assume 49,57% de participação na Eneva. Banco se torna o maior acionista da antiga MPX, empresa de energia criada por Eike Batista...  06/11/2015
  • McDonald's dá lucro menor e vende lojas. Arcos Dorados diz que crise econômica no Brasil está levando o consumidor a deixar de comprar sanduíches mais caros O McDonald's no Brasil, administrado pela Arcos Dourados, vendeu mais de 20 lojas próprias para franqueados no terceiro trimestre, para investidores que já ... 05/11/2015

RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA


QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES

10 novembro 2015



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