12 abril 2013

IAI compra participação em brasileira

A Israel Aerospace Industries (IAI) comprou 40% da brasileira IACIT, que atua nas áreas de controle de tráfego aéreo e marítimo, comunicação, radar meteorológico e tecnologias da informação. O valor do negócio não foi revelado.

 As duas empresas acertaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento de novas tecnologias. O acordo, segundo o presidente da IAI, Joseph Weiss, será feito através da Elta Systems, subsidiária da companhia.

 O executivo disse que a empresa investirá US$ 20 milhões em formação de pessoal, capacitação técnica e produtiva da IACIT. O aporte financeiro virá da empresa Lardosa, outra subsidiária da IAI.

 O foco da parceria serão projetos na área de defesa e segurança pública, principalmente o mercado nacional, mas isso não impede a participação no exterior.

 Para o presidente da IACIT, Luiz Teixeira, o acordo vai permitir o acesso às tecnologias avançadas desenvolvidas pela israelense, principalmente na área de radares, comunicação e sistemas eletrônicos. "Daremos um grande salto em tecnologia e estaremos mais preparados para competir, tanto no mercado brasileiro quanto internacional", disse.

 "A IACIT será o nosso braço tecnológico no Brasil, país que vemos como um de nossos principais mercados no mundo", afirmou Weiss. Considerada a maior indústria aeroespacial e de defesa de Israel, a IAI obteve receita superior a US$ 3,5 bilhões em 2012.

 Com 143 funcionários, a IACIT faturou R$ 24 milhões no ano passado e prevê fechar o ano com receita de R$ 30 milhões. A empresa acaba de vencer uma concorrência para a modernização dos radares meteorológicos do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia). O contrato é de R$ 7 milhões e tem duração de um ano. Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos Valor Econômico
Fonte: clippingmp 12/04/2013

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IAI entra no capital de brasileiras para disputar projetos estratégicos 

Escolhida para fornecer dois aviões cargueiros e de reabastecimento em voo para a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa IAI (Israel Aerospace Industries) está pronta para dar mais um passo no sentido de consolidar a sua presença no mercado brasileiro de defesa. Na próxima semana, anunciará a compra de participação no capital de duas empresas brasileiras que atuam nos segmentos de Aeronáutica, eletrônica e tecnologia.

 "O investimento da IAI nessas duas aquisições será superior a US$ 50 milhões", disse o presidente da IAI do Brasil, Henrique Gomes. Os detalhes finais dos novos negócios estão sendo definidos esta semana. "Vamos adquirir até o percentual máximo de 40% previsto pela em lei, de forma que o controle continue sendo da empresa brasileira", disse. A partir da publicação da lei 12.598, de março de 2012, as licitações de projetos e serviços estratégicos passaram a ser restritos a companhias credenciadas como empresa estratégica de defesa (EED), onde o controle deve ser de companhia brasileira.

 A IAI, afirma Gomes, tem interesse em participar dos principais programas das Forças Armadas Brasileiras, com destaque para o Sisfron (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), Proteger (Sistema Integrado de Proteção das Estruturas Estratégicas Terrestres), além do programa espacial brasileiro e de projetos de comando e controle para grandes eventos.

 Com 100% de participação do governo de Israel e 17 mil funcionários em todo o mundo, a IAI obteve receita superior a US$ 4 bilhões em 2012. Seus produtos, envolvendo sistemas aeroespaciais e de defesa, comerciais e militares, são exportados para mais de 50 países. A companhia, considerada a maior indústria aeroespacial e de defesa de Israel, está presente em 30 países por meio de subsidiárias. A empresa já desenvolve projetos de radares e motores com a Marinha brasileira, além da manutenção de motores para o mercado de aviação civil. Também forneceu dois veículos aéreos não tripulados para a Política Federal. "Este mês devemos formalizar um novo contrato de manutenção desses equipamentos com a PF", disse.

 No Brasil a IAI possui um escritório em Brasília mas, de acordo com seu presidente, para apoiar a construção dos dois aviões da FAB, pretende instalar no país um centro de suporte tecnológico e formação de mão de obra. O centro ficará no Estado de São Paulo.

 A IAI foi a vencedora do processo de seleção da FAB para substituir os atuais KC-137, conhecidos como Sucatões. Além da IAI, participaram da disputa as empresas Airbus Military e a Boeing Military. A oferta da IAI não contemplava a opção de uma versão para transporte da Presidência da República. "Isso dependerá de requerimentos futuros da FAB", comentou.

 O primeiro avião será produzido em Israel e o segundo no Brasil, pela Tap Manutenção e Engenharia Brasil, em Porto Alegre. O valor do contrato não foi revelado, pois será negociado a partir de agora.

 As empresas brasileiras, de acordo com o presidente da IAI, terão a oportunidade de participar do desenvolvimento e produção dos dois aviões que serão entregues à FAB. "O contrato com a FAB inclui transferência de tecnologia para a fabricação local de vários elementos, num grande pacote que beneficiará empresas brasileiras."

 Os aviões comprados pela FAB são do modelo Boeing 767-300 usados. "A IAI primeiro realiza a conversão da aeronave para cargueiro para depois transformá-la em aeronave de abastecimento". As aeronaves serão utilizadas em missões de reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica.

 A IAI não é fabricante de aeronaves de grande porte, mas faz a customização de aviões usados, sobretudo o Boeing 767, conforme especificações do cliente. Segundo o presidente da IAI, uma das principais vantagens desse trabalho de conversão feito pela empresa é o tempo rápido de entrega e o preço da aeronave, que sai pela metade do valor de uma nova, que custa em torno de US$ 200 milhões.   Valoronline
Fonte: defesanet 04/04/2013

12 abril 2013



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