06 fevereiro 2014

Foursquare fecha acordo e recebe aporte de US$ 15 milhões da Microsoft

O Foursquare, rede social de localização, anunciou uma parceria de licenciamento de dados e um aporte de US$ 15 milhões da Microsoft. A aliança envolve um acordo de licenciamento "comercial e técnico", que irá fazer recomendações sobre a rede social em produtos e no Bing, site de buscas da Microsoft, ao longo dos próximos quatro anos. Recomendações sobre o Foursquare poderão aparecer em uma busca móvel do Bing, por exemplo.

 O acordo não é exclusivo, mas a expectativa é que gere receita para o Foursquare, segundo a empresa, que não quis fornecer detalhes sobre os termos do acordo, segundo o New York Times. A empresa apenas disse que os US$ 15 milhões da Microsoft serão usados para ajudá-la a "dobrar suas buscas", disse Holger Luedorf, que dirige a área de desenvolvimento de negócios da companhia. O Foursquare também vai usar o dinheiro para "investir em nossas equipes de engenharia, de vendas e mercados internacionais", disse ele.

 Bastante badalado quando de seu lançamento, o Foursquare vem lutando nos últimos tempos para provar que pode virar um rico acervo de dados sobre seus usuários e convencer o mercado de que foi melhor não ter sido vendido para o Yahoo, como Tumblr, ou para o Facebook, como Instagram, quando teve a chance.

 Pesa contra o site de hoje as pessoas estarem menos propensas a usar um serviço de check-in para dizer aos amigos onde estão, normalment preferindo serviços como o Instagram, Snapchat, Twitter e até mesmo o Facebook.

 Mas o Foursquare diz ter dados suficientes para sobreviver no mercado. Em cinco anos, a rede social recolheu dados de 45 milhões de pessoas, além de ter feito 5 bilhões de check-ins e 40 milhões de "dicas" ou recomendações.

 A capacidade financeira e a longevidade da rede social têm sido alvo de especulações há algum tempo. Em abril do ano passado, o Foursquare levantou US$ 41 milhões para financiamento de dívidas. E em dezembro do mesmo ano, a empresa anunciou uma rodada de investimento de risco de US$ 35 milhões. Ela diz que a receita com publicidade aumentou de US$ 2 milhões em 2012 para US$ 20 milhões no ano passado. Mas os analistas dizem que resta saber se isso irá se manter.
Fonte: tiinside 05/02/2014

06 fevereiro 2014



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