30 novembro 2013

Wiki4Fit, da Aceleratech, recebe aporte da Opus Software

A Wiki4fit, empresa que oferece um aplicativo para praticantes de esporte, anunciou o seu primeiro investimento, proveniente da Opus Software, empresa com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de software, que integra a rede de contatos da Aceleratech. O valor do aporte não foi revelado.

 Em comunicado, a empresa informa que os recursos obtidos pela desenvolvedora serão utilizados principalmente no aperfeiçoamento do aplicativo.

 Além disso, a ideia da startup é dar continuidade à expansão de sua equipe operacional e comercial, assim como aprimorar o foco no desenvolvimento de sua capacidade em ações de marketing.

 Fundada em janeiro de 2013 pelos empreendedores Eudes Nery, Fabiana Rocha Batista e Fernando Pauer, a empresa atua com mais de 250 clientes em 40 cidades brasileiras e, com esse investimento, planeja se consolidar como um dos grandes players no fornecimento de tecnologia para o segmento de fitness no país. Por Marina Lang
Fonte:statrtup.iG 28/11/2013


30 novembro 2013



Empresas novatas devem preferir fundo a IPO

Os fundos de capital semente e de venture capital deverão ser uma solução mais recorrente de financiamento de empresas pré-operacionais ou em início de operação diante da maior dificuldade de acesso ao mercado de capitais. A aversão ao risco, fruto do atual cenário econômico do País, foi ampliada com a derrocada das empresas de Eike Batista. Por outro lado, esse cenário traz boas oportunidades para novos investimentos desses fundos, aponta o sócio da FIR Capital, André Emrich. 

Atrair um investidor de alto risco, amadurecer o negócio conquistando os primeiros resultados para apenas em um segundo momento fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) parece, na visão do advogado e especialista em Mercado de Capitais do escritório Mattos Filho, Jean Marcel Arakawa, um caminho viável para as companhias pré-operacionais. "Não vimos mais nenhuma demanda para IPOs por parte dessa empresas e, na nossa opinião, os espaços para ofertas estão muito reduzidos", disse Arakawa.

 Esse cenário pode abrir oportunidades para os fundos de capital semente e de venture capital, que buscam empresas com potencial de crescimento e que ainda estão em uma etapa inicial. Esse pode, inclusive, ser o primeiro passo antes das companhias com esse perfil abrirem seu capital, explica Clóvis Meurer, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap).

 No ano passado a indústria de private equity e venture capital investiu no Brasil R$ 15 bilhões, o que representou um crescimento de 26,3% em relação ao ano anterior. Desse total, uma fatia de 3,5% foi feito pelos fundos de venture capital, de acordo com dados da Abvcap.

 Uma das empresas que investe nesse segmento é a Nova Investimentos, que tem R$ 900 milhões sob gestão e dois fundos de venture capital destinados à empresas pré-operacionais. Para o sócio da Nova Investimentos, Raphael Fraga, os fundos de venture capital desempenham o papel de financiar as empresas. "No Brasil as taxas de juros são historicamente altas então fica ainda mais difícil o acesso de pequenas e médias empresas ao crédito mais barato", disse.

 Segundo o presidente da Abvcap, como esses fundos visam vender sua fatia na empresa em até cinco anos aproximadamente, a abertura de capital é um desfecho desejado. Em 2012, os desinvestimentos desses fundos via IPO correspondem a mais de 46% das rotas de saída.

 No entanto, se alguma empresa pré-operacional colocar sua oferta no mercado neste momento encontrará investidores mais cautelosos, disse o sócio sênior da Brasilpar, Gustavo Junqueira. Segundo ele, os investidores irão preferir evitar especialmente os IPOs de áreas de alto risco, como óleo e gás. Por FERNANDA GUIMARÃES
Fonte: estadao 30/11/2013



Mills conclui operação para venda de unidade

A Mills Estruturas e Serviços de Engenharia fechou neste sábado, 30, a operação de venda de sua unidade Serviços Industriais ao Fundo de Investimento em Participação (FIP) Leblon Equities Partners V, gerido pela Leblon Equities Gestão de Recursos Ltda.

 A venda havia sido anunciada em 11 de julho, pelo montante de R$ 102 milhões. A conclusão do negócio, divulgada neste sábado por meio de comunicado, ocorreu após o cumprimento das condições precedentes, dentre as quais a obtenção de aprovações governamentais.

 A Mills explicou que a venda da unidade de Serviços Industriais está em linha com a estratégia de se concentrar nos negócios onde as suas competências são capazes de gerar maior valor para seus acionistas e clientes.

 A unidade acumulou Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 19,5 milhões nos últimos 12 meses encerrados em 31 de março de 2013, representando 5,3% do Ebitda da Mills no mesmo período.
Fonte: estadao 30/11/2013



ArcelorMittal e Nippon Steel vão comprar unidade da Thyssen

Companhias concordaram em comprar a unidade de aço nos Estados Unidos por 1,55 bilhão de dólares

A ArcelorMittal e a Nippon Steel & Sumitomo Metal concordaram em comprar a unidade de aço da ThyssenKrupp nos Estados Unidos por 1,55 bilhão de dólares, afirmou a ArcelorMittal nesta sexta-feira.

 A transação será financiada por meio de uma combinação de ações e dívida em nível de joint venture e vai render anualmente 60 milhões de dólares em economia, disse.

 O negócio inclui um acordo de seis anos para comprar 2 milhões de toneladas de placas de aço da fábrica da Thyssen no Brasil, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Reuters
Fonte: exame 29/11/2013



Querendo se expandir no Brasil, Femsa Logística compra Expresso Jundiaí

Uma nova força deve chegar em breve ao setor de logística no Brasil. A mexicana Femsa acertou a compra da transportadora Expresso Jundiaí. A informação, que vazou por meio de um comunicado interno da companhia, não indica os valores do contrato. Mas é sabido, porém, que o negócio é parte de uma estratégia da empresa mexicana de aumentar a atividade Brasil.

 “A Femsa Logística Brasil possui forte capacidade de fornecimento de transporte primário e o Expresso Jundiaí tem essa capacidade na carga fracionada, serviços de valor agregado e armazenamento”, disse Vega García, diretor geral da empresa. A Femsa optou por manter dois dos antigos sócios do Expresso Jundiaí como consultores para assegurar a manutenção do serviço já estabelecido.

 O Expresso Jundiaí possui hoje frota total de 500 caminhões, atendendo cerca de 3,9 mil cidades todos os dias.
Fonte: brasilcaminhoneiro 05/09/2013



Grant Thornton compra divisão da KPMG no Brasil

Empresa vai ficar com área de terceirização de serviços contábeis da rival; com negócio, sua receita crescerá 25%

A consultoria Grant Thornton Brasil comprou a área de terceirização de serviços contábeis da rival KPMG. Com o negócio, a empresa espera elevar sua receita - que foi de R$ 120 milhões no último ano fiscal - em 25%. Além da clientela, a Grant Thorton ficará também com os cerca de cem funcionários que trabalhavam no segmento na KPMG.

De acordo com Denis Satolo, sócio da área de terceirização de serviços da Grant Thornton, a empresa já alugou um andar novo em um de seus escritórios em São Paulo para abrigar o "reforço" na equipe.

 A transferência faria sentido para a KPMG porque ele representa uma fatia relativamente pequena do negócio da empresa. Enquanto isso, a terceirização de serviços contáveis - especialmente os referentes à adaptação a padrões internacionais de contabilidade - ainda responde 70% do total da receita da Grant Thornton no Brasil. 

Para o próximo ano fiscal, a meta da Grant Thornton é aumentar seu faturamento em 45%, para R$ 175 milhões - só os clientes herdados no acordo com a KPMG deverão responder por mais da metade deste crescimento. O restante virá principalmente da expansão da área de auditoria da companhia, que cresce atualmente cerca de 30% ao ano.

 A versão atual da Grant Thornton começou a se desenhar em 2010, quando a Terco - que tinha uma parceria com a consultoria americana desde 2004 - anunciou uma fusão com a Ernst & Young. Foi então que a Grant Thornton passou a buscar outro associado. Fechou com a Pryor em novembro de 2010.

 A companhia, que adotou o nome Grant Thornton Brasil, vem tentando se aproximar mais do DNA da parceira britânica. A meta é que, dentro de cinco anos, os serviços de auditoria passem a representar a maior parte do faturamento do negócio. A empresa, que já tem oito escritórios no Brasil, pretende abrir mais dois no primeiro bimestre de 2014, em Curitiba e no Recife. Em todo o País, são mil funcionários.

 A KPMG não se pronunciou até o fechamento desta edição. / FERNANDO SCHELLER
Fonte:  O Estado de S.Paulo 30/11/2013



BTG Pactual adquiriu contratos de gestão de ativos florestais da Regions Timberland Group

Em 6 de setembro de 2013, através da sua subsidiária BTG Pactual Timberland Investments Group LLC, o Banco adquiriu contratos de gestão de ativos florestais da Regions Timberland Group ("RTG"), uma divisão da Regions Bank.

Esta aquisição, que expande a atual plataforma de investimento ativos florestais do Banco, prevê o Banco como o maior gestor de ativos florestais independente na América Latina e um dos maiores do mundo, com ativos comprometidos e investido de cerca de US$3 bilhões e uma carteira de mais de 716 mil hectares, diversificados nos Estados Unidos, América Latina, Europa e África do Sul.
Fonte: Grupo BTG Pactual 30/09/2013



Sempre Vale compra 4 lojas do Patrezão

Por R$ 23,4 milhões, a rede Sempre Vale comprou 4 das 5 lojas do supermercado Patrezão – a outra unidade havia sido arrendada ao Savegnago (SP).

A negociação marca a chegada do Sempre Vale à cidade de Araraquara (SP), onde a empresa pretende manter a equipe de colaboradores. Fundado em 1990 na cidade de Limeira, o Sempre Vale contava, antes da negociação, com 13 lojas em seis cidades paulistas, além de um centro de distribuição situado em Limeira (SP). Por Fernando Salles
Fonte: supermercadomoderno 15/08/2013



Babcock International Group adquire Conbras

Babcock International Group PLC (Babcock, o Grupo), empresa de engenharia e serviços de apoio, do Reino Unido, anuncia a aquisição da Conbras, empresa brasileira, pelo valor de até R$ 75 milhões, incluindo um máximo de R$ 15 milhões vinculado a earn out, sujeito ao cumprimento de metas de desempenho financeiro. A aquisição será concluída imediatamente.

 Conbras atua no setor de gestão de instalações, atendendo a clientes públicos e privados em todo o Brasil. Nos últimos três anos, tem crescido fortemente alcançando uma receita de R$ 131,5 milhões e lucro operacional de R$ 9,6 milhões em 2012.
Fonte:Babcock International Group 23/07/2013



Cancana Resources assina acordo de compra de ações da Rio Madeira

A Cancana Resources assinou acordo de compra de ações com a Rio Madeira Comércio Importação e Exportação de Minérios. As empresas assinaram o contrato com revisões em relação à data de fechamento da aquisição, programação e anexos do contrato, além de um acordo de auditoria técnica (due diligence) que está em curso.

 A Cancana havia anunciado previamente, em 25 de junho, que a empresa e a Rio Madeira concordaram em uma extensão do memorando de entendimento (MOU) anunciado no dia 8 de fevereiro, entre as duas companhias. O documento previa a aquisição de 100% do capital social da Rio Madeira e de todos os seus ativos associados, direitos minerais e operações.

 A Rio Madeira é uma empresa constituída em 2005 e possui reservas de minério de manganês no Município de Espigão d’Oeste (RO). O projeto de manganês Valdirão, da Cancana, fica a aproximadamente 30 quilômetros de Espigão d’Oeste.

 Nos termos do MOU, a aquisição está sujeita à conclusão de due diligence, financiamento e recebimento de todas as aprovações regulatórias aplicáveis, e estava para expirar em 30 de abril. Contudo, em 29 abril, as empresas concordaram pela extensão do prazo para a conclusão da aquisição. 

De acordo com os termos do acordo de venda de ações a Cancana se compromete em adquirir pelo menos 75,1% das ações da Rio Madeira e antecipar a data de fechamento para dia 31 de julho ou data anterior.

A Cancana Resources é uma empresa em estágio de exploração com ativos no Brasil e no Canadá. A companhia vem buscando projetos que ampliam sua base de recursos e oferecem produção e receita de curto prazo.

 No início de junho, a empresa recebeu licenças prévia (LP) e de instalação (LI) para construção de sua planta de processamento de manganês em seu projeto Valdirão, em Rondônia.

 “Nós estamos muito empolgados com a assinatura do acordo de compra. Isso é mais um passo da Cancana no caminho para completar a aquisição da Rio Madeira. Nós continuamos a trabalhar com nossos financiadores para assegurar o completo entendimento em todos os aspectos do contrato e requerimentos de aquisição, visando um acordo bem-sucedido, no qual estamos confiantes”, disse o presidente e CEO da Cancana, Andrew Male. Notícias de Mineração Brasil
Fonte: Ibram 18/07/2013



Pixeon: nuvem e aquisições como estratégia de crescimento

Em entrevista, Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da companhia, identifica grande potencial de crescimento no Brasil e na AL

Vender 40% mais em 2013 e 2014 e expandir presença no Brasil e na América Latina por meio de parcerias e futuras aquisições de companhias que já atendam o setor de medicina diagnóstica. Os ventos sopram favoráveis para a Pixeon Medical Systems, que anunciou esta semana o recebimento de R$ 30 milhões do fundo americano Riverwood Capital, mais R$ 20 milhões diluídos nos próximos três anos, colocando o private equity como sócio minoritário da empresa.

 Especialista em sistemas de gestão para centros de medicina diagnóstica e laboratórios, incluindo PACS (Picture Archiving and Communication System, para workflow de imagens geradas em exames), RIS e LIS (Radiology Information System e Laboratory Information System, para gestão de processos), a empresa possui cerca de 1,2 mil clientes no Brasil, Argentina e Chile.

 Em entrevista ao Saúde Web, o CEO da Pixeon, Roberto Ribeiro da Cruz, explica que o aporte da Riverwood servirá para acelerar o crescimento orgânico da companhia e fortalecer a atuação em mercados da América Latina, incluindo Colômbia, Peru e México, por meio de uma estratégia com foco nos distribuidores. Inclui-se aí a possibilidade de aquisições não só para aumentar a capilaridade, mas também para agregar novas tecnologias. Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

 Saúde Web: A Pixeon anunciou esta semana a entrada do Riverwood Capital como sócio minoritário, com aporte de R$ 50 milhões em três anos. De que forma isto se encaixa no plano estratégico da empresa? Quais as vantagens deste aporte? 
Roberto Ribeiro da Cruz: O primeiro aspecto tem relação com o próprio Riverwood. Procuramos um fundo de investimento que pudesse ajudar nossa estratégia. Escolhemos o Riverwood pelo seu alinhamento estratégico, pois ele já investe na área de tecnologia, e porque teríamos um network muito grande na área. Sobre a estratégia, ela está alicerçada em três pilares. O primeiro é o crescimento orgânico por meio do desenvolvimento de uma plataforma em nuvem. A área de saúde sofre uma carência de mercado como um todo: procura bons produtos, mas também bons serviços. No segundo [pilar] estamos partindo para uma expansão na América Latina. Já operamos na Argentina, mas sentimos a carência de uma empresa líder na região. O terceiro é nossa estratégia de aquisições do segmento para consolidação de mercado, ou para aumentar a base de clientes, ou para adquirir tecnologias de empresas menores.

 Em que medida a entrada do Riverwood altera a gestão e a estratégia da Pixeon? 
Cruz: O controle acionário continua com os fundadores. Desde a entrada da Intel Capital [outro fundo acionista minoritário da empresa desde 2011] já estávamos preparados para receber um fundo maior.

 O plano de expansão da empresa está focado em América Latina e nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil. Há planos de alcançar outros países? 
Cruz: Boa parte das nossas vendas já vem dessas regiões, mas vamos investir mais. Já estamos com escritórios nestas localidades operando tanta a parte técnica como a comercial. Quando falamos de oferecer um serviço melhor para o cliente entendemos que é preciso estar mais próximo dele, regionalizando. Na América Latina, a estratégia de crescimento vai se basear em distribuidores. Na Argentina temos a NetMed Solutions. Estamos em negociação muito avançada na Colômbia, e entendendo o mercado e conversando com distribuidores no México. Menos avançados no Peru e Chile.

 Que tipo de demanda se observa nos mercados latinos? A mesma do Brasil? 
Cruz: Quando falamos de workflow básico em medicina diagnóstica [o mercado] é muito parecido. PACS e RIS são muito parecidos. Há algumas particularidades no atendimento ao paciente e no faturamento, toda a parte de billing. Para essa área temos que desenvolver com parceiros locais. Precisamos ter parceiros que tenham capacidade de investir para explorar bem cada mercado.

 Aquisição de novas empresas fazem parte da estratégia? Alguma já em vista? 
Cruz: Já vínhamos conversando com várias empresas. Nos primeiros meses de janeiro poderemos anunciar alguma delas.

 Para aquisição de carteira de clientes ou de novas tecnologias? 
Cruz: As duas coisas.

 A Pixeon fechou o primeiro semestre de 2013 com 40% de crescimento das vendas. Qual a expectativa para o segundo semestre e para o ano que vem? 
Cruz: Em termos de venda mantemos a perspectiva de 40%. Temos conseguido fazer bons contratos, bons negócios. Para 2014 a perspectiva é ficar entre 40% e 50%. Com esse investimento [da Riverwood] vamos investir muito em comercial. Temos alguns produtos bons, competitivos, mas queremos ter mais capilaridade no Brasil inteiro. Com isso esperamos que as vendas continuem neste ritmo de crescimento.

 Vocês anunciaram mais investimentos em serviços, com uma plataforma em nuvem para 2014. Em que pé está esta estratégia? 
Cruz: Vai ser de certa maneira uma ruptura. A maior parte das empresas de medicina diagnóstica já usa autorização online e funciona bem. Nas principais capitais a infraestrutura está muito melhor do que há alguns anos, e vai continuar melhorando. Mas o grande diferencial é oferecer soluções que trabalhem mesmo sem conectividade. Vamos trabalhar com soluções com um pequeno storage local, que atualiza a nuvem automaticamente caso haja conectividade. Estamos estruturando toda a questão de data centers no Brasil. A Riverwood possui acordos com data centers de várias empresas. Há a possibilidade de ter parceria com outros data centers do Brasil. Não só em RIS, mas para guardar imagens por mais tempo. É muito caro fazer storage local, então vamos ofertar toda esta parte de backup na nuvem como um serviço.

 Em termos culturais, você considera o setor de medicina diagnóstico maduro para adotar a nuvem? 
Cruz: Hoje eles estão mais acostumados. Em conversas com os clientes sinto que eles não querem ter problemas. Ter uma infraestrutura local gera muitos problemas. Acreditamos que trabalhar na nuvem vai minimizar isto, eliminando investimentos em infraestrutura local e facilitando muito para o cliente. Quando você olha a pressão muito grande por preço no setor, percebe que a nuvem vai desonerar a parte da tecnologia. Quando migrarem para a nuvem vamos abrir acesso para empresas pequenas a novas tecnologias.

 Os grandes laboratórios, redes e hospitais são os maiores clientes potenciais para a Pixeon ou é possível apostar nos pequenos? 
Cruz: Hoje nosso mercado é intermediário, onde estão a maior parte dos nossos clientes. Poucos estão na base da pirâmide. Esperamos atender esta base. Também as grandes redes, que tem dificuldades de integração com os grandes softwares.

 Como está a entrada no mercado de oftalmologia? Novas especialidades em vista? 
Cruz: Estamos desenvolvendo. Participando de congressos, aprimorando o produto. Há um potencial enorme, pois as empresas estão entendendo os benefícios da tecnologia. Estamos fazendo um esforço grande de educação e a receptividade tem sido muito grande, pois são poucos fornecedores neste segmento. Os ganhos para o cliente tem sido muito bons. Estamos trabalhando no Hospital de Olhos de Sorocaba, integrando novas versões. É um instituição referência para o Brasil inteiro.

 Qual o potencial do mercado de PACS e RIS do Brasil? Quais os maiores desafios? 
Cruz: Ainda há muito a ser explorado. O último estudo da Frost&Sullivan mostra que entre 7% e 9% de penetração em PACS no País. Achamos que é um pouco mais que isso, pois este estudo já tem dois anos. O mercado evoluiu muito. Os clientes sabem o que é PACS, já passaram pela experiência de ter um visualizador, mas estão procurando ferramentas que tragam ganhos de produtividade, não apenas fazer uma migração para uma plataforma digital. É neste segmento em que realmente nos propomos a atuar. Os médicos tem cada vez mais imagens para analisar, então produtividade é importante neste segmento. Em RIS e LIS o mercado também é grande, mas a penetração já é um pouco maior. Existem muitas empresas pequenas, fornecedores fragmentados que nem sempre tem capacidade de atender demandas regulamentares da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar]. Estas questões de regulamentação têm obrigado os clientes a terem ferramentas com mais capacidade, fornecidas por empresas que possam atualizar estas ferramentas. É um grande diferencial.
Fonte: itweb 29/11/2013



Gelog anuncia compra da Omnitrans

Operador revela ainda planos para abrir novos negócios que complementem as atividades da empresa

A Gelog adquiriu, em julho de 2013, a Omnitrans Logística e Transportes. De acordo com o operador logístico, a compra foi motivada por um prévio conhecimento das operações da Omnitrans, devido ao fato de o diretor-presidente da Gelog, Adriano Fajardo, já ter atuado na empresa.

 De acordo com ele, as boas oportunidades que os atuais clientes da Omnitrans oferecem foi crucial para a decisão, além da força da marca, que deve ser mantida. As operações da empresa funcionarão de forma independente da Gelog, em função de sua representatividade no setor de transporte e armazenagem de produtos químicos embalados e material explosivo.

 A estrutura da empresa adquirida é composta por um terreno de 9 mil m² na área retroportuária do Porto de Santos, calçado e dotado de armazém com 2 mil m², 48 cavalos mecânicos, nove caminhões, 72 equipamentos rebocáveis, dois stackers para movimentação de contêineres e oito empilhadeiras. Além disso, a Omnitrans contava com 120 colaboradores, dos quais 80% foram aproveitados pela Gelog.

 “No momento estamos focados em consolidar a sinergia obtida com a incorporação da Omnitrans, entretanto estaremos sempre atentos às boas oportunidades que o mercado venha a oferecer”, declara Fajardo a respeito de possíveis novas aquisições. O executivo revela ainda que a Gelog deve abrir novos negócios que complementem a atividade principal da empresa. Recentemente, o operador iniciou as operações da GTrês, braço especializado em locação de máquinas, terraplenagem e construção comercial e industrial.

 Sem revelar valores absolutos de faturamento, a Gelog espera alcançar um crescimento de cerca de 25% nos próximos dez meses com a sinergia entre as operações das duas marcas. Os valores investidos na negociação também não foram revelados. A empresa conta com mais de 430 colaboradores que atuam com uma frota de 220 veículos e 120 mil m² de área total ocupada em sete filiais, localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Fonte: tecnologistica 08/10/2013




Kerry Logistics adquire empresa de logística Braservice

A Kerry Logistics prestadora de serviços de logística, líder na Ásia, anunciou a aquisição de participação majoritária na Braservice, empresa de prestação de serviços técnicos e de consultoria nas áreas de importação e exportação, além de atuar como comissária de despachos aduaneiros, com uma rede nacional de dezessete escritórios em todo o país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro com sede no Brasil e Brasília.

Fundada em 1991, Braservice se tornou uma provedora líder de soluções de cadeia de suprimentos focada nos mercados brasileiro e latino-americano, com um foco especial nos setores automotivo e moda.

A aquisição da Braservice fornece Kerry Logistics com uma base sólida em um país com um crescimento econômico dinâmico e reforçar os laços comerciais com a China e a região da Ásia. Fonte:Kerry Logistics 15/07/2013



Cade aprova compra da unidade móvel da Nokia pela Microsoft

Operação, anunciada em setembro deste ano, envolve recursos da ordem de US$ 7,2 bilhões.

 O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a aquisição da unidade de dispositivos móveis da Nokia pela Microsoft. A operação, anunciada no início do mês de setembro deste ano, envolve recursos da ordem de US$ 7,2 bilhões, sendo um terço desse valor destinado para licença não exclusiva de 10 anos de patentes da empresa finlandesa (a partir do fechamento), sendo possível a opção de estendê-la perpetuamente. A Microsoft, por sua vez, outorgará à Nokia uma licença recíproca relacionada aos serviços da HERE, plataforma que desenvolve produtos e serviços com base em localização para os consumidores.

 A Microsoft ficará com cerca de 32.000 funcionários da empresa finlandesa. Incluindo cerca de 4.700 que trabalham no país nórdico e 18.300, cuja função é fabricar, montar e embalar os dispositivos corporativos em todo o mundo. Por fim, a Microsoft celebrou um contrato de licenciamento de 10 anos com a Nokia para uso da marca “Nokia” em produtos atuais ou desenvolvidos posteriormente com base nos sistemas operacionais Série 30 e Série 40. A Nokia continuará sendo a proprietária da marca “Nokia”. Após o fechamento da operação, mas não poderá licenciar a marca para uso em dispositivos móveis pelo prazo de 30 meses; bem como não poderá utilizá-la em seus próprios dispositivos móveis até dezembro de 2015.

 Para o relator do ato de concentração, superintendente-geral Carlos Emmanuel Ragazzo, a operação ocorre em um momento importante de reinvenção da empresa e proporcionará à Nokia poder financeiro para realizar investimentos bem-sucedidos em futuras áreas de concentração estratégicas da fabricante finlandesa. Escrito por Lúcia Berbert
Fonte: telesintese 29/11/2013



Pirelli e Grupo Comolatti unem rede de atacadistas

A Pirelli e o Grupo Comolatti, este através da Distribuidora Automotiva, firmaram um acordo para unir as revendedoras Pneuac e Abouchar.

De acordo com o anuncio, os pontos de venda da Abouchar passam a integrar a rede de lojas da Pneuac, que, ao final da integração das revendas, chegará a 133 lojas pelo Brasil.

Com o acordo, o objetivo de faturamento da Pneuac em 2014 ultrapassa a marca de R$ 1,3 bilhão, e a multinacional italiana prosseguirá detendo a fatia majoritária das quotas de mercado da revendedora. No entanto, a transação ainda terá de passar pelo aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Fonte: omecânico 04/09/13



Grupo Cimed adquire Gráfica Petropolitana

Na busca pela qualidade e excelência dos produtos, o Grupo Cimed acaba de adquirir a Gráfica Petropolitana, localizada em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O novo investimento visa aprimorar os serviços de produção e impressão das embalagens.

 A gráfica de médio porte e com 20 anos de história possui 75 colaboradores e já está sendo preparada para atender todas as demandas do Grupo Cimed na confecção de cartuchos, bulas e materiais gráficos em geral para indústria, com objetivo de acompanhar a expansão das empresas do grupo para os próximos anos. Atualmente, a empresa produz cerca de 25 milhões de cartuchos por mês.

 O diretor de Operações & Supply Chain, Oscar Teixeira Basto Júnior, explica que o investimento da nova gráfica trará mais economia e flexibilização total na produção e atendimento das necessidades das empresas do grupo, reduzindo ao máximo o estoque de materiais na fábrica. “Vamos poder planejar e programar a confecção de novas embalagens com mais rapidez, além da redução da dependência de terceiros no processo de produção. A expectativa é que consigamos ter embalagens com mais diferenciais. Todo esse processo irá viabilizar uma melhora na qualidade das embalagens e a redução de custos”, finaliza.
Fonte: Agência IN 13/08/2013



29 novembro 2013

Consultoria italiana BIP anuncia fusão com empresa brasileira OThink

A consultoria global de negócios BIP – Business Integration Partners, que atua nos setores de TI e Telecom, acaba de anunciar a ampliação de seus negócios no Brasil com a fusão de suas operações com a OThink, consultoria brasileira com forte presença nos setores de bens de consumo e varejo. Ela tem em seu portfólio de clientes empresas como TIM, Vodafone, Telefônica, Contax, Sky, entre outros. O valor do negócio não foi revelado.

 ''O negócio reflete a crescente importância que os clientes globais estão colocando no Brasil tanto como mercado-chave, quanto como um trampolim para oportunidades em outros países da América Latina. O Brasil é um dos países-chave que identificamos há muito tempo para o desenvolvimento da BIP, dado ao crescimento constante do PIB e do imenso potencial de desenvolvimento", afirma Fabio Troiani, CEO da BIP.

 A operação brasileira será liderada por Marlos Barbosa, ex-CEO da OThink. Com atuação em diversos setores, mas com foco especial nos segmentos de varejo e bens de consumo, a consultoria tem entre seus principais clientes empresas do porte de Walmart, C&A, Marisa, Unilever, Blue Three Hotels, entre outros.

 "Este é um mercado em constante mudança, onde diversas grandes empresas nacionais e internacionais estão à procura de uma abordagem diferente. O posicionamento único da BIP vai liderar essa transformação", afirma Barbosa. "Nós vemos oportunidades para ajudar os nossos clientes em setores essenciais, como, energia, petróleo e gás, telecomunicações, varejo, bens de consumo e as instituições financeiras".

 As operações incorporadas levarão a marca BIP e contarão com mais de 100 consultores com base em dois escritórios, em São Paulo e no Rio de Janeiro. A BIP também tem operações no Reino Unido, Malásia, Espanha, Portugal, Argentina e Tunísia, além do seu país de origem, Itália.

 "A América Latina é foco de desenvolvimento estratégico para muitas empresas internacionais, muitas das quais já são nossos clientes", complementa Andrea Airaghi, sócio da BIP e diretor da empresa para a América Latina. "A fusão com a OThink é parte da nossa estratégia para impulsionar a expansão com parceiros locais, e permitir o acesso ao melhor do conhecimento e metodologias disponíveis, produzindo resultados duradouros", finaliza.
Fonte: tiinside 29/11/2013


29 novembro 2013



Kroton mapeia 59 ativos para aquisições estratégicas

No aguardo do parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a fusão com Anhanguera, a Kroton já mapeou 59 instituições de ensino presencial que podem ser alvo de aquisição em 35 cidades, cada uma delas com 5 mil a 50 mil alunos. Mas nenhuma transação será feita até que o processo de integração com a Anhanguera esteja nos trilhos , afirmou ontem Rodrigo Galindo, presidente da Kroton.

Durante evento para investidores ontem em São Paulo, Galindo disse que o foco principal da Kroton agora é concluir a fusão com a Anhanguera, mas que a empresa não está parada na prospecção de novas oportunidades de consolidação. A Kroton também identificou mais 98 instituições em 43 cidades que podem passar por uma aquisição do tipo greenfield . Segundo Galindo, trata-se de empresas menores, com até 1,5 mil alunos, que podem ser compradas para acelerar a entrada da Kroton em determinadas localidades.

 Galindo disse que a companhia está empenhada em fornecer todas as informações ao Cade para acelerar o processo de aprovação da fusão. O prazo final para o órgão regulador se pronunciar sobre o negócio acaba em maio.

 Ele disse que, embora a Kroton ainda não esteja autorizada a executar a integração com a Anhanguera, tem trabalhado intensivamente no planejamento deste processo, em parceria com a consultoria McKinsey, desde junho.

 Em conversa com o Valor, no intervalo do evento, Galindo disse que o atual momento da educação no Brasil é muito promissor e único na história recente. A educação entrou na agenda do governo. Estamos muito otimistas e não apenas porque é uma boa oportunidade de ganhos para nós , afirmou, citando os programas Fies, Pronatec e PROUNI.

 Excluindo as eventuais aquisições, a Kroton deve crescer organicamente entre 10% e 15% no segmento de ensino presencial na média por ano nos próximos cinco anos, prevê Galindo. Esse mesmo patamar de expansão é estimado para a categoria de ensino à distância, desconsiderando a abertura de 278 novos polos já protocolada pela Kroton no Ministério da Educação. Para o segmento de educação básica, a previsão é de um avanço de 6% a 10% ao ano nas receitas, nos próximos cinco anos, sem considerar aquisições.

 Até o fim de 2014, a Kroton deve alcançar 30 mil alunos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico Superior (Pronatec), disse Galindo. Hoje, são 8 mil. Para este ano, a companhia prevê uma receita total de R$ 1,9 bilhão. Por Marina Falcão
Fonte: linearclipping 29/11/2013



BNDES vai investir R$ 124 milhões em fundo que contempla startups de TIC

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai investir no Fundo Criatec II, destinado a apoiar empresas nascentes voltadas à inovação e que terá capital comprometido de R$ 186 milhões, que será aportado na participação societária de 36 companhias. O termo de compromisso foi assinado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, nesta sexta-feira, 29. O lançamento do Criatec II é consequência do bom desempenho do Criatec I, que entrou em operação em 2007.

 Os setores alvo do fundo são tecnologia da informação e comunicações (TICs), agronegócio, nanotecnologia, biotecnologia e novos materiais. Cada empresa poderá receber, no máximo, R$ 2,5 milhões no primeiro investimento, podendo ainda receber investimentos subsequentes de até R$ 3,5 milhões em outras rodadas de investimento. No entanto, o valor máximo por empresa investida não poderá exceder R$ 6 milhões.

 O BNDES, por meio da BNDESpar, investirá R$ 124 milhões no fundo. Os R$ 62 milhões restantes virão do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que terá como quotistas o Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Badesul), com R$ 30 milhões, o Banco de Brasília (BRB), com R$ 10 milhões, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com R$ 10 milhões, e o Bozano Investimentos, gestor nacional do fundo, aplicará R$ 2 milhões. Há ainda a possibilidade de aportes adicionais de outros potenciais quotistas, o que poderá elevar o patrimônio comprometido para cerca de R$ 200 milhões.

 A participação dos quatro bancos de desenvolvimento no Criatec II visa atingir uma maior pulverização dos investimentos no país e incentivar a inovação em diferentes regiões. A capilaridade regional de quotistas busca criar um compromisso do fundo em investir nas suas respectivas áreas de atuação um montante igual ao capital comprometido por esses investidores. O Criatec I tinha como quotista, além do BNDES, apenas o BNB.

 "Inovação é uma das prioridades do BNDES, assim como o trabalho de ampliar o acesso das pequenas empresas ao mercado de capitais. O Criatec II é um passo nessa direção e estamos fazendo isso com um arco de aliança com bancos de desenvolvimento muito expressivo", disse Luciano Coutinho durante a assinatura de lançamento do fundo, que ocorreu ontem, no prédio do BNDES, no Rio de Janeiro.

 O Criatec II tem duração prevista de dez anos. Nos quatro primeiros anos, os gestores selecionarão e investirão em empresas inovadoras com faturamento líquido anual de até R$ 10 milhões, obtidos no ano imediatamente anterior à aprovação do investimento pelo fundo.

 O Bozano Investimentos será responsável pela escolha de seis gestores regionais, que terão como meta implementar boas práticas de administração e de governança corporativa nas empresas investidas, de modo que desenvolvam produtos e processos inovadores capazes de competir no mercado nacional e internacional. Os gestores regionais atuarão nos seguintes polos: Sul (Porto Alegre), Sudeste (SP, RJ e MG), Centro-Oeste (Brasília) e Nordeste (CE).

 Estrutura de gestão
 Além do gestor nacional, o Criatec II contará a Triaxis Capital, que atuará como assessor operacional do fundo. Ela será responsável, em conjunto com o Bozano, pela seleção, contratação, treinamento e supervisão dos gestores regionais, bem como, por assessorar o gestor nacional, ao longo de todo o período de operação do fundo, em todos os processos de investimento, monitoramento e desinvestimento, em conjunto com os gestores regionais.

 O Criatec I, fundo com perfil pioneiro concebido pelo BNDES, apresenta resultados positivos, seis anos após seu lançamento. Cinco das companhias do Criatec I estão entre as micro, pequenas e médias que mais crescem no país. Além disso, várias das 36 empresas do fundo, distribuídas em sete regiões, lançaram mais de 700 produtos inovadores e de tecnologia de ponta no mercado e registraram cerca de 20 pedidos de patentes.
Fonte: convergecom 29/11/2013



Klabin atrai dois novos acionistas para fábrica de Ortigueira (PR)

Em uma operação que marca o lançamento oficial do projeto Puma, que compreende a construção de uma fábrica de celulose com investimento industrial de R$ 5,8 bilhões, a Klabin atraiu dois investidores relevantes. Como parte do financiamento do projeto, a companhia vai emitir R$ 1,7 bilhão em debêntures mandatoriamente conversíveis em ações, com garantia de subscrição de até R$ 1,3 bilhão por um consórcio formado pelo Temasek, fundo soberano de Cingapura, e pela HS Investimentos, do grupo Ligna.

 De acordo com o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, o montante total que será subscrito pelo consórcio vai depender do exercício do direito de subscrição dos atuais acionistas. Segundo ele, os R$ 400 milhões remanescentes estão comprometidos com outros investidores. "A operação [que representa 13% do capital da Klabin] está substancialmente subscrita", afirmou o executivo. "O Projeto Puma está oficialmente lançado", destacou o executivo.

 O projeto compreende a construção de uma nova fábrica de celulose, no município paranaense de Ortigueira, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas por ano. Nessa unidade, a Klabin produzirá tanto fibra curta quanto fibra longa, que será convertida em outro tipo de celulose, chamada fluff e usada na fabricação de fraldas descartáveis e absorventes.

 A partir de agora, a companhia vai avançar nas negociações com fornecedores e o início de operação da nova fábrica está previsto para março de 2016. "A execução continua, a partir de agora de maneira mais rápida e decisiva". Valor Econômico / Adaptado por
Fonte: CeluloseOnline 29/11/2013



Bava espera sinergias maiores do que R$ 5,5 bilhões após a fusão

Desconsiderando possibilidades de uma eventual consolidação do mercado de telefonia móvel no Brasil, o CEO da Portugal Telecom e da Oi, Zeinal Bava, estima que as sinergias conseguidas com a fusão das duas empresas possam somar R$ 5,5 bilhões. A fusão, segundo disse ele à empresa de consultoria Morgan Stanley em entrevista divulgada nesta sexta, 29, deverá ser concluída até setembro de 2014. "É um processo que será executado até o segundo trimestre do próximo ano", garante.

 Bava considera que a fusão é uma evolução natural da aliança industrial iniciada em 2010 e concluída em 2011. Com a simplificação da estrutura, a companhia terá uma única entidade listada no Novo Mercado da Bovespa, na Euronext de Lisboa e na Bolsa de Nova York, com uma única classe de ações, todas com direito a voto e com mesmo dividendo. "Teremos 11 conselheiros e conselheiros independentes que estarão lá para garantir que esta companhia faça jus aos mais altos possíveis padrões de governança corporativa."

 A fusão, que criará uma nova empresa, temporariamente chamada de CorpCo, prevê também um aumento de capital no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões e, por isso, menos dívidas do que elas têm separadas atualmente. Bava garante que tanto a PT quanto a Oi têm "ampla flexibilidade financeira", que as permite alongar vencimentos e traz a possibilidade de venda de ativos, como as torres de telefonia móvel. "Tudo isso irá proporcionar flexibilidade financeira adicional, por isso, enquanto nossa dívida líquida/EBITDA estiver em cerca de 3,2, 3,3 vezes, é claro, isso vai exigir mantermos enorme disciplina no corte de custos e assegurando a aplicação do capital de maneira que faça sentido para os negócios", defende.

 Com as sinergias, Bava espera conseguir R$ 5,5 bilhões, dos quais R$ 3,3 bilhões são operacionais e R$ 2,2 bilhões são de sinergias financeiras. Mas ele acha que pode conseguir mais. "Os R$ 3,3 bilhões operacionais são muito conservadores em nossa opinião, porque eles são o equivalente a cerca de 1% de nosso Capex e nosso Opex. Nós achamos que podemos fazer isso, ou talvez mais, mas, nesta fase, preferimos ser conservadores a fim de sermos capazes de superar essas estimativas ao invés de decepciona o mercado."

 O CEO diz que na Oi a prioridade é corrigir o perfil de fluxo de caixa, consolidar modelo de negócio para impulsionar a produtividade e continuar a crescer. Já na Portugal Telecom, o foco é mitigar pressões na receita com corte de custo e contenção de Capex. "Entre as duas companhias, eu acho que nós temos, por assim dizer, as iniciativas empresariais certas implementadas, a fim de gerar o fluxo de caixa, para que possamos honrar todos os nossos compromissos".
Fonte: teletime 29/11/2013



Beonpop e PapaDívidas recebem aporte de R$ 300 mil

As startups gaúchas Beonpop e PapaDívidas receberam um investimento de R$ 300 mil da Cigam Software, player que atua com softwares de módulos fiscais e de gestão.

 A Beonpop recebeu R$ 160 mil. Já a PapaDívidas leva a cifra de R$ 140 mil, segundo me informou a assessoria de imprensa da Cigam.

 O aporte foi feito por intermédio da aceleradora Ventiur.net, uma vez que a Cigam faz parte do grupo de investidores dessa player. Trata-se do primeiro investimento da Cigam em startups.

 A Beonpop analisa a popularidade de usuários e marcas no Facebook, e o valor investido será usado na popularização da plataforma. “Queremos que cada um possa comparar seus pontos “POPs”, e o passo seguinte de investimento será a evolução da ferramenta para mais redes sociais e dispositivos, além da construção de um modelo de monetização que deve focar o mercado corporativo”, declarou Robinson Klein, diretor de mercado da Cigam.

 Já a PapaDívidas ajuda pessoas a lidar com contas em atraso, também usando a plataforma de Mark Zuckerberg. O aporte, neste caso, está centrado na consolidação da ferramenta.

 “O investimento também contemplará a promoção da ferramenta e formação da base de devedores que serão beneficiados pela oportunidade de negociar a redução de suas dívidas e regularizar seu crédito no mercado”, diz Klein. Por Marina Lang
Fonte: iG 28/11/2013



Pearson vende Mergermarket por 382 milhões de libras

Negócio foi fechado com BC Partners, fundo londrino de private equity

 A Pearson anunciou hoje a venda da Mergermarket por 382 milhões de libras para o BC Partners, fundo londrino de private equity. A aquisição foi noticiada pelo jornal inglês Financial Times.

 "A transação nos dá a capacidade financeira adicional para acelerar o nosso esforço em aprendizagem digital, serviços educacionais e mercados emergentes", afirmou John Fallon, chefe executivo da companhia.

 "A Pearson, maior editora educacional do mundo por receita, anunciou um programa de reestruturação de 200 milhões de libras no começo do ano", lembrou o Financial Times.

 Novo foco

 De acordo com o jornal inglês, a Pearson quer focar agora em tecnologia digital, particularmente nos mercados emergentes - em detrimento do tradicional investimento na venda de livros.

 Fundada em 2000, a Mergermarket atua em 65 países com jornalistas dedicados a cobrir fusões e aquisições de empresas. Entre os interessados em comprar a companhia, figuraram nomes importantes - como Thomson Reuters e Bloomberg.

 Desde 2006, a Mergermarket pertencia ao Financial Times Group - que é uma divisão da Pearson. Entre outros interesses, o conglomerado está de olho no Brasil - onde já é dono de negócios como o SEB. Por Saulo Pereira Guimarães
Fonte: exame 29/11/2013



Ouro Verde tem oferta interrompida até 17 de fevereiro

A oferta de ações da Ouro Verde, empresa de locação de veículos, está interrompida. Segundo informações que constam no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a interrupção ocorre até o dia 17 de fevereiro de 2014, de acordo com o artigo 10 da Instrução 400. Essa norma permite a interrupção da análise do pedido de registro por 60 dias mediante requerimento fundamentado e assinado pelo líder da distribuição e pelo ofertante.

Conforme o prospecto preliminar da oferta, a locadora de veículos e equipamentos, como escavadeiras, fará distribuição primária e secundária de ações com garantia firma de liquidação, em operação coordenada por Itaú BBA (líder), Credit Suisse, Santander e HSBC.

Ainda de acordo com o documento, a maior parte dos recursos da oferta, 77%, será destinada para o crescimento orgânico da companhia e o restante a capital de giro. Em relação à oferta secundária de ações, também prevista no documento, a companhia informa que o montante obtido será integralmente transferido ao acionista vendedor, Celso Antônio Frare, fundador da companhia, que utilizará R$ 144,724 milhões desses recursos para integralizar um aumento de capital da Novo Oriente.

Ainda neste mês outra oferta envolvendo a Unidas, também locadora de automóveis, também foi interrompida pela CVM, pela mesma instrução. Essa oferta, por sua vez, está interrompida até o dia 14 de fevereiro.Fernanda Guimarães | Agência Estado
Fonte: atarde.uol 27/11/2013



Fabricantes de impressoras migram do papel ao serviço

Xerox e Lexmark passaram a atuar também como fornecedoras de tecnologia de captura e gestão de conteúdo

A redução dos documentos impressos é uma tendência em curso em qualquer país. Diretamente impactadas por esse cenário, as empresas de equipamentos e serviços de impressão estão buscando um novo papel no mercado: o de fornecedoras de tecnologias de captura e gestão de conteúdo, seja ele impresso ou digital.

 "O mercado brasileiro de serviços de impressão já é bastante maduro. Na gestão de conteúdo, porém, ainda há um campo virgem muito grande para ser explorado", diz Diego Silva, analista de mercado da IDC. Segundo a consultoria, o mercado brasileiro de serviços de impressão movimentou US$ 683,7 milhões em 2012. A gestão de conteúdo digital respondeu por US$ 85,2 milhões desse montante. Para 2013, a previsão é de que essa vertente gere uma receita de US$ 97,6 milhões, enquanto o mercado como um todo vai alcançar a marca de US$ 736,7 milhões.

 O caminho para a expansão dessa oferta passa pelo investimento em aplicações e tecnologias capazes de tornar os diferentes processos e fluxos de informação mais ágeis e produtivos nas empresas. "Os desafios para o setor são justamente entender as dores de seus clientes, conseguir customizar as soluções e fazer com que eles enxerguem que não se trata mais de um contrato de custo por página. Há um serviço mais sofisticado nessa oferta", diz Silva.

 Para consolidar esse posicionamento, a americana Lexmark investiu na aquisição de empresas de software. A estratégia teve início em 2010, com a compra da Perceptive Software, especializada em sistema de gestão de documentos, por US$ 280 milhões. Desde então, a companhia adquiriu outras nove empresas.

 Além de trazer o novo portfólio ao Brasil, a estratégia local da Lexmark está focada na consolidação de um novo modelo comercial. "Estamos estruturando a empresa por verticais, para ter mais profundidade e conhecer os processos específicos de cada setor", diz Luiz Claudio Menezes, gerente-geral da Lexmark no Brasil. "O plano global é de que, até 2017, 50% da receita venha de serviços. No Brasil, hoje esse índice é de 10%", observa. Uma das aplicações da Lexmark é a oferta de sistemas para hospitais, que permitem acessar dados como resultados de exames a partir de qualquer dispositivo e local. Além da saúde, a nova estrutura vai incluir unidades para finanças, manufatura, varejo, educação, governo e outros serviços.

 A oferta de softwares e serviços para diferentes segmentos também é uma das bases da japonesa Canon nesse novo contexto. Uma das aplicações oferecidas pela empresa no Brasil - em parceria com a Totvs - é um scanner touch screen para digitalizar a abertura de contas jurídicas de um grande banco americano, de nome não revelado. Em outra ponta, a companhia tem projetos na área jurídica, com sistemas e equipamentos que digitalizam documentos e processos. "O avanço desse mercado depende da redução da burocracia pelo governo e da cultura - ainda muito presente nessa esfera - de lidar com o papel", avalia Eduardo Buck, gerente de Grandes Contas da Canon.

 Nessa fase de transição, uma das iniciativas destacadas pela Xerox é um projeto com a TIM. Hoje, grande parte do processo de ativação dos clientes da operadora em suas lojas físicas é de responsabilidade da Xerox, o que envolve desde a captura dos documentos na ponta até a verificação e a validação digital do contrato. "O posicionamento da Xerox hoje vai muito além da página impressa", diz Cristiana Lannes, diretora de Marketing da Xerox no Brasil. "Com serviços mais sofisticados, você passa a ter uma discussão mais estratégica com o cliente. Hoje, o custo por página - base dos serviços de impressão - acaba sendo uma commodity."

 Simpress criou nova unidade de negócios

 Mesmo não produzindo equipamentos de impressão, a brasileira Simpress vive o mesmo desafio da transição digital que suas rivais multinacionais. Nesse contexto, a companhia de serviços de impressão criou em 2011 uma nova unidade de negócios, a qual responde pela implantação e busca de tecnologias para a gestão de todo fluxo de conteúdo dos clientes. "Queremos deixar de ser uma empresa que lida com documentos para ser uma companhia que trata de informação, seja qual for o formato ou o dispositivo", diz Vittorio Danesi, presidente da Simpress.

 Hoje, a unidade responde por 4% da receita da empresa, que fechou 2012 com um faturamento de R$ 431 milhões e projeta encerrar 2013 com uma receita de R$ 480 milhões. "Ainda é uma unidade emergente, mas esperamos crescer 50% nessa vertente nos próximos anos, enquanto nossa oferta tradicional de outsourcing cresce, em média, 10%". Para impulsionar a nova divisão, a Simpress está apostando na evolução dessa oferta dentro de sua própria base de clientes, que hoje concentra cerca de 900 empresas, com contratos mensais que variam de R$ 15 mil a R$ 1 milhão.  Por Moacir Drska Fonte: brasileconomico 27/11/2013 



28 novembro 2013

Itaú Unibanco é candidato a compra do chileno CorpBanca, diz site

O banco chileno CorpBanca está em negociações com quatro outros bancos para uma possível fusão, já que seu dono, Alvaro Saieh, quer criar um banco regional maior, informou o site El Mostrador, nesta quinta-feira, acrescentando que o Itaú Unibanco estaria nas negociações.

 Procurado pela Reuters, o Itaú afirmou que não comentaria o assunto. Entre os interessados estariam também o chileno BCI, o canadense Scotiabank e o espanhol BBVA.

 Os quatro teriam feito ofertas, disse a reportagem, citando documentos que teriam sido preparados pelo Merrill Lynch, coordenador do negócio junto com o Goldman Sachs.

 Em 2011, o Banco do Brasil chegou a negociar a aquisição do mesmo banco.

 De acordo com os documentos, o negócio seria estruturado como uma troca de ações. A oferta do Itaú seria um pouco superior a 5 bilhões de dólares; a do Scotiabank inclui 1 bilhão de dólares em dinheiro; e a do BBVA inclui entre 300 milhões e 400 milhões de dólares em dinheiro, informou a reportagem. 

O chileno bilionário Saieh, que também controla a varejista SMU e o grupo de serviços financeiros CorpGroup, tem procurado se desfazer de alguns negócios para levantar capital depois de um erro de contabilidade ter levado a SMU a violar covenants (cláusulas) de dívida.

 O CorpBanca tem operações no Chile e na Colômbia, e Saieh detém uma fatia de 55 por cento por meio do CorpGroup, de acordo com dados da Reuters.

 As ações do CorpBanca subiram 9,51 por cento nesta quinta-feira, a 6,7 pesos, levando o valor de mercado da instituição a 2,3 trilhões de pesos chilenos (4,36 bilhões de dólares). A alta levou o regulador local a pedir explicações para o movimento das ações.

 O CorpBanca não quis comentar o assunto. (Por Rosalba O'Brien e Anthony Esposito; reportagem adicional Natalia Gómez, em São Paulo) Reuters
Fonte: Uol 28/11/2013

28 novembro 2013



M.Grupo compra participação no quinto maior shopping do RS, o Shopping Canoas

Logo depois de ter inaugurado o mais novo shopping center do RS, o Shopping Gravataí, semana passada, o M.Grupo surge com outra novidade, que é o anúncio da sua participação no controle do quinto maior shopping do Estado, o Canoas Shopping.

Os valores do negócio, o índice de participação e o caso da gestão não foram divulgados até agora.

O shopping de Canoas possui 220 lojas, estacionamento coberto para mil carros e sete âncoras: Renner, Cinemark, Marisa, Supper Rissul, Americanas, Riachuelo e C&A. O M.Grupo já controla shoppings também em Lajeado e Xangri-Lá.
Fonte: polibiobraga 26/11/2013



Investimento-anjo em empresas nascentes cresce 25% em um ano

O valor aplicado por investidores-anjos em empresas iniciantes, as chamadas "start-ups", aumentou de 25% em um ano, de acordo com levantamento feito pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos de fomento do investimento-anjo.

 Entre julho de 2012 e junho de 2013, os investimentos totalizaram R$ 619 milhões. No mesmo período de 2011 a 2012, o valor aplicado somou R$ 495 milhões. 

Por outro lado, o número de investidores-anjos brasileiros cresceu apenas 2,3%, passando de 6.300 para 6.450 pessoas físicas que aplicaram recursos e conhecimento em empresas iniciantes.

 Segundo a entidade, cerca de 80% destes investidores são apenas receptivos, isto é, aplicam recursos em uma "start-up" somente quando são procurados por empreendedores.

 "Neste ano, observamos um fenômeno inverso ao ocorrido no período anterior. Tivemos um aumento mais significativo no valor investido e menor na quantidade de investidores, reflexo do baixo crescimento do número de pessoas com capital para aplicar" afirma Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil.

 Ainda segundo o levantamento, o valor médio aplicado por investidor-anjo aumentou de R$ 79 mil para R$ 96 mil.

 De acordo com Spina, apesar de o crescimento ser positivo, o investimento-anjo brasileiro ainda é muito baixo se comparado ao dos Estados Unidos.

 Em pesquisa divulgada pela Anjos do Brasil, em julho, investidores-anjos declararam ter interesse em aplicar uma média de R$ 208 mil por ano em negócios nascentes, ou seja, mais que o dobro do efetivado.

 "O valor total do investimento-anjo brasileiro ainda é apenas 1,2% do americano, demonstrando que o potencial de crescimento do nosso mercado é muito significativo", diz o fundador da entidade.

 Segundo Spina, enquanto nos EUA são concedidos incentivos para os investidores-anjos aplicarem em empresas emergentes, chegando até 100% de isenção fiscal em alguns Estados, no Brasil ainda não existe nenhuma política de estímulo ou proteção a estes investidores.
Fonte: Uol 28/11/2013



Unidas pede interrupção de pedido de oferta de ações até fevereiro

A empresa de locação e venda de veículos Unidas pediu que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) interrompa até 14 de fevereiro pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, da sigla em inglês), segundo o site do regulador.

A empresa não divulgou o motivo do pedido de interrupção. Em setembro, o IFR, um serviço da agência de notícias Reuters, informou que a empresa havia adiado a operação, que poderia ser retomada quando as condições do mercado melhorassem.

A empresa contratou o Banco Espírito Santo, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual e JP Morgan como coordenadores da oferta.
Fonte: Uol 26/11/2013



Em 2 anos, número de varejistas bilionárias cresce 60%

Em 2010, 44 empresas faturavam R$ 1 bilhão e, no ano passado, foram 72; tendência deve continuar com o avanço das fusões

 O ritmo de fusões e aquisições entre empresas de varejo deve se acelerar, diante do cenário de restrições do crescimento do consumo para o ano que vem, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni de Angelo. Com isso, deve aumentar o número de varejistas que faturam R$ 1 bilhão por ano.

 A cada ano cresce a quantidade de varejistas que atingem essa marca de vendas. Em 2010, 44 empresas do varejo tinham receita de R$ 1 bilhão. Em 2011, subiu para 58 e no ano passado atingiu 72 grupos varejistas nessa categoria, revela o ranking Ibevar das 120 maiores empresas do varejo brasileiro. A lista foi elaborada em parceria com PwC - Brasil e a Felisoni Associados. Para 2013, a perspectiva é que cerca de 90 companhias rompam a barreira do primeiro bilhão. "Quando o risco aumenta com um cenário de restrição e incertezas em relação ao consumo, a tendência é de as empresas se unirem", observa.

 As oportunidades de fusões são nítidas, quando se avalia o desempenho do ranking varejista, elaborado a partir dos dados apresentados nos balanços das próprias empresas. Entre a empresa líder do ranking, o Grupo Pão de Açúcar, que faturou no ano passado R$ 57,2 bilhões e a 10ª colocada, a Raia Drogasil, com vendas de R$ 5,5 bilhões, há uma diferença de cerca de dez vezes no quesito vendas. "Isso mostra que há espaço para a formação de outros grupos grandes, por meio de fusões e incorporações", diz o presidente do Ibevar.

 Diferenças.
Entre outros fatores que revelam o grande potencial para empresas se unirem, Felisoni destaca grandes assimetrias entre as redes varejistas. Só sete grupos operavam mais de mil lojas no ano passado e apenas nove tinham lojas em todos os Estados brasileiros. A média foi de oito Estados por empresa, porém metade das companhias listadas estavam presentes em até três Estados.

 Segundo o estudo, houve comportamentos de vendas distintos entre os setores. Enquanto as 120 maiores varejistas ampliaram o faturamento em 14,8% de 2011 para 2012, o segmento de hipermercados e supermercados, que responde por quase 60% das vendas do varejo, cresceu menos do que a média: 12,5%. Enquanto isso, setores que reúnem lojas de eletroeletrônicos e móveis, moda e esportes e fast-food ampliaram as vendas acima da média. No caso dos eletrônicos e móveis, o avanço foi de 17,1% na comparação anual; moda e esportes, 20,8%; e fast-food, 16,6%. Márcia de Chiara
Fonte: O Estado de S.Paulo 27/11/2013



Embratel adquire 83% do total das ações da Net em circulação

Em leilão de oferta pública de aquisição de ações, a Embratel adquiriu 13,675 milhões de ações da empresa de TV a cabo

 A Embratel adquiriu 13,675 milhões de ações da NET, correspondentes a 83,62 por cento do total em circulação, em leilão de oferta pública de aquisição de ações realizado na véspera, informou a companhia em comunicado divulgado na noite de quarta-feira.

 Do total de ações adquiridas da empresa de TV a cabo, 10.219.622 eram papéis ordinários, correspondentes a 93,48 por cento do total em circulação, e 3.456.310 eram preferenciais, correspondentes a 63,73 por cento do total de ações desta classe.

 Com isso, a Embrapar e Embratel, em conjunto, passarão a deter, diretamente ou por meio de suas controladas, 329.793.729 ações da Net, ou 96,16 por cento do total. Reuters
Fonte: exame 28/11/2013



27 novembro 2013

Apax pode fechar negócios de US$ 1 bilhão ou mais no Brasil

Fundo de private equity abriu escritório em São Paulo com intuito de expandir atuação por aqui

O Apax Partners, fundo inglês de private equity, tem planos de expandir sua atuação no mercado brasileiro e inaugurou, nesta semana, um escritório em São Paulo, que servirá de apoio para viabilizar os investimentos que pretende fazer por aqui.

 Segundo Walter Piacsek, sócio do Apax, que vai liderar os negócios do fundo no Brasil e na América Latina, a ideia é que os investimentos fiquem entre 100 e 500 milhões de dólares, por operação, podendo alcançar 1 bilhão de dólares ou mais quando feitos com outros investidores.

 "O Brasil tem uma economia grande, com muitas empresas de sucesso, empreendedores talentosos e top management muito competente. Nós somos investidores de longo prazo e enxergamos além da volatilidade de curto prazo", disse Piacsek por meio de comunicado.

 O primeiro investimento do Apax no Brasil foi fechado em 2010. Na ocasião, o fundo comprou 54% de participação na Tivit, empresa de terceirização de serviços de tecnologia da informação.

 Para John Megrue, presidente do Apax Partner nos Estados Unidos, o Brasil apresenta grandes oportunidades de longo prazo. "É um país empolgante e temos a sorte de contar com a experiência do Walter para nos ajudar a construir um negócio significativo na região", disse o executivo, em nota.

 O Apax é um dos fundos private equity mais antigos do mundo, seus investimentos somam mais de 40 bilhões de dólares em cerca de 40 companhias globais. Daniela Barbosa
Fonte: exame 27/11/2013

27 novembro 2013



Taxibeat recebe R$ 10 milhões; app agora é gratuito para taxistas no Brasil

A Taxibeat anuncia aporte no valor de R$ 10 milhões provenientes da última rodada de investimentos do aplicativo realizado por uma Venture Capital europeia. A primeira medida da empresa, após a confirmação do novo investimento foi não fazer mais qualquer tipo de cobrança aos taxistas para as corridas realizadas com o aplicativo, que antes pagavam uma taxa de R$ 2,00 por corrida realizada pelo app.

 “O Brasil é o principal mercado da Taxibeat atualmente e esse investimento trará benefícios para todos os usuários, com grande impacto no mercado local”, afirma Nikos Drandakis, fundador da Taxibeat em recente visita ao país.

 “O investimento chega em um momento importante, quando o mercado global de aplicativos de táxi se mostra cada vez mais sólido e a Taxibeat se destaca pela qualidade do seu produto e serviço” afirma o executivo Duffy Sardo, diretor da Taxibeat na América Latina.

 A Taxibeat possui mais de 15 mil taxistas cadastrados no Brasil, o que representa aproximadamente 25% da frota do Rio de Janeiro e São Paulo. Com a gratuidade, a empresa espera aumentar a adesão de taxistas em 30% até o fim do ano.

 “Essa é apenas a primeira das muitas novidades que a Taxibeat Brasil vai apresentar nos próximos meses. Esse aporte marca uma nova fase da empresa, e vamos usá-lo da melhor maneira possível para elevar ainda mais a qualidade do serviço oferecido pelo aplicativo, e no relacionamento entre taxistas e passageiros”, explica Sandro Barretto, gerente de marketing da Taxibeat Brasil.

 A empresa também pretende ampliar o mercado global. No momento, a Taxibeat define a estratégia de expansão para outras capitais do Brasil, que vai acontecer já no primeiro semestre de 2014, além de mais duas grandes cidades da América Latina. O objetivo da Taxibeat é atuar nas cidades onde há deficiência no setor de transportes, dando prioridade para as capitais que serão sede da Copa em julho. 

O diferencial do aplicativo é a qualidade do serviço oferecido. O Taxibeat foi pioneiro em possibilitar ao passageiro escolher os taxistas de acordo com suas preferencias. A iniciativa de avaliação coletiva dos taxistas contribui para qualificar o serviço nas grandes cidades. O app resgatou a confiança entre taxistas e passageiros, e segue educando os taxistas para a melhora de sua conduta com os passageiros. 

Fundada há dois anos na Europa, a Taxibeat é uma empresa de tecnologia que atua em seis países: França, Noruega, Romênia, Grécia, Brasil e México. A principal missão do app é revolucionar a indústria de táxis e os serviços de transporte nas cidades em todo o globo.

 No Brasil, o aplicativo está disponível no Rio e em São Paulo, e já ultrapassou a marca de 250 mil downloads. O Taxibeat é o que dá poder de escolha aos usuários por meio da avaliação coletiva dos taxistas cadastrados. O aplicativo possui mais de 20 mil taxistas cadastrados mundo afora e já ultrapassou a marca de 400 mil downloads nas cidades onde atua.

 “A melhoria do serviço de táxi impacta na economia do país, no transporte das cidades e na qualidade de vida das pessoas. O estrangeiro que vem ao Brasil para os grandes eventos esportivos precisa encontrar um sistema eficaz de táxi nas cidades, além do próprio brasileiro”, afirma Nikos Drandakis. Por Diego Remus
Fonte: startups.iG 26/11/2013




Log-In vende fatia de 70% em terminal portuário de Manaus

A empresa de logística Log-In informou nesta terça-feira que vendeu participação de 70 por cento na Lajes Logística, controladora de terminal portuário em construção perto de Manaus (AM), para a Sipasa Participações.

 O pagamento inclui um valor inicial de 5 milhões de reais. Em caso de sucesso da instalação e operação do terminal, serão pagos outros 23,5 milhões de reais em dez parcelas anuais corrigidas pelo IGPM.

 A fase de implantação do terminal está suspensa devido a uma liminar em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre tombamento da região.

 O acordo também prevê que a Log-In poderá usar o futuro terminal por um período inicial de dez anos. Até o fim de agosto, a Log-In investiu 13,8 milhões de reais no terminal. (Por Luciana Bruno) Reuters
Fonte: Uol 26/11/2013



Abilio Diniz e Tarpon compram fatia de 5,2% na varejista suíça Dufry

O empresário Abilio Diniz e a Tarpon Gestora de Recursos adquiriram 5,22% das ações ordinárias da Dufry AG, empresa suíça que explora o segmento de varejo de viagens no Brasil, com 57 lojas em 16 aeroportos no país. A participação dos sócios na empresa atingiu 1,54 milhão de ações ordinárias, representando 5,22% do total de ações do tipo, sendo 759,8 mil de titularidade dos Fundos Tarpon e 790 mil do Grupo Abilio Diniz.

 O comunicado ao mercado, em outubro, informando a respeito da mudança na posição acionária não detalha o valor da transação. Com base na cotação das ações na data em que a Dufry informou a operação de compra (14 de outubro), a participação comprada equivalia naquele dia a 208,4 milhões de francos suíços (R$ 498 milhões, na cotação da moeda na mesma data).

 As empresas de Abilio Diniz, que na operação envolveram a Península Participações, o Fundo de Investimentos de Ações Santa Rita e a Stanhore Trading International, adquiriram pouco mais da metade (51,2%) do total (790 mil ações do volume de 1,54 milhão).

 Desde que a Dufry abriu capital na bolsa de valores da Suíça, em outubro de 2012, até o dia de ontem, a ação da empresa subiu 38%. A companhia, que no Brasil opera lojas que vendem produtos livres de impostos em aeroportos, tem crescido de forma acelerada com o aumento no número de viagens aéreas no país e a expansão das estruturas dos aeroportos.

 A companhia registrou um lucro líquido de 71,1 milhões de franco suíços (cerca de R$ 175,13 milhões) no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 13% sobre mesmo período do ano passado. A receita total aumentou 20,6%, para 1,021 bilhão de francos.

 O empresário Abilio Diniz, sócio minoritário do Grupo Pão de Açúcar, passou a ter o direito de atuar no mercado de varejo após acordo assinado com o Casino, controlador GPA. Pelo acertado, Abilio deixou seus cargos na varejista e tem o direito de continuar a atuar no setor. Esse é o primeiro negócio de Abilio anunciado na área após a sua saída do grupo. A Tarpon e Abilio são sócios da BRF. Veículo: Valor Econômico
Fonte: abrasnet 26/11/2013



Wikipass capta R$ 1 milhão e muda rumo

O Wikipass, agregador de redes sociais fundado no começo do ano em Caxias do Sul, captou R$ 1 milhão vendendo 25% da companhia para um grupo de quatro investidores, incluindo pessoas físicas e fundos.

As vendas de participação foram feitas de forma separada ao longo dos últimos meses – a maior venda foi de 10% - e o dinheiro está sendo usado para reorganizar o modelo de negócios da startup.

Fundado inicialmente sobre o conceito de simplesmente agregar diferentes feeds de redes sociais, o Wikipass agora funciona como um serviço para catalogar conteúdo das redes de acordo com temas de interesse.

“É o conceito do Pintrest, com a diferença que a nossa ferramenta permite fazer isso a partir de outras redes e não somente dentro da própria plataforma”, explica Diego Boufleur, diretor executivo da Wikipass.

 O conteúdo pode ser captado nos feeds do Twitter, Facebook e Linkedin, além dos canais do YouTube. Em breve, será incluído também o Instagram. “Eu mantenho agrupamentos de conteúdo profissional e uma pasta com vídeos para a minha filha na minha conta”, exemplifica Boufleur.

A ideia do empresário, ex-diretor de Produto e Tecnologia da caxiense Focco que decidiu empreender em janeiro de 2012, é criar uma audiência relevante para depois começar a faturar com o Wikipass.

Essa é outra mudança de estratégia da Wikipass, que em um primeiro momento tinha um modelo de negócio mais parecido com o do serviço especializado em gestão de redes Hootsuite, prevendo uso grátis para o usuário e pago por empresas.

A meta de Boufleur é crescer a base de usuários, hoje em torno de 5 mil, a uma taxa de cerca de 30% mensal, atingindo 70 mil no final do ano que vem. O site está armazenado na Amazon, garantindo flexibilidade de infra para suportar o crescimento de acessos.

O diretor executivo da Wikipass não dá muitas pistas sobre qual deve a estratégia para capitalizar a audiência, um desafio comum em empresas de mídia social, mesmo para gigantes como Instagram e Pintrest, que, apesar de estarem avaliados em bilhões, não geram receita.

Algumas das fórmulas em estudo incluem anúncios – interesses segmentados são um bom alvo para propaganda segmentada – ou mesmo o uso da plataforma como um canal de distribuição de conteúdo, de maneira paga, para escolas, por exemplo.

Boufleur afirma que os recursos obtidos garantem a operação da Wikipass até o final do ano que vem. Hoje a companhia é enxuta: tem quatro empregados fixos e terceiriza o trabalho de desenvolvimento.

A aposta da empresa é conseguir atrair mais investidores para agregar capital aos R$ 600 mil colocados pelos sócios na abertura e ao R$ 1 milhão aportado por investidores, vendendo pelo mais 15% de participação.

Para atrair investimentos, a Wikipass fez um trabalho junto ao escritório de advocacia especializado em fusões e aquisições Montini, transformando a empresa numa S.A, com um estatuto que transmita segurança a investidores. Mauricio Renner
Fonte: baguete 27/11/2013



Ação da Portugal Telecom dispara por otimismo sobre fusão

Ações da operadora subiam 4%, recuperando-se de queda recente

 As ações da operadora Portugal Telecom subiam cerca de 4 por cento nesta quarta-feira, recuperando-se de queda recente em meio a renovado otimismo com os potenciais benefícios da futura fusão com a Oi, anunciada no mês passado.

 "A ação da PT está convergindo para seu valor fundamentalista... beneficiando-se de comentários positivos de uma ou duas casas de investimentos sobre a fusão", afirmou o analista do mercado de ações Miguel Medeiros, do Banco BIG, baseado em Lisboa, cujo preço-alvo para a ação da companhia é de 3,62 euros.

 O papel é negociado atualmente ao redor de 3,33 euros, abaixo de seu pico em outubro de 3,68 euros. 

Analistas da Bernstein Research afirmaram em nota que "por a Portugal Telecom e a Oi em ordem não vai acontecer sem custo, mas nesse momento o custo, e não os benefícios do acordo, estão bem mais precificados. A fusão deve resultar num negócio orgânico melhor, em uma governança corporativa aperfeiçoada e em maior liquidez." Reuters
Fonte: exame 27/11/2013



CVS compra a prestadora de serviços Coram por US$ 2 bi

Com a aquisição, a farmacêutica americana, que também é dona da Onofre, pretende expandir o leque de especialidades e simplificar o atendimento com os clientes

A farmacêutica americana CVS, anunciou, nesta quarta-feira, que realizou um acordo para adquirir a Coram, empresa prestadora de serviços médicos. A negociação foi fechada por 2,1 bilhões de dólares. 

A Coram oferece aos clientes o tratamento de infusão domiciliar e atende cerca de 20.000 pacientes mensalmente, além da rede contar com 85 unidades físicas e 65 locais de infusão laboratorial.

 Segundo a CVS, a operação deverá ser concluída no primeiro trimestre do próximo ano e faz parte da meta da companhia de investir em negócios que poderão impulsionar seu crescimento. Com a aquisição, a rede farmacêutica espera gerar 1,4 bilhão de dólares na receita durante os primeiros 12 meses, após o fechamento da compra.

 Jon Roberts, presidente da CVS, afirmou, por meio de fato relevante, que a união das empresas é muito positiva para a farmacêutica, pois poderá expandir as ofertas competitivas na área de especialidades, já que o forte da prestadora de serviço é com tratamento por infusão.

 Nos últimos tempos, a americana tem focado seus investimentos na especialização de medicamentos, que inclui tratamentos caros para doenças como câncer e esclerose múltipla.

 Um exemplo disso foi a compra de uma plataforma de tecnologia, no início deste ano, para ajudar a identificar economias de custos a remédios que representam desafios aos planos de saúde e consumidores. Paula Bezerra
Fonte: exame 27/11/2013



Fusão de BR Pharma e Profarma não avança

As negociações envolvendo a fusão das empresas Brasil Pharma e Profarma não avançaram, apurou o Valor. As companhias mantiveram conversas nos últimos meses, mas há algumas semanas os contatos se encerraram, especialmente por concordarem que este não é o melhor momento para uma operação desse porte.

Na avaliação de fonte próxima às negociações, as duas empresas passam por ajustes em suas operações neste ano e a prioridade passou a ser finalizar essas reestruturações. O BTG Pactual é o maior acionista da BR Pharma. A ideia inicial, conforme antecipou o Valor em agosto, seria juntar as estruturas das companhias e criar a maior varejista e distribuidora de medicamentos do país, seguindo os moldes do processo de consolidação desse mercado no exterior.

A área de relações com investidores da BR Pharma chegou a admitir, semanas atrás, as conversas com a Profarma, em entrevistas ao mercado. Segundo apurou o Valor, a hipótese de uma fusão das empresas, a médio e longo prazo, não está totalmente afastada.

A questão principal é que as companhias, com capital aberto, concluíram neste momento que não estão prontas para preparar uma união de ativos em meio a um processo de ajustes nas operações. Procuradas, as companhias não se manifestaram sobre o assunto.

A Profarma, uma das maiores distribuidoras de medicamentos do país, fez as primeiras aquisições no varejo farmacêutico neste ano e ainda sente o reflexo dos aumentos das despesas operacionais decorrentes dessa estratégia. A margem líquida da empresa caiu pela metade neste ano, pela pressão de despesas financeiras maiores.

Já a BR Pharma deve entregar em 2014 os ganhos maiores com a integração de redes adquiridas nos últimos anos, após ter registrado um crescimento mais fraco do que o esperado pela varejista em 2013. O grupo somou, de janeiro a setembro, receita líquida de R$ 2,36 bilhões, alta de 24,2% sobre o ano anterior, mas a margem líquida passou de 2,7% para 0,9%.

Apesar de possíveis ganhos com a fusão de BR Pharma e Profarma, já que a nova empresa atuaria nas duas pontas, um ponto questionado pelo mercado era o fato de a nova operação, pelo menos no início, abrigar duas empresas e uma venderia produtos para a outra, tendo que manter níveis de rentabilidade no atacado e no varejo.

Além da Profarma, a BR Pharma teria sondado outros potenciais parceiros, como PanPharma (ex-Panarello) e a Santa Cruz neste ano - as empresas não confirma a informação. Mas as conversas acabaram avançando com a Profarma, especialmente por ser uma empresa com capital aberto. Ambas estão no Novo Mercado, com resultados auditados.

Com esse negócio, a BR Pharma faria a sua entrada no varejo de farmácias no Rio de Janeiro, e a Profarma se tornaria uma das maiores redes de drogarias do país, um dos objetivos da atual gestão. A Profarma fez sua estreia no segmento de drogarias em janeiro, com a compra das redes Drogasmil e Farmalife, com unidades no Rio de Janeiro. No mesmo mês, concluiu a compra da rede Drogarias Tamoio, no mesmo Estado. Já na área de atacado, a empresa conta com 12 centros de distribuição e comercializa cerca de 18 milhões de unidades por mês.

A BR Pharma, por sua vez, iniciou o seu processo de consolidação em 2010, comprou uma série de redes de farmácias em diferentes estados e formou a quarta maior rede de farmácias do país em faturamento em 2012, segundo a Abrafarma, entidade do setor. Jornalista: Adriana Mattos | Valor Econômico
Fonte: abradilan 27/11/2013



Inbrands vai voltar às aquisições em 2014

 Michel Sarkis, presidente da holding de marcas de moda Inbrands: "A virada nos resultados não foi algo pontual. A companhia entrou em um novo patamar"

Em um jejum de aquisições que já dura dois anos, a holding de moda Inbrands, controlada pela Vinci Partners, planeja fazer uma capitalização em 2014 para sustentar um novo ciclo de crescimento e compras de novos negócios. Algo entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões em novos recursos está no radar, disse Michel Sarkis, presidente da empresa, ao Valor.

Não está definida ainda a forma que a Inbrands levantará o montante, afirmou o executivo. Poderá ser uma injeção de capital bancada pelos sócios atuais, a entrada de um parceiro estratégico ou uma oferta pública inicial de ações na bolsa (IPO, na sigla em inglês). O plano de ir à bolsa não foi levado adiante em 2011. "A abertura de capital não é uma necessidade imediata, é apenas uma das opções que temos", disse.

Segundo Sarkis, os novos recursos devem dar um fôlego extra à expansão da Inbrands, que conta ainda com seu próprio caixa.

Ao longo deste ano, a companhia veio reduzindo suas perdas e, no terceiro trimestre, finalmente voltou a ter resultados positivos. Entre julho e setembro, a Inbrands reverteu um prejuízo de R$ 14 milhões (de um ano antes) e lucrou R$ 20,6 milhões. A receita líquida da holding subiu 43%, para R$ 260,32 milhões, com avanço de 14% nas vendas das lojas abertas há mais de um ano.

O resultado da empresa é expressivo, principalmente em um ano em que o varejo de vestuário registrou efeitos adversos da desaceleração da economia. Segundo Sarkis, o bom desempenho em receita e rentabilidade operacional é reflexo das melhoras na cadeia de abastecimento e produto. "A virada nos resultados não foi algo pontual. A companhia entrou em um novo patamar", afirmou Sarkis.

Antes dos juros e dos impostos, a Inbrands registrou lucro de R$ 46,2 milhões. Um ano antes, havia tido prejuízo de R$ 1,9 milhão.

A empresa começou a ser formada em 2008, a partir da aquisição da Ellus. Marcas como Richards, Salinas, VR e Alexandre Hercovitch foram compradas desde então, mas o processo de integração das operações - hoje já são 14 marcas - só deve ser concluído no fim deste ano, afirmou Sarkis.

Ex-presidente da Contax, Sarkis assumiu o comando da Inbrands há um ano, no lugar de Bruno Medeiros. De lá para cá, a companhia também mudou a gestão das finanças: Rafael Grisolia, ex-diretor financeiro da Cremer, entrou no lugar de Vitorio Perin Saldanha.

Segundo Sarkis, a equipe de gestão anterior tinha muitas habilidades em fusões e aquisições, mas este não foi o direcionamento recente da Inbrands - que se preocupou em arrumar a casa. "Também foram trazidos reforços para a área comercial e de 'supply chain' [cadeia de suprimentos]", afirmou o executivo, sem citar nomes.

Segundo Sarkis, boa parte da integração das marcas já foi terminada. Um ano atrás, a Inbrands tinha 27 CNPJs e, agora, tem apenas um.

Finalizada a capitalização de 2014, a Inbrands planeja comprar marcas de moda de segmentos onde não atua ainda - algo para a classe C, por exemplo. "Também podemos criar novas marcas ou fazer parcerias estratégicas, como a joint venture com a Tommy Hilfiger", disse.

Durante uma mesa-redonda em evento da consultoria Interbrand ontem, em São Paulo, o executivo disse que a estratégia da Inbrands é potencializar cada uma das suas marcas - que têm públicos diferentes - montando uma sólida estrutura de abastecimento, comercial e de gestão financeira. Tudo isso sem deixar que as grifes percam suas identidades. "Nunca foi nossa ideia passar um rolo compressor nas marcas", afirmou.

Apesar disso, nem todas as grifes compradas assimilaram bem o modelo da Inbrands. Em 2011, a estilista Isabela Capeto rompeu com a companhia e, no fim do ano passado, foi a vez da marca Bintang, de surfwear. Já separada da Inbrands, a Bintang foi comprada pela rede carioca South & Co, com 85 lojas, neste ano.

Entre as marcas da Inbrands, a Alexandre Herchcovitch é a que tem mais ligação com seu criador, afirmou Sarkis. "Ele [Alexandre] funciona muito bem dentro da companhia. Mas se um dia ele não quiser mais, ainda teremos a marca por muito tempo, pois estamos formando gente internamente que conhece o estilo e a identidade [da marca]", disse.

Para Sarkis, algumas grifes sobrevivem bem após o afastamento do criador. Ricardo Ferreira, fundador da Richards, não está mais no dia-a-dia da operação, apenas no conselho da Inbrands, exemplificou o executivo. Por Marina Falcão | Valor Econômico
Fonte: textileindustry 27/11/2013



Fundos de private equity devem fazer oferta de compra à Compuware

Fundos de investimentos em empresas (private equity) estudam realizar ofertas para aquisição da Compuware, fabricante de software de gerenciamento de aplicações. A disputa pela empresa ocorre menos de um ano após ela ter rejeitado proposta de US$ 2,3 bilhões do fundo de hedge Elliott Management, seu maior acionista com 8,6% dos papéis da companhia.

 Segundo pessoas próximas às negociações informaram ao jornal britânico Financial Times, os potenciais interessados em assumir o controle da Compuware seriam os fundos Thoma Bravo e Vista Equity Partners. Independentemente da oferta, o valor de mercado da companhia deve aumentar para US$ 2,34 bilhões, preveem analistas.

 Ainda de acordo com as mesmas fontes, um acordo de compra da Compuware deve ser firmado em janeiro do próximo ano. Procurados, nem a fabricante nem tampouco os fundos de private equity quiseram comentar o assunto.
Fonte: tiinside 27/11/2013



Varejo tem espaço para fusões e aquisições, segundo o Ibevar

Redes de menor porte podem se unir a outras para ganhar mercado

 Um estudo do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), da consultoria PwC e da Felisoni Consultores Associados divulgado hoje (26/11) aponta que há espaço no Brasil para o incremento de fusões e aquisições entre empresas do varejo. A análise faz parte do Ranking Ibevar 2013 das 120 maiores empresas do varejo brasileiro.

 Para Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, existe uma necessidade de que as companhias ganhem escala para encarar o ambiente competitivo. Ele destacou que a tecnologia e a internet permitiram maior transparência e acompanhamento de preços entre as empresas, o que tornou as mudanças mais rápidas, e a competição, mais explícita.

 Jorge Inafuco, gerente sênior da PwC Brasil, afirmou que em 2013 a consultoria espera que varejo e consumo representem cerca de 10% das fusões e aquisições do Brasil, ou seja, 80 das 800 transações projetadas para o ano. A fatia de 10% é a mesma do ano anterior, quando foram 770 negócios. Farmácias e shoppings se destacam dentro do setor.

 As fusões e as aquisições devem se concentrar em redes pequenas e médias, com faturamento anual entre R$ 300 milhões e R$ 1 bilhão. As uniões de empresas do mesmo porte, mantendo operações com bandeiras diferentes, são uma possibilidade, destacou Inafuco.

 Ele deu como exemplo de aquisição no varejo a compra da Brigaderia pela Cacau Show, que aconteceu em setembro deste ano. “A proprietária da Brigaderia [Taciana Kalili] já começou a empresa com governança e compliance. Ficou fácil fazer negócio”, afirmou.

 Ranking
Segundo o estudo do Ibevar e da PwC, o grupo das maiores empresas do varejo brasileiro tem o Grupo Pão de Açúcar na liderança, seguido por Carrefour, Walmart Brasil, Lojas Americanas, Cencosud, Magazine Luiza, Máquina de Vendas, Makro, O Boticário e Raia Drogasil.

 A pesquisa identificou um potencial para expansão das redes de varejo. De acordo com o levantamento, apenas nove das 120 redes avaliadas têm presença em todos os estados do Brasil. Só sete empresas têm mais de mil lojas.
Fonte:revistapegn 26/11/2013



Lwart busca sócio para crescer na produção de celulose

A família Trecenti sempre apostou em terreno seguro. O Grupo Lwart foi fundado em 1975 e se originou a partir de vários negócios que os irmãos Luiz, Wilson, Alberto e Renato tinham desde o fim dos anos 50. Eles começaram a primeira atividade do grupo - o rerrefino de óleo combustível, que aproveita o lubrificante usado em automóveis e maquinários - sem um tostão de dívida. Venderam tudo o que tinham para apostar na empresa feita em conjunto.

Desde então, o raciocínio da empresa sempre seguiu o caminho da cautela. Tanto é assim que o grupo, que deve faturar R$ 880 milhões este ano, tem um endividamento baixo para a realidade empresarial brasileira, de quase 1 vez o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). Como base de comparação, a gigante da celulose Fibria tenta reduzir a alavancagem a 2,5 vezes para reaver o grau de investimento das agências de risco.

Agora, porém, a empresa decidiu dar um grande passo que exigirá um investimento de R$ 2,4 bilhões. A divisão de celulose da companhia, a Lwarcel - fundada nos anos 80 e hoje o principal negócio do Grupo Lwart - se prepara para uma meta para lá de ambiciosa. A ideia é quadruplicar a produção da fábrica em Lençóis Paulista (a 280 quilômetros da capital paulista). O objetivo é que a capacidade produtiva salte de 250 mil para 1 milhão de toneladas de celulose por ano.

Sozinha, porém, a empresa sabe que não tem condições de dar conta da tarefa. Por isso, busca atualmente um sócio. Para se mostrar atrativa, conta o diretor-presidente do grupo, Carlos Renato Trecenti, a Lwarcel já começou a fazer o dever de casa. A empresa iniciou o processo de licença ambiental, aprovou os trabalhos de engenharia básica e está ampliando a plantação de florestas.

Em 2010, a companhia tinha 30 mil hectares de eucalipto. Hoje, já são 54 mil hectares. A previsão para 2017 ou 2018, quando o projeto deverá estar concluído, é de 80 mil.

O passo ousado, além de representar uma ruptura em relação ao comportamento histórico da empresa, é visto pelo mercado como a única maneira de o Grupo Lwart continuar no mercado de celulose. "Ou a empresa cresce ou será absorvida", resume o diretor de celulose e papel da consultoria Pöyry, Marcel Moreno, que presta serviços a companhias do segmento. "O mercado brasileiro de celulose está prestes a passar por um processo de seleção natural."

Apesar de seu porte diminuto em relação à concorrência, a Lwarcel tem atrativos na busca de um parceiro, que poderá ser tanto uma outra companhia do setor quanto um fundo de investimento disposto a aplicar recursos no longo prazo. A empresa tem vantagens logísticas muito valorizadas no mercado, de acordo com o executivo da Pöyry. "As florestas estão próximas à fábrica e a empresa também não fica muito longe do Porto de Santos, de onde é escoada a produção exportada", explica Moreno.

A proximidade da matéria-prima é importante para a indústria de celulose porque o preço do produto é definido no mercado internacional - logo, quanto menor o custo de produção, maior é o lucro do negócio. É por isso que fontes de mercado têm feito ressalvas à Eldorado - indústria de celulose do grupo J&F, da família Batista -, justamente pela distância entre a fonte de madeira e a fábrica em Três Lagoas (MS).

Mesmo que encontre um sócio, o Grupo Lwart sabe que precisará aumentar seu patamar de endividamento para fazer frente ao tamanho do investimento e ainda assim manter o controle da Lwarcel. "Trabalhamos muito tempo só com recursos próprios, o que se provou acertado na época da hiperinflação e dos planos econômicos, nos anos 80 e 90", diz Trecenti. O executivo, filho de Renato, um dos fundadores do grupo, diz que a estratégia agora precisa ser ajustada. "Nosso perfil de endividamento nos dá espaço para tomar mais crédito."

Gestão
As atividades do Grupo Lwart estão concentradas em um grande terreno em sua cidade-sede. Além da Lwarcel, a área abriga a Lwart Lubrificantes, que coleta óleo lubrificante usado para rerrefino, e a Lwart Química, que produz impermeabilizantes para a construção civil. Os negócios, embora diferentes, têm algumas sinergias: um duto de valor de 4 km, que começa na fábrica da Lwarcel, abastece a planta de óleo.

Para garantir a longevidade do negócio, a empresa também se preocupou com o processo sucessório: quando Carlos Renato foi cursar um MBA nos Estados Unidos, em 1995, ele assumiu o compromisso com o pai e os tios de voltar para Lençóis Paulista.

Hoje, aos 45 anos, o executivo já se preocupa com a próxima geração. Por isso, a família definiu a realização de quatro encontros por ano - o mais recente deles foi no fim de semana passado. A meta, diz o executivo, é aproximar os herdeiros do negócio. "Eles precisam conhecer a história da empresa para se interessar por ela." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: yahoo 26/11/2013



Total negocia compra da distribuidora Ale

Para a francesa, que vai explorar Libra, compra abriria mercado na distribuição. Brasileira não confirma negociação

 A francesa Total Lubrificantes está a um passo da compra da mineira Ale Combustíveis, quarta empresa no ranking do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), com faturamento de R$ 9,9 bilhões. Segundo uma fonte do setor, desde agosto a Ale vem "arrumando a casa" para a venda, reduzindo custos com o desligamento de altos executivos da companhia. Além disso, já tem pronto um planejamento para 2014, que inclui o acréscimo de mais 240 postos de combustível no país - hoje são 1.800 - e um crescimento de 12% nas vendas.

 Procurada, a Ale informou, por meio de nota, que não confirma as declarações e segue com seu plano de crescimento. Para 2013, diz a empresa, os investimentos são de R$ 155 milhões na ampliação e manutenção da rede de postos, "bem como na infraestrutura e melhoria da logística em todo o país. A empresa chegará, neste ano, ao faturamento recorde de R$ 10 bilhões", diz a nota.

 Mesmo assim, afirma a fonte, a negociação com a Total evoluiu e o valor estimado para a operação de R$ 1,2 bilhão. E sem risco de "fazer água" novamente, como aconteceu em 2011, quando já era dada como certa a venda para a Bunge - do setor de alimentos - em pleno dezembro, o que não aconteceu. A concretização do negócio também leva em conta a dívida de R$ 400 milhões que a empresa brasileira tem como banco Bradesco.

 "Para a Total, que está no Brasil atuando na área de lubrificantes e arrematou o campo de Libra, faz todo o sentido ampliar sua participação no país no setor de distribuição. A Ale esteve conversando também com a Petronas. Mas a Total tem mais a ver com esse negócio que está prestes a acontecer", diz a fonte.

 A petroleira francesa ampliou fortemente sua presença no país este ano, com a aquisição de 10 blocos exploratórios na 11ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e de 20% no consórcio vencedor do campo de Libra, no pré-sal.

 Além das atividades de exploração e produção e lubrificantes, a empresa tem negócios na indústria química, gás e energia. Por ocasião do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a companhia veiculou este fim de semana uma campanha publicitária para sua linha de lubrificantes.

 "É uma empresa que está crescendo no país e faz sentido que que ira entrar no ramo da distribuição", diz um especialista no setor. "E não há grandes oportunidades em prateleira", completa. Hoje, o mercado é dominado por três grandes grupos: Petrobras, Ultra/Ipiranga, e Raízen, a joint venture entre Shell e Cosan.

 Os controladores da Ale já chegaram a negociar a companhia em outras ocasiões. Rumores sobre briga entre os sócios e o interesse de seu principal acionista, Marcelo Alecrim, em entrar para a política são apontados como razões para avendada empresa. Alecrim, que é dono de 32% da rede de postos de combustível Ale, teria sido convidado a se candidatar às eleições no ano que vem como senador pelo Rio Grande do Norte, seu estado natal. DO BRASIL ECONÔMICO
Fonte: midianews 26/11/2013