02 agosto 2013

Diageo continua com sede de aquisições

A Diageo PLC tem apostado nos últimos anos em mercados emergentes de rápido crescimento como a América Latina, a China e a Índia, para compensar vendas fracas em mercados maduros.

 Agora, o novo diretor-presidente da empresa, Ivan Menezes, acredita que o aquecido mercado de bebidas destiladas nos Estados Unidos vai impulsionar o crescimento futuro e não descartou a possibilidade de uma possível oferta pela Beam Inc., dona da marca de bourbon Jim Beam, uma das líderes do mercado americano, para reforçar seu domínio do mercado.

 Menezes, que assumiu a presidência executiva em 1o de julho, disse que a crescente confiança na economia americana e uma "cultura do coquetel" que vai se criando no país estão gerando demanda por bebidas alcoólicas de luxo. A fabricante britânica divulgou na quarta-feira um aumento nos lucros anuais, apesar dos sinais de desaceleração de alguns mercados.

 Analistas dizem que a onda de aquisições e a intensa campanha de marketing da francesa Pernod Ricard SA nos últimos anos prejudicaram as marcas da Diageo.

 Ao procurar aquisições para gerar mais crescimento, Menezes está tomando um caminho semelhante ao de seu antecessor, Paul Walsh, que em 13 anos como diretor-presidente tornou a Diageo na maior fabricante de bebidas do mundo, focada em mercados de alto crescimento e marcas de alta classe. Walsh liderou as bem-sucedidas ofertas pela cachaça brasileira Ypioca, pela fabricante turca de raki Mey Içki e pela chinesa Shui Jing Fang. 

Analistas dizem que a Diageo está bem posicionada para continuar sua estratégia de aquisições. "Cremos que as finanças robustas da Diageo dão margem a novas aquisições", diz Ian Shackleton, analista da Nomura. Veículo: Valor Econômico
Fonte: abrasnet 02/08/2013

Ypióca dá lucro de R$ 10 Mi à inglesa Diageo.

A CACHAÇA FATUROU R$ 200 MILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO

A cachaça brasileira Ypióca começou a dar lucro para os novos donos. O balanço da inglesa Diageo, que comprou a companhia cearense por R$ 900 milhões em 2012, mostra que a Ypióca adicionou um lucro de 3 milhões de libras (cerca de R$ 10 milhões), à companhia nos seis primeiros meses do ano. 

Apesar do bom resultado, a empresa reclama que, com a economia mais lenta, brasileiros estão bebendo menos. O principal ingrediente da caipirinha é a segunda bebida alcoólica mais vendida no Brasil, atrás apenas da cerveja. Com a aquisição da Ypióca, a Diageo quer entrar com força no segmento de cachaças e aproveitar a sinergia com suas outras marcas, como Johnnie Walker, Smirnoff e a cerveja Guinness.

Um ano após fechar o negócio, a empresa anunciou que a Ypióca já foi incluída no balanço mundial da empresa e faturou 58 milhões de libras ou cerca de R$ 200 milhões no primeiro semestre deste ano. Há alguns dias, a cachaçaria começou no Brasil uma nova campanha publicitária com o ator americano John Travolta. O plano é revitalizar a marca e o consumo da cachaça, que perdeu espaço nos últimos anos para bebidas consideradas mais nobres, como uísque e vodca.

 Apesar do primeiro lucro da Ypióca, a Diageo citou que as vendas gerais da empresa no Brasil desaceleraram no primeiro semestre. Na apresentação aos investidores feita na quarta-feira (31/08), em Londres, o presidente da empresa, Ivan Menezes, comentou que foi registrado "enfraquecimento do crescimento na Ásia e desaceleração no Brasil". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: epocanegocios 02/08/2013

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A Digeo publica no seu site Apresentacão referente à Preliminary Results 2013 - Year end 30 june 2013. Abaixo alguns slides extraídos do referido documento.















02 agosto 2013



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