31 agosto 2012

American Airlines e US Airways estudam possível fusão

Para Basili Alukos, analista da Morningstar, união e criação de uma companhia será melhor para as duas empresas

 A AMR - controladora da American Airlines - e a US Airways anunciaram nesta sexta-feira (31) que estão estudando uma possível fusão.

 As companhias aéreas assinaram uma acordo não vinculante e aceitaram trocar informações sigilosas em trabalho conjunto com comitê de credores da AMR.

 A American Airlines, que desde novembro vem operando sob proteção da Lei de Falências, informou aos diretores que tinha assinado acordos não vinculantes com "terceiras partes", sem dar detalhes.

 O analista Basili Alukos, da Morningstar, disse que será melhor para AA e US Airways se unirem e criarem uma companhia para concorrer com United Continental e Delta Air Lines.

 "A companhia terá as operações internacionais da AMR e a estrutura de baixo custo da US Airways", opinou Alukos.
 Fonte: InfoMoney 31/08/2012

31 agosto 2012



Dreyfus cancela oferta pública de ações Biosev

Companhia pretendia entrar na bolsa como forma de dar liquidez aos acionistas minoritários que queriam deixar o negócio

O conselho de administração da sucroalcooleira Biosev (antiga LDC-SEV), controlada pela francesa Louis Dreyfus Commodities, aprovou o cancelamento da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias na BM&FBovespa.

 O único voto contrário ao cancelamento da oferta primária de ações foi do conselheiro Cristiano Biagi, representante da família Biagi no negócio.

 Em 20 de julho, a companhia havia comunicado ao mercado a suspensão da oferta por um prazo de 60 dias úteis, devido às incertezas econômicas do mercado financeiro brasileiro e internacional.

 A realização de uma oferta pública primária de ações foi aprovada pelo conselho da empresa em reunião, no dia 8 de maio, como forma de dar liquidez aos acionistas minoritários que queriam deixar o negócio.

 Na reunião de conselho, realizada no dia 8 de agosto, e publicada hoje no Diário Oficial de São Paulo, a empresa também aprovou o cancelamento do registro de companhia aberta emissora de valores mobiliários, categoria “A”, concedido à Companhia pela CVM em 12 de julho de 2012.

 No ano fiscal encerrado em 31 de março deste ano, a Biosev teve um prejuízo de R$ 279,453 milhões, depois de lucrar R$ 267,680 milhões nos doze meses anteriores.
Fonte:  Valor Online 31/08/2012



Cielo conclui aquisição de empresa americana de pagamentos

A Cielo concluiu a aquisição da empresa americana Merchant e-Solutions (MeS), que também processa transações de cartões e atua no varejo eletrônico, informou a companhia brasileira em fato relevante. A Cielo havia firmado um compromisso de compra no começo de julho, por US$ 670 milhões.

 A Cielo acredita que a plataforma da MeS permitirá que a companhia atinja “um novo patamar tecnológico”, escreveu a companhia no fato relevante.

 Na época do anúncio, a Cielo não deu estimativas sobre a economia de custos ou ganhos de sinergia que a compra traria. Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo, limitou-se a dizer que os primeiros benefícios da aquisição devem ser sentidos pelos clientes no ano que vem. O prazo previsto para a integração de sistemas entre as duas empresas é de três anos. Por Felipe Marques Fonte: Valor 31/09/2012



A Wright Express adquire 51% da empresa brasileira Unik

A Wright Express Corporation fornecedora líder de soluções de gerenciamento de informações e processamento de pagamentos empresariais, anunciou hoje que expandiu sua presença global adquirindo 51% do capital da empresa privada UNIK S.A., fornecedora de cartões de pagamento no Brasil .

 O acordo também inclui a possibilidade de adquirir as ações restantes durante um período de três anos. Espera-se que o investimento gere um acréscimo aos lucros líquidos ajustados começando nos primeiros doze meses.

 A UNIK é uma empresa de destaque no mercado de meios de pagamento Brasileiro oferecendo soluções de cartões de benefícios, pré pagos e serviços de processamento para varejistas. A UNIK possui aproximadamente 8.000 clientes corporativos com quatro milhões de cartões que podem ser usados para fazer compras em sua rede credenciada de aproximadamente 30.000 estabelecimentos comerciais.

 "Com esta transação, continuamos expandindo nossa presença global com entrada no mercado brasileiro junto com a UNIK," disse o presidente e CEO da Wright Express, Michael Dubyak. "O Brasil é um Mercado muito atraente devido à sua grande e crescente economia, e vemos vantagens significativas em trabalhar com a UNIK, e alavancar seu sólido grupo de executivos e crescente rol de produtos. Estamos entusiasmados com esta parceria devido às sinergias para a expansão nos mercados de frota e logística, e expandindo a presença dos cartões de pagamento através dos produtos da UNIK no Brasil . Esperamos continuar trabalhando juntos para continuar a fazer a empresa crescer e evoluir.”

"Para nós é uma grande satisfação entrar nesta parceria com a Wright Express. Tendo em vista sua grande experiência como fornecedora de soluções em pagamentos corporativos, a Wright Express era claramente um sócio preferencial para nós. Combinando nossas forças e capacidades, estaremos bem posicionados para ampliar nossa oferta neste mercado crescente e entusiasmante," disse o presidente do conselho da UNIK, sócio da Rio Bravo Investimentos e ex-presidente do Banco Central do Brasil , Gustavo Franco.

Sobre a Wright Express    -  Wright Express é um fornecedor líder de soluções de gerenciamento de informações e processamento de pagamentos empresariais. As soluções de pagamento de frotas, corporativas e de pré-pago da companhia fornecem aos seus mais de 350.000 clientes uma segurança inigualável e controle em uma grande variedade de setores empresariais. As operações da empresa incluem a Wright Express Financial Services, Pacific Pride, rapid! PayCard, Wright Express Prepaid Cards Australia, Wright Express Fuel Cards Australia e CorporatePay Limited, na Inglaterra. A Wright Express e suas subsidiárias empregam mais de 900 associados em seis países. Para mais informações sobre a Wright Express, acesse o sitewww.wrightexpress.com.

 Sobre a UNIK   -  A UNIK é uma plataforma de benefícios e serviços financeiros, com soluções completas e flexíveis para atender às necessidades específicas de cada cliente. Por meio dos Cartões UNIK, seus usuários podem acessar uma ampla gama de serviços : compras em supermercados, farmácias, postos de gasolina, pagamento de contas, contratação de seguros, saque emergencial na Rede de ATMs, contratação de serviços médicos e odontológicos, entre outros. Tudo isso reunido em um único cartão. Os Cartões UNIK estão presentes em mais de oito mil empresas, distribuídas por todo o país, com mais de quatro milhões de cartões ativos e mais de R$1 bilhão em transações por ano. A UNIK sempre busca a facilidade e conveniência de seus clientes e usuários, é estruturada com inovações tecnológicas e vem ampliando seu mercado de atuação. Hoje, oferece cartões consignados, cartões de benefícios e gift cards. Extraído da Uol. Fonte: Ecofinanças 30/08/2012

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COMENTÁRIO:
Fonte:Wright Express Corporation



Inovação, criatividade e tecnologias são os diferenciais de startups brasileiras

Com modelos de negócios internacionais e crescimento em curto tempo, as empresas digitais atraem investidores

 Ideias simples, mas com um imenso potencial. Modelos de negócios baseados em padrões internacionais que exploram diferentes tecnologias, somados a criatividade de seus empreendedores, é a aposta de startups brasileiras, que fomentam novas formas de negócio e de renda, criadas a partir de conceitos inovadores que mudam e facilitam a vida de seus usuários.

 Como exemplos destes modelos inovadores, podemos citar a Uvaia (que utiliza o conceito de cash back), a Unbound (plataforma digital para bares e restaurantes), e o TaxiJá (aplicativo para taxistas e clientes). Empresas com potencial para modificar o mercado e segmento em que atuam.

 Trazendo o modelo de cashback, pouco conhecido no Brasil, mas muito popular nos Estados Unidos, a Uvaia devolve parte do dinheiro gasto em compras feitas em lojas parceiras físicas e virtuais, para o consumidor. A empresa criou uma rede de relacionamento onde todos os amigos dos usuários também são responsáveis por abastecer a poupança uns dos outros. Além disso, a Uvaia conseguiu conciliar os principais conceitos de sustentabilidade, marketing e fidelização.

 Já preocupados em otimizar e aumentar tanto a eficiência, quanto a praticidade, no atendimento aos clientes em bares e restaurantes, a Unbound desenvolveu a plataforma mobile Tabber, que permite ao usuário acessar o cardápio, fazer o pedido, solicitar a conta e acompanhar todos os gastos feito no estabelecimento, através de seu próprio smartphone, tornando a ação mais rápida e eficaz. A instituição também está trabalhando no aperfeiçoamento da plataforma, que em breve, irá permitir que os clientes façam também, o pagamento por meio do smartphone.

 Explorando outra vertente, o TaxiJá trata-se de um aplicativo para smartphone, disponível para Android, desenvolvido especialmente a usuários e taxistas da capital paulista, para que possam solicitar o táxi mais próximo, em um raio de cinco quilômetros, em apenas dois cliques. Sem custo e sem burocracia, a novidade vem ganhando adeptos no mercado.

 Apresentando grande crescimento, além de rápida adesão de seus públicos, em um período curto de tempo, estas empresas digitais estão mudando a rotina dos brasileiros e, consequentemente, atraindo novos investidores em um mercado, onde grandes ideias são capazes de revolucionar o panorama atual dos setores em que atuam.

 Sobre a Uvaia: A Uvaia é uma rede social de consumo sustentável que usa o sistema de marketing multinível, do qual gera benefícios a todos os usuários, e colabora com projetos socioambientais. O sistema funciona da seguinte maneira – a pessoa recebe o convite; faz o cadastro; convida os amigos; faz as compras regularmente nas empresas parceiras; recebe uma porcentagem em dinheiro por isso, e das compras de seus amigos também, além de contribuir automaticamente com uma porcentagem destinada a projetos socioambientais. O pagamento das comissões é feito em dinheiro e realizado em conta corrente, de maneira simples e sem burocracia. www.uvaia.com.br

 Sobre o Tabber: Idealizado pela Unbound em Agosto de 2011, o Tabber é uma plataforma mobile que permite ao usuário acessar o cardápio, fazer o pedido, ter controle do valor de sua conta e, em breve, fazer o pagamento através do seu próprio smartphone, sem depender do garçom para isso. O Tabber é rápido e simples - o pedido chega diretamente na cozinha do bar em tempo real -, evita problemas na comunicação, aumenta a produtividade da equipe e o atendente terá mais tempo para fazer a venda ativa, sem que haja a preocupação de monitorar todas as mesas que desejam fazer pedidos. www.tabber.com.br
Fonte: maxpressnet 31/08/2012



Eaton adquire fabricante chilena de painéis de energia

A americana Eaton adquiriu a empresa chilena Rolec, que produz sistemas elétricos integrados e painéis de energia de média e baixa tensão. As condições do negócio não foram divulgadas.

 A Rolec, segundo a Eaton, também realiza serviços de engenharia, atende a mineradoras e fornece outras aplicações industriais pesadas no Chile e no Peru.

 Em nota, Rich Stinson, presidente da área de distribuição de energia da Eaton na América, disse que a aquisição se soma aos projetos de expansão do grupo na América do Sul.

 Segundo ele, a compra ajudará a impulsionar os negócios da empresa em mercados em expansão no Chile e no Peru, incluindo mineração, papel e celulose e infraestrutura de energia. Valor Econômico
Fonte: tnpetroleo 30/08/2012



Chinesa Citic Securities mira o Brasil

Maior banco de investimento e corretora da China, com US$ 60 bilhões sob gestão, a Citic Securities está analisando dez projetos no Brasil.

A ideia é compor um portfólio nas áreas de mineração, petróleo, ferrovia, energia hidrelétrica e cana de açúcar para apresentar aos clientes interessados em investir no Brasil.

Os investimentos, que incluem operações de fusão e aquisição, podem chegar a US$ 10 bi. ?Esperamos fechar dois desses projetos até o fim do ano?, disse o presidente da Citic, Ted Tokuchi, que participou na quinta-feira (30) do 3º Fórum do Mercado de Capitais Brasil-China, no Rio de Janeiro. De acordo com Tokuchi, a análise está sendo feita em conjunto com o BTG Pactual, seu parceiro no País.

 Os grupos iniciaram conversas há dois anos e passaram a deter participações acionárias cruzadas após seus recentes IPOs (ofertas públicas iniciais de ações), com aportes mútuos de cerca de US$ 100 milhões. O objetivo das instituições é aproveitar oportunidades de desenvolvimento de negócios entre a China e a América Latina. Ted Tokuchi apontou ainda os setores de matérias-primas, alimentos e infraestrutura como alvos. No caso particular do setor de infraestrutura, o executivo afirmou que ainda há entraves governamentais que dificultam a atração do investidor chinês.

 Do lado da China, isso passa pelo forte controle exercido pelo governo na aprovação dos projetos - todos passam pelo crivo estatal - em outros mercados e de financiamentos dos bancos de fomento locais. Do lado brasileiro, criticou a imposição de barreiras à vinda de trabalhadores chineses para os projetos e as exigências de conteúdo local. O executivo avalia que as duas economias são complementares e estão bem no contexto de crise econômica global, apesar das propaladas desacelerações do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois países.
A Citic projeta um crescimento de 8% em 2012 e de 7,5% em 2013 para a China.

 Parceria 
 O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, assinou na quinta-feira (30) um acordo de cooperação com a China Universal Asset Management. O memorado de entendimento vai aproximar as duas instituições, facilitando o acesso às informações dos mercados de capitais e os contatos com participantes dos mercados e órgãos reguladores. A China Universal é uma das maiores administradoras de recursos da China e está qualificada para investir no exterior.

 Os investimentos chineses na bolsa brasileira chegaram a R$ 3,4 bilhões no ano passado. O aumento do intercâmbio entre os mercados de capitais do Brasil e da China deve ter como mola propulsora o segmento de derivativos. O carro-chefe dessa aproximação deve ser o lançamento mútuo de índices futuros e ETFs, os chamados fundos de índices. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Fonte: AE-Agencia Estado 31/08/2012



Laboratório Blau compra fabricante na Colômbia

O laboratório nacional Blau anunciou a compra de 50,98% da farmacêutica colombiana Sumimed. A operação foi realizada por meio de compra de ações e aumento de capital da empresa, que passa a se chamar Blau Farmacêutica Colômbia S/A. Com essa aquisição, a companhia brasileira dá início a seu processo de internacionalização. A empresa pretende fechar outra aquisição ainda este ano.

 O valor do negócio não foi divulgado. A empresa informou que a transação foi realizada com recursos próprios. "Escolhemos a Colômbia por ser o terceiro país mais importante na América do Sul, politicamente democrático, economicamente estável e estar em franco crescimento. O fato de a Colômbia ser muito similar ao Brasil na parte fiscal, tributária e societária também foi levado em conta", afirmou Marcelo Hahn, fundador e CEO da Blau, por meio de um comunicado.

 A empresa colombiana já era um importante cliente internacional da companhia. Esse laboratório trabalha com um portfólio, que vai desde antibióticos até produtos biotecnológicos. Com atuação nas áreas de preservativos, farmacêutica, hospitalar e bioctenologia, a Blau pretende encerrar este ano com faturamento superior a R$ 250 milhões.  Por Mônica Scaramuzzo - Valor Econômico
Fonte:tudoforma 31/08/2012



Cerca de 40 redes de varejo estrangeiras invadem o Brasil

Nova onda é esperada para os próximos 18 meses; marcas estão de olho na classe média emergente e acirram concorrência

 Os varejistas brasileiros devem ficar atentos a uma nova onda de desembarques de redes estrangeiras no país. Pelo menos 40 delas — de origem coreana, japonesa, americana, canadense, mexicana e outras — deverão fincar bandeiras por aqui nos próximos dezoito meses, estima Marcos Hirai, sócio-diretor da BG&H.

 Nesse meio, há o que existe de mais variado para gostos e bolsos: desde jeans, roupas em geral, presentes, fast foods a especialistas em algodão doce e pipocas sofisticadas. Mais do que volume, também chama a atenção o perfil dos empreendedores.

 Sem revelar ainda nomes dos concorrentes que rondam o mercado nacional, o executivo alerta para os efeitos dessa nova leva de empreendedores. Entre os beneficiados está o consumidor, que vai encontrar produtos e serviços diferenciados no universo varejista brasileiro, um gigante que movimentou vendas da ordem de R$ 749 bilhões no ano passado. Fornecedores também entram nessa lista.

 Já na lista das consequências negativas está o aumento da disputa pelos pontos comerciais, sobretudo em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nos últimos três anos, aliás, espaço tem sido um item da lista que tem custado cada vez mais caro aos empreendedores pela alta demanda, a ponto de atrasar inaugurações. Desde 2010, somente na capital paulista, os preços dos aluguéis comerciais dispararam média de 45%.

 A variação é reflexo do próprio interesse estrangeiro pelo país. Nos dois últimos anos, cerca de 35 redes de fora fizeram estreia no Brasil. Entre os mais recentes estão os espanhóis da Charanga, marca de roupas infantis, os italianos da Intimissimi, de lingeries, a Sukiya, uma espécie de Habib's do Japão (pelo modelo de negócios: refeição rápida a baixo custo), os portugueses da hamburgueria h3, as montadoras chinesas JAC Motors e Chery, a lanchonete americana Quiznos — similar ao Subway — para citar poucos nomes.

 Entre as promessas de desembarque para 2013 está a da rede sueca H&M, a segunda maior varejista de vestuário do mundo atrás da Zara. A intenção da companhia seria abrir pelo menos 30 lojas de uma só vez, com foco nas grandes capitais.

 Segundo fontes próximas do varejo, ainda em vestuário, a alemã Peek & Cloppenburg (P&C), a inglesa Debenhams e a espanhola El Corte Inglés também mostraram interesse em desembarcar no Brasil. As informações são do jornal Brasil Econômico. Redação O PovoOnline
Fonte: dirigida 31/08/2012



Chineses já investiram R$ 3,4 bilhões em ações no Brasil

Os investimentos chineses na BM&FBovespa chegaram a R$ 3,4 bilhões em 2011 e já têm 22 das chamadas contas 2.689 abertas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para facilitar o acesso e as informações dos mercados de capitais, a bolsa brasileira assinou memorando de entendimento (MoU) com a China Universal, administradora de recursos da China, durante 3º Fórum do Mercado de Capitais Brasil-China, realizado nesta quinta-feira no Rio de Janeiro.

 O propósito do MoU, também visa aproximar as duas instituições, facilitar contatos com participantes do mercado e órgãos reguladores, além de permitir troca de informações e possibilitar o desenvolvimento de novos negócios no futuro.

 A Resolução CMN 2.689/2000 permite a investidores não residentes (individuais ou coletivos, pessoas físicas ou jurídicas, fundos ou outras entidades de investimento coletivo) acesso aos mesmos produtos do mercado financeiro e de capitais brasileiro disponíveis aos investidores residentes.

 Dessa fsorma, segundo o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, os "investidores 2.689" podem, por exemplo, investir em bolsas de mercadorias e futuros, bolsas de valores e fundos de investimento regulamentados pela CVM.

 Citou ainda oportunidades geradas pelo fato de a autoridade reguladora chinesa ter autorizado 59 fundos locais a investirem no exterior, com recursos que chegam a US$ 10 bilhões.

 O presidente da Shangai Stock Exchange, Zhang Yujun, destacou o interesse chinês em fazer um intercâmbio com a BM&FBovespa, intermediários e investidores brasileiros. "Nossos produtos (financeiros) ainda não são tão sofisticados, por isso precisamos dessa troca", disse.

 ETF
 O presidente da BM&FBovespa afirmou que a bolsa paulista pretende listar fundos de índices (conhecidos como ETF) na bolsa de Xangai, com o objetivo de incentivar os investimentos chineses nos mercados financeiros do Brasil, que ainda são considerados baixos.

 Segundo ele, é possível que os ETFs sejam atrelados ao Ibovespa e a intenção é que o produto comece a funcionar em 2013, mas ainda depende de questões regulatórias. Também deverá haver algum produto do mercado acionário chinês, como ETFs, listado no Brasil.

 Depois de anos de relacionamento com o país asiático, Edemir afirmou que o momento é de materializar estas conversações, com foco principalmente em produtos, como derivativos, além dos ETFs.

 "A gente aposta muito na China (...). Daqui a alguns anos, a China terá o maior Produto Interno Bruto do mundo", disse o executivo. O volume de transações de chineses no mercado de capitais brasileiro ainda é considerado baixo, mas tem aumentado. "É preciso que bancos e corretoras se envolvam neste processo", disse.
Fonte: Monitor Mercantil 30/08/2012



Medida que desonera folha pode ser prejudicial a empresas de TI com muitos PJs

A medida do Plano Brasil Maior que desonera a folha de pagamento do setor da tecnologia da informação pode, devido a uma distorção muito corriqueira nas empresas de TI, acabar gerando efeito contrário e torná-la mais dispendiosa. As mais afetadas serão as empresas com um grande número de empregados contratados como pessoa jurídica (os chamados PJs), modalidade contratação muito criticada por sindicatos da categoria por caracterizar a precarização do vínculo empregatício.

 Segundo o diretor tributário da consultoria de contabilidade Confirp, Welinton Mota, a contratação de PJs tornou-se entre as empresas do setor. “As empresas de TI têm um gasto elevado com recursos humanos, pois a grande maioria é do segmento de serviços, que têm o emprego intensivo de mão de obra”, explica. "Quando a empresa restringe a contratação de programadores e analistas no esquema de PJ, optando por manter poucos funcionários no regime da CLT, as despesas caem consideravelmente", diz.

 Embora a medida do governo tenha reduzido a zero da alíquota de contribuição ao INSS, substituindo-a por uma taxa de 2% sobre o faturamento das empresas, o tributarista diz que o modelo tradicional de recolhimento de 20% da folha de pagamento à Previdência Social acaba sendo mais vantajoso que a desoneração, justamente pelo fato de o percentual arrecadado ser sobre o faturamento.

 Segundo ele, há clientes da Confirp que tiveram alta superior a R$ 10 mil no recolhimento com a nova regra, já que ele é feito independente do porte da empresa. Motta diz que não é possível estabelecer um limite de contratações no regime de PJ ou uma razão de funcionários-receita, pois o cálculo é complexo. Ele cita como exemplos a Symm Consultoria, sua cliente, que não tem funcionários e passou a ter o recolhimento extra de R$ 10.548,84, e a Walar Desenvolvedora de Sistemas, que tem contribuição variável mas, com a nova regra, passou a ser mais onerada.

 Mota vai além e cita a Totvs, fabricante brasileira de software de gestão empresarial. “Tenho informações de colegas próximos a empresa que relatam a existência de um elevado número de funcionários contratados no esquema de PJ. Logo, deduzo que a despesa dela com pessoal tenha aumentado significativamente”, diz. Procurada pela reportagem de TI INSIDE Online, a Totvs disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não conseguiria designar um porta-voz para falar sobre o assunto até o encerramento desta edição do noticiário.
Fonte: tiinside 30/08/2012



30 agosto 2012

Edson Bueno busca sócio para a Amil

O empresário Edson Bueno, fundador da Amil, está aberto a negociações para a entrada de um sócio na companhia. Alguns analistas apostam até mesmo na venda do seu plano de saúde, sem incluir a divisão de hospitais e clínicas. Outros apostam que o empresário pode negociar a formação de uma joint venture, com um parceiro internacional, e manter voz nos dois segmentos.

 Um primeiro passo concreto para uma associação foi dado com a gigante americana United Health Care que chegou a fazer uma due diligence na Amil, mas desistiu da transação no fim do processo, segundo o Valor apurou. A United tem uma carteira com 70 milhões de clientes e registrou no segundo trimestre receita de US$ 27,3 bilhões. A receita prevista para este ano é de US$ 110 bilhões. Procuradas, a Amil informou que não comenta rumores e a United Health Care não atendeu o pedido de entrevista.

 Bueno contratou o Credit Suisse para assessorá-lo nesse processo de negociação com investidores. Hoje o empresário concentra 65% da operadora do saúde - com essa fatia elevada, tem um bom espaço para trazer um sócio, diluir sua participação e manter-se no controle.

 Ainda, segundo fontes do setor de saúde e do mercado financeiro, o empresário pode optar por se dedicar aos negócios de hospital, clínicas e laboratórios que têm maior margem e não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como acontece com os planos de saúde.

 A Amil detém 22 hospitais e 44 clínicas médicas que atendem seus próprios clientes e também de outras operadoras do mercado. Esse negócio teve receita de R$ 345 milhões no primeiro semestre, um crescimento de 24,6%. Já entre os planos de saúde individuais e corporativos, o aumento foi de 12,3% e 19,7%, respectivamente, nesse mesmo período de comparação.

 Na pessoa física, Bueno também é dono de seis hospitais localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Além disso, é o maior acionista na Dasa, empresa de medicina diagnóstica.

 Atualmente, Bueno tem dado uma atenção especial à construção de dois hospitais que estão recebendo investimento de cerca de R$ 550 milhões. Localizado no Rio, o Hospital das Américas terá 500 leitos e a primeira etapa deverá ser concluída no segundo semestre do próximo ano. Em São Paulo, outro projeto importante em andamento é o hospital TotalCor, com 200 leitos.

 Na negociação em curso, há a possibilidade de Bueno ter um novo sócio que injetaria mais recursos na companhia. Uma fonte avalia que seria relevante para o negócio da Amil buscar um parceiro estratégico internacional e que, além, da United Health Care, outros estrangeiros têm interesse de ingressar no Brasil.

 O que poderia ser desenhado seria um modelo de joint venture em que Bueno permanecesse no comando tanto do negócio de hospitais quanto dos planos de saúde. O ponto é que, para fechar a parceria, Bueno pediria não o valor dado para a Amil pelos investidores em bolsa hoje, mas aquele que o empresário acredita que o negócio vale.

 A United Health Care tem rondado o mercado de saúde brasileiro há pelo menos cinco anos. Constantemente, um executivo do grupo americano está no Brasil. Por Beth Koike e Ana Paula Ragazzi
Fonte: Valor Econômico 30/08/2012

30 agosto 2012



Carlyle compra negócio de tintas especiais da DuPont por US$ 4,9 bi

O Carlyle Group e a DuPont anunciaram hoje que chegaram a um acordo definitivo que prevê a compra, pelo Carlyle, da DuPont Performance Coatings (DPC), divisão de tintas especiais da multinacional, por US$ 4,9 bilhões à vista. A expectativa é a de que o negócio seja concluído no primeiro trimestre de 2013.

 A DuPont Performance Coatings fornece, globalmente, tintas industriais e automobilísticas, com vendas estimadas em mais de US$ 4 bilhões em 2012. A divisão emprega mais de 11 mil pessoas.

 Em comunicado, a DuPont informa que os recursos envolvidos na transação serão provenientes do Carlyle Partners V e Carlyle Europe Partners III. “A DuPont Performance Coatings é líder nos segmentos automotivos e industrial. O negócio continua a crescer e entregar sólidos resultados. Depois de um estudo cuidadoso, entretanto, percebemos que o crescimento pleno potencial se concretizará, de melhor maneira, a partir da venda para o Carlyle”, diz no comunicado a principal executiva da multinacional, Ellen Kullman.

 No Brasil, a DuPont Performance Coatings opera um complexo fabril em Guarulhos (SP). Valor
Fonte:  Uol 30/08/2012

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COMENTÁRIO

A DuPont informa em seu site detalhes do desinvestimento e dos termos da operação. Seguem alguns slides:








Millicom compra participação no Rocket - dono da Dafiti

Companhia adquiriu 20% do fundo por 340 milhões de euros, mas pode comprar a totalidade das ações até 2016

Há duas semanas, o Millicom, grupo que atua no setor telecomunicação, anunciou a intenção de comprar participação no fundo Rocket Internet - dono da Dafiti no Brasil. Ontem, por meio de comunicado, a companhia reforçou o interesse no negócio e afirmou que está com a documentação pronta para dar andamento no processo de aquisição.

 Neste primeiro momento, o grupo vai adquirir 20% do fundo pelo montante de 340 milhões de reais. Nos próximos dois anos, ele poderá elevar essa participação para 50% e, até 2016, exercer o direito de comprar todas as ações do Rocket.

 Fundado em 2007, na Alemanha, pelos irmãos Oliver, Alexander e Marc Samwer, o fundo se destaca por investir em companhias que, normalmente, se tornam líderes nos mercados onde atuam.

 O Millicom é um grupo global de telecomunicações com operações de telefonia móvel em 13 países da América Latina e África. Ele também tem operações no segmento de telefonia fixa e banda larga em cinco países da América Central. Por Daniela Barbosa
Fonte: Exame 30/08/2012



Compra da Flammarion pela Gallimard é autorizada na França

A operação custa cerca de 185 milhões de euros.

A Autoridade Francesa de Concorrência autorizou nesta quinta-feira sem condições a compra da editora Flammarion por parte da Gallimard, ao considerar que a operação não levanta nenhum problema a respeito.

 No fim de junho, Gallimard convenceu o proprietário italiano da Flammarion, RCS Mediagroup, para que lhe cedesse sua filial francesa por um preço de cerca de 185 milhões de euros.

 A Autoridade da Concorrência indicou em um comunicado que a nova entidade seguirá enfrentando a concorrência de várias editoras "com posições equivalentes ou superiores à sua, e, em particular, a dos dois principais grupos de edição da França, Hachette e Editis".

 Com a operação, a Gallimard formará o terceiro grupo editorial da França, atrás da Hachette Livre (do grupo francês Lagardère) e da Editis (do grupo espanhol Planeta).

 Com um volume de vendas de 253 milhões de euros em 2011, a Gallimard publica 1.500 novidades a cada ano e conta com cerca de 1.000 funcionários. O grupo também está presente no Canadá, na Bélgica e na Suíça.
Fonte: Exame 30/08/2012



Linx compra empresa de software para restaurante

Operação é a décima realizada pela companhia nos últimos quatro anos

A Linx, software de sistemas de gestão para o varejo, anunciou, nesta quinta-feira, a compra da Compacta Tecnologia - empresa que oferece soluções para o setor de food services.

 A operação é a décima realizada pela companhia nos últimos quatro anos e faz parte da estratégia da Linx de crescer na área de soluções para redes de alimentos.

 “Decidimos por essa aquisição por reconhecer a alta qualidade que a Compacta oferece ao segmento, inclusive em redes de franquias, e por ser a única do setor a atuar com sistemas em cloud", afirmou, em nota, Alberto Menache, diretor presidente da Linx. “O mercado de alimentação fora do lar é uma vertical de varejo em que pretendemos aumentar nossa atuação”, acrescentou o executivo.

 O principal produto da Compacta é o software Degust, que gerencia todos os processos existentes em fast foods, restaurantes, lanchonetes e bares.

Com esse produto, a companhia possui cerca de 40 clientes e atende mais de 2.600 lojas, entre elas, Bob’s, KFC, Giraffas, Spoleto, Montana Gril Express e Mega Matte. Por Daniela Barbosa
Fonte: Exame 30/08/2012



Prepare-se para a era do data center minimalista

Mercado movimenta-se para integrar ofertas e unir, em um só equipamento, armazenamento, rede e storage.

 Produtos integrados, que oferecem armazenamento, storage e outras tecnologias estão começando a ganhar força no mercado, indicam analistas do setor.

 Basta olhar para a atuação de fornecedores de armazenamento, como EMC, Hewlett-Packard e NetApp, que ingressam no mundo do servidores, software e rede para oferecer pacotes de produtos e reforçar suas ofertas.

 Até as startups estão de olho na tendência e desenhando estratégias nessa linha. No ano passado, por exemplo, a recém-criada Nutanix, de San Jose, Califórnia, Estados Unidos, apresentou um servidor virtualizado que está agrupado em conjunto com unidade de armazenamento de estado sólido e rígido, que pode ser gerido sob uma visão única.

 "A tendência está começando a criar forma", avalia Arun Taneja, analista principal da consultoria norte-americana The Taneja Group. Nos próximos dois anos, o mercado vai presenciar o que Taneja chama de “HyperConvergence" da computação.

 Segundo ele, armazenamento e rede, juntos, registrarão adoção maciça nas companhias, especialmente entre empresas de pequeno e médio porte, que têm menos pessoal de TI para gerenciar infraestruturas cada vez mais complexas.

 "Acredito que 2014 será o ano do HyperConvergence. Penso que 2013 será de educação, provas de conceito e testes iniciais, junto com as compras iniciais de produtos do tipo", avalia.

 Taneja afirma que embora fornecedoras de infraestrutura de TI como um todo tenham adotado conceitos mais abertos, isso não significa que as plataformas oferecidas serão mais consolidadas. Na visão do analista, grandes organizações de TI têm mais budget para lidar com o desafio de gerenciar peças separadas do ambiente tecnológico. Mas as empresas menores contam com profissionais com um perfil mais generalista para lidar com “um labirinto de equipamentos”, dificultando a tarefa, diz.

 “Diante desse cenário, eu realmente acredito que é hora de consolidar a computação, redes e armazenamento para simplificar a vida de um administrador, especialmente em negócios de pequeno e médios portes", aconselha Taneja.  Por Lucas Mearian, Computerworld/EUA
Fonte: Uol 29/08/2012



Eike Batista apresenta à CVM pedido de registro da OPA da LLX

Eike pede prazo adicional para laudo de avaliações das ações ordinárias ficar pronto; quem coordena a OPA é o Bank of America

 Eike Batista, acionista controlador da LLX Logística (LLXL3), empresa de logística do grupo EBX, apresentou à CVM (Comissão de Valores Monetários) nesta quarta-feira (29) pedido de registro de oferta pública de aquisição de até a totalidade das ações ordinárias de emissão da companhia para cancelamento de registro de capital aberto.

 Nos termos da minuta do edital da OPA (Oferta Pública de Aquisição) em análise pelo órgão regulador, será necessário a aquisição do ofertante, Eike Batista, por meio de sua controlada indireta TOX, de, pelo menos, 10% do capital social da companhia, de forma a garantir que a OPA tenha uma aceitação mínima pelo mercado.

 Além disso, é preciso a aceitação da OPA pelos acionistas titulares de pelo menos dois terços das ações habilitadas para a oferta pública de aquisição.

A companhia informa ainda, que foi solicitado pelo ofertante à CVM prazo adicional de 15 dias contados esta data para a conclusão do laudo de avaliação das ações ordinárias da companhia. Vale lembrar que quando a empresa anunciou o Bank of America Merrill Lynch como coordenador da oferta pública para compra dos papéis dos minoritários pelo seu controlador, o prazo estipulado para o laudo ficar pronto era até a primeira semana de setembro.

 Os rumores agora crescem em torno de que a holding EBX feche o capital de outras empresas, como o estaleiro OSX Brasil (OSXB3) e a carvoaria colombiana CCX Carvão (CCXC3). Na metade deste mês, uma das companhias do grupo termina suas operações na BM&FBovespa, depois de dois anos listada na bolsa. A PortX foi incorporada totalmente pela sua controladora MMX Mineração (MMXM3), encerrando uma novela que vinha se arrastando há mais de um ano. Por Paula Barra
Fonte: Infomoney 29/09/2012



TI: saiba o que falta para a indústria nacional poder competir com os grandes fornecedores estrangeiros

A indústria nacional de software e serviços de Tecnologia da Informação precisa evoluir para competir com as frandes empresas estrangeiras que dominam a maior parte do comércio global. A consolidação de mercado, por meio de compras e fusões, pode ser a chave para isso

 Enquanto os olhos do mundo se voltam para os países emergentes, o Brasil ainda tem muito para por em ordem dentro de casa, pelo menos no que diz respeito à evolução da indústria de software e serviços de Tecnologia da Informação. Ao mesmo tempo em que o governo investe em políticas de incentivo, como a desoneração da folha de pagamento, ainda há lacunas a serem preenchidas, como o pouco investimento em políticas bem-sucedidas para inovação – sabe-se, segundo dados de 2008 do Ministério da Ciência e Tecnologia, que o investimento em P&D no país ainda está em 1,13% do PIB, enquanto nos EUA e China, que possuem PIBs muito superiores ao nosso, esse valor chega a 2,68% e 1,49%, respectivamente.

 Neste cenário complexo, com deficiências e oportunidades, as empresas brasileiras encontram diversos desafios para conquistar uma fatia do mercado global de software e serviços de TI, que hoje movimenta US$ 1,4 trilhões, com previsão de chegar a mais de US$ 3 trilhões em 2020. Apesar das crescentes exportações, o Brasil ainda precisa amadurecer em aspectos como qualificação profissional e capacidade de entrega, a fim de suportar demandas internacionais altamente exigentes.

 Para que isso aconteça, ao contrário do que o senso comum prega, a consolidação de mercado mostra-se um caminho cada vez mais atraente para o comércio nacional, que é hoje altamente pulverizado.

Em detrimento das alegações de que movimentos de fusões e aquisições são perigosos, pois minam a concorrência sadia, há uma visão mais ampla que deve ser considerada, que é a da rivalidade dos produtores locais com empresas internacionais.

 Segundo estudo realizado pela Softex, o Brasil terá 73 mil empresas de software até o fim de 2012, gerando receita líquida de R$ 71,6 bilhões (1,8% do PIB). Em geral o que vemos em um cenário como este são empresas de informática pequenas e sem recursos, concorrendo por um mercado local cada vez mais saturado.

Para que haja expansão, é necessário que comecemos a investir em novos horizontes, buscando oportunidades em um mercado global dominado por fornecedores altamente qualificados e com negócios extremamente consistentes.

 Com isso, a busca por parcerias e alianças, locais e internacionais, além das próprias fusões e aquisições, podem proporcionar diferenciais competitivos fundamentais para que as empresas brasileiras sustentem a concorrência com essas companhias internacionais, possibilitando ao mercado nacional fortalecer-se globalmente. Por isso, o Brasil tem hoje todas as condições de se tornar um competidor estratégico no campo da Tecnologia da Informação, e já temos vários exemplos de empresas nacionais despontando neste sentido.

 Por meio de estratégias de consolidação bem pensadas, companhias podem aumentar sua capacidade de entrega, além de obter conhecimentos de mercado mais aprofundados. Mas esses são apenas alguns dos frutos resultantes de experiências de consolidação da indústria nacional de software e serviços de TI, e a expectativa é que consigamos obter muito mais disso, evoluindo não só nossos negócios, como também nosso mercado e o próprio país. Por Telmo Costa - Diretor presidente do Grupo Meta, empresa de Consultoria e Serviços de Tecnologia da Informação.
Fonte: administradores 29/08/2012



Abril Educação nega acordo para compra do grupo Wise Up

Embora afirme que está sempre em busca de novas oportunidades de investimentos, empresa diz que não existe proposta pela rede de ensino

Em meio aos rumores veiculados na imprensa sobre aquisição da rede de ensino Wise Up, a Abril Educação (ABRE11) comunica ao mercado nesta quarta-feira (29) que não existe nenhum documento ou proposta vinculante, acordo ou compromisso firmado, com a companhia ou qualquer outro alvo potencial.

Apesar de negar notícias sobre suposto interesse na compra, a empresa informa que analisa de forma constante as oportunidades de mercado, seja para investimento ou aquisição de ativos no setor de ensino de línguas estrangeiras. Por Paula Barra
Fonte: InfoMoney 29/08/2012



Cade condiciona compra da Santa Lúcia pela Amil

Para que o negócio seja aprovado, o órgão antitruste determinou que a Amil tem que sair do capital da Medise, do grupo FMG

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu nesta quarta-feira pela reprovação condicionada da compra da Casa de Saúde Santa Lúcia pela Amil.

 Para que o negócio seja aprovado, o órgão antitruste determinou que a Amil tem que sair do capital da Medise, do grupo FMG, que controla a Rede D'Or no Rio de Janeiro.

 De acordo com uma fonte próxima ao Conselho, a Amil tem 60 dias para atender à sua condição e reverter a decisão do órgão antitruste.

 A Amil assinou o contrato de promessa de compra de 100 por cento da instituição localizada no Rio de Janeiro por 60 milhões de reais em 18 de setembro de 2008.

 Na ocasião, a companhia disse que pagaria 1 milhão de reais na assinatura da promessa de compra, 7 milhões de reais no fechamento do contrato definitivo e o restante em 36 parcelas mensais e consecutivas, corrigidas pelo IGP-M.

 A Amil considerou a aquisição estratégica em termos operacionais, uma vez que a Santa Lúcia está localizada na zona sul do Rio de Janeiro, em um ponto de alta valorização e de elevado poder aquisitivo, uma área onde até então a companhia não possuía hospitais.
Fonte:exame 29/08/2012



29 agosto 2012

5 tendências de TI que vão remodelar a saúde em 2013

Espere por um crescimento em saúde móvel, telemedicina, análises clínicas e registros pessoais de saúde, além de um fornecedor ideal de EHR

O objetivo final de todo o setor de saúde – incluindo TI – é estar fora do negócio. Isso pode soar um pouco estranho, mas o principal objetivo da medicina é a cura de doenças ou impedir o contagio da mesma. E conforme o profissional fica melhor adaptável a essas duas tarefas, as pessoas devem se tornar cada vez mais autossuficientes e independentes dos serviços médicos.

 Em que estágio devemos estar nos próximos 12 meses? Não muito avançado. Mas estamos fazendo progressos em cinco frentes:

 Saúde móvel. 
Este segmento da indústria oferece o mais promissor. Não é exagero descrever consumidores e médicos aderindo a aplicativos móveis de saúde, smartphones e tablets como transformacional.

 Os médicos estão apaixonados por seus iPads e por boas razões. Quando as equipes de TI foram questionadas “Quais dispositivos de computação móvel os médicos de sua organização estão utilizando para fins profissionais”, 66% citaram iPads ou outros tablets, no ano passado apenas 45% escolheram essa opção. Este caso de amor continua a se desenvolver, porque os dispositivos lhe oferecem acesso aos dados EHR, materiais de referência de medicamentos e uma série de dados importantes que no ano passado estavam disponíveis apenas no consultório ou hospital. Este tipo de acesso deve melhorar os resultados dos pacientes.

 Da mesma forma, os consumidores estão a carregar todos os tipos de aplicativos de fitness em seus telefones, enquanto que os pacientes com doenças crônicas estão se aproveitando de aplicativos para iPhone e anexos que lhes permitem medir a pressão arterial, glicemia e muito mais.

 Cerca de metade dos consumidores preveem que dentro dos próximos três anos a saúde móvel vai melhorar a conveniência (46%), custo (52%) e qualidade (48%) de sua saúde, de acordo com pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC).

 Se este entusiasmo se traduz ou não em melhor saúde e menos necessidade de serviços médicos dependerá em parte da “rigidez” desses aplicativos.

 Registros pessoais de saúde. 
Falando de aderência, os PHRs parecem ter nenhum. Até recentemente poucos consumidores assinaram contrato para PHRs autônomos e eu tenho dedicado uma boa quantidade digital de razões por que esse é o caso. Mas isso provavelmente vai mudar no próximo ano – pelo menos para aqueles consumidores que têm mais a pele no jogo, ou seja, pacientes com doenças crônicas, doenças que ameaçam a vida.

 Eu arrisco que os chamados “PHRs interativos” vão pegar em 2013. Estas ferramentas digitais vinculam registros pessoais de saúde com registros eletrônicos de saúde.

 Parece que a Microsoft também está colocando suas apostas no casamento PHR / EHR. A empresa lançou um programa piloto com tecnologias da Greenway que irão adicionar dados clínicos da PrimeSuite e dos registro eletrônicos de saúde da Greenway para a plataforma HealthVault da Microsoft. O esforço conjunto vai deixar os pacientes criarem uma conta no HealthVault e acessarem suas informações clínicas online, incluindo dados demográficos, alergias, medicamentos, sinais vitais, história familiar e social, procedimentos, testes de laboratórios e planos de saúde do paciente.

 Telemedicina. 
Vários sistemas de saúde de grande porte têm estabelecido relações com empresas de telemedicina. American Well, por exemplo, recentemente se uniu com a Universidade do Sul da Flórida, baseada em Tampa, para a prestação de serviços de telessaúde para os moradores das aldeias, uma grande comunidade de aposentados a noroeste de Orlando. A empresa também fez uma parceria com a Allscripts para integrar a funcionalidade de telessaúde em EHRs de pacientes.

 Finalmente Sentara Healthcare, um sistema de saúde em todo estado de Virginia, fechou um acordo com MDLIVE, uma Sunrise, para fornecer médicos por meio de videoconferência e consulta online. 

Abalo de fornecedores de EHR. 
Os profissionais de saúde têm mais de 600 sistemas certificados de EHR para escolher se querem se qualificar para o uso significativo de incentivos financeiros.

É provável que muitos destes fornecedores não vão sobreviver em 2013 por várias razões. Algumas empresas menores têm saltado para o mercado muito rapidamente, na esperança de obter um rápido retorno do seu investimento sem fazer um grande investimento inicial.

 Em um recente evento virtual da InformationWeek Healthcare, Mark Wagner, diretor sênior de pesquisas da KLAS, explicou que os fornecedores de EHR são tão ocupados com sistemas de venda que eles mal têm tempo para apoiar os que se instalaram, muito menos criar uma plataforma que atenda a todos. Esse tipo de compromisso é a certeza de construir ressentimento e uma má reputação entre os hospitais. O processo de seleção resultante pode colocar alguns fornecedores fora do negócio, mas as empresas sobreviventes provavelmente irão oferecer serviços que, finalmente, melhorarão o atendimento ao paciente.

 Da mesma forma um relatório recente da Frost & Sullivan diz que hospitais vão ver em breve um aumento significativo no uso de ferramentas analíticas. Oor Paul Cerrato | InformationWeek EUA
Fonte: saudeweb 28/08/2012

29 agosto 2012



Primeiro semestre apresenta operações de fusões e aquisições acima da média para o período

O primeiro semestre de 2012 representou uma quebra no padrão de transações no país, graças à nova lei do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Historicamente, o volume de fusões e aquisições anunciadas no início de cada ano tende a ser menor, principalmente devido aos feriados nacionais e à desaceleração dos mercados. Em 2012, porém, com a mudança de regulamentação, foram registrados 397 negócios até junho – um avanço de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Apenas em junho foram anunciadas 68 transações, 39% a mais do que o montante registrado no mesmo mês em 2011.

Em maio, quando as novas normas foram adotadas, as companhias brasileiras efetuaram 88 negociações. “As empresas queriam agir em terreno conhecido, então anteciparam as negociações”, explica o sócio da PwC Brasil Alexandre Pierantoni. PwC -As firmas do network PwC assessoram empresas e indivíduos a criar o valor que eles buscam. Somos um network de firmas que atuam em 158 países com 169.000 profissionais que se dedicam a prestar serviços de alta qualidade em auditoria, consultoria tributária e de negócios. Fonte: revistafator 29/08/20123



Mahindra Satyam investirá R$ 100 milhões no Brasil

Uma fábrica de software e formação de recursos humanos são os principais destinos do dinheiro

A Mahindra Satyam investirá nos próximos três anos R$100 milhões no desenvolvimento de seus negócios no Brasil. O anúncio foi feito por C.P. Gurnani, CEO global da companhia, que esteve no Brasil pela primeira vez na semana passada (22 a 24 de agosto).

 O investimento será destinado a várias áreas da operação da empresa no Brasil e pretende fazer a Mahindra Satyam no Brasil saltar dos R$20 milhões de receita em 2012 para algo próximo de U$160 milhões em 2015. A maior parte deste investimento será utilizada na contratação e treinamento de recursos humanos. “Como uma empresa de serviço, nosso êxito depende das pessoas”, falou Gurnani. 

Ele explicou também está nos planos o estabelecimento de uma fábrica de software no Brasil, cuja produção será destinada para toda a América Latina. “Temos necessidade de desenvolver nossas próprias ferramentas para aprimorar o atendimento aos clientes atuais e futuros sem depender de terceiros”, elucidou.

 Outro ponto destacado pelo executivo é a negociação em curso que a Mahindra Satyam realiza para adquirir ou formar joint-venture com outras empresas brasileiras para expandir negócios.

“Temos a Copa do Mundo no Brasil em 2014 e como fornecedor de software para aplicações em infra-estrutura da Fifa, vamos precisar oferecer o devido suporte a todas as cidades sede durante o evento”, explicou. 

A empresa já conta hoje com uma equipe no Brasil exclusivamente para o desenvolvimento deste trabalho voltado para a Fifa. “São 14 engenheiros que já atuam com o apoio de outros 160 profissionais que ficam na Índia e na Suíça”, completou Gurnani. Na América Latina, além do Brasil, a Mahindra Satyam opera no México, Colômbia, Peru e Argentina.

 Sobre a Mahindra Satyam
 A Mahindra Satyam é uma empresa de serviços de tecnologia da informação e destaca-se no segmento pela sua experiência e versatilidade em adaptar-se às demandas específicas e muito variadas do mercado. Os serviços e soluções da Mahindra Satyam são utilizados nas áreas de gestão de suprimentos, relacionamento com clientes, inteligência e qualidade de negócios, engenharia e gestão de produtos e infra-estrutura.

 A empresa faz parte do grupo indiano Mahindra, um conglomerado que movimenta 15,4 bilhões de dólares por ano e está entre as 10 maiores empresas da Índia. O Grupo Mahindra atua e ocupa posição de destaque nos segmentos de fabricação de tratores e veículos utilitários, tecnologia da informação, construção e serviços financeiros. Além disso, a empresa atua também na indústria aeroespacial, automotiva, equipamentos industriais e motocicletas. A Mahindra Satyam possui centros de desenvolvimento e distribuição na Índia, EUA, Canadá, Reino Unido, Hungria, Egito, Emirados Árabes, China, Malásia, Singapura e Austrália.
Fonte:maxpressnet 29/08/2012



Trimble adquire empresa de software de logística TMW por US $ 335M

Trimble Navigation adquiriu empresa de software de transporte e logística TMW Systems, do Fundo Pamlico Capital, por US $ 335 milhões.

 A americana TMW Systems, de Ohio, desenvolve software empresarial de gestão de transporte que permite às empresas gerenciar as operações de um hub central, analisar os dados e processos automatizados de negócios.

O software TMW já se integra com o software Trimble - os dois combinados servem mais de 3.000 frotas de caminhões em todo o mundo.

 "A presença global da Trimble irá proporcionar um canal forte para ampliar o escopo e alcance da TMW, além de sua posição de liderança na América do Norte", dise TMW CEO David Wangler em um comunicado. "Juntas, nossas tecnologias complementares podem proporcionar retorno excepcional em informações que melhoram as eficiências operacionais de nossos clientes e permitem-lhes oferecer um serviço superior ao cliente."

 O valor do negócio foi de US$ 335 milhões. A receita da TMW nos últimos 12 meses alcançou cerca de US$ 96 milhões.
Fonte: njuice 27/08/2012

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COMENTÁRIO:

Trimble to Acquire North American Trucking Industry Enterprise Software Leader TMW Systems, Expanding Transportation and Logistics Reach



10 dicas sobre como negociar com quem só quer levar vantagem

Falso acordo, ameaça e intimidação são alguns dos artifícios utilizados por quem nunca aceita ceder em uma negociação

 Uma pessoa só pode se considerar um negociador de alto nível se for capaz de identificar e se sair bem diante das táticas e artimanhas empregadas por quem só quer levar vantagem. Assim, é básico conhecer todos os artifícios utilizados e ter consciência de que quem só quer levar vantagem adota dois princípios básicos.  O primeiro, uma frase de Ashleigh Brilliant, "Eu sempre ganho, você sempre perde. Não há nada mais juntos do que isto". O segundo é a 1ª. Lei de Roger que é: "jamais pecar contra o décimo primeiro mandamento, que é não ser pego".

Isto significa que quando alguém que só quer levar vantagem diz que uma negociação foi ganha/ganha é porque ganhou em dobro. Portanto, em termos práticos, é preciso ter cuidado com o que é denominado como "falso ganha/ganha", em que uma pessoa perdeu, mas saiu acreditando que o acordo foi um verdadeiro ganha/ganha. É por isto que, nos meus cursos de negociação, eu só falo de ganha/ganha depois de ter apresentado as duas categorias básicas de táticas utilizadas por quem só quer levar vantagem, que são as falcatruas e as táticas de fragilização do estado mental e emocional.

 Vamos apresentar dez destas táticas, alertando que o repertório que pode ser utilizado é bastante extenso.

 O falso acordo 
Em 1938, Neville de Chamberlain, então primeiro ministro do Reino Unido, chegou a Londres, voltando de Munique, exibindo um acordo que havia feito com Hitler, sobre a questão dos Sudetos da Tchecoslováquia. Este acordo concedia à Alemanha a região dos Sudetos, que Hitler alegava ser um território que havida sido tomado da Alemanha. Em troca, Hitler garantia que não tinha nenhuma outra pretensão territorial e que, portanto, a paz na Europa, que Chamberlain tanto almejava, estava garantida. Mas o que aconteceu é que, menos de um ano depois, a Alemanha invadiu a Polônia. Portanto, o acordo que Hitler assinou, e que Chamberlain mostrou como sendo um êxito da sua negociação, não valida nada.

O que é inacreditável, nesta negociação, foi o número de erros cometidos por Chamberlain em todas as etapas do processo de negociação, a começar pela péssima preparação. Mas, o pior de todos, foi não ter levando em conta que a negociação não acaba quando o acordo é firmado, mas sim quando é cumprido, e que se o transgressor não puder ser punido, o acordo não vale nada. De qualquer forma, é sempre bom lembrar que é assim que se compra gato por lebre.

 Surpresa final 
Uma equipe de vendedores brasileiros estava negociando com compradores estrangeiros que falavam um idioma bastante difícil. Depois de vários dias de negociação, os compradores informaram que aceitavam as condições a que se havia chegado e que, portanto, os termos do acordo estavam definidos.

Assim sendo, marcaram uma reunião tão somente para formalizar o que havia sido acordado. Quando os vendedores chegaram para a reunião, veio a surpresa. Os compradores alegaram que haviam estudado melhor a questão e que só fechariam a compra caso os vendedores concedessem um desconto de mais trinta por cento.

 A falsa negociação 
Um executivo foi procurado por um headhunter, com uma proposta irrecusável, para ocupar alto cargo em outra empresa. Na reunião de negociação, para definir as condições de admissão, notou que eram feitas muitas perguntas que não tinham nada a ver com as suas competências e os termos do contrato, mas com estratégias e procedimentos da empresa em que trabalhava. O que aconteceu depois é que não foi chamado para ocupar o cargo e o pretenso headhunter sumiu. Esta foi tão somente uma tática usada por um concorrente para obter informações sobre estratégias e procedimentos da atual empresa do executivo.

 Ameaça e intimidação 
Um vendedor ia participar de uma licitação, para informatização hospitalar, com uma proposta extremamente competitiva. Antes da reunião para apresentação das propostas recebeu uma ligação telefônica em que a pessoa mostrava conhecer inúmeras informações sobre sua vida pessoal, como a escola de seus filhos e local de trabalho da esposa. A intimidação foi: ou você se retira do processo de licitação ou você não sabe o que vai acontecer com seus familiares.

 Mocinho e bandido 
É uma tática bastante conhecida, mas ainda empregada e, por incrível que possa parecer, com sucesso. Na realidade, são dois bandidos, mas só que um se apresenta sob a capa de bom moço.

Uma variante de mocinho/bandido é a do sócio invisível. Quem negocia é uma ótima pessoa, mas ela tem um sócio que é intransigente. E, este sócio intransigente é inacessível. Às vezes, este sócio intransigente é uma norma ou um procedimento que não podem ser mudados.

 O menosprezo 
O objetivo do menosprezo é atingir o ego e a autoimagem da outra pessoa e colocá-la num estado mental e emocional fraco de recursos. Um brasileiro foi negociar na Inglaterra e a primeira coisa que o negociador inglês disse foi: "Como é, ainda estão matando muito índio no Brasil?".

A mensagem que estava embutida na pergunta era: você é de um país inferior, logo você é inferior. Existem muitas formas de menosprezo. Uma delas é jogar iscas com palavras difíceis que a pessoa provavelmente não saiba o significado. E quando se pergunta pelo significado daquela palavra, vem o menosprezo: "Como você não sabe o que xyz significa. Qualquer idiota sabe o que xyz quer dizer". 

Coitadinho 
É uma tática para gerar sentimento de culpa no outro. Ela aparece sob a forma de expressões como: "você está querendo arruinar a mim e minha empresa. Pense no número de pessoas que vão ficar desempregadas e nas famílias que não vão ter dinheiro para comprar alimento". Havia até uma empresa que tinha um especialista em chorar. Sempre que era preciso o que diziam é: chama o chorão que ele resolve. É por isto que há quem diga que quem tem pena do coitado fica no lugar dele. Não faz muito tempo, uma televisão fez uma reportagem sobre uma banca de jornal que vendia o "kit mendigo". E o mais incrível foi um mendigo que, para "trabalhar", saiu de um Corolla.

 Criação de dependência 
É lançada uma isca, como por exemplo, um preço muito baixo para se adquirir alguma coisa. Mas depois fica-se dependente da manutenção e de outras coisas como peças de reposição e sobressalentes e é ai que vêm a exploração. A isca para a dependência é sempre alguma coisa extremamente atraente e é baseada na tomada de decisão com uma visão de curto prazo, sem que se vejam as consequências negativas da decisão a médio e longo prazo.

 Situação estressante 
Consiste em criar uma situação para deixar o outro em estado mental e emocional fraco de recursos. Existem inúmeras formas de ser feita, entre elas, deixar o outro esperando por horas e horas, fazer reuniões desgastantes que não acabam nunca, colocar a temperatura da sala num nível extremamente desagradável - ou muito quente ou extremamente fria.

O fato é que não existem limites para o número destas táticas, a não ser o da imaginação de quem quer utilizá-las.

 A falsa confiança 
Uma pessoa, ou uma empresa, cria condições para que se acredite que seja extremamente confiável. E, uma vez feito isto, vem o golpe.

A questão da confiança é bastante delicada pois, quem não confia de forma alguma, acaba não negociado. Existem muitas táticas que são adotadas, sendo uma delas um golpe chamado de "pato da arara". Um cliente novo, que não era conhecido, negocia um pedido bastante bom, em condições que parecem bastante favoráveis. Verifica-se o CGC e as empresas com quem opera. Checam-se as referências e constata-se que não há títulos protestados. Só há pontos positivos. Melhor impossível. Entretanto, na hora de receber o pagamento, quando do vencimento da fatura, nada acontece. A empresa sumiu. Para dar este golpe uma quadrilha compra uma empresa inativa, com folha limpa na praça, e aluga um escritório e um galpão para servirem de fachada. A partir dai faz muitas encomendas. As araras costumam bater asas entre 30 e 45 dias. Em geral, este golpe pega quem não faz uma análise aprofundada das informações e não toma os cuidados necessários para o caso de novos clientes, sobretudo, àqueles que fazem pedidos muito generosos. Ou seja, quando a esmola é muita, o santo desconfia.

 O que fazer diante de quem só quer levar vantagem?

 Assim sendo, é fundamental que você conheça muito bem o repertório de táticas e as variantes que são usadas por quem só quer levar vantagem. É preciso saber analisar com profundidade toda a situação para saber se estamos diante de uma ameaça ou se, apesar de tudo, estamos diante de uma grande oportunidade. E, acima de tudo, não perder a cabeça, pois isto pode fazer parte do jogo da outra pessoa, como fez o italiano Materazzi com o francês Zidane, na Copa do Mundo de Futebol de 2006.

 Tenha um procedimento baseado em três perguntas essenciais:
1) Nesta situação existe uma oportunidade de atendimento dos meus interesses, necessidades e expectativas? Se a resposta for não, retire-se da negociação. Se a resposta for sim prossiga;
2) Posso aproveitar? Se a resposta for não retire-se. Se a resposta for sim prossiga;
3) Como posso aproveitar? Se você encontrar um procedimento adequado e seguro, prossiga. Caso contrário, retire-se.

 De qualquer forma, tenha presente que os bons negociadores estão preparados para o que der e vier e tem como um princípio importante o que já dizia Benjamim Franklin por volta de 1750: "Quem não leva a sério a preparação de algo, está se preparando para o fracasso". Portanto, é preciso saber que a preparação é fundamental, mas só isto não basta pois, acima de tudo, é preciso saber muito bem como se preparar para se chegar à excelência numa negociação. Foi para isto que criei várias tecnologias como a Matriz de Preparação, um instrumento conceitual simples e poderoso, que mostra como se faz uma análise de risco numa negociação e o MIN - Modelo Integrado de Negociação, que dá uma visão global de todos os fatores que contribuem para o sucesso de uma negociação. Tenha presente que uma das piores coisas que pode acontecer é quando estamos negociando com uma pessoa extremamente competente e desonesta. Assim sendo, esteja preparado para o que der e vier e considere que mar tranquilo não faz bom marinheiro. Mais ainda: quem só sabe navegar em mar de almirante, está fora do jogo. Por José Augusto Wanderley Autor do livro Negociação
Fonte: Administradores 28/08/2012



O interesse das americanas pelo Brasil

A parceria entre Office Depot e Gimba traz à tona a discussão em torno do interesse das varejistas americanas pelo Brasil. As redes europeias dominaram o setor no país nas últimas décadas e poucas cadeias dos EUA chegaram a ensaiar uma aproximação com o consumidor local, com exceção do Walmart.

 Há sinais, porém, de que esse interesse cresce, em parte pela previsão de que os mercados de consumo desenvolvidos terão dificuldades em voltar a reagir a curto e médio prazos. Na lista de varejistas americanas que estiveram em visitas ao país, desde o fim de 2011, estão a Home Depot, rede do setor de construção e decoração, e as drogarias Walgreens e CVS.

 A Home Depot chegou a visitar terrenos nas Marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo, neste ano. E esteve analisando a hipótese de abrir lojas em estacionamentos em shoppings paulistanos. Segundo uma fonte contratada pela empresa para analisar salários de profissionais no país, o projeto foi engavetado no começo do ano. O elevado preço dos terrenos (as lojas da Home Depot têm de 30 a 35 mil metros quadrados) e a complexa legislação trabalhista teriam desestimulado a empresa.

 Walgreens e CVS ainda têm interesse em entrar no país. A necessidade de fazer a integração com a Alliance Boots, teria feito a Walgreens desacelerar as negociações por aqui. Uma fonte do setor de farmácias diz que a Walgreens tem interesse em companhias de médio porte, visto que as grandes drogarias do país não têm interesse em vender a operação. Procuradas, as redes americanas não se manifestaram sobre o assunto. (AM) Valor Econômico
Fonte:tudofarma 29/08/2012



Através de uma Joint-Venture com a brasileira Nutrifarms, a Royal De Heus chega ao mercado nacional de nutrição animal

As empresas Nutrifarms e Royal De Heus assinaram em 15 de Agosto de 2012 contrato formando uma Joint-Venture através da aquisição de participação acionária. Para a Nutrifarms e a De Heus a formação desta Joint-Venture é um passo estratégico fundamental para objetivo comum de expansão de seus negócios.

 Em 1998 a Nutrifarms foi fundada pelo Sr. Henrique da Silva Passos Jr, focada no desenvolvimento e na produção de premixes, concentrados e aditivos para o segmento de suínos e conta hoje com duas unidades de produção na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo.

 Com um crescimento espetacular nos últimos quatorze anos, a Nutrifarms consolidou-se como uma das empresas líderes no mercado brasileiro de nutrição e suplementação animal.

 O Sr. Henrique da Silva Passos Jr acredita que ainda existem excelentes oportunidades de crescimento em novas categorias de produtos e de grupos consumidores e a De Heus mostrou ser o parceiro ideal para concretizar este desenvolvimento.

 "Com mais de 100 anos de conhecimento e de experiência no mercado de nutrição animal, a De Heus aumenta ainda mais nosso conhecimento nutricional e possibilita um desenvolvimento ainda mais rápido" disse Henrique da Silva Passos Jr.

 Como acionista desta Joint-Venture, Henrique da Silva Passos permanecerá responsável pela área nutricional e de desenvolvimento de produtos, assim como também, manterá o relacionamento e o contato com diversos clientes. O gerenciamento da empresa ficara a cargo do Sr. Hermanus Wigman com vasta experiência e conhecimento no mercado brasileiro de suínos.

 A De Heus considera a Nutrifarms o parceiro ideal para conquistar e incrementar a participação de mercado num país que é um dos líderes internacionais da produção de carne e conseqüentemente um importante e crescente mercado de nutrição animal.

 Segundo Koen de Heus, CEO da Royal De Heus: "Nós estamos muito satisfeitos com esta Joint-Venture. A Nutrifarms é uma empresa com excelente reputação.

 Combinando nossos conhecimentos e experiência, nós estamos convictos que poderemos aperfeiçoar ainda mais nossos produtos e serviços para nossos clientes"

 O grupo Royal De Heus é uma companhia internacional líder na indústria de nutrição animal. A empresa, fundada em 1911, tem suas raízes na Holanda e desde então vive a evolução de uma empresa regional de nutrição animal para um conglomerado com atividades em mais de 45 países na Europa, Ásia, Oriente Médio, África e América Latina. Devido ao rápido crescimento internacional , a Royal De Heus é uma das TOP 20 do mundo no fornecimento de nutrição.

 A De Heus está presente em mercados internacionais e comercializa com os seguintes nomes: De Heus sp.z.o.o. (Poland), De Heus a.s. (República Tcheca), Koudijs Animal Nutrition (premix, concentrados e ração completa para exportação), Koudijs Mkorma (Rússia), Doudijs Kapo (Egito), De Heus Feed (África do Sul) e De Heus Vietnam LLC (Vietnã). O grupo De Heus atua no mercado chinês, onde tem uma parceria estratégica com Wellhope Agri-Tech Co. Ltd. A empresa emprega mais de 2.000 funcionários em todo o mundo, dos quais 570 estão na Holanda. A matriz da corporação está situada em Ede -Wageningen (Holanda). De porkworld.empresas
Fonte: ecofinancas 28/08/2012



Aquisição de site de moda leva RBS para varejo on-line

O grupo RBS deu mais um passo em sua estratégia de expansão para além das mídias tradicionais. A loja on-line de roupas e acessórios Lets é a mais nova peça na coleção de aquisições realizadas pelo braço digital do grupo, que opera de forma independente desde setembro de 2011 e cujo nome será revelado ao mercado em outubro.

 Seguindo o exemplo de acordos anteriores, o negócio envolveu a compra de uma participação minoritária. O valor da transação e a participação adquirida não foram revelados. A Lets passará a atuar dentro da unidade de comércio eletrônico da unidade digital, que conta ainda com as divisões de mobilidade e mídia digital.

 Um dos aspectos que chamaram a atenção da RBS no projeto foi a perspectiva de crescimento do varejo on-line de moda no Brasil. Segundo estudo encomendado pelo grupo, 40% dos produtos pesquisados na internet brasileira estão relacionados a roupas e acessórios. "As compras on-line, no entanto, ainda estão aquém desse interesse. Acreditamos que a Lets tem um projeto muito focado para avançar rumo a esse próximo estágio", disse Fabio Bruggioni, executivo-chefe da empresa digital do grupo RBS.

 A Lets iniciou as operações há três meses com a proposta de atuar com uma marca própria. Inspirado em sites como o inglês Asos, o plano para o site é combinar fatores como entrega rápida, preço mais acessível e a oferta complementar de produtos de cerca de 40 parceiros. Na época de seu lançamento, o site traçou um plano para atrair investimento de US$ 15 milhões em seu primeiro ano de operação e recebeu um aporte do fundo A5 Investimentos.

 Paulo Humberg, sócio da A5 Investimentos, disse que as compras on-line respondem atualmente por cerca de 2% a 3% da receita anual de R$ 130 bilhões do varejo de moda no Brasil. "Há muito espaço para crescer e acredito que a RBS tem sinergias que irão nos ajudar nessa expansão", afirmou o executivo. Segundo ele, em três meses no ar, o Lets superou em 30% as metas iniciais da operação. 

Humberg foi o responsável pela criação de projetos como o site de leilões Lokau. Para o executivo, o projeto da Lets se insere em uma vertente ainda pouco explorada no varejo de moda on-line brasileiro: a oferta de produtos com marca própria. Por outro lado, ele reconhece que o maior desafio será justamente o processo de criar um vínculo com os consumidores.

 Uma das apostas para alcançar esse estágio é a criação de conteúdos como vídeos, fotos e fichas técnicas dos produtos, além de dicas de moda. A presença em redes sociais como o YouTube reforça a estratégia. "Queremos oferecer navegação fácil e uma experiência diferenciada para os consumidores", disse Karen Sanchez, diretora de marketing do Lets, com passagem de dez anos pela área de comércio eletrônico do Magazine Luiza.

 O fato de o site reunir uma equipe com vivência em negócios na internet foi outro ponto decisivo para o aporte da RBS. Nesse contexto, Bruggioni disse que uma das prioridades é preservar a independência de gestão dos parceiros. "Mais para frente, podemos ajudar o projeto a ganhar escala. O importante é não precipitar esse movimento, pois corremos o risco de tirar a velocidade e a inovação que a Lets tem hoje", afirmou.

 O acordo com a Lets é a nona aquisição do braço digital da RBS desde que a operação começou a ser estruturada, há quatro anos. Somente em 2012 foram fechadas outras quatro transações. A previsão é encerrar o ano com mais dois acordos, sendo um no segmento de comércio eletrônico e outro em mobilidade. Bruggioni explicou que a companhia está avaliando se esses negócios serão feitos por meio de aporte direto ou através das empresas que já compõem o portfólio atual da operação.

 Além do lançamento oficial de suas operações para o mercado - previsto para outubro -, a holding da RBS programa para novembro a abertura de um escritório em San Francisco (EUA), que vai abrigar uma equipe própria e o time da Predicta, empresa de marketing digital que integra o portfólio da RBS desde o fim de 2011. Por Moacir Drska
 Fonte:Valor Econômico 29/08/2012



Japonesa Daikin adquire americana Goodman por US$ 3,7 bilhões

A japonesa Daikin assinou hoje um acordo para a aquisição de todas as ações do grupo Goodman Global, por US$ 3,7 bilhões. A empresa quer ampliar a presença na América do Norte, para se tornar a maior fabricante de sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado do mundo.

 A transação, que depende da aprovação de autoridades regulatórias, deve ser concluída no quarto trimestre.

 A Daikin fabrica grandes sistemas de aquecimento, ventilação e resfriamento para residências, edifícios e fábricas. Com a aquisição, deve ultrapassar a líder mundial, United Technologies, que produz equipamentos da marca Carrier.

 A compra será financiada por uma combinação de uso de caixa, financiamentos públicos, emissão de títulos de dívida e empréstimos bancários, para "assegurar uma fonte de financiamento estável no longo prazo, com baixas taxas de juros", diz a Daikin em nota. A empresa, porém, não pretende emitir novas ações.

 O Goodman deve se manter uma empresa independente, sem que ocorra a fusão das operações com a Daikin, aponta a companhia japonesa.

 A maior parte dos US$ 2,1 bilhões em vendas do Goodman em 2011 foi gerada na América do Norte. O grupo possui mais de 4,5 mil funcionários no Texas e Tenessee. "Após a aquisição ser concluída, novas oportunidades de negócio serão geradas e a Daikin pretende investir no negócio do Goodman, o que pode levar a um aumento da criação de empregos", diz a empresa em nota.

 As vendas consolidadas da Daikin somaram 1,21 bilhões de ienes (US$ 15,4 milhões) no ano fiscal terminado em março de 2012, com lucro de mais de 41 bilhões de ienes. A Daikin possui mais de 44 mil trabalhadores em mais de 90 países. Valor Online
Fonte:  Uol 29/08/2012



Brasil Brokers adquire 55% da Libório Imóveis

A Brasil Brokers Participações S.A. comunica ao mercado que, de acordo com sua estratégia de expansão geográfica através da aquisição de participações em empresas de intermediação imobiliária, adquiriu 55% das quotas representativas do capital social da sociedade que realizará as operações de intermediação imobiliária da Libório Imóveis, empresa que desenvolve as atividades de consultoria e intermediação imobiliária na cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo.

 A Libório Imóveis possui três lojas em Jundiaí, interior do Estado de São Paulo, com atuação nos mercados primário e secundário.

 O valor estimado dos 55% adquiridos é de R$ 8,0 milhões, dos quais será pago um valor inicial de R$ 3,2 milhões e o saldo restante em três parcelas anuais variáveis, calculadas com base em uma estrutura de earn-out, em função dos resultados futuros alcançados. Fato Relevante Brasil Brokers
Fonte:CVM 29/08/2012



Desafios da "valuation"

A precificação de ativos é o mais fascinante dentre os campos de finanças. A mensuração do chamado valor justo depende não somente do objeto avaliado, como também das preferências de risco do avaliador. Essa subjetividade, entremeada à objetividade de modelos financeiros (fluxo de caixa, múltiplos, opções) empresta charme incomparável à teoria de valuation.

 Os analistas de investimentos oscilaram entre duas realidades distintas: Primeiro, a euforia entre 2001/07, com a revolução financeira dos derivativos de crédito e a rara combinação entre juro e inflação baixos-aumento exponencial do apetite a risco, com empresas iniciantes emitindo títulos perpétuos; em seguida, uma conjuntura no outro extremo, com a crise bancária nos EUA e países europeus enfrentando dificuldades de rolagem de títulos públicos. Medo geral.

 Na bonança, a proliferação de mais decem IPOs trouxe, definitivamente, o setor de serviços para a bolsa. Entrava em cena o ativo intangível-o valor da marca, do marketing, da pesquisa e desenvolvimento, enfim, diversos itens que não constam diretamente do balanço e sobre os quais o analista teve que "reavaliar o seu ofício", precificando de forma tecnicamente diferente. A demanda por melhor governança corporativa acirrou a discussão sobre o valor do controle e potenciais prêmios/descontos oriundos da análise da responsabilidade social e ambiental. A introdução do IFRS, que não trouxe grandes problemas à confecção de fluxos de caixa, gerou relevantes impactos na análise de múltiplos comparativos. A precificação de empresas de commodities passou a usar a teoria de opções reais com maior frequência.

 Já a partir da crise, até o conceito do chamado ativo livro de risco, universalmente aceito pelos investidores, passou a ser contestado. Como definir uma prosaica base para a taxa de desconto? O próprio mercado reafirmou os títulos americanos como ativo livre de risco, a despeito da opinião das agências de rating.

 O analista teve que interpretar na prática a brusca mudança de setores no ranking de risco: até o século passado, ações de bancos eram sinônimos de segurança e bons dividendos; já os papéis de tecnologia, significavam risco alto e ganhos de capital incertos. Paradoxalmente, a Apple passou a ser a empresa de maior valor de mercado do mundo, enquanto os betas (proxy de risco) das ações de instituições financeiras engordaram, destruindo o valor de mercado do segmento.

 Em qualquer tempo, o maior erro dos analistas é acreditar que crises ou euforias são definitivas. A tarefa mais difícil, diante de um fato novo, é classificá-lo entre conjuntural (90% dos casos) ou estrutural (os restantes 10%), seja no âmbito da empresa ou da macro economia. Essa distinção fará a diferença entre o fracasso e o sucesso no processo de valuation. Perdeu quem apostou que os 4 mil pontos de risco-Brasil em 1999 ou, respectivamente, os prêmios de riscos de 1% e 8% a.a. nos EUA em 2000 (bolha da internet) e 2008 (crise bancária) representavam fenômenos estruturais. Como erraram os analistas que precificaram em 2012 um crescimento eterno da Facebook como justificativa para o seu preço de lançamento de suas ações (queda de 50% desde então).

 Portanto, sorte aos analistas e investidores. Parafraseando o grande poeta Vinícius de Moraes: "Que me perdoem a renda fixa e a chatice dos títulos públicos, mas a renda variável e a paixão pelo mercado de ações são fundamentais". Por ALEXANDRE PÓVOA Presidente da Canepa Asset Brasil
Fonte:Brasil Econômico - 29/08/2012



28 agosto 2012

Batanga Media compra Crovat

Fundador da Crovat, Santiago Pehar, se une a Batanga Media como vice-presidente de Produto e será responsável por todo conteúdo da empresa relacionado à mulheres e lifestyle

 A Batanga Media anuncia a aquisição da Crovat Media. A empresa baseada em Montevidéu desenvolve sites e blogs voltados para o público feminino, lifestyle e entretenimento.

A Crovat possui mais de trezentos sites, blogs e comunidades que, hoje, tem cerca de 12 milhões de usuários únicos por mês. O fundador da Crovat, Santiago Pehar, se une a Batanga Media como vice-presidente de Produto e será responsável por todo conteúdo da empresa relacionado à mulheres e lifestyle.

 Segundo Rafael Urbina, CEO da Batanga Media, esta aquisição coloca a Batanga como líder na categoria mulheres em mídias digitais, nos mercados latino-americano e hispânico nos Estados Unidos. “Estamos entusiasmados com a integração e muito ansiosos para começar a desenvolver novos conteúdos, alavancando a experiência de uma mídia digital líder nas Américas”, complementou Urbina.

No Brasil, a Crovat está presente na cidade de Porto Alegre. São quatro sites desenvolvidos - outramedicina.com, artenocorpo.com, saboresdochef.com e oartesanato.com, que somam um milhão de usuários mensais.
Fonte: proxxima 28/08/2012

28 agosto 2012



Light compra controle da Guanhães por R$ 26,6 milhões

Operação foi anunciada em fevereiro e fechada nesta data através de sua subsidiária Light Energia.

 A Light Energia, subsidiária da Light, fechou a compra de 26,52 milhões de ações ordinárias da Guanhães Energia, equivalentes a 51% do capital social, detidas pela Investminas.

 O valor da compra foi de R$ 26,586 milhões, conforme comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aquisição foi anunciada em 10 de fevereiro.

 A Cemig Geração e Transmissão detém os 49% restantes.
Fonte: Brasil Econômico 28/08/2012



Technos planeja nova aquisição até 2013

Diretor de Relação com Investidores do Grupo Technos prospecta mais uma aquisição até o ano que vem e diz que a empresa quer ter participação no mercado superior a 40%.

 Após captar R$ 401,3 milhões na oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), em 1º de julho de 2011, a empresa guardou o capital para investidor em uma possível aquisição.

 "Nosso intuito é passar da liderança do mercado para dominância, com participação superior a 40%. Atualmente a empresa possui 31%", destaca Thiago Frias Picolo Peres, diretor Financeiro e de Relações com Investidores do Grupo Technos, que participou do programa "Fique por Dentro" da corretora Souza Barros.

 Peres conta que o plano inicial de aquisição seria até o próximo ano, mas a cautela predomina. "Nossa ideia era em 24 meses após o IPO, mas somos disciplinados em relação aos preços. Se não conseguirmos no próximo ano, vamos reavaliar as prioridades".

 Quanto ao setor da futura compra, ele diz que o de relógio é mais fácil, por ser um mercado já explorado. No entanto, Peres aposta também na possibilidade de ser no segmento de óculos, que ampliaria o horizonte da companhia.

 Em 25 de julho deste ano, a companhia anunciou a incorporação da Touch ao seu portfólio, por R$ 20,6 milhões, aumentando para oito o número de marcas comercializadas pelo grupo, como as marcas próprias Technos e Mariner, além da Mormaii, Euro, Allora, Timex e Seiko, marcas de terceiros.

 Com estas, a empresa passou a contar com 8.732 varejistas e 13.514 pontos de vendas. Para os próximos anos, a companhia planeja investimentos nos pontos de vendas em quiosques e franquias, além da aquisição de novas marcas.

 "O consumo dos produtos de marca pela classe C será cada vez mais forte. Estamos entrando com a marca de óculos Euro. Pretendemos expandir para fora do segmento de relógios", aponta o diretor. Ele mostra ainda que o sucesso da empresa chegou antes do esperado. "Nosso intuito era ter até o final de 2013 cerca de 50 lojas, mas já atingimos 120".

 Com inúmeras marcas, Peres explica como não haver canibalização entre as vendas. "Exigimos patamares mínimos de marcação na rede varejista e trabalhamos em cima para que os preços não mudem. Além disso, o que vendemos para o varejo on-line, não vendemos para as lojas físicas", diz o diretor.

 Para conciliar os canais de vendas, a companhia conta com pessoas especializadas. "São todos trabalhadores nossos. Além disso, temos modelos e preços diferenciados para cada classe social. As lojas de departamento, por exemplo, possuem relógios mais baratos do que nas lojas físicas".

 Copa e Olimpíada 

 Com o licenciamento recente da marca Timex, a companhia mira a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Já temos a marca esportiva Mormaii, mas está voltada para o segmento de surf. Com a Timex, vamos focar nos esportes em geral. Estamos esperando um alto crescimento por causa da Copa e das Olimpíadas. Este é um mercado pouco explorado no Brasil", completa.

 Hoje o grupo Technos conta com o jogador de vôlei Giba como embaixador da marca, mas o contrato termina antes das Olimpíadas no Brasil, em 2016.

 Ações 

 No mercado acionário, os papéis da empresa têm valorização superior a 26% neste ano. Apenas em 8 de agosto, antes da divulgação dos resultados no segundo trimestre, houve 1.042 negociações em 149 mil ações.

 No segundo trimestre, a empresa teve lucro líquido ajustado de R$ 21,3 milhões, aumento de 25,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de relógios passou de 652 mil unidades para 686 mil unidades no mesmo período.

 O diretor aponta que o free float da companhia, que é a quantidade de ações livres no mercado, é de R$ 500 milhões. Em média, são negociados R$ 2,2 milhões por dia. Atualmente, a empresa tem R$ 75 milhões aplicados em caixa e não possui dívida. Por Niviane Magalhães
 Fonte: brasileconomico 27/08/2012



Grupo IAC compra o site About.com, do 'New York Times', por US$ 300 mi

O grupo IAC, do magnata da imprensa Barry Diller, confirmou no domingo (27) que adquiriu o About.com, do grupo Times Co (New York Times Company), por US$ 300 milhões, informou a Reuters.

 O About.com é uma rede de artigos sobre tópicos específicos que vão de finanças pessoais a animais de estimação. Ele se define como "uma fonte de conteúdo que ajuda a solucionar as grandes e pequenas questões da vida cotidiana".

 O negócio foi feito através da companhia Ask.com, que pertence ao grupo IAC. De acordo com a Reuters, a oferta ficou acima dos US$ 270 milhões oferecidos anteriormente pelo Answers.com.

 "A aquisição do About.com está completamente em linha com a estratégia do IAC de adquirir companhias que são complementares e estão em sinergia com nossos negócios existentes e nossas áreas de excelência", disse o presidente-executivo do IAC, em nota à imprensa.

 O grupo Times Co tem vendido segmentos não noticiosos em um esforço para focar seus recursos no jornal "The New York Times" e em seu site, que são seus carros-chefes, de acordo com nota do grupo.

O grupo havia adquirido o About.com, em 2005, por US$ 410 milhões.
Fonte: folha 27/08/2012

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COMENTÁRIO

New York Times vende site colaborativo About.com por US$ 270 mi



Synergy Aromas adquire fábrica no Brasil

A Synergy Aromas anuncia a aquisição de uma fábrica para produção de aromas e um novo laboratório de criação na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo. A ação possibilitará à empresa expandir sua atuação local com uma equipe maior, melhorando ainda mais o serviço para clientes locais. Essa é a terceira aquisição nos últimos seis meses e ajudará a fortalecer a cadeia de suprimentos da Synergy no Brasil e América Latina.

 “Com a novidade, a Synergy passa a oferecer benefícios significativos para nossos clientes locais, com uma instalação de última geração para atender o crescimento da demanda de sabores para bebidas e alimentos no Brasil,” comenta Roderick W. Sowders, Presidente e CEO da Synergy Flavors Inc. “Acreditamos que os engenheiros de alimentos brasileiros apreciam o rápido retorno de uma empresa local, com os benefícios de tecnologias criativas de uma companhia global. Synergy está neste mercado porque nós podemos trazer isso para nossos clientes,” complementa o executivo.

 “Temos atuado com sucesso no Brasil por mais de quatro anos e com esta fábrica elevaremos nosso serviço aos clientes locais para o próximo nível” comenta Zilned Machado, diretor comercial da Synergy Aromas. “Atualmente, temos forte tradição no segmento de bebidas e produtos lácteos, e com os novos recursos poderemos expandir nossos esforços em produtos para os segmentos de panificação, confeitaria, e produtos nutricionais. Aprimoraremos também o serviço aos clientes na nossa marca mundial Saporesse®, nosso realçador de sabor com extrato de levedura patenteado usado para redução de sódio e melhoria de projetos de laticínios”.

 A Synergy adquiriu a Sensus (Hamilton, Ohio, EUA) em setembro de 2011, produtor de essências naturais botânicas, bem como, a empresa Sethness Greenleaf (Chicago, IL, EUA) em outubro de 2011, um fabricante de sabores doces com 130 anos de experiência em aromas de bebidas.

 Sobre a Synergy Aromas
 A Synergy cria aromas inovadores em uma variedade de sabores naturais e artificiais para os fabricantes de alimentos e bebidas em todo o mundo. Além da unidade no Brasil, a Synergy tem produção, pesquisa e desenvolvimento e instalações técnicas nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e no sudeste da Ásia.
Fonte: insumos 24/08/2012



Target quer ser ponte entre o Brasil e investidor estrangeiro

Projeto da Buffalo Investimentos vai realizar nos próximos 12 meses rodadas de negócio para "vender" empresas brasileiras em cidades como Xangai, Londres, Abu Dabi e Nova York

 O economista André Barbierato, presidente da Buffalo Investimentos, quer ajudar a "vender" o Brasil lá fora. A idiea é conseguir atrair investimentos para financiar o crescimento de empresas nacionais, principalmente daquelas que tem a nova classe média como foco.

 Para isso, Barbierato anunciou ontem o lançamento da Target Brasil, uma rodada de eventos de US$ 25 milhões que percorrerá, durante um ano, as principais praças financeiras globais. São cidades como Nova York, Londres, Zurique, Abu Dabi e Xangai.

 O executivo cita como motivadores da busca por estes investimentos o fato de o custo de acesso ao capital ser ainda alto no país, e a grande variedade de fundos especializados no exterior, com foco em investimentos de longo prazo ou setoriais, por exemplo."Bancos nacionais não costumam olhar a operação, apenas garantias reais. Fundos internacionais especializados tendem a olhar o negócio".

 O objetivo é reunir empresas nacionais com 200 fundos ou bancos de investimentos estrangeiros, fundos de pensão, private equity e venture capital e investidores institucionais; para promover o acesso a linhas de crédito internacionais ou concretizar fusões e aquisições.

 Para ele, as empresas nacionais podem se tornar grandes conglomerados internacionais. "É preciso aproveitar a oportunidade. Há diversos ativos depreciados na Europa. O Brasil pode receber um grande fluxo de capital, pois tem endividamento baixo se comparado à nações desenvolvidas."

 No futuro, Barbierato não descarta a criação de eventos com foco no setor público e financiamento de projetos de infraestrutura. "Recebemos demandas de prefeituras e governos".

 Em cada evento, empresas de capital fechado e aberto, listadas no Novo Mercado da BM& FBovespa, poderão se apresentar em plenário. "Realizaremos eventos padrões de dois dias, como em roadshows", diz Barbierato. Quem fizer a adesão também poderá participar de rodadas de negócios paralelas e ter dados sobre seus negócios disponíveis aos investidores .

 "Nosso diferencial é ter o material instalado em 500 iPads, que serão distribúídos a os investidores participantes. A empresa que quiser poderá, assim, participar de forma remota."

 O projeto conta com investimento de clientes da gestora, bem como uma parceria com um banco de investimentos nacional.

 O primeiro evento será realizado nos dias 14 e 15 de novembro em Nova York. Dentre as palestras anunciadas, está prevista uma do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Fonte: Brasil Econômico 28/08/2012



Metade das empresas fecha em três anos

Segundo o IBGE, 48% das companhias abertas de 2007 e 2010 deixaram o mercado

 Quase metade das empresas brasileiras abertas no País não sobrevive aos primeiros três anos de vida, segundo a pesquisa Demografia das Empresas, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das empresas abertas entre 2007 e 2010, 48,2% fecharam antes de completar 36 meses.

 O Brasil tinha 4,5 milhões de empresas ativas em 2010, com idade média de 9,7 anos, segundo a pesquisa. Naquele ano, o número de empresas registradas superou em 6,1% o total de 2009, o que indica um acréscimo de 261,7 mil companhias à economia brasileira.

 A maior parte das novatas era de pequeno porte - foram elas justamente as que lideraram o encerramento das atividades no período analisado. "As empresas maiores, com maior capital imobilizado, tendem a permanecer mais tempo no mercado, pois os custos de saída costumam ser elevados", informa o IBGE. Nas empresas individuais, que não empregam nenhum funcionário, o instituto aponta que a taxa de mortalidade é ainda maior: 54,7% deixam de existir após três anos.

 Em 2010, a taxa de saída (porcentual de empresas que saíram do mercado em relação ao total de empresas ativas) passou de 17,7%, em 2009, para 16,3%, no ano seguinte.

 A mortalidade das empresas caiu mais no Norte e no Nordeste - no entanto, a taxa de fracasso nas duas regiões continuou a superar a média nacional (20,1% e 17,4%, respectivamente).

 O Brasil soma 33.320 empresas de alto crescimento - que apresentam alta no pessoal ocupado igual ou superior a 20% num período de três anos -, segundo o IBGE. Elas representam 0,7% do total das pessoas jurídicas abertas no País. O número de vagas abertas nas empresas de alto crescimento saltou de 1,8 milhão, em 2007, para quase 5 milhões de pessoas, em 2010 - alta de e 175,4%. No mesmo período, o volume de empregos nas empresas aumentou 21,7%, em média, para 30,8 milhões. 

Contratações.
Pela primeira vez desde 2008, quando iniciou a série histórica da demografia das empresas, o IBGE registrou, em 2010, a marca de pelo menos um emprego formal gerado para cada empresa que entrou no mercado. Foram 999,1 mil novas empresas, que geraram um total de 1,03 milhão de vagas.

 O maior número de postos de trabalho entre as estreantes foi criado no segmento do comércio, com 364,7 mil novas ocupações, o equivalente a 35,6% do total. Em seguida, vieram a indústria de transformação, com 152 mil postos de trabalho (14,8%), e a construção civil, com 150,3 mil (14,7%). 

Em todo o Brasil, as empresas empregavam 37,2 milhões de pessoas, sendo 30,8 milhões (82,9%) assalariados e 6,4 milhões (17,1%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 566,1 bilhões, com um salário médio mensal de R$ 1.357,99, equivalente a 2,9 salários mínimos médios mensais.

 "Em um ambiente econômico favorável, as novas empresas acabaram criando mais empregos", disse a gerente de Análise do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE, Denise Guichard. "Mas a dificuldade de continuar no mercado permaneceu." O IBGE estima que 736,4 mil empresas fecharam as portas em 2010 - o número ainda é menor do que o de companhias estreantes, tornando o saldo de criação de empresas positivo. Por FERNANDA NUNES Fonte: O Estado de S. Paulo 28/08/2012