04 junho 2014

TNG espera dobrar ritmo de expansão em número de lojas

Objetivo é dobrar o ritmo atual de inauguração de 8 a 10 unidades por ano


Em maio, as vendas no varejo brasileiro registraram estabilidade, mas a expectativa é que os dados referentes a junho devem mostrar efeitos negativos das manifestações
São Paulo - A rede de varejo de moda TNG espera iniciar em 2015 um plano mais agressivo de expansão em número de lojas, dobrando o ritmo atual de inauguração de 8 a 10 unidades por ano.

O dono da companhia, Tito Bessa Jr, afirmou ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, que mantém interesse em buscar um novo investidor para a companhia, mas considerou que hoje o foco é a organização da estrutura da empresa para impulsionar o crescimento nos próximos anos.

Bessa Jr participou de evento em São Paulo organizado pelo Estadão PME. Ele afirmou que este ano ainda é de ajustes na companhia para maior profissionalização da gestão. Já a partir do próximo ano ele espera iniciar uma fase de expansão mais agressiva da rede que hoje possui 180 lojas.

"Contratamos consultorias e identificamos potencial para chegar a 450 lojas nos próximos anos", disse. Além disso, ele quer começar a explorar o modelo de franquias e aumentar as vendas a lojas multimarcas.

Já as conversas com fundos de investimento para venda de uma participação na empresa não avançaram. "Cheguei a negociar com um fundo, mas não fiquei satisfeito com a proposta", revela, ponderando que o momento atual é desfavorável para operações de fusão e aquisição.

"Apesar disso, a busca de um investidor é natural porque vemos muito espaço para consolidação do setor", conclui.

Já sobre as vendas ao consumidor, o executivo considerou que os resultados em 2014 têm sido satisfatórios. Ele acredita, porém, que o mês de junho será definitivo para a performance do ano.

A TNG tem grande parte de suas lojas em shoppings e deve ter unidades fechando mais cedo em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo. "São algumas horas a menos, mas estamos aguardando para ver se isso poderá ser compensado com a venda em outros momentos", comentou. Dayanne Sousa, do Estdao | leia mais em exame 04/06/2014

04 junho 2014



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