13 maio 2013

Ex-presidente do Banco Central poderá comandar polo de TI em Brasília

A Gávea Investimentos, de propriedade do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, são as duas principais concorrentes de uma licitação que envolverá quase R$ 1,5 bilhão de reais no Distrito Federal. Trata-se do contrato para construção da infraestrutura e administração da Cidade Digital, projeto que pretende dobrar o faturamento do setor na cidade, hoje em torno de R$ 2,5 bilhões.

 A licitação, aberta até amanhã, definirá qual será a parceira da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) em sociedade de propósito específico que será criada para administrar o Parque Tecnológico Capital Digital, complexo de Tecnologia da Informação em processo de implantação na Granja do Torto, região próxima à residência oficial da Presidência da República.

 Terracap entrará com o terreno de 960 mil m², avaliado em cerca de R$ 1,16 bilhão. A empresa vencedora da concorrência ficará com 53,1% dos negócios e será responsável por fazer os investimentos de infraestrutura e arcar com a operacionalização e manutenção da área. Apenas no primeiro ano será necessário investir R$ 243 milhões.

 Setor Aquecido

 Impulsionado pelos órgãos públicos da administração federal, o DF é atualmente o terceiro maior mercado de TI do país, segundo o Sindicato da Indústria de Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF). A região tem mais de 700 empresas do segmento, que geram 30 mil empregos e R$ 6 bilhões volume de negócios — o equivalente a 3,5% do PIB da capital.

 A expectativa do governo do Distrito Federal é que, quando estiver em pleno funcionamento, o Parque Tecnológico Capital Digital torne Brasília o segundo principal mercado de TI do país, gerando mais 24 mil empregos, com crescimento anual de 7% principalmente nos setores de softwares corporativos e de segurança de rede.

 No mês passado, começou a funcionar o carro-chefe do projeto: um data center conjunto do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que custou R$320 milhões. O contrato de ambos os bancos estatais com a GBT S.A., empresa contratada para gerir o centro de processamento de dados, chegou a R$ 2,2 bilhões pelo período de 15 anos. por Max Milliano Melo
Fonte: tiinside 13/05/2013

13 maio 2013



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