23 fevereiro 2015

Stefanini cria programa comercial para startups

Projeto selecionou 19 players em áreas como cloud e social media
Fontes afirma que a sinergia vai gerar ofertas ainda mais robustas

A Stefanini, provedora global de soluções de negócios baseadas em tecnologia, quer buscar novas oportunidades de sinergia com startups e, desta forma, conseguir entregar uma solução mais completa e inovadora para os seus clientes. A iniciativa passa pela criação do programa OpenStartups, que selecionou 19 players nascentes para complementar a oferta da companhia em áreas como cloud, e-commerce, social media, varejo, recursos humanos, recursos financeiros, Big Data e marketing, entre outras. "Estamos nos conectando ao universo das startups para poder gerar e entregar uma oferta mais robusta e diferenciada ao mercado", comenta o gerente executivo de inovação da Stefanini, Vinicius Fontes.

O processo de seleção começou no final de 2014 e foi realizado pela própria área de inovação da Stefanini. O primeiro passo foi a realização da inscrição. Após 15 dias, a equipe da empresa avaliou qual a área de atuação da startup, se o produto estava pronto e também se já tinha um modelo de negócio definido.

Na primeira etapa, foram cadastradas 51 empresas, sendo que 19 fecharam contrato. A ideia é ter mais duas seleções em 2015, sendo uma delas já no mês de junho. A inscrições podem ser realizadas pelo site openstartups.stefanini.com.

Antes de lançar o programa, a equipe de inovação da Stefanini realizou pesquisas com aceleradoras de startups, com fundos de investimento e empresas que tinham programas corporativos voltados para essa área. Uma das constatações, comenta Fontes, foi a de que a maior parte das iniciativas de parceria com startups existentes no mercado não possui foco em vendas. São ações que se baseiam em ajudar as startups a desenvolverem o seu produto, a melhorar o modelo de negócios ou fomentar recursos para que elas, sozinhas, busquem melhorar os seus resultados. "Buscamos o gap que faltava, que é o de ajudar a colocar no mercado as soluções destes players. É como se fosse uma aceleração comercial", relata. Prova disso é que existem critérios de seleção, como a necessidade de o parceiro já ter produtos e, preferencialmente, clientes.

Fontes comenta ainda que os ganhos também serão sentidos pelas operações nascentes. "Muitas das soluções destas empresas possuem arestas, como na integração com softwares corporativos. A partir dessa parceria, as startups também ganham poder de entregar o que não entregavam", observa. Além disso, a expectativa é que a proximidade com uma corporação com atuação global possibilite que os jovens empreendedores passem a ter maior visibilidade no mercado, a possibilidade de utilizar os escritórios da Stefanini, receber feedbacks de especialistas de mercado e ter acesso a novas tecnologias, bem como o apoio de um time comercial mais experiente para contribuir na venda das suas soluções.Patricia Knebel Leia mais em jcrs 23/02/2015


23 fevereiro 2015



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