30 junho 2014

Oracle planeja vender US$ 10 bi em títulos para financiar aquisição de empresas, diz agência

A Oracle planeja vender US$ 10 bilhões em notas, o que se configura como a segunda maior oferta de títulos corporativos neste ano. A venda dos papéis visa ajudar a financiar a compra da fabricante de software para gestão de cadeias varejistas e hoteleiras Micros Systems, anunciada na semana passada.

A emissão dos títulos inclui US$ 1 bilhão com prazo de liquidação de três anos e US$ 750 milhões em notas, com taxa flutuante, com prazo de vencimento de cinco anos, conforme uma pessoa com conhecimento da transação revelou à Bloomberg News. A empresa ainda deve vender US$ 2 bilhões a cada dez anos, em títulos de dívida e bônus, com taxa fixa e vencimento em 2019, de acordo com a mesma fonte. A venda também pode incluir US$ 1 bilhão em títulos com prazo de 30 anos, e US$ 1,5 bilhão em sete anos e US$ 1,75 bilhões em debêntures com vencimento em 20 anos.

Os recursos obtidos com a venda serão usados para fins corporativos gerais, que podem incluir recompra de ações, pagamento de dividendos, refinanciamento de dívida e aquisições, incluindo a compra da Micros, de acordo com comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão que regula as empresas cotadas em bolsa nos EUA.

A oferta da Oracle fica abaixo apenas da emissão feita pela Apple, em abril passado, de US$ 12 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. A venda de títulos da Oracle ocorre após quase um ano a esmissão feita em julho passado de US$ 3 bilhões.

A Oracle comprou a Micros Systems por US$ 5,3 bilhões. A fabricante de software anunciou que planeja adquirir cinco empresas neste ano, incluindo a fabricante de software para gestão de cadeias varejistas e hoteleiras. Leia mais em tiinside 30/06/2014

30 junho 2014



Movile e 21212 investem na gaúcha Superplayer

Foi divulgado há pouco pelo Gustavo Goldschmidt, co-fundador do serviço de playlists musicais temáticos Superplayer, o seguinte comunicado.

Amigos, gostaria de compartilhar com vocês a nova fase do Superplayer. É um prazer estar ao lado de parceiros como a 21212 e a Movile, ambas empresas com culturas que admiro muito, com forte foco em resultados e inovação.

A Movile é a líder em desenvolvimento de plataformas móveis na América Latina, com escritórios no Brasil, México, Argentina, Colômbia, Venezuela e Vale do Silício. No seu portfólio estão os apps iFoods e PlayKids.

A 21212 é principal aceleradora da América Latina, com sede no Rio de Janeiro e Nova Iorque. Entre as empresas aceleradas por ela estão o VideoLog, Queremos! (WeDemand!), WeDoLogos e outras.

Aproveito para agradecer também aos meus irmãos Cassio e Fabio pela parceria e confiança e ao incrível time de pessoas do Superplayer!.

Em link complementar, constam as informações de que a negociação envolveu o investimento de R$ 1,15 milhão das cariocas e o valor vai ser usado para expandir a base de usuários de 600 mil para 1 milhão de pessoas até o final do ano agosto. A empresa quer começar a vender propagandas e listas promocionais, e cobrar assinatura de usuários que não queiram ouvir propaganda.

Vai enfrentar uma tonelada de concorrentes. Boa sorte ao milhão e meio! Por Diego Remus | Leia mais em startupi 29/06/2014




Empresa compra sistema de reservas on-line E-Reserva

Fundador da empresa Easy Hotel, que fornece o software de gestão homônimo, Moris Litvak comprou de sua ex-empresa, a Webbusiness – de Luis Ferrinho – o sistema de reservas on-line E-Reserva.

“Agora o E-Reserva, que passou a se chamar Easy Reserva, já está instalado no site de mais de 100 hotéis e pousadas, estando totalmente integrado ao Easy Hotel”, explica Litvak. Ele informa ainda que, desta forma, “a utilização do E-Reserva tornou-se ilegal”.

INTEGRAÇÃO COM PAGSEGURO
O diretor conta ainda que agregou ao sistema Easy Reserva um novo recurso. “Temos uma integração com o Pagseguro, do Uol, que permite o pagamento on-line (opcional, é claro) de contratação imediata pelos hotéis, pelas pousadas e pelos hostels sem nenhuma burocracia, pois a contratação é feita pelo nosso gerenciador”.

De acordo com ele, o Pagseguro aceita todos os cartões de crédito com parcelamento em até 15 vezes, cujo valor é creditado em 14 dias na conta do hotel. E também aceita cartões de débito e boleto. Leia mais em panhoteis 30/06/2014



Band transfere 400 torres à Highline

O Grupo Bandeirantes vai transferir toda sua infraestrutura de transmissão de rádio e televisão, constituída por 400 torres, para a recém-criada Highline Broadcast, que vai gerir e alugar esses recursos para a emissora e outras empresas do setor.

O modelo, comum entre operadoras de telefonia, é inédito entre grupos de mídia no Brasil.

Com o acordo, a Band passará a se concentrar em sua atividade principal - a geração de conteúdo audiovisual - e deixará de cuidar da operação e manutenção das torres. A emissora também evitará os pesados investimentos necessários à expansão da TV digital no país.

Além de economizar recursos, a Band vê uma oportunidade de negócio com a operação. O grupo terá 40% na Highline Broadcast. Os 60% restantes e a gestão da companhia ficarão com a Highline, empresa criada há dois anos pelo fundo de private equity P2 Brasil para operar torres de telefonia móvel.

"O acordo é interessante porque alavanca um ativo importante que o grupo tinha", afirma Antonino Ruggiero, vice-presidente do Grupo Bandeirantes. "Um patrimônio que era gerido como custo agora passa a ser uma oportunidade de receita."

O objetivo é alugar a infraestrutura a outras emissoras de rádio e televisão e também às operadoras de telefonia. "Vamos oferecer o compartilhamento dessas torres e assumir a construção a rede necessária para a TV digital", diz Alexandre Braga, presidente da Highline.

Nem a Band nem o P2 Brasil - associação entre a gestora Pátria e a Promon - revelam o investimento feito na criação da Highline Broadcast. A emissora entrou no capital da empresa por meio da cessão dos ativos. Considerando que cada torre de telefonia custa cerca de R$ 300 mil, a infraestrutura da Band valeria aproximadamente R$ 120 milhões menos a amortização.

O acordo vem num momento em que a Band tenta melhorar seu perfil financeiro. Desde o fim da semana passada, o grupo promove uma série de apresentações a investidores no Chile, nos Estados Unidos e na Europa com o objetivo de fazer uma emissão de bônus no exterior para captar US$ 200 milhões. A operação, se concluída, pode marcar uma retomada das Emissões de bônus do grupo. Em 2002, quando as cotações do dólar dispararam, a Band atrasou o pagamento e teve de propor uma renegociação de sua dívida externa. Desde então, só acessou o mercado internacional para tomar empréstimos, segundo o Valor Data.

Em 2013, a Rádio e Televisão Bandeirantes teve receita líquida de R$ 1,08 bilhão e prejuízo de R$ 20,8 milhões. A dívida líquida somava R$ 572,5 milhões.

Até o fim deste ano, a Band espera transferir cem torres à Highline Broadcast. O restante será cedido ao longo de 2015. O processo é demorado porque requer uma espécie de auditoria de cada torre, diz Ruggiero. "O grande custo da TV digital não é a produção, mas a infraestrutura. Com o acordo, vamos focar mais em nossa atividade principal e concentrar o capital nos investimentos em conteúdo", diz ele, que antes da Band fez carreira no setor de telefonia.

Embora a Band tenha participação acionária na nova empresa, a emissora não terá ingerência na operação. A gestão do negócio será feita pela Highline, afirma Braga. Dessa forma, os sócios esperam atrair o interesse de outras companhias do setor no compartilhamento da infraestrutura.

Estima-se que uma torre compartilhada entre duas emissoras implique uma redução de custos de 30% para cada uma. A lógica é que, quanto mais empresas usarem a mesma infraestrutura, menores os custos individuais.

Não deixa de ser um apelo relevante, tendo em vista o volume de recursos que terá de ser empenhado pelas emissoras na implementação da TV digital. O sistema analógico começa a ser gradualmente desativado a partir de 2015.

Por causa da faixa de frequência que ocupa, a TV digital requer um número de torres cinco vezes maior que o sistema analógico. Há hoje cerca de 5 mil torres de radiodifusão no país, serão necessários investimentos de mais de R$ 5 bilhões ao longo dos próximos anos para implantar todo o parque necessário à operação digital.

A ideia é oferecer o uso compartilhado das torres da Band e da infraestrutura que a Highline já tem, composta de mais de 300 "sites" (torres e antenas no topo de edifícios, por exemplo). "A gente cruza os interesses dos clientes para tornar os investimentos mais eficientes", diz Braga.

Criada pelo P2 na segunda metade de 2012 com investimento de R$ 300 milhões, a Highline tem contratos para fornecer infraestrutura às teles TIM, Vivo e Claro e a serviços de banda larga da Sky e da One. Com os novos serviços para o setor de mídia, a expectativa de Braga é que a Highline Broadcast feche seus primeiros contratos com emissoras nos próximos seis a 12 meses.

Os executivos preferem não falar em perspectivas para o negócio - tudo vai depender, dizem, da receptividade das demais emissoras à proposta. Mas a aposta deles é que o modelo bem-sucedido de compartilhamento das redes de telefonia móvel facilitará a adesão dos grupos de mídia. "O negócio das empresas de rádio e televisão é fazer conteúdo, não gerenciar infraestrutura", diz André Sales, sócio do Pátria e membro do comitê de gestão do P2 Brasil.

Entre as teles, havia resistência no início, mas hoje cerca de metade das torres de celular foi vendida a empresas especializadas - como Highline, BR Towers, American Tower e outras. No negócio mais recente, anunciado na semana passada, a Oi vendeu um lote de 1.641 equipamentos à SBA Torres Brasil, por R$ 1,172 bilhão. A TIM também colocou à venda torres e a Highline é uma das candidatas a comprar esses ativos.

Com fluxo de receitas e perfil de longo prazo, a gestão de torres de celular atraiu o interesse de fundos de private equity. Além do Pátria, as gestoras Gávea, Providence e GP Investimentos fizeram negócios no setor ao longo dos últimos anos. Alguns deles já entraram em fase de maturação. Neste mês, a GP vendeu 100% da BR Towers à American Tower por R$ 2,18 bilhões.

O P2 Brasil também tem investimentos em empresas de transporte fluvial, armazenamento de grãos, energias renováveis, tratamento de efluentes e suporte ao setor de óleo e gás. O fundo, de US$ 1,15 bilhão, já aplicou mais de 80% de seus recursos e está novamente em fase de captação para fazer novos aportes na área de infraestrutura.   Autor:Por Talita Moreira Valor Econômico | Leia mais em cliptvnews 30/06/2014



Carrefour compra 53 supermercados na Itália

O varejista Carrefour informou nesta segunda-feira, 30, que comprou 53 supermercados italianos da alemã Rewe Group para fortalecer sua presença na região do norte da Itália. A Itália tem sido o país mais problemático do Carrefour na Europa após a rede resolver problemas em suas cadeias espanholas e belgas.

Vários anos atrás, o varejista se retirou do sul da Itália para concentrar seus esforços na parte norte do país, onde os rendimentos são mais elevados. O Carrefour informou que as lojas, adquiridas sob a marca Billa, geraram vendas líquidas de cerca de 300 milhões de euros (US$ 409,3 milhões) em 2013. O varejista não revelou os termos financeiros do acordo, que ainda está sujeito à aprovação regulatória. Fonte: Dow Jones Newswires. Estadao | Leia mais em yahoo 30/06/2014



Itaú assina compromisso para venda de operação de seguros de grandes riscos

O Itaú Unibanco informou nesta segunda-feira que assinou compromisso de exclusividade para venda da operação de seguros de grandes riscos para uma empresa interessada, sem revelar o nome da companhia.

Em comunicado ao mercado, o banco disse esperar que o contrato definitivo seja fechado nos próximos dias, acrescentando que as negociações estão em "estágio avançado".

O plano de vender a operação foi anunciado pelo Itaú no fim de janeiro, após notícias na mídia anteciparem a investida.

No primeiro trimestre deste ano, o segmento de grandes riscos foi responsável por 9 por cento dos prêmios ganhos pela área de seguros do Itaú, ante 10,1 por cento um ano antes.

O banco lembrou que a concretização da operação ainda estará sujeita à obtenção das aprovações regulatórias aplicáveis. (Por Marcela Ayres) Reuters | Leia mais em uol 30/06/2014



Dissolução da Telco acirra apostas de negociação da TIM Brasil

A aprovação da dissolução da Telco, holding que controla a Telecom Itália, dona da TIM Brasil e participação direta da Telefónica na companhia, acirra a expectativa do mercado de que a operação no Brasil seja negociada. Segundo especialistas, a alternativa mais esperada é de que a TIM seja de fato dividida entre seus concorrentes. A outra opção que volta a ser discutida é a venda da subsidiária brasileira a uma operadora estrangeira.

- A declaração do ministro Paulo Bernardo pela primeira vez pareceu mais promissora para a possibilidade da TIM ser diluída entre os concorrentes, quando ele declarou não ver problemas na consolidação do setor, embora não incentive isso. Esse discurso muda do patamar dos anteriores, em que ele dizia não ser viável - aponta Lucas Marins, analista da Ativa Corretora.

O Conselho de Administração da Telco decidiu na última quinta-feira, por unanimidade, dissolver a holding com os sócios passando a ter participação direta na Telecom Itália. As informações são da Ansa, agência de notícias italiana.

Com isso, os 22,37% que a holding detém na Telecom Itália serão repassados para Telefónica (14,77%), Generali (4,32%), Intesa Sanpaolo e Mediobanca (1,64% cada). A decisão será votada em assembleia extraordinária no próximo dia 9.

Para Antonio Espirito Santo, analista do BES Securities do Brasil , o discurso do ministro também sinalizaria essa janela para a divisão da TIM entre Claro, Telefônica Brasil e Oi.

- A conclusão da Telco já era esperada, mas a maior questão é as conseqüências que isso traz para a operação no Brasil . Ontem o governo apontou não ser contra a consolidação do setor. Alguns meses atrás a venda ou quebra dos ativos da TIM era problemática, e agora o governo parece estar mais flexível nesse sentido - diz Espirito Santo.

Atualmente, a Lei Geral das Telecomunicações não permitiria o movimento de distribuição dos ativos da TIM por questões de concentração de mercado.

Tanto Anatel quanto Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), até então, vinham se mostrando contrários a essa possibilidade.

Para Felipe Silveira, analista da Ativa Corretora, a participação da TIM nos estados e de seus pares hoje ainda deve levar a uma concentração de mercado, sendo mais provável em caso de venda da companhia a entrada de um novo operador estrangeiro.

- O que fica mais provável num caso de a TIM ser mesmo negociada é a entrada de um quarto grupo. O governo já sinalizou que o leilão do 4G deve sair no final de agosto para setembro e haveriam alguns interessados que ainda não atual no Brasil - afirma Silveira.

Além da possível entrada de player externo, empresas que já tem alguma participação no Brasil , como a Vivendi, que opera por meio da GVT, seria uma potencial candidata.

- Ainda pode ser que se chegue num acordo entre Telefónica e Telecom Italia, para manter a Telefónica fora das decisões da TIM no Brasil , como já vem sendo feito. A Telefónica até havia retirado dois conselheiros da holding para não intervir na concorrente - aponta o analista da Ativa Corretora. Agência CMA Vinculado ao monitormercantil | Leia mais em ecofinancas 30/06/2014



Foxconn adquire participação em prestadora sul-coreana de serviços de TI

A Hon Hai Indústria de Precisão, divisão da Foxconn International Holdings (FIH) e principal fornecedora da Apple, anunciou nesta segunda-feira, 30, a aquisição de participação minoritária na SK C&C, prestadora sul-coreana de serviços de TI que faz parte do conglomerado SK Group.

Segundo informações da imprensa internacional, a companhia investiu 380,9 bilhões de wons (o equivalente a US$ 375,7 milhões) por uma participação de 4,9% na SK C&C, mais um movimento estratégico da empresa de investir em outros negócios de maior margem, tais como serviços de telecomunicações e venda de acessórios de smartphones sob suas marcas próprias.

O investimento vai "beneficiar as operações atuais e ao mesmo tempo apoiar os esforços para desenvolver conjuntamente novas oportunidades de negócios", disse a Foxconn em um comunicado.

Com sede em Seongnam, na Coreia do Sul, a SK C&C oferece serviços de tecnologia, incluindo software móvel e pagamentos eletrônicos. A empresa tem uma participação de 31,8% na SK Holdings, que por sua vez detém um investimento na SK Telecom. Leia mais em tiinside 30/06/2014



Anima Educacional vai iniciar integração com São Judas

A compra custou R$ 320 milhões, num negócio recém-aprovado pelo Cade

A partir do mês que vem, a Anima Educacional, um dos principais grupos de ensino superior privado do país, vai colocar, enfim, os pés no disputado mercado da capital paulista.

Em julho, a empresa inicia o processo de integração da Universidade São Judas Tadeu, comprada por R$ 320 milhões, num negócio recém-aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o diretor presidente da companhia, Daniel Castanho, disse que o objetivo é construir novos campi em áreas onde a São Judas é conhecida. Ao mesmo tempo, a Anima segue buscando novas aquisições.

O grupo já é dono das universidades Una e Unibh, de Belo Horizonte, além da Unimonte, de Santos. A Anima também tem 50% de participação na HSM, instituição de educação corporativa que tem como outro proprietário o Grupo RBS.

Atualmente, a São Judas tem duas unidades em São Paulo e 25 mil alunos. Multiplicar esses números não é tarefa tão fácil já que a cidade é considerada uma das mais competitivas para as empresas de ensino privado.

Entre as líderes em número de alunos estão gigantes como a americana Laureate, dona da Anhembi Morumbi e da FMU, a Unip, e a Anhanguera.

"O que queremos é ser uma instituição da mais alta relevância em São Paulo e ela pode estar em mais regiões da cidade", disse Castanho.

Expansão

A estratégia da Anima, por enquanto, foi mapear pontos que teriam potencial para receber unidades novas. A ideia é reproduzir na São Judas a expansão feita em outra de suas marcas, a Una, de Minas Gerais.

A instituição, comprada em 2003, saiu de dois campi e menos de 4 mil alunos para uma estrutura com dez campi e aproximadamente 30 mil estudantes.

A tarefa, disse o executivo, deve ser relativamente mais simples em São Paulo do que foi em Minas, já que a Una tinha problemas financeiros e precisou de uma reestruturação enquanto a São Judas não tem problemas.

Com faturamento de R$ 182,8 milhões no ano passado, a instituição lucrou R$ 26 milhões.

Como o processo de expansão pode levar tempo, a Anima quer investir, inicialmente, em melhorar a ocupação das salas de aula.

Para isso, uma das alternativas é criar um vestibular no segundo semestre, já que hoje a São Judas tem apenas um processo seletivo por ano.

No curto prazo, os principais ganhos com a aquisição da São Judas virão com a economia de recursos. A Anima espera integrar as funções administrativas a uma única central de serviços compartilhados da companhia.

Ao anunciar a compra, a empresa estimou ganhos de R$ 12 milhões anuais em sinergias de custos durante quatro anos. Segundo Castanho, a estimativa pode mudar nos próximos meses pois a companhia só agora tem aprovação do Cade para acessar dados antes sigilosos.

Novas aquisições

O presidente da Anima afirma que a companhia segue em conversas para novas aquisições. Além dos recursos captados com a abertura de capital no final de 2013, é possível aumentar a alavancagem.

A Anima mapeou 200 instituições que podem ser alvo de compra, em 42 cidades. São negócios de diferentes portes (alguns pequenos, com 3 mil ou 4 mil alunos), mas que têm em comum o fato de operarem com marcas regionalmente fortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Dayanne Sousa, do Estadao | Leia mais em exame 30/06/2014



Ineos compra fatia da Basf na Styrolution e assume controle da empresa

O grupo petroquímico Ineos fechou a compra da participação de 50 por cento da Basf na fabricante alemã de plásticos Styrolution por 1,1 bilhão de euros (1,5 bilhão de dólares) para assumir o controle completo da empresa, disseram as companhias nesta segunda-feira.

Como parte de uma joint-venture estabelecida em outubro de 2011, a Ineos tinha o direito de comprar os 50 por cento da Basf na Styrolution, fabricante de plásticos usados ​​em grades frontais de carros, embalagens de alimentos e em brinquedos Lego e Playmobil, a partir de fevereiro deste ano.

A Styrolution continuará a operar como uma empresa independente até a conclusão do negócio, prevista para o quarto trimestre, disseram as empresas em comunicado conjunto.

A Styrolution afirmou em fevereiro que seu lucro principal ajustado subiu quase um terço em 2013, quando continuou colhendo os benefícios da combinação dos negócios de estireno da Basf e da Ineos.

A Styrolution afirmou na época que estava buscando um ligeiro aumento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ante os 442 milhões de euros alcançados em 2013.(Por Ludwig Burger) Reuters | Leia mais em uol 30/06/2014




Tradecorp adquire irlandesa OGT e avança em nutrição

A empresa de nutrição vegetal Tradecorp, do grupo belga Sapec, fechou a aquisição da irlandesa Oilean Glas Teo (OGT), especializada na colheita e processamento de algas marinhas. A transação, cujo valor não foi divulgado, é mais um passo na estratégia da Tradecorp para avançar no mercado de bioestimulantes, que podem ser produzidos a partir de algas.

Os bioestimulantes são moléculas que ajudam as plantas a se desenvolver e a resistir a estresses, principalmente climáticos. A Tradecorp já usava as algas da OGT como fonte de matéria-prima para a fabricação de bioestimulantes, em parceria que começou em 2011. Entretanto, com a aquisição, a companhia pretende "investigar mais as propriedades dos bioestimulantes de algas e adaptar a gama de produtos às necessidades locais", disse Nicolas Lindemann, diretor-executivo da Tradecorp.

A meta da companhia a médio prazo é que os bioestimulantes à base de algas alcancem entre 7% e 15% da receita global da Tradecorp, que foi superior a € 70 milhões em 2013. A empresa - que atua na Europa, África, América Latina e Ásia/Pacífico - comercializa também bioestimulantes feitos com outras matérias-primas, como aminoácidos de origem animal.

Em 2013, a Tradecorp utilizou 300 mil litros de algas para produzir bioestimulantes e a expectativa é que o volume cresça, segundo Lindemann. O mercado mundial de bioestimulantes é estimado em US$ 1 bilhão - Europa e EUA representam a maior fatia desse segmento. Conforme Lindemann, a expectativa é que esse setor alcance US$ 3 bilhões em 2018. O uso desses produtos no Brasil também deve crescer.

A aquisição da OGT também levará a Tradecorp a entrar no setor de gramados e campos esportivos, utilizando as algas para produtos que reduzam o estresse nessas áreas. As algas poderão ser usadas ainda como substrato verde para alimentação animal, outra área que a Tradecorp quer desenvolver.

No Brasil há mais de dez anos, a Tradecorp comercializa principalmente micronutrientes e fertilizantes especiais. Em 2013, faturou R$ 45 milhões no país, 17% mais que no ano anterior. Para 2014, a perspectiva é de crescimento, embora o avanço menor esperado para a economia brasileira possa impactar o resultado, admitiu Nicolas Lindemann.

Criada na Espanha como Agtech, a empresa foi rebatizada como Tradecorp quando foi adquirida, em 2000, pela Sapec, holding que também atua em logística, tratamento de resíduos, energias renováveis e no ramo imobiliário, além de proteção e nutrição de culturas. Fonte Valor | Leia mais em aviculturaindustrial 30/06/2014



FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA DE 23 a 29/jun/14

No decorrer da semana de 23 a 29/jun/14, foram anunciadas com destaque pela imprensa 29 operações de Fusões e Aquisições.  Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 16 setores.

ANÁLISE DA SEMANA 
Principais transações.

Destaque para a transação em que a Oi vende 1,641 mil torres para SBA. As vendedoras - Telemar, Telemar Norte Leste e BRT Serviços de Internet - vão transferir ações representativas de 100% do capital da sociedade por elas controlada que é detentora de 1,641 mil torres de telefonia móvel em contrapartida ao recebimento de R$ 1,172 bilhão.

 TOPs - MAIORES TRANSAÇÕES EM VALOR
A MAIOR
  • Oi anuncia venda de mais 1,641 mil torres para SBA. De acordo com fato relevante anunciado ao mercado, as vendedoras - Telemar, Telemar Norte Leste e BRT Serviços de Internet - vão transferir ações representativas de 100% do capital da sociedade por elas controlada que é detentora de 1,641 mil torres de telefonia móvel em contrapartida ao recebimento de R$ 1,172 bilhão, na data de fechamento, prevista em dezembro deste ano. Em março, a Oi concluiu a transferência para a SBA 2,007 mil torres, por R$ 1,525 bilhão. 25/06/2014
 NEGÓCIOS DA SEMANA 
"Market Movers" - Brasil 
  • Aliansce: Cia vende Boulevard Corporate Tower por R$ 187 milhões. A Aliansce Shopping Centers informou  que vendeu, por R$ 187 milhões, o Boulevard Corporate Tower (BCT), edifício de escritórios de alto padrão, localizado sobre o Boulevard Shopping Belo Horizonte, para o CTBH Fundo de Investimentos Imobiliários (FII), que é gerido pela Kinea Investimentos.27/02/2014
  • Oi anuncia venda de mais 1,641 mil torres para SBA. As vendedoras - Telemar, Telemar Norte Leste e BRT Serviços de Internet - vão transferir ações representativas de 100% do capital da sociedade por elas controlada que é detentora de 1,641 mil torres de telefonia móvel em contrapartida ao recebimento de R$ 1,172 bilhão, na data de fechamento, prevista em dezembro deste ano. Em março, a Oi concluiu a transferência para a SBA 2,007 mil torres, por R$ 1,525 bilhão. 25/06/2014
"Market Movers” - Exterior 
  • Banco Santander compra unidades da GE Money O espanhol Banco Santander anunciou um acordo para comprar as unidades da GE Money Nordic Holding na Suécia, Dinamarca e Noruega por cerca de 700 milhões de euros.
  • Oracle anuncia a compra da Micros Systems por US$ 5,3 bilhões. A Oracle anunciou acordo para a compra da Micros Systems em um negócio avaliado em US$ 5,3 bilhões. A Micros é um provedor de soluções para as indústrias de varejo e hotelaria.
  • JTB compra 40% da Europamundo em busca de crescimento. O grupo Japan Travel Bureau (JTB), acaba de anunciar mais uma aquisição. O grupo assume a participação de 40% da Europamundo, enquanto os restantes 60% permanecem nas mãos de acionistas existentes. O valor pago chegou a US$ 80 milhões.
  • Avago adquire fabricante de semicondutores PLX Technologies. A Avago Technologies, cujos chips são usados em produtos da Apple, anunciou que planeja adquirir a fabricante de semicondutores PLX Technology, transação que valoriza a PLX em quase US$ 300 milhões.
  • KKR compra participação em unidade da Acciona. A norte-americana KKR concordou em comprar um terço da unidade de energia renovável de Acciona, da Espanha, por 417 milhões de euros (US$ 563 milhões).
  • Opera compra empresa de publicidade móvel por US$ 75 milhões. A Opera anunciou a compra da AdColony, empresa que oferece publicidade em vídeos de alta resolução para aplicativos de smartphones e tablets. A aquisição, prevista para ser concluída até setembro deste ano, envolve US$ 75 milhões em dinheiro e potenciais US$ 275 milhões em pagamentos futuros.
  • Etihad Airways compra 49% da Alitalia. Etihad Airways, dos Emirados Árabes Unidos, chegou a acordo com a Alitalia para a compra de 49% do capital da companhia aérea italiana. Os termos da operação foram finalmente acordados, depois de meses de negociações. Não foram divulgados os valores da oferta.
  • França vende fatia na GDF Suez para investir na Alstom. A França vendeu uma participação de 3,1% na GDF Suez por um valor de aproximadamente 1,5 bilhão de euros, anunciou o governo. Os recursos devem ser utilizados para ajudar a financiar a aquisição de parte da Alstom.
  • Hellofood continua expansão global e entra no Equador com a aquisição da Deliyami. O hellofood - empresa líder de delivery de comida online, presente em mais de 45 países – anunciou novo investimento, desta vez no mercado do Equador, ao adquirir a líder do segmento no país, a deliYami.  Com os novos investimentos, a empresa se tornou líder de mercado na Rússia e no Equador, fortalecendo sua presença na Europa e América Latina. Além disso, recentemente a companhia alemã foi premiada como a melhor startup de ecommerce da Europa de 2014.
  • Bolsa de Londres compra Frank Russell por U$ 2,7 bi. A London Stock Exchange anunciou a compra da norte-americana Frank Russell por US$ 2,7 bilhões. No mês passado, a Bolsa havia informado que estava em negociações com a Northwestern Mutual Life Insurance, uma empresa associada à Russell.Cerca de US$ 1,6 bilhão da aquisição será financiada por direitos de subscrição, que serão lançados em setembro. O valor restante será pago com instrumentos de dívida novos e existentes.
  • Alcoa compra fabricante de peças para o setor aéreo por US$ 3 bilhões. A multinacional americana de alumínio Alcoa acertou  a aquisição da também americana Firth Rixson, fabricante de componentes para o setor aeroespacial, em uma operação que pode chegar a US$ 3 bilhões.
  • Grupo GFT adquire empresa britânica de soluções e serviços de TI para o setor financeiro. O grupo GFT, fornecedor de origem alemã de serviços de TI para o setor financeiro, assinou acordo para aquisição da Rule Financial, empresa britânica de consultoria empresarial e de TI. O valor da compra não foi divulgado. Com a aquisição, a companhia prevê ainda receitas adicionais de cerca de 42 milhões de euros no segundo semestre, o que aumentará consequentemente seu volume de vendas para 352 milhões de euros neste ano.
  • Skyscanner adquire a empresa chinesa Youbibi para busca de viagens. Global em pesquisa online de passagens aéreas, hospedagem e aluguel de carros, o Skyscanner acaba de adquirir a start-up chinesa de buscas online Youbibi. A aquisição proporcionará aos viajantes chineses mais facilidade para atender suas necessidades durante a pesquisa de viagens. 
  • Sony anuncia compra do grupo de mídia britânico CSC. Empresa japonesa pretende mudar seu foco de filmes para programas de televisão, que contam com maior margem. A unidade de filmes e televisão da Sony vai abocanhar a rede britânica de mídia CSC, na mais recente de uma série de aquisições feitas pela empresa japonesa para mudar seu foco de filmes para programas de televisão, que contam com maior margem. A Sony Pictures Television, unidade da companhia de programação de TV e rede, disse nesta quinta-feira que irá comprar a CSC por 107 milhões de libras (180 milhões de dólares), adquirindo 16 canais disponíveis a cabo e via satélite.
  • Autodesk adquire empresa de software para gestão de produção no setor de entretenimento. A Autodesk, fabricante de software de desenho 2D e 3D anunciou que assinou acordo para adquirir a Shotgun Software, criadora de plataforma para gestão de produção baseada na nuvem e software de gerenciamento de ativos para as indústrias de cinema, televisão e jogos. 
 HUMORES & RUMORES 
 M & A - COMPRA
  • Santander Brasil vê aquisições como parte de crescimento do grupo no país. O Santander Brasil está pronto para aquisições em setores "que façam sentido", como parte do plano de crescimento no país nos próximos anos, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo do grupo, Jesús Zabalza.
  • PayPal quer comprar concorrente para atrair varejistas. O serviço de pagamentos on-line está procurando comprar concorrentes para expandir seu negócio na maior economia da América Latina. A unidade brasileira da PayPal Inc., um serviço de pagamentos on-line, está procurando comprar concorrentes para expandir seu negócio na maior economia da América Latina. A empresa ideal teria que ter uma “boa base de clientes para acelerar o nosso crescimento no pequeno e médio comércio”, disse ele. Há hoje cerca de 20 empresas de pagamentos on-line no Brasil que dão aos consumidores uma alternativa ao uso de cartões de crédito ou débito quando eles compram bens on-line.
  • A 'hostilidade' de volta a Wall Street. A oferta da Endurance Specialty Holdings pela Aspen Insurance Holdings em abril não chamou muita atenção do mundo empresarial. Mas o esforço de compra do controle acionário, agora em seu terceiro mês, sinalizou uma mudança em Wall Street: as atividades de ofertas hostis, que envolvem compra de empresas sem a anuência do conselho de administração, estão de volta.
  • Lala e Danone seriam candidatos a adquirirem unidade da BRF. As duas empresas são ofertantes para o negócio de laticínios da Brasil Foods, que gerou cerca de R$ 2,8 bilhões com vendas de lácteos em 2013. O Grupo Lala SAB, o maior produtor de leite do México, é um dos ofertantes para o negócio de laticínios da BRF SA no Brasil, disseram fontes do setor. Os produtores franceses de alimentos Danone e Groupe Lactalis SA também expressaram interesse pela unidade, disse uma das fontes, que solicitou não ser identificada divulgando informação privada. A Lala está trabalhando com o Grupo BTG Pactual na sua oferta, disse uma fonte.
  • CVS revê proposta de aquisição no país. Esfriaram as negociações para a aquisição do controle da DPSP, dona das Drogarias Pacheco e São Paulo, pela americana CVS Caremark.  A CVS já teria retirado a proposta da mesa, de cerca de R$ 5 bilhões pelo controle, após dificuldades para que as partes chegassem num acordo quanto ao montante a ser pago pela DPS. Até o momento, segundo uma fonte próxima à rede, as conversas entraram em "banho-maria" por falta de acordo em relação ao valor final da operação.
  • CSN disputa aquisição de ativos da OAO Severstal nos EUA. A CSN informou que está participando de um processo de concorrência privada para eventual aquisição de ativos siderúrgicos da OAO Severstal nos Estados Unidos.Segundo o fato relevante, como parte deste processo, estão em curso avaliações e estudos relacionados à viabilidade da operação, com vistas à eventual apresentação de proposta indicativa de aquisição.
  • A nova presa da Rede D´Or. Mais uma aquisição na caçapa da Rede D´Or/BTG Pactual. A empresa está perto de fechar a compra do Hospital LifeCenter, em Belo Horizonte. Procurados, BTG e LifeCenter não quiseram se pronunciar.
  • Corretora britânica tem US$ 50 milhões para aquisição. O principal executivo da corretora de resseguros e assessoria de seguros Cooper Gay Swett & Crawford (CGSC) veio ao Brasil na semana passada trazer uma boa notícia. Presidente mundial do grupo, o inglês Toby Esser desembarcou em São Paulo para anunciar investimentos de US$ 50 milhões na operação do país.  O alvo das compras são assessorias de seguros, empresas que fazem a ponte entre pequenos corretores e seguradoras. As assessorias agregam corretores menores, lhes dão suporte tecnológico e, via parceria com seguradoras, trazem novas possibilidades de produtos para segmentos menos tradicionais.
  • Redes estrangeiras disputam mercado brasileiro. O Brasil continua na alça de mira das grandes redes varejistas estrangeiras, atraídas pela estabilidade econômica, por um sistema jurídico que respeita os contratos internacionais e, principalmente, por um mercado consumidor enorme em plena evolução. Hoje, a classe média soma 108 milhões de pessoas, 54% da população, com previsão de chegar a 125 milhões em 2023, segundo a Serasa Experian e o Instituto Data Popular. Algumas das estrelas deste ano são a Forever 21 e a Apple, que acabam de abrir as primeiras lojas no Shopping Morumbi, em São Paulo, e no Village Mall, no Rio de Janeiro. Já a Cotton On está prestes a se instalar no Shopping Center Norte, São Paulo.
M & A - VENDA
  • Yamana admite dificuldade de vender minas no Brasil. A mineradora canadense Yamana Gold está tentando vender suas minas no Brasil há meses, mas enfrenta dificuldades para encontrar interessados em todos os ativos, publicou o jornal local Globe & Mail, citando pessoas com conhecimento do assunto. A empresa, que tem sede em Toronto, pôs suas três minas brasileiras à venda no começo do ano e contratou o Royal Bank of Canada para coordenar o processo, segundo as fontes.
  • Petrobras prepara sua saída da Gasmig. Um dos ativos cuja venda não foi aprovada pelo conselho de administração da Petrobras na semana passada é a participação de 40% da estatal na distribuidora Gasmig.
  • Ometto chega à ALL como uma locomotiva. O empresário negocia a compra da participação da Gávea Investimentos, dona de 10% da Rumo. A rigor, as ações teriam de ser oferecidas também para os demais integrantes do bloco de controle da ALL, notadamente Previ, Funcef e BNDES.
  • Credores da Cosan aprovam cisão do grupo. Os bondholders (detentores de títulos de dívidas) do grupo Cosan aprovaram a cisão da companhia em duas - Cosan Energia e Cosan Logística. Essa aprovação foi considerada a última etapa antes de a proposta ser levada aos acionistas da companhia, que deverão aprovar a transação em assembleia no segundo semestre, segundo fontes familiarizadas com a operação. O anúncio de proposta de cisão foi feito dia 24 de fevereiro, mesmo dia que o grupo fundado pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello oficializou a proposta de incorporação da América Latina Logística por sua empresa controlada, a Rumo Logística.
  • Anglo American quer vender operação de minério de ferro no Brasil. A Anglo American está em busca de um comprador para sua operação de minério de ferro em Conceição do Mato Dentro (MG). Há conversas com a sueca LKAB. Além da mina, a Anglo também deixaria para trás o mineroduto até o Porto do Sudeste. A negociação soa como uma confissão de fracasso. O grupo nunca alcançou a rentabilidade esperada com os antigos ativos da MMX. Procurada pelo RR, a Anglo American não quis comentar o assunto.
  • Deutsche Bank busca comprador para Maher Terminals, diz jornal. O alemão Deutsche Bank está buscando um comprador para a totalidade ou parte do Maher Terminals, um operador de contêineres de carga nos Estados Unidos e Canadá, que a empresa comprou por 2,3 bilhões de dólares, incluindo dívidas, em 2007, noticiou o The Wall Street Journal.O jornal disse que a venda de toda a empresa poderia ser feita por entre 800 milhões a 1 bilhão de dólares
PRIVATE EQUITY
  • GP Investments triplica capital investido em duas empresas. A GP Investments, a empresa de private-equity, obteve US$ 510 milhões para seu fundo com a venda de duas empresas, neste mês, quase o triplo do montante originalmente investido. O fundo receberá US$ 260 milhões pela venda de sua participação de 46% na Sascar Participações SA,  e US$ 250 milhões pela fatia de 41% da BR Tower. A fabricante de pneus francesa Michelin comprou a Sascar e a American Tower Corp., com sede em Boston, adquiriu a BR Towers. Um maior número de empresas estrangeiras está adquirindo companhias brasileiras em meio à queda no valor das empresas locais e por causa do real mais desvalorizado, segundo Marco Gonçalves, do BTG Pactual.
  • Cambridge lê a cartilha de universidade carioca. O fundo de pensão dos funcionários da Universidade de Cambridge está em busca de ativos em educação no Brasil. Os ingleses mantiveram contato recente com a carioca Unisuam, que, oficialmente, nega a venda do seu controle
IPO
  • Bolsa enxuta. A corrida do investidor para não ficar de fora de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) promissoras parece ter chegado ao fim ou, ao menos, sofreu um forte desgaste. Após anos bem-sucedidos para a entrada de empresas no mercado de capitais, num ciclo que ganhou fôlego em 2007, os ânimos esfriaram e a bolsa brasileira passou a enfrentar não apenas um marasmo, mas a saída de companhias listadas
RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
  • 01 - Cade aprova compra de 50% de empresa da Engelux por unidade do BTG Pactual.  O  Cade aprovou, sem restrições, a compra de 50 por cento de uma empresa criada exclusivamente para desenvolvimento de empreendimento imobiliário residencial em Campinas (SP) por uma unidade do BTG Pactual. Conforme documento  a BTGP Real Estate atuará somente como sócia-investidora, ao passo que a Engelux, dona da metade restante da Benjamin Campinas, será responsável pelo desenvolvimento do projeto. Os valores de venda previstos não foram disponibilizados pelas companhias. 23/06/2014
  • 02 - ESV Digital compra operação da Adtrade. A ESV Digital, agência de performance com escritório no Brasil desde janeiro deste ano, acaba de anunciar a compra da Adtrade, startup brasileira especializada em veiculação de campanhas de Display RTB. Com oito escritórios pelo mundo, a empresa chegou ao país por meio de uma parceria com a Project A Ventures, que investiu cerca de R$ 2 milhões para viabilizar a operação brasileira. A aquisição da Adtrade estava alinhada à estratégia de aumentar o escopo de atuação no Brasil, com o intuito de oferecer o mesmo pacote hoje disponível para os clientes em outros países. No final do ano passado, a A AdTrade foi a terceira startup brasileira a receber aporte da alemã Project A Ventures. O valor investido foi de R$ 1 milhão.  23/06/2014
  • 03 - Cade aprova investimento da General Atlantic na Editora ASC. O Cade aprovou, sem restrições, o investimento da empresa de private equity General Atlantic na Editora ASC, de livros e apostilas para educação básica. Em documento submetido à autarquia, as empresas afirmaram que, com o aporte, a norte-americana General Atlantic passará a deter uma fatia de ao menos 20 por cento da Editora ASC, dona do sistema de ensino Ari de Sá. Fundado em 2004, o Ari de Sá é utilizado em mais 320 escolas do país por alunos da educação infantil ao ensino pré-universitário, conforme informações divulgadas em seu site.25/06/2014
  • 04 - Bunzl adquire a JPLUS Comércio e Distribuição. Em comunicado a Bunzl informa que adquiriu JPLUS Comércio e Distribuição Ltda, localizada em Contagem, Minas Gerais. JPLUS atua na distribuição de produtos de higiene e limpeza e produtos descartáveis para clientes finais, especialmente nos setores de limpeza e de saúde. Sua receita no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R $ 39,3 milhões, ou cerca de 11 milhões de libras.  25/06/2014
  • 05 e 06 - Oi anuncia venda de mais 1,641 mil torres para SBA. De acordo com fato relevante anunciado ao mercado, as vendedoras - Telemar, Telemar Norte Leste e BRT Serviços de Internet - vão transferir ações representativas de 100% do capital da sociedade por elas controlada que é detentora de 1,641 mil torres de telefonia móvel em contrapartida ao recebimento de R$ 1,172 bilhão, na data de fechamento, prevista em dezembro deste ano. Em março, a Oi concluiu a transferência para a SBA 2,007 mil torres, por R$ 1,525 bilhão. 25/06/2014
  • 07 - Six compra fábrica de chips na França. A mineira Six Semicondutores, foi a vencedora de uma disputa aberta pela compra da fábrica de chips francesa LFoundry Rousset, que foi a leilão devido a falência. A companhia brasileira fez um lance de € 18 milhões, bastante acima do oferecido pela inglesa General Vision (€ 9.5 milhões). O plano da companhia britânica era reativar a fábrica, mantendo 220 dos 613 empregos terminados com o fechamento da companhia francesa em dezembro de 2013.25/06/2014
  • 08 - Delivery Hero anuncia compra do PedidosJá. Delivery Hero anuncia a aquisição do PedidosJá, plataforma líder em pedidos de comida online na América Latina. No total, a empresa passa a ter atuação em 20 países em quatro continentes. PedidosJá foi criado em 2009 por três jovens empreendedores no Uruguai. O início das operações brasileiras começou há dois anos, chegando a atuar em mais de 4.000 restaurantes nacionais cadastrados. Com o anúncio da transação, os fundadores do PedidosJá e o Delivery Hero passam ser os únicos acionistas da empresa uruguaia depois que todas as ações dos antigos investidores, a Atomico e a Kaszek Ventures, foram adquiridas. PedidosJá é uma plataforma líder em pedidos de comida online para a América Latina e conta com mais de 12.000 restaurantes em seu portfólio, alcançando 12 países, 150 colaborares e conta com mais de 2 milhões de downloads que geram cerca de 50% do total de pedidos. O aplicativo está disponível para iPhone e Android. 26/06/2014
  • 09 - Holandeses terão 30% de megaporto privado no ES. O Porto de Roterdã, empresa formada pelo governo holandês e conhecida como uma das principais operadoras portuárias do mundo, decidiu entrar na sociedade daquele que pretende ser o maior porto privado do Brasil. O chamado Porto Central de Presidente Kennedy, que será erguido no litoral sul do Espírito Santo, vai receber investimentos de R$ 5 bilhões. Controlado pelo governo holandês e pela prefeitura de Roterdã, o Porto de Roterdã terá 30% das operações do projeto. Uma participação próxima de 70% ficará nas mãos da TPK Logística, empresa criada no Espírito Santo com o propósito exclusivo de tocar o empreendimento. A TPK, segundo Novaes, tem 60% de sua composição controlada pelo grupo Polimix, uma das maiores concreteiras do país. Os demais 40% pertencem a três investidores locais, donos das terras onde o porto será construído.  Dos R$ 5 bilhões de investimento, 70% virão de financiamento. 26/06/2016
  • 10 - Bunzl adquire Lamedid Comercial e Serviços no Brasil. A Bunzl grupo multinacional de distribuição e outsourcing com sede em Londres, anunciou a compra da  empresa brasileira Lamedid Comercial e Serviços Ltda. Lamedid, com sede em São Paulo, atua principalmente no fornecimento e distribuição em todo o Brasil de marca própria de produtos médicos e de saúde para os hospitais, clínicas e laboratórios, bem como aos distribuidores. Sua receita em 2013 totalizou R$ 48,3 milhões.  17/03/2014
  • 11 - Blumenauense Baumgarten adquire gráfica mexicana. Como parte da estratégia de internacionalização e expansão na América Latina, a Baumgarten Gráfica Ltda. assinou contrato de aquisição da Etiquetas Rodak S.A. de C.V, indústria gráfica localizada na Cidade do México.  “Com esta e futuras aquisições, nossa intenção é fortalecer a presença no mercado internacional e ampliar a parceria com os clientes e fornecedores, locais e multinacionais”. Fundada em 1974, a Rodak conta com cerca de 70 funcionários e vem registrando crescimento constante ano a ano.  10/01/2014
  • 12 - Baumgarten adquire gráfica argentina. Como parte da estratégia de internacionalização e expansão na América Latina, a catarinense Baumgarten Gráfica Ltda. assinou contrato de aquisição da Autopack S.A., indústria gráfica localizada em Pablo Podestá, a 30 km da capital Buenos Aires. “Este segundo investimento no exterior – em janeiro adquirimos a empresa mexicana Rodak – faz parte da estratégia de internacionalização para fortalecimento de nossa presença no mercado mundial. Com 22 anos de atuação, a Autopack S.A. conta com cerca de 110 funcionários e é uma das gráficas mais reconhecidas no mercado argentino e possui perfil exportador consolidado. Atua nos mercados de rótulos autoadesivos, bem como no de etiquetas promocionais e segurança. 05/03/2014
  • 13 - ALIANSCE: Cia vende Boulevard Corporate Tower por R$ 187 milhões. A Aliansce Shopping Centers informou  que vendeu, por R$ 187 milhões, o Boulevard Corporate Tower (BCT), edifício de escritórios de alto padrão, localizado sobre o Boulevard Shopping Belo Horizonte, para o CTBH Fundo de Investimentos Imobiliários (FII), que é gerido pela Kinea Investimentos.27/02/2014
  • 14 - TriStar faz aditivo ao acordo de aquisição de Castelo de Sonhos. A TriStar Gold informou, hoje (5), que fez um aditivo ao contrato de compra do projeto de ouro Castelo de Sonhos, em Alta Floresta, no Pará, para estender as datas de vencimento referentes às parcelas restantes para a compra da propriedade. Os prazos para pagar parte dos cerca de US$ 1,7 milhão foram prorrogados para 2015. 05/02/104
  • 15 - Pirelli vende fabricação de steel cord a Bekaert. A fabricante italiana de pneus Pirelli anunciou que concordou em vender todas as suas atividades de produção de cabo de aço para pneumáticos (steel cord) para a belga Bekaert, em uma operação de aproximadamente 255 milhões de euros (cerca de R$ 816 milhões). Em um comunicado, a Pirelli informou que sua saída do negócio permitirá focar na produção de pneumáticos premium.28/02/2014
  • 16 - Cigam compra startup de ERP para pequenas e microempresas.  A fabricante de software ERP Cigam ,adquiriu a SIGE Cloud, startup especializada em software de gestão para micro e pequenas empresas. Com a compra, a Rede Cigam expande seu escopo de atuação, passando a atender clientes que poderão utilizar um ERP em nuvem. Os investimentos previstos visam a fortalecer a meta de expansão da companhia de Novo Hamburgo, que em 2013 faturou R$ 45 milhões e em 2014 projeta crescer 22%. 11/04/2014
  • 17 - Search assina acordo para adquirir mineradora de estanho no Pará. A Search Minerals anunciou hoje (27) que entrou em acordo definitivo de compra de ações com a Brasilis Kaduna Consultoria e Participações e a MS Marpin Consultoria e Participações em relação à aquisição total das cotas emitidas e em circulação da Mineração São Francisco de Assis (MSFA). O negócio vai resultar em um reverse takeover (RTO), um tipo de fusão para se tornar uma empresa de capital aberto.  27/01/2014
  • 18 - Cade aprova compra da Frinal pela JBS Aves . O Cade aprovou, sem restrições, a compra, pela JBS Aves Ltda, da totalidade das ações da Frinal S.A - Frigorífico e Integração Avícola.  O Conselho de Administração da JBS já havia aprovado a operação no final de janeiro, pelo valor de R$ 103,5 milhões, mas a transação dependia ainda do aval do Cade. A Frinal está envolvida nas atividades de abate de frangos e comercialização de carne de frango in natura, além de atividades acessórias que compreendem a produção de ração para frangos, incubação de ovos e frango e plantel de frangos matrizes. 04/04/2014
  • 19 - Aumento de participação acionária relevante - Norges Bank (FERBASA - Companhia de Ferro Ligas da Bahia). Aumento de Participação Acionária A  FERBASA  comunica que seu acionista Norges Bank, informa que atingiu uma participação de 5.896.300 ações preferenciais desta Companhia (BM&FBOVESPA: FESA 4) equivalentes à 10,01% das ações preferenciais. 17/04/2014
  • 20 - Schlegel International adquire a V.Brasil. A Schlegel International anuncia a aquisição da V.Brasil (Vedasil), líder de mercado na fabricação e fornecimento de fitas vedadoras. Fundada em 1978 passou a ser um dos principais fornecedores de fitas de vedação da América do Sul. Além das fitas vedadoras, a empresa fabrica e fornece vedações de PVC extrudado com a marca Eco-PDM e outros componentes de vedação e tela para o mercado brasileiro de esquadrias. A V.Brasil está estabelecida nas proximidades de Valinhos, a 90 km de São Paulo, onde a Schlegel América do Sul está localizada. 03/03/2014
  • 21 - Orinoco adquire o projeto de ouro Sertão da Troy e da Amazônia. A Orinoco Gold comprou integralmente a Sertão Mineração, proprietária dos projetos de ouro Sertão e Antena, em Goiás, da Troy Resources, que detinha 70% da mineradora, e da Amazônia Mineração que tinha os 30% restantes. 19/02/2014
  • 22 - TuboPress agora é da americana Nelson Global. A norte-americana Nelson Global Products, fabricante de componentes para veículos rodoviários e fora-de-estrada, anunciou  a segunda aquisição no mercado brasileiro. A empresa, que havia comprado a Metalúrgica Envall, de Santa Rosa (RS), absorveu agora a TuboPress, de Araucária (PR), fabricante de tubos estruturais utilizados por fabricantes de máquinas agrícolas e veículos comerciais, entre os quais a Case New Holland e MAN. A empresa brasileira, fundada em 2003, possui 184 funcionários.   11/02/2014
  • 23 - JBS compra o frigorífico Sul Valle, de São Miguel do Oeste. O grupo JBS, dono da Seara, comprou o frigorífico Sul Valle, de São Miguel do Oeste. A meta do novo controlador é ampliar em cinco vezes a produção de suínos. Fundado por Ruben Grasel há cinco anos, o Sul Valle entrou em crise durante a crise de grãos em 2012. Com alto padrão de qualidade, é um dos frigoríficos habilitados para exportar ao Japão. 28/03/2014
  • 24 - BlackBridge adquire participação na Santiago & Cintra Consultoria. A BlackBridge, operadora global da constelação de satélites RapidEye, aumentou seus investimentos no Brasil e acaba de adquirir uma posição de participação na empresa brasileira Santiago & Cintra Consultoria (SCC). A BlackBridge é focada em prover soluções do início ao fim da cadeia de valores geoespaciais. Isso inclui operações de satélites, serviços de estações terrestres, data center e soluções geocloud, e distribuição de imagens de satélite de todo o mundo através dos mais de 100 parceiros BlackBridge, combinados à criação de produtos de valor agregado e serviços. A Santiago & Cintra Consultoria é uma empresa brasileira de consultoria especializada em soluções geoespaciais. 21/02/2014
  • 25 - Grupo alemão HARTMANN reforça a sua posição no Brasil. O Grupo HARTMANN adquiriu a Bace Comércio Internacional Ltda., uma empresa de saúde brasileira, com sede em Osasco (SP), que comercializa, principalmente, produtos nas áreas de tratamento de feridas, incontinência e higiene de pacientes, bem como soluções para a gestão de riscos cirúrgicos, particularmente em hospitais. A Bace tem sido um parceiro de distribuição da HARTMANN no Brasil desde 1991. 12/01/2014
  • 26 - Garnero Group Acquisition Company anuncia oferta pública de ações. A Garnero Group Acquisition Company anunciou hoje que sua Declaração de Registro  foi efetivado pela Securities and Exchange Commission. O fechamento da oferta pública de ações (IPO) inicial da empresa de 12.500.000 unidades espera ser consumado no dia 1 de julho, 2014. A Garnero Group Acquisition Company (GGAC) é uma empresa recém-formada com a finalidade de realizar fusões, trocas de capital, aquisições de ativos ou outras combinações comerciais similares com uma ou mais empresas ou entidades.  26/06/2014
  • 27 - ING deve se desfazer hoje de fatia restante na SulAmérica. Acontecerá um leilão de compra e venda na BM&FBovespa de pouco mais de 34 milhões de units da SulAmérica.  O vendedor é o grupo holandês ING.  Segundo comunicado da BM&FBovespa a corretora Merrill Lynch vai intermediar um leilão de compra e venda de 34.073.516 units da SulAmérica, exatamente a quantidade de papéis restante detidos pelo grupo.  O volume equivale a cerca de 10% do total de ações da companhia.  O preço inicial da oferta será de R$ 15. 27/06/2014
  • 28 - Mitsui Lines avança em logística de petróleo no país. Com faturamento equivalente a R$ 35 bilhões no ano passado, o grupo japonês de navegação Mitsui O.S.K. Lines avança no mercado de logística brasileiro por meio de uma aquisição. A companhia firmou um memorando de entendimentos para comprar metade da Viken Shuttle - controlada pelo grupo norueguês Viken Shipping. A Viken Shuttle tem cinco navios voltados ao transporte de óleo e gás (chamados de "shuttle tankers"). Esses ativos são usados na prestação de serviços para a estatal Petrobras em contratos que duram de 5 a 15 anos. Os contratos são firmados com a Petrobras Transporte (Transpetro) para o chamado fretamento "a casco nu" e o afretador tem a posse e controle da embarcação. O memorando de entendimentos entre as duas empresas para a operação foi firmado em abril. Apesar de o valor do negócio não ter sido divulgado, sabe-se que - somados - os cinco navios têm o valor de US$ 472 milhões (ou cerca de R$ 1 bilhão). Eles foram construídos entre julho de 2012 e janeiro de 2013. Embora o valor da compra não tenha sido divulgado, os ativos envolvidos são avaliados em R$ 1 bilhão Após a operação, a Mitsui terá 50% da joint venture que será criada, batizada de Newco. Essa empresa deterá integralmente a Viken Shuttle. A outra metade ficará com a Viken Shuttle Holding AS. O faturamento da Viken Shuttle é oriundo exclusivamente de operações realizadas no Brasil. Em 2013, sua receita bruta ficou em R$ 123 milhões.  No total, as receitas registradas foram equivalentes a R$ 252 milhões. 27/06/2014
  • 29 - Grupo Rosset compra operação da Triumph no Brasil. O grupo Rosset já é dono das marcas de lingeries Valisere e Valfrance e acaba de ganhar mais uma aliada para suas operações de roupas íntimas. Segundo reportagem do Valor Econômico, desta sexta-feira, a companhia comprou a marca Triumph.A aquisição visa aumentar a competitividade do grupo diante os concorrentes no mercado de lingeries.Os detalhes financeiros da aquisição não foram divulgados, mas, a Triumph faturou cerca de 70 milhões de reais no Brasil em 2013. 27/06/2014
RELATÓRIOS - DESTAQUES DA SEMANA
QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ
 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. 



28 junho 2014

Patrocinadora, Evonik compra parte de Borussia Dortmund por R$ 80 milhões

Marca de indústria química compra 9% das ações do clube

A Evonik renovou seu contrato de patrocínio máster ao Borussia Dortmund até 2025. Além do novo acordo, a empresa, uma das maiores em indústria química da Alemanha, resolveu ampliar a parceria com o time, que foi vice-campeão da Bundesliga na última temporada. Agora, a marca detém parte das ações do clube.

A empresa fechou a compra de 6,12 milhões de ações do Borussia, ao custo de 4,37 euros cada uma. No total, foram investidos 26,7 milhões de euros (R$ 80 milhões) para comprar 9% do total de ações. Dessa maneira, a Evonik se torna a segunda maior acionista do time.

Considerando o valor de ações, hoje o Borussia Dortmund está avaliado em 274 milhões de euros. O valor é alto para um clube de futebol, mas fica pouco significativo próximo da própria Evonik. A empresa vale 13,4 bilhões de euros no mercado.

Segundo a empresa, o investimento está calcado na importância do time para a marca nos últimos anos. A parceria entre as duas partes teve início em março de 2006. Na época, 47% dos alemães tinham familiaridade com a Ivonik. Atualmente, esse número chega a 64%.

Recentemente, outro patrocinador do futebol alemão tomou a mesma decisão. A Allianz patrocina a Allianz Arena, estádio do Bayern de Munique. Neste ano, a seguradora avançou na parceria e comprou 8,3% das ações do clube. A negociação foi de 110 milhões de euros. Na equipe bávara, Audi e Adidas também têm ações concomitantemente ao patrocínio. Leia mais em uol 27/06/2014


28 junho 2014



GP Investments triplica capital investido em duas empresas

A GP Investments, a empresa de private-equity, obteve US$ 510 milhões para seu fundo número 5 com a venda de duas empresas, neste mês, quase o triplo do montante originalmente investido.

O fundo receberá US$ 260 milhões pela venda de sua participação de 46% na Sascar Participações SA, especializada em tecnologia para recuperação de veículos roubados, e US$ 250 milhões pela fatia de 41% da BR Towers, uma empresa de torres de telefonia móvel. A fabricante de pneus francesa Michelin comprou a Sascar e a American Tower Corp., com sede em Boston, adquiriu a BR Towers.

Desinvestimento

"Tivemos duas grandes oportunidades de desinvestimento em um ano eleitoral, o que mostrou muito interesse no Brasil por parte de empresas estrangeiras em algumas áreas-chave de negócios", disse Fersen Lambranho, presidente do conselho da GP, à Bloomberg. "Os investidores receberão seu dinheiro de volta e a GP terá um impacto positivo em seus lucros".

As transações da GP contribuíram com o salto de 65% no total de fusões e aquisições no Brasil neste ano até agora. O total alcançou US$ 28,6 bilhões em 2014 até o momento, segundo dados compilados pela Bloomberg. Cerca de US$ 2,3 bilhões desse total foram operações envolvendo fundos de private-equity, mostram os dados.

Empresas estrangeiras

Um maior número de empresas estrangeiras está adquirindo companhias brasileiras em meio à queda no valor das empresas locais e por causa do real mais desvalorizado, segundo Marco Gonçalves, sócio responsável pela área de fusões e aquisições do BTG Pactual, que tem sede em São Paulo.

A venda da participação representou 2,6 vezes o valor investido na participação na Sascar. No caso da BR Towers, o múltiplo foi de 2,8 vezes, segundo a GP. Lambranho disse que a empresa com sede em Hamilton, Bermuda, pretende levantar mais recursos no mercado para novos investimentos. O fundo número 5 tem US$ 1,1 bilhão comprometidos e cerca de US$ 710 milhões já investidos e a GP tem um total de US$ 5 bilhões comprometidos para investimentos.

Diversificação

"A maioria de nossos investidores são fundos de pensão e doação, empresas de seguros e private banking e escritórios familiares de fora do Brasil ", disse Lambranho. A empresa de aquisições também está tentando diversificar para mais regiões e setores para reduzir riscos e atrair investidores, disse ele.

A GP fechou um acordo para pagar US$ 33 milhões por uma participação de 27% na empresa suíça de investimentos Apen AG em uma transação anunciada em 21 de maio.

Mercados emergentes

O acordo ajudará a GP a expandir-se em mercados emergentes fora da América Latina, enquanto a Apen, que tem sede em Zug, Suíça, planeja investir na Ásia e, possivelmente, na Rússia. A GP é a maior acionista da empresa e tem o controle sobre sua gestão. A Apen tem US$ 450 milhões em ativos, disse Lambranho.

"A Apen tem o direito de gerenciar um fundo listado na Europa que pode investir em mercados emergentes em todo o mundo e tem uma estratégia passiva, investindo com outros gestores de fundos ", disse Lambranho. Autor: Vinculado ao monitormercantil.finaceiro | leia mais em ecofinancas 27/06/2014



27 junho 2014

Autodesk adquire empresa de software para gestão de produção no setor de entretenimento

A Autodesk, fabricante de software de desenho 2D e 3D anunciou que assinou acordo definitivo para adquirir a Shotgun Software, criadora de plataforma para gestão de produção baseada na nuvem e software de gerenciamento de ativos para as indústrias de cinema, televisão e jogos. A transação, prevista para ser concluída em julho, não teve seu valor divulgado.

"A aquisição da Shotgun vai acelerar os esforços da Autodesk para oferecer soluções que ajudem nossos clientes a resolver o problema crítico de melhorar o gerenciamento de colaboração global para fornecer produções cada vez mais complexas em menor tempo e dentro do orçamento", disse Chris Bradshaw, vice-presidente sênior da Autodesk Media e Entertainment.

Segundo a Autodesk, as ferramentas da Shotgun para gestão da produção são utilizadas por alguns dos estúdios de produção de líderes mundiais e são totalmente integradas com muitas das ferramentas mais utilizadas na indústria, incluindo Autodesk 3ds Max e Autodesk Maya. Leia mais em tiinside 27/06/2014

27 junho 2014



Grupo Rosset compra operação da Triumph no Brasil

Aquisição reforça negócio de lingeries da companhia têxtil

O grupo Rosset já é dono das marcas de lingeries Valisere e Valfrance e acaba de ganhar mais uma aliada para suas operações de roupas íntimas.

Segundo reportagem do Valor Econômico, desta sexta-feira, a companhia comprou a marca Triumph.

A aquisição visa aumentar a competitividade do grupo diante os concorrentes no mercado de lingeries.

Os detalhes financeiros da aquisição não foram divulgados, mas, a Triumph faturou cerca de 70 milhões de reais no Brasil em 2013.

Ainda de acordo com o Valor, a operação inclui a compra de três confecções, lojas e licença de uso das marcas Triumph e Sloggi.   Daniela Barbosa, Leia mais em exame 27/06/2014




América Móvil vai recomprar fatia de 8,3% da AT&T na empresa

A América Móvil, empresa de telecomunicação do empresário mexicano Carlos Slim, informou hoje que vai recomprar uma participação de 8,27% detida pela americana AT&T na companhia. A venda da fatia na operadora latina foi uma das condições acordadas entre a AT&T e as autoridades regulatórias para a aquisição da DirecTV.

A Inmobiliaria Carso e sua subsidiária Control Empresarial de Capitales, acionistas da América Móvil, comprarão 5,74 bilhões de ações das séries "AA" e "A" da companhia, representativas de 23,81% dos papéis com direito a voto. Os mesmos acionistas devem adquirir também 72,8 milhões de ações da série "L".

Para não ter problemas com os reguladores americanos na compra da operadora de canais via satélite Directv, por US$ 49 bilhões, a AT&T concordou em maio em retirar seus representantes no conselho de administração da América Móvil e vender sua participação na operadora latina que controla no Brasil as operadoras Claro, Net e Embratel. Valor | Leia mais em Uol 27/06/2014



Redes estrangeiras disputam mercado brasileiro

O Brasil continua na alça de mira das grandes redes varejistas estrangeiras, atraídas pela estabilidade econômica, por um sistema jurídico que respeita os contratos internacionais e, principalmente, por um mercado consumidor enorme em plena evolução. Hoje, a classe média soma 108 milhões de pessoas, 54% da população, com previsão de chegar a 125 milhões em 2023, segundo a Serasa Experian e o Instituto Data Popular. Algumas das estrelas deste ano são a Forever 21 e a Apple, que acabam de abrir as primeiras lojas no Shopping Morumbi, em São Paulo, e no Village Mall, no Rio de Janeiro. Já a Cotton On está prestes a se instalar no Shopping Center Norte, São Paulo.

O franchising é a porta de entrada para a maioria das marcas internacionais. Como o setor de franquias é o grande parceiro da indústria de shoppings, optar pelos centros de compras para abrigar as primeiras lojas é um caminho natural. No ano passado, 38 varejistas estrangeiros desembarcaram no Brasil pelas mãos do franchising. Entre elas, a Coldwell Banker (imobiliária), Hypoxi (beleza) e 7Camicie (vestuário). Algumas já estavam presentes no mercado nacional, mas sem franquias. É o caso da Adidas, Calvin Klein e Samsung. Outras são estreantes, como a GAP e Desigual.

Este ano devem chegar a Pollo Tropical, Arábica Coffee House e SubZero, todas da área de alimentação, que estão em fase final de negociação. Também são esperadas a Eataly (comida italiana), H&M (vestuário), Cheesecake Factory (alimentação) e Arby's (alimentação). Já a Dunkin Donuts, que desembarcou no Brasil nos anos 1980 e saiu em 2005, negocia a volta pelo sistema de franquias. A Benetton também retornou ao país no ano passado com uma loja no Pátio Batel, de Curitiba (PR).

Apesar da efervescência- pelo menos 15 marcas internacionais anunciaram a disposição de entrar ou expandir seus negócios no Brasil durante a ABF Franchising Expo 2014 -, vários consultores dizem que a procura já foi maior no início da década, quando a crise internacional obrigou varejistas europeus e americanos a procurar outros mercados. "O Brasil foi a bola da vez até 2012, quando atraiu marcas de grande prestígio internacional. Agora, a procura diminuiu, embora se mantenha constante", diz Ana Vecchi, diretora da Vecchi Ancona Inteligência Estratégica. "Os investidores estão mais cautelosos em relação ao Brasil, avaliando cada detalhe do negócio", reforça Cláudia Bittencourt, diretora geral do Grupo Bittencourt. "Mesmo assim, o país ainda é considerado um mercado muito interessante e há grande movimentação na formatação dos negócios em áreas como hotelaria, moda e entretenimento", diz.

Os próprios shoppings se movimentam em busca de novos lojistas e as redes têm equipes específicas para fazer esse trabalho. "A atualização do mix de produtos é um trabalho constante porque é preciso modernizar os malls e oferecer novas opções de compra ao consumidor", explica Eduardo Novaes, superintendente do Grupo Multiplan. Algumas negociações chegam a durar de dois a três anos. "Negociamos diretamente com a Zara e a Forever 21 e conseguimos atraí-las para nossos empreendimentos", conta o executivo. A inauguração da Forever 21 no Morumbi Shopping, em São Paulo, e no BarraShopping, no Rio de Janeiro, foi um sucesso. Em São Paulo, o estoque programado para três meses acabou em 24 dias.

A chegada das marcas internacionais é considerada extremamente benéfica para o varejo brasileiro e para os shoppings em particular. "A chegada da Zara não afetou as vendas de redes como Riachuelo e C&A. Ao contrário. Todas registraram crescimento porque a concorrência estimula a qualificação de produtos e serviços", afirma Luiz Augusto Ildefonso da Silva, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) . Por Jane Soares, Valor Econômico | Leia mais em ademi 27/06/2014



Mitsui Lines avança em logística de petróleo no país

Com faturamento equivalente a R$ 35 bilhões no ano passado, o grupo japonês de navegação Mitsui O.S.K. Lines avança no mercado de logística brasileiro por meio de uma aquisição. A companhia firmou um memorando de entendimentos para comprar metade da Viken Shuttle - controlada pelo grupo norueguês Viken Shipping.

A Viken Shuttle tem cinco navios voltados ao transporte de óleo e gás (chamados de "shuttle tankers"). Esses ativos são usados na prestação de serviços para a estatal Petrobras em contratos que duram de 5 a 15 anos. Os contratos são firmados com a Petrobras Transporte (Transpetro) para o chamado fretamento "a casco nu" e o afretador tem a posse e controle da embarcação.

O memorando de entendimentos entre as duas empresas para a operação foi firmado em abril. Apesar de o valor do negócio não ter sido divulgado, sabe-se que - somados - os cinco navios têm o valor de US$ 472 milhões (ou cerca de R$ 1 bilhão). Eles foram construídos entre julho de 2012 e janeiro de 2013.

Embora o valor da compra não tenha sido divulgado, os ativos envolvidos são avaliados em R$ 1 bilhão

Em todo o país, há apenas 40 navios que realizam a mesma operação. A participação de mercado da Viken Shuttle pode chegar a 12,5%. Em todo o mundo, são 85 navios do mesmo tipo.

Após a operação, a Mitsui terá 50% da joint venture que será criada, batizada de Newco. Essa empresa deterá integralmente a Viken Shuttle. A outra metade ficará com a Viken Shuttle Holding AS.

O faturamento da Viken Shuttle é oriundo exclusivamente de operações realizadas no Brasil. Em 2013, sua receita bruta ficou em R$ 123 milhões. Entre os potencial clientes, além da Transpetro, estão grandes empresas petroleiras como a BP, a Shell e a Statoil. Em todo o mundo, o grupo Viken faturou pouco mais que o dobro daquele registrado exclusivamente em território brasileiro. No total, as receitas registradas foram equivalentes a R$ 252 milhões.

A japonesa Mitsui tem uma frota composta por navios graneleiros especializados em minério de ferro, carvão e madeira. Além disso, também tem petroleiros que transportam petróleo bruto e gás natural liquefeito (GNL). Ainda opera o transporte de produtos manufaturados, como automóveis e outros industriais em contêineres.

Com 130 anos de existência, a Mitsui O.S.K. Lines tem vários acionistas. Entre eles, Mitsui Sumitomo Insurance, Sumitomo Mitsui Banking Corporation e Japan Trustee Services Bank.

O pedido para aprovação da operação foi encaminhado recentemente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Entretanto, o órgão antitruste do país ainda não divulgou uma definição pública sobre o assunto. As requerentes já argumentaram à instituição que não há sobreposição vertical dos negócios após a operação e ainda esperam que haja a aprovação do órgão antitruste brasileiro "sem quaisquer restrições". Fonte: Valor Econômico/Fábio Pupo | Leia mais em portosenavios 27/06/2014



ING deve se desfazer hoje de fatia restante na SulAmérica

Grupo holandês realizará leilão para venda das units na bolsa

Hoje, às 14 horas, acontecerá um leilão de compra e venda na BM&FBovespa de pouco mais de 34 milhões de units da SulAmérica.  O vendedor é o grupo holandês ING, apurou o Valor.  Se vender todos os papéis, o grupo dará um dos passos finais para cumprir o acordo feito com a Comissão Europeia em troca de socorro financeiro em 2008, no qual o banco precisa se desfazer de todos os seus investimentos em seguradoras.

Segundo comunicado da BM&FBovespa divulgado ontem, hoje a corretora Merrill Lynch vai intermediar um leilão de compra e venda de 34.073.516 units da SulAmérica, exatamente a quantidade de papéis restante detidos pelo grupo.  Esse volume representa 23,33% do total de units da seguradora custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), de acordo com o comunicado da bolsa.  O volume equivale a cerca de 10% do total de ações da companhia.  O preço inicial da oferta será de R$ 15.

A corretora Merrill Lynch, que por uma questão legal não pode divulgar o nome de seu cliente, informou à bolsa que seu cliente vendedor "desconhece qualquer informação relevante sobre a empresa que não seja de domínio público" e que "não é acionista controlador, integrante do bloco de controle; e membro do conselho deliberativo, fiscal, de administração ou de qualquer outro órgão que exerça direta ou indiretamente qualquer tipo de ato de gestão, fiscalização ou controle da companhia emissora".

Desde março do ano passado o ING vem alienando sua participação na SulAmérica.  Em março de 2013, vendeu sua fatia dentro do bloco de controle para a família Larragoiti, fundadora da companhia.  Em maio, vendeu 7,9% da companhia ao IFC, braço financeiro do Banco Mundial, por R$ 400 milhões.  Em novembro, alienou 11,1% para a Swiss Re.

Procurada, a operação do ING no Brasil informou que esse assunto só poderia ser tratado pela matriz, em Amsterdã, que não comentou a informação até o fechamento desta edição.  A SulAmérica informou, via assessoria de comunicação, que não vai comentar.

Em entrevista concedida ao Valor na semana passada, o presidente do ING Ralph Hamers disse que a participação na SulAmérica poderia ser vendida gradualmente no mercado ou em uma transação privada.  Desde então, o mercado jogou o preço do papel para baixo.  Da terça-feira da semana passada até ontem, a ação acumulava queda de 7,3%.  Ontem, a ação fechou em alta de 2,4%, a R$ 15,38%.

Se o leilão de hoje for bem sucedido, as units da SulAmérica devem ganhar maior liquidez, uma vez que deve passar da mão de um grupo para um número maior de investidores.  A pressão de baixa no papel provocada pelo risco de colocação à venda de um bloco grande de units também deixará de existir.  (Colaborou Téo Takar) Por Thais Folego | Valor Online | Leia mais em gvces 27/06/2014



Corretora britânica tem US$ 50 milhões para aquisição

O principal executivo da corretora de resseguros e assessoria de seguros Cooper Gay Swett & Crawford (CGSC) veio ao Brasil na semana passada trazer uma boa notícia, mas acabou voltando para casa com uma nada feliz. Presidente mundial do grupo, o inglês Toby Esser desembarcou em São Paulo na última quarta-feira para anunciar investimentos de US$ 50 milhões na operação do país e, no dia seguinte, assistir ao jogo de Inglaterra versus Uruguai, na Arena Corinthians. Só não contava com a inesperada vitória da Celeste e a despedida prematura do esquadrão inglês da Copa do Mundo.

Se o desempenho da Inglaterra no Mundial desapontou, os negócios da CGSC no Brasil prometem entrar em um período de forte expansão. "Atualmente estamos no processo de 'due dilligence' de cinco empresas e devemos anunciar aquisições nos próximos dois meses", diz Esser. Segundo Fabio Basilone, presidente da CGSC do Brasil, o grupo quer expandir seu alcance geográfico com as aquisições, principalmente para o Nordeste, o Centro-Oeste e o Sul do país.

O alvo das compras são assessorias de seguros, empresas que fazem a ponte entre pequenos corretores e seguradoras. As assessorias agregam corretores menores, lhes dão suporte tecnológico e, via parceria com seguradoras, trazem novas possibilidades de produtos para segmentos menos tradicionais.

O grupo CGSC nasceu da fusão, em 2010, entre a corretora de resseguros inglesa Cooper Gay e a assessoria americana Swett & Crawford. A Cooper já tinha operação no Brasil desde 2003, além de outros países da América Latina. Em 2012, trouxe a área de assessoria para o país, a primeira operação fora dos Estados Unidos. O plano é justamente expandir esse negócio. "O Brasil tem grandes oportunidades e é o foco agora", disse Esser. O grupo também prospecta oportunidades na Argentina, México, Chile e Colômbia na área de assessoria de seguros.

O grupo intermedia por ano cerca de US$ 5 bilhões em prêmios de seguros nos 78 escritórios que tem em 23 países. Destes, 20% são de negócios da América Latina.

O serviço de assessoria é complementar à corretora de resseguros do grupo, na medida em que permite trazer diferentes especializações para os corretores atendidos pela assessoria do grupo, afirma José Carlos Moraes Abreu Filho, presidente do conselho de administração da Swett & Crawford Brasil. "A indústria de calçados, por exemplo, tem necessidades específicas e não tem coberturas voltadas para ela. Podemos procurar seguradoras para montar um seguro para esse segmento, que será distribuído pelos corretores atendidos pela nossa assessoria", afirma. Ao mesmo tempo, a corretora de resseguros ajuda as seguradoras a pulverizar o risco de suas apólices entre as resseguradoras.  Por Thais Folego | Fonte: Valor Econômico Lei mais em segure-se 27/06/2014



Henkel pretende adquirir o Sportless Group por 940 milhões de euros

Negócio fortalecerá a área de Laundry & Home Care da empresa.

Düsseldorf– A Henkel fecha contrato de fundos aconselhado pela BC Partness para adquirir todas as ações do Sportless Group. A transação, incluindo o débito, está avaliada em 940 milhões de euros e será financiada em dinheiro.

O Spotless Group opera principalmente nas áreas de produtos de lavanderia (panos de lavagem, removedores de manchas, tintas de tecido, dentre outras), controle de insetos e cuidados domésticos na Europa Ocidental. Entre as marcas líderes da empresa, estão presentes a Eau Ecarlate, a Dylon, a Grey e a Catchaba. Em 2013, a empresa gerou vendas de aproximadamente 280 milhões de euros. O Spotless Group é líder no mercado europeu como na França, Itália, Espanha, Benelux e no Reino Unido. Atualmente o grupo emprega aproximadamente 470 pessoas.

“Esta aquisição faz parte da estratégia global da Henkel de investir seletivamente em posições atraentes da categoria em mercados maduros,” diz Kasper Rorsted, CEO Global da Henkel. “Adquirindo o Spotless Group, fortaleceremos nossa posição no Mercado e entraremos em segmentos de crescimento altamente lucrativos. A transação aumentará imediatamente os ganhos”, finaliza Rorsted.

“As marcas e tecnologias líderes do Spotless Group são uma combinação perfeita para o nosso portfólio com relação aos segmentos e as regiões dos negócios e oferecem potencial para crescimento futuro lucrativo,” afirma Bruno Piacenza, Vice-Presidente Executivo e responsável pela área de Laundry & Home Care da Henkel.

A aquisição está sujeita à aprovação de autoridades antitruste e espera-se que seja concluída no máximo no primeiro trimestre de 2015.

Perfil - A Henkel opera globalmente com marcas e tecnologias líderes em três áreas de negócios: Adhesive Technologies, Beauty Care e Laundry & Home Care. Fundada em 1876, a companhia mantém posições de liderança no mercado mundial, tanto nos negócios ao consumidor quanto nos negócios industriais, com marcas de sucesso como Persil, Schwarzkopf e Loctite. A empresa emprega mais de 47 mil pessoas e obteve um faturamento de 16,355 bilhões de euros e lucro operacional ajustado de 2.516 bilhões de euros no ano fiscal de 2013. As ações preferenciais da Henkel são negociadas na bolsa de valores alemã DAX.

Henkel Brasil - A Henkel está no Brasil há 59 anos e atua nas áreas de Adesivos, Selantes e Tratamento de Superfícies e Beauty Care, com marcas como Cascola, Loctite, Pritt e Schwarzkopf. A Henkel Brasil conta com mais de 800 profissionais distribuídos nas plantas de Diadema, Itapevi, Jundiaí e Manaus. Leia mais em revistafatorbrasil 27/06/2014



A nova presa da Rede D´Or

Mais uma aquisição na caçapa da Rede D´Or/BTG Pactual. A empresa está perto de fechar a compra do Hospital LifeCenter, em Belo Horizonte. Procurados, BTG e LifeCenter não quiseram se pronunciar. Leia mais em relatorioreservado.ig 27/06/2014



Garnero Group Acquisition Company anuncia oferta pública de ações

A Garnero Group Acquisition Company (NASDAQ: GGACU) anunciou hoje que sua Declaração de Registro do Formulário S-1 (SEC File No. 333-196117) foi efetivado pela Securities and Exchange Commission. O fechamento da oferta pública de ações (IPO) inicial da empresa de 12.500.000 unidades espera ser consumado no dia 1 de julho, 2014. Cada unidade consiste em uma ação ordinária, com valor nominal 0,0001 dólar por ação, um direito a receber automaticamente um décimo de uma ação ordinária mediante a consumação de uma combinação inicial de negócios e uma garantia autorizando o titular a comprar metade de uma ação ordinária ao preço de 11,50 dólares por ação inteira, iniciando-se assim que a empresa complete sua combinação inicial de negócios ou no dia 25 de junho de 2015. Cada unidade será vendida ao preço de 10,00 dólares por unidade para agregar uma receita bruta de 125 mil dólares. A EarlyBirdCapital, Inc. atuou como a única bookrunner e Gerente Underwriter da oferta. Aegis Capital, Ladenburg Thalmann e I-Bankers foram co-underwriters. A oferta está sendo feita apenas através de um prospecto que pode ser obtido com a EarlyBirdCapital, em Nova York (Aimee Bloch +1-212-661-0200).

Uma declaração de registro relacionada a esses títulos foi efetivada pela Securities and Exchange Commission no dia 25 de junho de 2014. Este release não constitui uma oferta de venda ou solicitação de uma oferta de compra, nem haverá qualquer venda desses títulos em qualquer estado ou jurisdição onde tal oferta, solicitação ou venda seja ilegal antes do registro ou qualificação sob as leis de valores mobiliários de qualquer estado ou jurisdição.

A Garnero Group Acquisition Company (GGAC) é uma empresa recém-formada com a finalidade de realizar fusões, trocas de capital, aquisições de ativos ou outras combinações comerciais similares com uma ou mais empresas ou entidades. Os esforços da empresa em identificar negócios atrativos não se limitarão a um setor específico ou região geográfica, porém pretende concentrar-se inicialmente na América Latina (especialmente Brasil) ou na Europa, operando nas áreas de energia (incluindo as renováveis??) e indústrias de biotecnologia. Além disso, o foco recairá também sobre empresas que atuem em tais indústrias em outras regiões geográficas que possam se beneficiar ao expandir suas operações para os locais-alvo. Leia mais em olhardireto 26/06/2014



Deutsche Bank busca comprador para Maher Terminals, diz jornal

O alemão Deutsche Bank está buscando um comprador para a totalidade ou parte do Maher Terminals, um operador de contêineres de carga nos Estados Unidos e Canadá, que a empresa comprou por 2,3 bilhões de dólares, incluindo dívidas, em 2007, noticiou o The Wall Street Journal.

Citando pessoas familiarizadas com o assunto, o jornal disse que o Maher havia acumulado 1,5 bilhão de dólares em perdas no Deutsche Bank desde a crise financeira.

O jornal citou uma fonte que disse que o Deutsche Bank pode vender todo o negócio ou procurar ofertas separadas pelos dois terminais do Maher, podendo também optar por não vender nenhuma parte do negócio.

O jornal disse que a venda de toda a empresa poderia ser feita por entre 800 milhões a 1 bilhão de dólares.

O Deutsche Bank não quis comentar a notícia. (Por Maria Sheahan) Reuters | Leia mais em yahoo 27/06/2014