26 setembro 2013

MMX negocia mina de Corumbá com subsidiária da ALL

A mineradora MMX informou ontem que a Vetría Mineração será a provável compradora da mina de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, mas ainda não há um acordo assinado. Paralisada desde o início de julho, a mina provocou uma baixa contábil de R$ 153,8 milhões no balanço da MMX no segundo trimestre.

 A Vetria é formada pelas empresas ALL - América Latina Logística Vetorial Participações e Triunfo Participações e Investimentos.

 A empresa foi criada em 2011 para unir as especialidades na exploração de minério de ferro no Maciço do Urucunp no sistema Corumbá. O sistema produziu cerca de 1,4 milhõe s de toneladas em 2012. Á Vetria tem capacidade instalada para operação e transporte de um milhão de toneladas por ano.

 Os investimentos previstos pela empresa somam R$ 11,5 biIhões, e incluem a modernização de uma linha férrea para o escoamento da produção e a construção de um porto, em Santos. De acordo com o projeto, a capacidade estática do terminal será de 1,6 milhões de toneladas, A previsão é de conclusão dos projetos em 2016.

 A MMX operava em Corumbá com escoamento da produção por barcaças, no Porto de Ladário, a cerca de 20 km de sua mina. 0 carregamento seguia pelo Rio Paraguai até o Porto de Maripasa, na Argentina, de onde o minério era embarcado em navios para clientes"principalmente da Europa e China,""

 O interesse em vender a mina já havia sido anunciado pelo presidente da empresa, Carlos González, em agosto. No segundo trimestre, as perdas da mineradora. somaram R$ 441,5 miIhões . Segundo González, o custo operacional da mina era considerado alto para a MMX.

 "A mina de Corumbá foge um pouco da nossa estratégia, é uma operação em um Estado idiferente, com uma produção pequena e uma situação complexa de logística", diz. O presidente afirma, que a empresa deve se dedicar so: mente ao projeto Serra Azul, em Minas Gerais, A expansão no projeto, entretanto,aguarda definição de um um investidor para aportar capital na mineradora, atingida pela crise do grupo EBX.

 A empresa já possui dois sócios estrangeiros - a corea na SK Networs eu chinesa Wisco, Á MMX também, enfrentava, na época, dificuldade para conseguir empréstimos e negociava a rolagem de linhas de créditos. O Estado de S. Paulo
Fonte: clippingmp 26/09/2013
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26 setembro 2013



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