30 setembro 2012

Por que sua empresa precisa de uma estratégia?

Esse artigo trata diz respeito à importância da estratégia para a sustentabilidade dos negócios em mercados extremamente competitivos.

Estratégia é uma palavra amplamente utilizada no mundo dos negócios, mas, na prática, muitas pessoas ainda tem dificuldade na definição e, principalmente, quanto ao significado do termo, portanto, está artigo está divido em três partes distintas.

 O que é estratégia? 
 Estratégia, do grego antigo stratégos, junção das palavras stratos (exército) e agos (comando), tem origem militar, e, em resumo, era entendida como a arte do general.

 De acordo com Michael Porter, PhD., considerado a maior autoridade mundial no assunto,
  •  - Estratégia é mais do que um conjunto de ações; 
  •  - Estratégia é uma corrida para se chegar a uma posição ideal; 
  •  - Estratégia trata das condições únicas a que uma empresa quer chegar; 
  •  - Estratégia trata de coisas concretas; 
  •  - Estratégia é deixar alguns clientes infelizes; 
  •  - Estratégia é testada diariamente; 
  •  - Estratégia é diferente de visão, missão, metas e ações; 
  •  - Estratégia é escolher o que não fazer (trade off). 
Eu não sou o Michael Porter, mas quero compartilhar um conceito mais prático, o qual eu sempre divido com os meus alunos de MBA: estratégia é um caminho a ser seguido. Se o caminho escolhido é o melhor, somente o tempo vai dizer. De fato, não existe estratégia certa ou errada. Existe, sim, estratégia que deu certo ou estratégia que deu errado.

 Como dizia Peter Drucker, no começo de um projeto podemos fazer tudo, mas, ainda não sabemos nada. No final de um projeto, sabemos tudo, mas não podemos fazer nada. Penso que podemos refazer o caminho, porém, haverá sempre o custo do aprendizado, razão pela qual a maioria dos executivos é contratada para abreviar o caminho, o que não parece tão simples assim. 

Para que serve a estratégia? 
 Abrir uma empresa é a coisa mais fácil do mundo. Manter uma empresa e conseguir bons resultados é um desafio para a maioria. No mundo os negócios, não existe mais idade para a competição. Empreendedores de todas as idades competem num mercado que privilegia, basicamente, a persistência, o planejamento e as vantagens competitivas duradouras.

 Se você não sabe mais quem é o competidor, mas entende que os princípios da gestão não mudam assim tão facilmente, estabelecer uma estratégia torna-se um imperativo, ou seja, não há mais como fugir do conceito. Sua empresa precisa discutir com frequência as razões que poderão perpetuar ou destruir o negócio mais adiante.

 Atualmente, é bem mais fácil entender as razões pelas quais algumas empresas de sucesso "quebram" assim, sem mais nem menos, de um dia para o outro. Deixar que isso aconteça, por razões simples de se resolver, é uma falha imperdoável.

 Estratégia, aliada ao bom planejamento, serve para posicionar corretamente uma empresa no mercado e definir as principais diretrizes do negócio. Segundo Peter Drucker e Michael Porter, uma boa estratégia deve responder a quatro questões fundamentais:
  • - Em que negócio você está? (Segmento) 
  • - O que você realmente vende? (Produto ou Serviço) 
  • - Qual é o seu público-alvo (Foco) 
  • - Qual é o seu diferencial competitivo? (Vantagem Competitiva) 
Considerando que estratégia é um caminho a ser seguido, quanto mais corretas e claras forem as respostas para essas questões, melhor o entendimento do seu mercado, maior o esforço para tornar o seu produto um sucesso e, portanto, maior a percepção por parte do seu público-alvo.

 Assim sendo, uma boa estratégia de mercado resume-se em:
(1) reforçar os seus pontos fortes, a ponto torna-los uma vantagem competitiva,
(2) reduzir os seus pontos fracos, a fim de reduzir a vulnerabilidade do seu negócio,
(3) aproveitar as boas oportunidades para se tornar ainda mais rentável e, finalmente,
(4) precaver-se contra as ameaças que surgem todos os dias.

 Para isso, sua empresa precisa criar um ambiente favorável ao pensamento estratégico. Já falamos sobre isso em outro artigo, lembra? Quanto mais estratégico, menos operacional, e vice versa. Isso vale para a vida pessoal e profissional.

 Você não tem como fugir da pressão diária por resultados, entretanto, é necessário parar de vez em quando para dedicar atenção e repensar algumas questões fundamentais do seu negócio. Se você não o fizer, a concorrência fará no seu lugar.

 Por que sua empresa precisa de uma boa estratégia? 
 Aqui estão as principais razões para criar uma boa estratégia e, no mínimo, para pensar a respeito. Criar uma estratégia, boa ou ruim, é melhor do que não ter alguma, portanto, ao pensar sobre isso e definir as diretrizes que nortearão o futuro, você estará em vantagem em relação a milhares de empresários que não dão pouca importância para isso e, depois, não sabem por que o negócio não deu certo.

 Sua empresa precisa de uma boa estratégia para:

 Criar um modelo de negócio diferenciado: não basta ser mais um na multidão; os clientes estão cada vez mais exigentes, querendo mais por menos; se você criar um modelo de negócio competitivo, não precisa ir ao cliente perguntar o que ele quer; obviamente, ele vai querer o seu produto ou serviço. 

Garantir o retorno sobre o investimento: o simples orgulho de ter criado um negócio não é suficiente para mantê-lo de pé; empresas são criadas para enriquecer os donos, gerar empregos e beneficiar a sociedade por meio de impostos.

 Adotar um posicionamento estratégico correto: quem quer ser tudo para todos acaba não sendo nada, segundo Al Ries e Jack Trout; quanto mais claro este posicionamento, mais rápido se dará a percepção do cliente; imagine-se tentando vender equipamentos eletrônicos, frutas, remédios e roupas íntimas, tudo no mesmo lugar; nesse caso, quem é o seu cliente? O que você realmente vende? Quem é o seu público-alvo?

 Atrair bons investidores e/ou agentes de financiamento: queira ou não, todo negócio precisa de investimentos; olhe para o negócio como se fosse um potencial investidor e pergunte a si mesmo: eu investiria nesse negócio?

 Tomar decisões melhores: quando você conhece seus pontos fortes e reconhece suas fraquezas, tem mais embasamento para tomar decisões coerentes com a realidade do seu negócio. Seja qual for o caminho escolhido, com uma estratégia bem estudada, o risco de insucesso diminui e peso da responsabilidade também.

 Garantir a sustentabilidade do negócio: prosperar significa criar riqueza suficiente para garantir a sustentabilidade do negócio e atender a diversos interesses, além dos seus. Ninguém cria uma empresa para fechar daqui a cinco anos, ainda mais quando dá lucro. Criar uma empresa, gerar empregos, recolher impostos e melhorar a sociedade em que vivemos são mais fáceis quando você cria um negócio rentável.

 Em caso de dúvida, lembre-se da máxima chinesa: quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve. Não leia esse artigo e faça de conta que já sabe de tudo isso. O segredo não está na leitura ou no entendimento da estratégia. O segredo está na execução, a disciplina que separa os que fazem daqueles que vão continuar pensando que isso é uma bobagem.
 Pense nisso, empreenda e seja feliz!      Por Jerônimo Mendes
Fonte: administradores 30/09/2012

30 setembro 2012



Para onde foram as operações de M&A?

Esta é a questão tratada no texto de Ryan Underwood e publicado pela Inc. em 26/09/2012.

Talvez seja este o pior momento para vender um negócio.
Contudo, os sinais indicam que as operações de fusões e aquisições devem iniciar crescimento a partir de agora. O gráfico abaixo demonstra claramente este cenário.


Corporações estão sentadas em montanhas de dinheiro.
Os fundamentos são positivos e há muita demanda reprimida. Leia mais 
 Fonte: Inc.26/09/2012



BGH vende participação na Terravista Boutique Empreendimentos

Pela operação, a companhia estima receber o valor aproximado de R$ 14,25 milhões.

A Brazil Hospitality Group (BHG; BHGR3) informou que sua controlada, a Terravista Investimentos, assinou contrato de compra e venda de ações e outras avenças com a H11 Assessoria Financeira e Participações com o objetivo da venda da totalidade da participação societária detida, indiretamente pela companhia, na Terravista Boutique Empreendimentos Imobiliários, empresa proprietária do imóvel onde será desenvolvido o empreendimento TXAI Terravista Trancoso.

 Pela operação, a companhia estima receber o valor aproximado de R$ 14,25 milhões. Deste total, R$ 13,5 milhões serão pagos por meio da permuta com 13 das unidades que serão construídas no referido empreendimento e os R$ 750 mil, restantes serão pagos à vista e em dinheiro.

 A BHG informou também que além de receber unidades do empreendimento que, por sua vez, possuem maior liquidez e, de deixar de ter a obrigação de desenvolvê-lo, a BHG também fará a administração hoteleira do TXAI Terravista Trancoso.
Fonte: ultimoinstante 27/09/2012



Novaprolink é adquirida pela Thomson Reuters

A Thomson Reuters, líder mundial no fornecimento de informação inteligente para empresas e profissionais, anunciou hoje a aquisição da Novaprolink, um negócio de soluções de software com sede em Juiz de Fora, MG, Brasil. Os termos da transação não foram revelados.

 A Novaprolink – fundada em 1993 – é um respeitado desenvolvedor de soluções de software jurídico para escritórios de advocacia, bem como de informação legal e de tecnologias inovadoras de workflow.

A Thomson Reuters, por intermédio dos negócios Revista dos Tribunais e Tedesco, já possui presença estabelecida no mercado jurídico brasileiro. Com a aquisição da Novaprolink, a Thomson Reuters amplia sua oferta de software jurídico para escritórios de advocacia no Brasil, ampliando sua atuação como o provedor líder de informação e software jurídicos no País.

 “A aquisição da Novaprolink aprimora o valor de nossas ofertas e nos permite atender melhor as necessidades dos clientes. A incorporação melhora, particularmente, nossa atuação no setor jurídico brasileiro, já que a Novaprolink é um provedor líder de soluções de software para escritórios de advocacia que complementa nossa oferta da Tedesco aos departamentos jurídicos de corporações,” disse Gonzalo Lissarrague, Managing Director da Thomson Reuters para América Latina e Iberia.

 E acrescenta: “A Thomson Reuters tem uma operação bastante estabelecida no Brasil. Em 2010, ampliou significativamente sua atuação na área jurídica por meio da aquisição de alguns dos nomes mais confiáveis no mercado jurídico – Revista dos Tribunais e Tedesco – e está entusiasmada por expandir sua presença no País com a aquisição da Novaprolink. A Thomson Reuters também possui operações muito relevantes em outros dois mercados. Na área de Tax & Accounting, adquiriu no último ano empresas importantes que atendem o mercado fiscal e contábil, entre eles a Mastersaf, o primeiro provedor brasileiro de soluções de software para compromissos fiscais para empresas; e a Fiscosoft, provedor líder de informação online sobre impostos e contabilidade. E, na área de Financial & Risk, a empresa recentemente lançou no Brasil o Eikon Thomson Reuters, o terminal de informações financeiras da empresa. Além disso, a Thomson Reuters tem, há muitos anos, uma importante presença no Brasil por meio da divisão Reuters News”.

 Thomson Reuters
 A Thomson Reuters é líder mundial em informação inteligente para negócios e profissionais. Combinamos o conhecimento do segmento com tecnologia inovadora para oferecer informação essencial aos líderes tomadores de decisão nos mercados financeiro e de risco, jurídico, fiscal e contábil, de propriedade intelectual e de ciência e mídia, respaldada pela organização de notícias mais confiável do mundo. Com sede em Nova York e operações de grande porte em Londres e em Eagan, Minnesota, a empresa emprega 60.500 pessoas e opera em mais de 100 países, com ações na bolsa de Toronto e de Nova York (símbolo: TRI).
Fonte:rt 27/09/2012



29 setembro 2012

Pressão alta na saúde

O Cade mira suasbaterias no setor hospitalar e suspende fusões. O objetivo é combater a formação de oligopólios nacionais.

Nos dois dias que antecederam a entrada em vigor da nova lei de defesa da concorrência, no final de maio, foram fechadas 20 operações de fusões e aquisições de empresas no País. A concentração elevada desse tipo de transação, nunca antes vista no Brasil, tem uma explicação: as companhias envolvidas queriam beneficiar-se das regras antigas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que até então não exigiam a análise prévia das transações – podiam fechar o negócio, criar um fato consumado e discutir o assunto mais tarde com o órgão. Entre essas operações fechadas de última hora, uma em especial chamou a atenção do Cade.

De uma só vez, a carioca Rede D’Or, maior rede independente de hospitais – não ligada a planos de saúde – do País, anunciou a compra de sete unidades hospitalares do Grupo Santa Lúcia, em Brasília. Porém, convencido de que a operação poderia gerar até 81% de concentração na capital federal, Gilvandro Araújo, procurador-geral do Cade, pediu, no dia 5 de setembro, a suspensão da compra, antes de o negócio ser concluído. “O setor de saúde é hoje prioridade no Cade”, afirma Araújo. “Há casos de concentração espalhados por todo o Brasil.” Preocupada com a iniciativa do procurador, a Rede D’Or propôs, na semana passada, um acordo com o Cade, comprometendo-se a comunicar ao órgão todas as suas decisões e manter as operações separadas até o julgamento.

 Se descumprir o combinado, a empresa pode ser multada em até R$ 50 milhões, e os gestores, em R$ 5 milhões. A Rede D’Or afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, com a estratégia de expansão, “procura investir na expansão de leitos e no estímulo para que fornecedores ofertem preços mais competitivos e produtos de melhor qualidade”. A aparente boa intenção do grupo, entretanto, não convenceu a autarquia. “Essa indústria pode ser considerada como um oligopólio, não só no Distrito Federal, como em vários mercados no Brasil”, disse, durante o julgamento, o relator do caso no Cade, o conselheiro Ricardo Ruiz.

 Nos bastidores, circula a informação de que a Rede D’Or, controlada pela holding FMG Empreendimentos Hospitalares, já teria feito propostas de compra a mais três hospitais da capital. Por trás desses lances está o Banco BTG Pactual, do financista André Esteves, conhecido por seu faro para a compra de empresas com potencial lucrativo. O BTG tem participação minoritária na Rede D’Or. Procurado, o banco se limitou a dizer que é apenas um investidor, sem qualquer papel operacional na empresa. A preocupação com o cartel na saúde chegou aos conselhos regionais de medicina , que passaram a ser consultados, nos últimos quatro meses, pelo Cade.

 O vice-presidente da Confederação Federal de Medicina, Aloísio Tibiriçá, comemora a atuação do órgão. “Essas compras configuram um quadro de cartel”, afirma Tibiriçá. A preocupação das entidades médicas é que a concentração nas mãos de poucos grupos resulte não apenas na manipulação de preços, mas também na falta de opções de serviços de saúde para os clientes dos planos que não administram. Tramitam, hoje, no Cade, pelo menos 25 grandes processos, envolvendo empresas do setor de saúde. Na última semana de agosto, uma decisão do órgão chegou a impedir que a operadora de planos de saúde Amil comprasse, por R$ 60 milhões, a Casa de Saúde Santa Lúcia, no Rio, que também pertence à FMG Empreendimentos Hospitalares.

 Isso porque a Amil já é sócia da Medise, outra empresa da holding FMG, de medicina diagnóstica e exames laboratoriais. Para se adaptar à postura mais rigorosa do Cade, a Rede D’Or anunciou, na quinta-feira 27, a compra da parte da Amil na Medise. “A operação encerra a alegação de atuação de ambas as empresas formando um mesmo grupo econômico”, afirmou a Rede D’or, por meio de nota enviada à imprensa. O Cade, no entanto, não se manifestou até o momento. Ao que tudo indica, o órgão manterá a pressão alta sobre os negócios na área da saúde. Por Cristiano ZAIA



Fonte: istoedinheiro28/09/2012

29 setembro 2012



28 setembro 2012

Comtac cria holding e investe R$ 10 milhões em novas fábricas no Brasil

A Comtac, fabricante de acessórios de informática, anunciou a criação da P&B Holding, um grupo multinacional composto por quatro companhias, que reúne operações em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, Ilhéus, na Bahia, Hong Kong e Shenzhen, ambas na China.

 De acordo com Yves Bolkaerts, presidente da P&B Holding e fundador da Comtac, ainda neste ano, o grupo investirá cerca de R$ 10 milhões no Brasil, valor que será destinado à construção de duas fábricas: uma em Santa Rita do Sapucaí e outra em Ilhéus.

 Segundo o executivo, as novas unidades fabris reunirão cinco linhas de produção com capacidade para produzir inicialmente 100 mil peças por mês. As estruturas irão comportar desde a montagem de componentes até as etapas de testes, qualidade, embalagem e distribuição dos produtos. Além disso, as novas plantas comportarão demandas originadas a partir de contratos em regime de OEM (Original Equipment Manufacturer).

 Com a inauguração das fábricas, prevista para dezembro próximo, o grupo vai ampliar o portfólio de produtos em 10%, de imediato. A meta da companhia é de triplicar a capacidade produtiva em dois anos. Para tanto, até 2014, a Comtac criará mais 200 postos de trabalho, divididos entre as novas fábricas.

 Para este ano, a estimativa é que a P&B Holding cresça 30% – resultado 10% superior ao registrado no ano passado. Para 2013 e 2014, as expectativas de crescimento são de 40% e 50%, respectivamente.
Fonte: tiinside 28/09/2012

28 setembro 2012



5 empresas brasileiras vendidas por pechinchas de até 1 real

Algumas companhias foram praticamente dadas por seus antigos donos, mas, às vezes, o barato saiu bem caro Praticamente de graça, mesmo? Nesta semana, a Equatorial Energia anunciou a compra da Celpa (Centrais Elétricas do Pará) por um preço simbólico de 1 real. Não se trata, como parecer à primeira vista, de uma empresa adquirida praticamente de graça.

 Relativamente comum no mundo dos negócios, as empresas vendidas a preços simbólicos representam um grande desafio para o seu novo dono. Isto porque os ex-proprietários aceitam valores minúsculos pelo negócio, apenas para se livrar de companhias com grandes dívidas e sem perspectivas favoráveis no curto prazo.

 Renegociar essas dívidas, injetar dinheiro novo e promover uma forte reestruturação são, em geral, as obrigações que esperam os novos donos de companhias compradas. Clique nas fotos e veja alguns exemplos brasileiros.

  Celpa pela Equatorial

O caso mais recente, claro, é o da Celpa, vendida para a Equatorial Energia por apenas 1 real. Por esse preço, a empresa assumiu 65,18% do capital votante da Celpa, e 61,37% de seu capital total.

 O motivo da “pechincha” é conhecido. A Celpa está em recuperação judicial, e acumula uma dívida de 3,4 bilhões de reais. Além disso, estima-se que a companhia acumule impostos não pagos de 500 milhões de reais.

  Imbra pela Arbeit

A empresa de private equity Arbeit tem, como lema, nunca comprar uma empresa por mais de 1 real. Uma exceção foi aberta em junho do ano passado, quando pagou a “fortuna” de 1 dólar (na época, algo como 1,8 real) pela Imbra, então maior rede de clínicas odontológicas do país.

 Estima-se que, na época, a empresa acumulasse dívidas de 140 milhões de dólares. Neste caso, o barato saiu caro. Em setembro do ano passado, as clínicas da Imbra foram fechadas por motivos que iam do atraso na conta de luz até o não pagamento dos salários. Em outubro, já inativa, a empresa teve a falência decretada.

  Hopi Hari pela Íntegra

O Hopi Hari, um dos maiores parques de diversão do país, é outro exemplo de negócio fechado por uma “ninharia”. Em setembro de 2009, cansados de acumular dívidas, os antigos donos, tendo à frente fundos de pensão como a Previ, Funcef, Petros e GP Investimentos, decidiram vendê-lo à Íntegra Consultoria.

 O preço acertado foi de 1 centavo de real para cada lote de mil ações. Na prática, a Funcef, por exemplo, recebeu pouco mais de 6 reais por uma fatia de 11% do parque. Estima-se que o negócio, como um todo, tenha saído por cerca de 50 reais para a Íntegra. Na época, as dívidas do Hopi Hari eram de, pelo menos, 500 milhões de reais.

  Daslu pela Laep

Comparado aos negócios anteriores, a venda da Daslu para o fundo de investimento Laep foi um negócio de cifras "astronômicas". Na prática, em fevereiro do ano passado, a Laep pagou simbolicamente 1.000 reais por todas as lojas da marca.

 Junto com a “pechincha”, vinha uma dívida de, pelo menos, 80 milhões de reais, além de impostos atrasados estimados em 500 milhões de reais. Na assembleia de credores que aprovou a venda – a Daslu estava em recuperação judicial -, ficou acertado que a Laep injetaria 21 milhões de reais para reanimar a empresa.

 Groselha Milani pela Arbeit

Outra empresa adquirida por um valor simbólico foi a fabricante de bebidas Milani, conhecida pelos mais velhos por sua groselha. Em 2004, a Arbeit a comprou do grupo holandês Wessanen, com uma dívida de 25 milhões de reais.

 O negócio, porém, não andou como o planejado. Mesmo após capitalizar a empresa, reformar a fábrica e trocar o seu comando, a Milani não conseguiu enfrentar a concorrência de gigantes do setor, como a Del Valle e a Suco Mais. O resultado foi a paralisação das atividades, em janeiro de 2010.
Fonte: Exame 28/09/2012



MeCasar é 1º investimento da HFPX

O website MeCasar.com, startup que oferece uma ferramenta de indicação, comparação e gerenciamento para festas de casamento, é o primeiro investimento da HFPX Participações, fundo de venture capital lançado em março passado em Joinville. P

O valor investido no portal não foi divulgado, mas o fundo catarinense anunciou, quando lançado, um caixa inicial de R$ 20 milhões em recursos próprios, com meta de fazer aportes de R$ 100 mil a R$ 5 milhões em até dez companhias este ano.

E o primeiro beneficiado não foi escolhido à toa.

“Resolvemos investir no site por ser um portal posicionado num nicho de mercado que cresce mais de 16% ao ano no Brasil e hoje já movimenta cerca de R$ 14 bilhões ao ano”, afirma o diretor da HFPX, Hugo Fabiano Cordeiro.

E de mercado, o executivo entende: é ex-CEO e fundador da Microvix, empresa também joinvilense de TI para o varejo, com faturamento estimado de R$ 19,6 milhões em 2012, que no início deste ano foi vendida para o Grupo Linx por valor não revelado.

Experiência suficiente para apostar em um mercado que, segundo estudo do IBGE, cresceu 52% só no primeiro semestre de 2012, se comparado ao mesmo período de 2011. “A ferramenta é incrível, organizar um casamento nunca mais será a mesma coisa após o lançamento desta plataforma e do aplicativo móvel", avalia Cordeiro. “A MeCasar.com está garantindo um bom posicionamento estratégico, com apoio de redes sociais e investimentos em marketing, e vamos apoiar”, completa.

O website agrupa empresas especializadas e prestadoras de serviços para festas e cerimônias de casamento, e o usuário pode relacionar fornecedores de sua região para avaliá-los por serviços, preços e outros indicadores. Para quem usa, o serviço é grátis. A receita do site vem dos anunciantes.

Com o investimento do fundo joinvilense, o portal acaba de lançar uma nova versão. “Na nova plataforma, ajudamos noivos e noivas durante toda a organização do casamento. Em um só lugar, os casais encontrarão os melhores fornecedores e dicas, tornando o período entre o “sim” e o “aceito” mais prático, fácil e tranquilo,” comenta Ana Mello, diretora de Operações do MeCasar.

Além disso, segundo ela o MeCasar reúne especialistas sobre decoração, moda, orçamento, organização de cerimônias e outros temas. “No final do processo, os noivos também podem avaliar os produtos e serviços que contrataram, auxiliando futuros casais”, finaliza Ana.

ANJOS CATARINENSES
Além de Cordeiro, a equipe da HFPX conta com outros seis profissionais – dois deles também vindos da direção da Microvix, o que dá ao novo fundo de investimento um grau a mais de atenção no setor de varejo. “Focamos startups de TI em geral, mas temos grande expertise no segmento de varejo, no qual atuamos há 14 anos”, comenta Cordeiro.

Dos dez projetos que pretende apoiar este ano, o fundo avalia, desde seu lançamento há cerca de seis meses, 25 possíveis beneficiados em Santa Catarina, na Serra Gaúcha, interior do Paraná, São Paulo e Nordeste. Além do investimento, a empresa de venture capital pretende assumir a administração de tudo o que não for core business das start ups – leia-se gestão, contabilidade, marketing, prospecção de canais, entre outras áreas. Por Gláucia Civa
Fonte: baguete 26/09/2012



Maior grupo europeu de mídia negocia entrada no Brasil

Sob nova gestão, o maior grupo da Europa de mídia, o alemão Bertelsmann, aposta nas áreas digitais e de educação no Brasil para crescer.

 Fernando Carro, responsável por América Latina, diz à Folha que o país "tem grande potencial, inúmeras oportunidades e é parte crucial da nossa intenção de aumentar a velocidade de crescimento da empresa e torná-la mais digital e internacional".

 Em julho, a Bertelsmann abriu um escritório em São Paulo, o primeiro na região, e adquiriu participação no Monashees e Redpoint eVentures, fundos que investem em empresas de tecnologia.

 O grupo é dono da European TV, da editora Random House (do best-seller "Cinquenta Tons de Cinza") e da FremantleMedia (dos formatos de TV "O Aprendiz" e "Ídolos").

 Carro explica que a empresa espera anunciar negócios maiores no Brasil nos próximos 18 meses. "Não há pressa, queremos esperar pelas oportunidades certas."

 A Bertelsmann iniciou conversas com grupos de mídia do país, potenciais parceiros, diz Carro. As discussões resultaram em projetos. A empresa não descarta fazer investimentos diretos no país. Por RODRIGO RUSSO DE LONDRES
Fonte: folha de S.Paaulo 28/09/2012



Universal compra EMI, proprietária das canções dos Beatles

A operação teve custo de 1,4 bilhão de euros

 EMI: com a compra, a Universal "se reforça nos Estados Unidos, Japão e Alemanha", os três principais mercados mundiais da música, disse a Vivendi

 A Vivendi e sua filial Universal Music Group, a maior gravadora do mundo, anunciaram nesta sexta-feira a compra por 1,4 bilhão de euros da EMI, proprietária dos direitos das canções dos Beatles, até agora sob controle do banco americano Citigroup.

"Esta aquisição permitirá a Vivendi reforçar sua posição nos conteúdos de maneira significativa", afirma o grupo francês em um comunicado conjunto com a filial Universal.

 Em outro comunicado, o Citigroup confirmou a venda e celebrou o "grande êxito" da operação.

 Com a compra da EMI Recorded Music, a Universal Music Group "se reforça nos Estados Unidos, Japão e Alemanha", os três principais mercados mundiais da música, uma operação que "aumenta sua cota de mercado" e reforça a presença "no conjunto de plataformas digitaus", destacou a Vivendi.

 "Os artistas, assim como a indústria cultural, se beneficiarão da criação deste novo grupo, que reúne uma grande diversidade de selos nacionais e internacionais, com grupos como Beatles ou Beach Boys", afirma o grupo.

 A Universal é a maior gravadora do mundo, à frente da Sony e da Warner.
Fonte: Exame 18/09/2012



Fundador da WebMotors comanda nova holding de TI

Clic Holding, fruto da união entre Argo IT e Travel Explorer, nasce com clientes do porte da Vale e da PepsiCo.

 Setembro foi um mês de mudança na vida do executivo Luigi Botto. A guinada veio com a união da Argo IT, empresa especializada em soluções de tecnologia para vendas de passagens corporativas, com a Travel Explorer, companhia com a mesma atuação, mas cujo foco está no mercado de lazer.

 Juntas desde o começo do mês, elas deram origem à Clic Holding, grupo que já nasce com a marca de um milhão de passagens aéreas processadas por mês, por meio de sua plataforma.

 "Queremos ser líderes em tecnologia desse setor na América Latina", declara Botto em entrevista ao Brasil Econômico. Botto, atual diretor geral da holding, nos anos 90 foi um dos fundadores do WebMotors, portal para a compra e venda de veículos, hoje nas mãos do Banco Santander.

 Para chegar à liderança, o grupo, que vem crescendo em média 30% ao ano, aposta na inovação constante e também no fortalecimento de sua atuação nos países vizinhos onde já atua, como Argentina, Bolívia, Uruguai, Venezuela, México, Panamá e Peru.

 "Hoje, os mercados de turismo de lazer e negócios que mais crescem são América Latina e Ásia", diz Botto. O executivo também destaca o incremento do mercado de turismo desde já, como reflexo dos eventos esportivos de 2014 e 2016. "Além disso, o mercado em outras regiões do globo passa por um momento delicado", diz.

 O grupo comercializa plataformas de gestão e integração de dados , voltados para as agências e operadoras de turismo de portes variados, como é o caso da Flytour, uma das maiores agências do país. "São elas as nossas clientes", explica Alexandre Arruda, diretor da Argo IT.

 Anualmente, cerca de 1,3 mil empresas compram passagens aéreas por meio das plataformas da Clic Holding. Entre elas estão a Vale, PepsiCo, Kraft Foods e Embraer.

 Segundo Botto, uma das vantagens do sistema é reunir em uma única plataforma, opções de passagens áreas, locação de veículos, reservas de hotel e até de salas para reuniões. "A empresa que contrata o serviço, seja pela web ou na agência, consegue monitorar a viagem de seus colaboradores e visualizar inclusive, os custos detalhados, de forma rápida."

 Além disso, é possível comparar ofertas e negociar os melhores preços para o pacote completo. "Estudos mostram que algumas companhias têm até 25% de economia nos custos de viagens com uso dessas tecnologias", explica Arruda.

 Outro aspecto valorizado na companhia está na inovação. "Lançamos novidades para a plataforma mensalmente", diz Arruda.

 Os próximos passos do grupo deverão ser em direção a ferramentas mais inovadoras para celulares, além de integração com outros sistemas e unificação mais avançada na plataforma atual da companhia, chamada de TMS. "Temos que nos preparar para oferecer cada vez mais tecnologia para os nossos clientes e atender às necessidades das companhias e seus colaboradores", diz Botto.

 O plano para os próximos cinco anos tem grandes chances de incluir aquisições de novas companhias. Nem bem completou um mês de vida, e a Clic Holding já está em conversas para novas parcerias com empresas de tecnologias.

 "Temos projetos em desenvolvimento para aquisições e acordos com novos parceiros. Mas só teremos notícias concretas sobre isso em 2013", adianta Botto. Por Juliana Ribeiro
Fonte:  brasileconomico28/09/2012



Anatel julga caso Sercomtel e aponta regras para fusão

Além de passarem por uma revisão tarifária, reduzindo os custos da telefonia fixa para os consumidores, as operadoras de telecomunicações que fundirem seus serviços - móvel, internet e TV por assinatura - sob um único CNPJ poderão ter que separar funcionalmente suas operações.

 O primeiro caso de fusão após a aprovação da nova lei do setor, aprovada no ano passado, foi julgado nesta quinta-feira (27) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sobre a integração dos serviços fixo e móvel Sercomtel. O caso servirá de exemplo para outras companhias, como a Telefonica Vivo, que já fez esse pedido de unificação ao órgão regulador.

 A nova legislação das telecomunicações abriu os serviços de TV por assinatura para as teles e possibilitou às companhias do setor abarcarem todos os seus serviços sob um único CNPJ, gerando ganhos tributários e de eficiência, que serão repassados para os consumidores de telefonia fixa.

 Por ganho tributário entendem-se os impostos que eram pagos nas transações entre empresas de um mesmo grupo para a prestação de serviços diferentes e que deixarão de existir com a unificação. "O ganho tributário será repassado integralmente ao consumidor por meio de revisão tarifária da assinatura básica do serviço fixo", afirmou o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone. Além disso, o regulamento do chamado "Fator X" - variável do cálculo que desconta do reajuste tarifário as economias de escala das empresas - deverá ser atualizado para conseguir capturar a nova realidade de ganhos de eficiência com a integração das empresas.

 A Anatel também irá exigir a separação contábil e funcional entre as operações das companhias, para preservar a competitividade do setor. Isso para que os preços cobrados internamente para a passagem dos diversos serviços - fixo, móvel, internet e TV - pela rede do grupo sejam compatíveis com os cobrados no atacado para outras empresas. "Trata-se de uma perda de eficiência que é compensada pela preservação da competição. No caso da Sercomtel, que é uma empresa pequena, exigimos apenas a separação contábil entre os serviços de fixo e móvel", acrescentou Zerbone.

 De acordo com o conselheiro, a Anatel ainda não tem os cálculos sobre o impacto dessas medidas nas tarifas dos consumidores, uma vez que o processo de revisão tarifária da Sercomtel só será aberto agora. Já o pedido de anuência da Telefonia Vivo para integração ainda está tramitando na área técnica do órgão regulador. EDUARDO RODRIGUES E ANNE WARTH - Agencia Estado
Fonte: estadao 27/09/2012



Anadarko vende à Petrobras participação na Bacia do ES

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a cessão, por parte da Anadarko, de 30% do bloco ES-M-661, na Bacia do Espírito Santo, para a Petrobras. O bloco é oriundo do contrato de Concessão BM-ES-24, onde se localizam os prospectos de Grana Padano, Gouda, Serpa e Requeijão.

 Com a transação, a Anadarko sai do bloco, que já era operado pela Petrobras. A estatal brasileira tinha 40% de participação e agora passará a ter 70%. Os outros 30% se mantêm com a empresa IBV.

 A cessão foi aprovada pela ANP em reunião de diretoria do dia 21. A Anadarko mantém participação nos blocos ES-M-588 e ES-M-663 que integram a mesma concessão BM-ES-24. SABRINA VALLE - Agencia Estado
Fonte: estadao 27/09/2012



BNDES pretende levar pequenas empresas para Bovespa Mais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende levar ao Bovespa Mais, em 2013, mais dez empresas de pequeno e médio porte das cerca de 200 em que tem participação.

 Segundo Júlio Ramundo, diretor da área Industrial e de Mercado de Capitais do banco, o plano faz parte de uma parceria com a BM&FBovespa e começou este ano com a listagem da Senior no segmento. Outras três empresas já incluíram a cláusula de listagem em seus contratos com o BNDES.

 A indução ao Bovespa Mais - que até hoje não deslanchou e tem apenas três empresas listadas - ocorre no momento do investimento do BNDES ou na renovação do acordo de acionistas. Ao aderir ao segmento, diz Ramundo, as empresas assumem compromissos de governança corporativa considerados importantes pelo banco em uma futura abertura de capital.

 Pela política do BNDES essa listagem assegura também vantagens na análise de crédito. Ramundo, que participou evento da Abrapp, explicou que o BNDES enxerga os fundos como potenciais parceiros no financiamento de longo prazo nos próximos anos, em especial no setor de infraestrutura.

 Essa parceria, diz o executivo, deve ocorrer por meio de investimento em títulos privados como debêntures e private equity. O BNDES tem hoje 29 fundos de private equity e venture capital e lançará mais 12 entre este ano e em 2014. Ramundo crê que os novos fundos serão uma oportunidade de atuação conjunta entre o banco de fomento e as fundações de todos os portes.

 O banco estima que o País terá cerca de US$ 2 trilhões em investimentos em infraestrutura entre 2012 e 2015 e que pode atingir a meta de 4% do PIB no setor até 2016. Para isso, precisará de outras fontes além do BNDES, cuja participação nos investimentos da indústria e infraestrutura tende a decrescer.

 "O banco tem sido o principal financiador de projetos de infraestrutura. É importante buscar novos investidores e fundings para esse pipeline gigantesco [de projetos], que é um diferencial do Brasil. A participação de outros atores ainda é tímida", diz Ramundo.

 A Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil, por exemplo, tem apenas 0,5% dos recursos de seu principal plano alocados em investimentos estruturados, onde se enquadram os private equity.
FONTE: DCI 28/09/2012



Valid firma proposta para a aquisição da americana Vmark

A Vmark é reconhecida nos Estados Unidos pela produção de cartões de plástico, marketing de mala direta e soluções de dados

 A Vmark entrou voluntariamente com o pedido de recuperação judicial em 14 de agosto de 2011.

 A Valid, através de sua subsidiária americana, assinou acordo para a aquisição de todos os ativos da Vmark, por aproximadamente US$ 51 milhões.

 O acordo firmado garante à Valid USA sua qualificação como ofertante inicial para participação em um leilão de compra dos referidos ativos, que deverá ocorrer no prazo de 60 dias e se realizará caso potenciais compradores também apresentem propostas.

 Segundo a companhia, a oferta precisa ser aprovada pelo Tribunal de Falências do Northern District of Illinois, que está supervisionando a venda dos ativos da Vmark, conforme artigo 363 do Código de Falências dos Estados Unidos.

 A companhia esclarece que a conclusão das transações previstas no acordo está sujeita a uma série de condições típicas dessa espécie de negócio e que não há garantias de que a Valid USA será a vencedora do leilão de compra dos referidos ativos.

 A Vmark, estabelecida originalmente em 1969, é constituída por nove subsidiárias, e são líderes reconhecidas nos Estados Unidos pela produção de cartões de plástico, marketing de mala direta e soluções de dados.

 A Vmark entrou voluntariamente com o pedido de proteção sob o Capítulo 11 (Chapter 11) do Código de Falências dos Estados Unidos em 14 de agosto de 2011, com o objetivo de se desvincular da publicidade negativa resultante do processo falimentar do Mutual Bank, com o qual não possui relação.

As empresas Vmark têm se mantido financeiramente saudáveis e lucrativas durante os últimos 13 meses.
Fonte:Brasil Econômico27/09/2012



Odontoprev anuncia aquisição da Papaiz Diagnósticos

A Papaiz é especializada em radiologia odontológica, e possui oito unidades operacionais na região metropolitana de São Paulo

Operação será realizada em parceria com a Fleury Centro de Procedimentos Médicos Avançados.

 A Odontoprev informou nesta sexta-feira (28/9) que, por meio de sua controlada Clidec - Clínica Dentária Especializada Cura D´ars, celebrou contrato para aquisição da Papaiz Associados Diagnósticos por Imagem S/S.

 Pelo contrato, a Fleury irá adquirir 51% do capital social da Papaiz, enquanto a Clidec ficará com os 49% restantes, e abrigará alguns dos vendedores, e atuais executivos da adquirida.

 O valor da aquisição é de R$ 18,4 milhões, que ainda terá um abatimento de R$ 260 mil, correspondente à dívida líquida da Papaiz.

 Além disso, R$ 2,7 milhões será retidos a título de riscos e contingência.

 Dos R$ 15,5 milhões restantes, R$ 724 mil serão imediatamente liberados, e R$ 14,8 milhões serão liberados após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
 Fonte: Brasil Econômico 28/09/2012

     COMENTÁRIOS:     





Novas regras do setor elétrico devem incentivar fusões no médio prazo

Empresas deverão buscar mais eficiência e sinergias diante da prevista redução das receitas

 Os efeitos da renovação das concessões do setor elétrico deverão incentivar a consolidação no médio prazo, já que as empresas afetadas deverão buscar eficiência e sinergias diante da prevista redução das receitas.

 "Quando isso se tornar mais efetivo, necessariamente acho que as empresas terão que passar por um processo de serem mais eficientes", diz Guilherme Vale, especialista em energia e sócio da PricewaterhouseCoopers.

 O governo federal já previa que o movimento de consolidação do setor elétrico seria uma consequência dos efeitos da renovação antecipada e condicionada das concessões que venceriam de 2015 a 2017, segundo afirmou uma fonte do Palácio do Planalto.

 Mas, no curto prazo, especialistas consideram pouco provável movimentos mais relevantes de fusões e aquisições. Eles avaliam que o melhor é aguardar diante das incertezas que ainda rondam a medida provisória 579, que define as regras de renovação das concessões.

 "A consolidação no setor deve parar um pouco, até para que sejam definidos os critérios de renovação das concessões, no que se refere ao valor da tarifa de geração e de receita de transmissão de energia", disse a advogada especialista em setor elétrico, Cristiane Cordeiro von Ellenrieder, sócia do FHCunha Advogados Associados.

 NOVO RISCO

 A MP de renovação das concessões altera a precificação do setor como um todo e não só das empresas diretamente afetadas, já que adiciona um componente de risco político a ser considerado.

 O processo de renovação das concessões reduzirá o preço da energia cobrada pelas geradoras e a receita das transmissoras.

Isso, aliado ao fim ou redução de encargos setoriais, permitirá uma diminuição da conta de luz de 16,2% a 28% em 2013, conforme prometeu a presidente Dilma Rousseff. DA REUTERS
Fonte: Folha de São Paulo 28/09/2012



27 setembro 2012

Criação de nova holding movimenta o mercado de franquias

Via Verde e Toca do Biscoito passam a ser controladas por um novo grupo, que projeta um crescimento de 50% para os próximos 12 meses.

 Às vésperas da Rio Franchising Business - evento da ABF a ser realizado no Rio de Janeiro entre 27 e 29 de setembro -, a Via Verde Administradora de Franquia Ltda. (Via Verde Produtos Naturais) e a TDB Franquias e Administração de Bens Ltda. (Toca do Biscoito) anunciam que seus sócios assinaram um Memorando de Entendimentos para regular a unificação das participações societárias em uma única holding, que controlará as operações das duas empresas.

 O novo grupo já nasce com 41 lojas entre franqueadas e próprias em 13 cidades, distribuídas por três regiões: Sudeste, Nordeste e Sul. A operação visa ao fortalecimento das duas redes no mercado de franchising nacional e ao incremento dos negócios para ambas, através da ampliação de suas redes e chegada a outros estados. A meta é obter um crescimento de 50% no número de lojas nos próximos 12 meses com um faturamento global anual de aproximadamente R$ 45 milhões.

 Segundo Carlos Augusto Nunes, sócio da Enseada Partners, empresa que concretizou um investimento na Via Verde em 2011, as negociações foram iniciadas há alguns meses. “Enquanto os ganhos de escala eram óbvios, ao longo das conversas percebemos que os ganhos de sinergia poderiam ser maiores que aqueles imaginados inicialmente”, explica.

 Sob o ponto de vista de Miguel Yazeji, sócio da Toca do Biscoito e diretor da ABF-RJ, esse tipo de associação vem sendo praticada no segmento do franchising. "Ainda não podemos chamar de tendência. É preciso mais algum tempo para que isso se consolide de fato. Mas, pontualmente, dá para perceber que as franquias têm, sim, apostado nesse modelo”, comenta.

 Luciano Verneck, sócio da Toca do Biscoito, ressalta, porém, que as marcas seguirão com suas atividades e naturezas de negócio em separado,com cada unidade franqueada atuando em seu segmento de origem e com suas características próprias inalteradas.

 De acordo com Paulo Roberto Sattler Jr., sócio fundador da Via Verde, a apresentação oficial do grupo para o mercado se dará na Rio Franchising Business (de 27 a 29/9, no Riocentro), onde as duas marcas estarão juntas pela primeira vez em um mesmo espaço e amparadas pela nova holding. “Nossa expectativa é fechar dez novos contratos durante os três dias de feira”, adianta Paulo Roberto.

 Via Verde-Fundada há 14 anos, a Via Verde possui hoje 18 lojas franqueadas e duas próprias em seis estados (RJ, SP, MG, SC, BA e AL). O conceito da marca envolve qualidade de vida e bem-estar, proporcionando aos consumidores uma vida saudável, natural e em equilíbrio.

 Dando continuidade ao seu plano de expansão, a rede inaugura nos próximos dois meses cinco novas unidades franqueadas: Rio de Janeiro (Jacarepaguá), Belford Roxo/RJ, Niterói/RJ, Belo Horizonte/MG e Campinas/SP. Com a abertura dessas unidades, subirá para 25 o total de operações franqueadas da rede. A previsão é fechar 2012 com 35 lojas franqueadas e um faturamento próximo a R$ 20 milhões. 

Toca do Biscoito-Fundada em 2006, a Toca do Biscoito foi pioneira no país no ramo do varejo doceiro, comercializando biscoitos, chocolates, doces e bebidas. Teve sua primeira loja aberta em Niterói/RJ e hoje conta com 14 unidades espalhadas por todo o Estado, sendo duas próprias e 12 franquias.

 A rede fechou 2011 com um faturamento de cerca de R$ 15 milhões, 30% superior ao de 2010. Este ano, a previsão da marca é abrir seis lojas franqueadas. A ideia é encerrar 2012 com um faturamento da ordem de R$ 18 milhões.
Fonte: revistafator 227/09/2012

27 setembro 2012



Genesis compra empresa brasileira de engenharia de gasodutos

A Genesis Petróleo e Gás assinou um acordo vinculativo para a aquisição da Suporte Consultoria e Projetos, empresa de engenharia estrutural e oleodutos com base no Rio de Janeiro, Brasil.

A “Genesis e aSuporte estiveram em estreita associação desde 2002, quando colaborou para o seu primeiro contrato conjunta”.

A aquisição deverá reforçar a posição de Genesis no crescente mercado de óleo e gás no Brasil, bem como melhorar os conjuntos de habilidades de sua equipe global.

John Cambridge, Genesis diretor-gerente, disse que o Brasil oferece oportunidades para a equipe da Genesis para crescer e expandir suas operações globais. (…)

As empresas de petróleo e gás usam os serviços de Genesis, durante as fases de planejamento e desenvolvimento de projetos , e também na execução de projetos submarinos, de engenharia onshore e offshore.

Suporte Consultoria e Projetos, desde a sua criação em 1986, tem sido uma empresa de suporte para o brasileiro de petróleo e gás, para o projeto de estruturas offshore.
Genesis acquires Brazilian engineering company Suporte Consultoria e Projetos Ltda Technic
Fonte:onip 24/09/2012



GP Investments compra 2 mil torres de celular e cria a BR Towers

O valor da aquisição foi de R$ 503 milhões. Já o investimento na nova empresa será entre US$ 90 milhões e US$ 164 milhões.

 A GP Investments, companhia de investimentos alternativos na América Latina, anunciou nesta quinta-feira (27/9) o investimento de R$ 503 milhões para aquisição de aproximadamente duas mil torres de uma operadora de telecomunicações no Brasil, criando uma das maiores empresas de gerenciamento de torres na região, chamada de BR Towers.

 O investimento será realizado pelo fundo de private equity GP Capital Partners, gerido pela GP Investments, com um comprometimento total do fundo entre US$ 90 milhões e US$ 164 milhões.

 Com este investimento, a BR Towers se estabelecerá como empresa líder em operação de torres no Brasil, com abrangência nacional, contratos de locação de longo prazo e uma forte base de clientes. 

Grande parte da receita da companhia virá do aluguel de suas propriedades a operadoras de telecomunicações, incluindo espaço em torres e parte dos terrenos onde as torres estão localizadas.

 Para a GP Investments e seus investidores, essa aquisição representa uma oportunidade singular de entrada no mercado brasileiro de torres, de forma a dar suporte às operadoras de telecomunicações nos seus planos de aumento de cobertura nacional.

 Considerando as metas de cobertura 3G e 4G para os próximos 5-10 anos, o mercado de torres irá, inevitavelmente, enfrentar uma considerável expansão através do aumento de locatários por torre (adição de antenas nas torres atuais) e divisão de células com construção de novos sites.

 Além disso, o comunicado aponta que, com a crescente demanda por investimentos em torres e os elevados investimentos que as operadoras irão realizar nos próximos anos, surge uma grande oportunidade para a BR Towers expandir suas operações de forma acelerada através de contratos built-to-suit e aquisição de novos portfolios de torres.
Fonte:Brasil Econômico27/09/2012



Rede D'Or compra fatia da Amil na Medise

A operação encerra a alegação de atuação de ambas empresas formando um mesmo grupo econômico. 

A Rede D'Or informou nesta quinta-feira (27/9) que adquiriu a participação acionária da Amil na sua subsidiária Medicina Diagnóstico e Serviços (Medise), atendendo a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 A operação encerra a alegação de atuação de ambas empresas formando um mesmo grupo econômico. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados.

 Com essa aquisição, "a Rede D'Or reafirma seu interesse em colaborar plenamente com as autoridades concorrenciais na prestação de todos os esclarecimentos públicos necessários, bem em cumprir plenamente a legislação em vigor", afirma a companhia em nota.
Fonte:Brasil Econômico 27/09/2012



Ferring faz parceria para pesquisas e quer ativos no Brasil

Há dois anos, a farmacêutica de origem sueca Ferring, com sede na Suíça, decidiu que iria investir no Brasil. A estratégia, à época, era adquirir um laboratório de pequeno porte e também medicamentos que fizessem sentido ao portfólio da companhia, que desenvolve e comercializa produtos inovadores nas áreas de saúde reprodutiva, urologia, gastroenterologia e endocrinologia.

 Passado esse período, a multinacional não conseguiu concretizar esses planos, mas não desistiu do Brasil. "Nada mudou em relação aos planos de dois anos atrás. A estratégia é a mesma, mas o `approach` será um pouco diferente", afirmou ao Valor Michel Pettigrew, CEO global da Ferring.

 Nos últimos meses, a companhia buscou entender como funciona o mercado farmacêutico brasileiro. "Percebemos que está muito caro fazer uma aquisição no Brasil", disse Pettigrew.

 De fato, com as recentes aquisições nesse setor no Brasil, os preços dos ativos ficaram muito valorizados - os negócios atuais giram em torno de 20 vezes o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou mais, enquanto a média global fica entre oito e dez vezes o Ebitda. Outra estratégia dos laboratórios é a compra de medicamentos desenvolvidos por outras companhias. "A aquisição de produtos também está cara", afirmou o CEO da Ferring. O preço médio de um medicamento estabelecido no mercado gira em torno de três vezes a receita anual de um produto, podendo até dobrar, dependendo do remédio. Já os genéricos custam menos.

 Segundo o executivo, a Ferring já identificou algumas companhias. "Há conversações, mas nenhuma negociação em andamento ainda", afirmou. A múlti dá preferência por grupos pequenos e de origem familiar, que estejam em sintonia com a cultura da Ferring. "Em paralelo a isso nos aproximamos de universidades e organizações científicas para identificar trabalhos feitos no Brasil."

 A companhia assinou este mês um acordo de colaboração com a Unesp (Universidade Estadual Paulista) por três anos para financiar o trabalho de desenvolvimento na área de gastroenterologia para otimizar a absorção de medicamento no organismo. Esse acordo é considerado importante porque consolida um dos primeiros passos da farmacêutica no país. O medicamento Pentasa, desenvolvido pela companhia e um dos produtos mais importantes do grupo, é indicado como anti-inflamatório para reduzir as reações que acometem as mucosas do cólon e do reto em fases agudas e indicado também para tratamento de Crohn (doença crônica inflamatória intestinal).

 Com receita global de US$ 1,2 bilhão, a empresa é a segunda maior do mundo em tratamento de infertilidade e cresceu nos últimos anos, por meio de aquisições. Uma das mais importantes, feita em 2005, foi a compra de um laboratório de biotecnologia em Israel. "Há dez anos, nossa receita era de US$ 400 milhões", afirmou Pettigrew. No Brasil, a companhia importa os medicamentos que comercializa. A receita atual gira em torno de R$ 80 milhões, mas a meta é, no mínimo, dobrar nos próximos cinco anos.

 Nesse período, a empresa espera ter encontrado um ativo para se tornar sua base de produção global. "Não queremos ter produtos para atender somente mercados locais", afirmou. Uma boa parte dos medicamentos da Ferring é de similares. "Mas temos um diferencial, que é a qualidade. Embora o produto seja de domínio público, como a molécula é complexa, não é qualquer um que consegue reproduzir."

 Pettigrew afirmou que o grupo mantém investimentos em pesquisas clínicas de produtos sem patente. O Pentasa é um dos exemplos. "As apresentações mudaram para atender melhor o paciente." Jornalista: Mônica Scaramuzzo Valor Econômico
Fonte:abradilan 27/09/2012



Cresce a busca por centros alternativos de serviços de TI, diz Gartner

O amplo domínio da Índia como centro de entrega de serviços de tecnologia da informação (TI) começa a ser desafiado, pouco a pouco, por uma nova tendência: a criação de centros em mercados alternativos para o atendimento de clientes multinacionais, principalmente sob o conceito de "nearshore", no qual os serviços são oferecidos a partir de países mais próximos e com diferença menor de fuso horário. A conclusão pertence a um estudo divulgado hoje pela empresa de pesquisas de tecnologia Gartner.

As oportunidades de negócios estão crescendo em mercados emergentes, e isso está fazendo com que as companhias reavaliem suas escolhas de entrega global", afirmou Ian Marriott, vice-presidente de pesquisas do Gartner.

 Segundo a pesquisa, atualmente, 63% dos compradores de serviços de TI usam infraestrutura de entrega de serviços na América Latina, mesmo índice obtido pela região Ásia-Pacífico. A região da Europa, Oriente Médio e África ficou com 55% nesse quesito. No mercado latino-americano, o Brasil é o segundo a atrair mais contratos, com 46,8%, atrás apenas do México, com 50,2%. Em relação aos clientes da Europa Ocidental, o estudo aponta que 35% deles contratam serviços prestados a partir da Índia; 21% da Polônia; 18% do Brasil ; e 16% da China.

 Para Marriott, novas regiões como Brasil , Polônia e Malásia vão oferecer valiosas contribuições para aprimorar a entrega de serviços dos provedores, embora os fornecedores não pretendam que esses países substituam a Índia como principal centro. Na avaliação do Gartner, essas novas localizações vão ganhar importância à medida que os clientes estão ampliando a busca por benefícios como redução de custos, atendimento no idioma local, maior compatibilidade cultural e proximidade. Extraído de: economia.uol
 Fonte: Ecofinancas 27/09/2012



TUI Travel compra agência on-line brasileira MalaPronta.com

A TUI Travel, um dos maiores grupos de turismo do mundo, anunciou hoje a aquisição de 100% do capital do site brasileiro MalaPronta.com, quarta maior agência on-line de turismo, mas focada apenas em hotéis. O valor da negociação, a primeira da TUI no país, não foi divulgado.

 O contrato de compra e venda de ações foi assinado na terça-feira. O negócio terá duas etapas. Inicialmente, a TUI vai adquirir 94% das ações do MalaPronta.com. Em 18 meses, comprará os 6% restantes.

 Francisco Millarch, fundador e presidente-executivo do site, permanecerá na companhia, que deverá receber investimento da TUI de até R$ 50 milhões nos próximos cinco anos. Segundo ele, os recursos serão usados numa agressiva campanha de marketing off-line - televisão, outdoors e mídia impressa, entre outros meios.

 A TUI também vai investir no crescimento da infraestrutura do MalaPronta.com, incluindo a contratação de pessoal. Atualmente, o site possui 29 empregados. "Em todos os mercados onde a TUI está, ela gosta de ser a primeira ou, ao menos, a número dois", afirmou Millarch.

 No ano passado, o MalaPronta.com registrou vendas de R$ 24 milhões. O MalaPronta.com foi fundado em 2004, na cidade de Curitiba. O site oferece, atualmente, 1.200 hotéis em 200 destinos no país.

 De acordo com ele, outro passo do MalaPronta.com, após a negociação com a TUI, será a expansão do site na América Latina. Argentina e Chile deverão ser as duas primeiras investidas fora do Brasil. "Estamos estudando como seria a marca nos países de língua espanhola", disse Millarch.

 O presidente do MalaPronta.com contou que a estimativa inicial, antes da negociação com a TUI, era de um crescimento de 10% no faturamento em 2012, na comparação com o ano anterior. Agora, ele estima que esse percentual deverá ser maior.

 A TUI tem 250 marcas em 180 países. Em 2011, o faturamento do grupo foi de 14 bilhões de libras esterlinas (US$ 22,59 bilhões). Há cerca de dois, a TUI atua no país por meio de uma de suas marcas, a Hotelbeds, site que também oferece diárias de hotéis entre agências e operadoras de turismo.

 No mês de março, em entrevista ao Valor, Peter Long, presidente da TUI Travel, afirmou que, até o fim deste ano, a TUI pretendia iniciar sua operação no país como operadora turística. Na ocasião, o executivo afirmou que a empresa estava decidindo se o seu plano de expansão seria implementado no país por meio de aquisições ou atuação própria. Valor Econômico
Fonte: Uol 27/09/2012



Start Química adquire Ceras Polylar

A empresa, especializada em produtos para limpeza, anunciou oficialmente a aquisição da marca de ceras Polylar, que atua há 50 anos no mercado brasileiro.

 A Start Química já iniciou a divulgação da compra e informou que está selecionando distribuidores em todo o Brasil para trabalhar com a novidade.

 A empresa espera aumentar em 60% as vendas da marca com estratégias comerciais e campanhas de pdv que estão planejadas para a Polylar. O valor da aquisição não foi informado.
Fonte: gironews 25/09/2012



Compra de sete instituições pela Rede D’Or é congelada

Os hospitais, atualmente propriedades do Medgrupo, seriam comprados pela Rede D'Or, que passaria a controlar mais de 50% dos leitos médicos do Distrito Federal

 O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Rede D’Or assinaram nesta quarta-feira (26) um Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (Apro) que congela a compra de sete hospitais e clínicas do Distrito Federal.

 Os hospitais, atualmente propriedades do Medgrupo, seriam comprados pela Rede D’Or, que passaria a controlar mais de 50% dos leitos médicos do Distrito Federal. São eles: Hospital Santa Lúcia; Hospital Santa Helena; Hospital Prontonorte; Hospital Maria Auxiliadora; Hospital Renascer; Centro Radiológico de Brasília e Centro Radiológico do Gama.

 O Cade, que realiza a análise concorrencial em fusões de empresas, decidiu paralisar a transação ao perceber a “elevada concentração [de hospitais que a Rede D'Or teria] no DF, particularmente no Plano Piloto”, segundo o conselheiro Ricardo Ruiz. De acordo com ele, não há como afirmar se o Apro seria necessário caso os hospitais não se localizassem no Plano Piloto.

 Com o acordo, a Rede D’Or não pode consumar a compra enquanto o Cade não der uma autorização. As duas empresas (Rede D’Or e Medgrupo) devem permanecer independentes, sem nenhum tipo de convergência como o compartilhamento de médicos ou equipamentos. A rede deverá emitir relatórios bimestrais para mostrar ao conselho que o Apro não foi desrespeitado.

 Caso o acordo seja quebrado, a Rede D’Or terá que pagar R$ 50 milhões e seus dirigentes administradores R$ 5 milhões de multa pela infração.

 O Cade ainda não tem previsão de quando a decisão sobre a compra dos hospitais será tomada. “O cenário atual é que uma aprovação total é difícil de ser alcançada. Nós já visualizamos situações complicadas”, disse Ruiz. Caso a transação seja aprovada com restrições, ainda não se sabe quais critérios determinarão que hospitais ou clínicas poderão ser vendidos.

 A Rede D’Or já havia iniciado o processo de compra de outros dois hospitais do DF – Santa Luzia e Hospital do Coração. O Apro, porém, não deve interferir nesse processo, que se iniciou em época diferente. Uma reunião entre o Cade e o Medgrupo ainda deve ser marcada para definir um acordo também com o atual dono dos sete hospitais contemplados pelo Apro.
Fonte: saudeweb 27/09/2012



A nova cara da Hypermarcas

Por quase quatro anos, a empresa foi voraz ao fazer 23 aquisições. Agora, começa a eliminar gorduras e dar bons resultados operacionais. Os investidores estão gostando

Nos últimos quatro meses,Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas, mudou radicalmente seu estilo de vida. Aos 47 anos, ligeiramente acima do peso, decidiu que era hora de cuidar da saúde. Passou a seguir à risca uma dieta indicada por uma nutricionista. Reduziu a ingestão de gorduras, aumentou o consumo de frutas, legumes e verduras. Deixou de comer massa e arroz no jantar. E começou a se exercitar. Três ou quatro dias por semana pratica tênis, corrida, natação ou anda de bicicleta. O esforço tem dado resultado: ele perdeu dez quilos nesse período. E rejuvenesceu um bocado.

 Bergamo personifica a nova fase da companhia que comanda. Depois de abocanhar quase tudo o que havia no mercado – um investimento de R$ 8,4 bilhões na aquisição de 23 empresas entre 2006 e 2010 –, a Hypermarcas vive agora uma fase de mudança de hábitos. A começar pelo fim das compras. Bergamo afirma que a Hypermarcas não fará nenhuma aquisição nos próximos cinco anos. “A fase atual é a do crescimento orgânico, com rentabilidade e geração de caixa”, diz. A ordem é priorizar as áreas de consumo e farmacêutica, mais rentáveis, depois de eliminar os ativos dos segmentos de limpeza e de alimentos. “Há mais espaço para crescermos em itens como fraldas, remédios e esmaltes.” Se as previsões do comandante estiverem certas, a empresa, cuja receita foi de R$ 3,3 bilhões em 2011, dobrará de tamanho até 2017.

 Até agora, os resultados, ainda incipientes, parecem agradar aos investidores. Neste ano, até o dia 29 de agosto, data de fechamento desta edição, as ações da Hypermarcas subiram 58%. É uma das cinco maiores altas da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) em 2012. O otimismo existe apesar do prejuízo líquido de R$ 29,9 milhões no segundo trimestre, divulgado em agosto.

Por quê? Os analistas que acompanham o papel gostaram da melhora dos indicadores operacionais, como o aumento da receita, o crescimento na geração de caixa e a elevação da margem de lucro (ver quadro ao lado). “O resultado confirmou a nova fase da Hypermarcas”, disse o analista Iago Whately, em relatório para o Banco Fator.

A maioria dos analistas está otimista com o plano traçado por Bergamo e equipe, formada, em sua maioria, por ex-consultores da McKinsey. O presidente, também um ex-McKinsey, acreditava que o conhecimento dessa turma em processos de reestruturação de empresas seria vital para a nova fase da companhia. Além dos consultores, juntaram-se ao time os executivos Nicolas Fischer, ex-presidente da Nivea, e Luiz Violland, que ocupava a presidência da Nycomed.

Se o intuito era reforçar as áreas de consumo e farmácia nada melhor do que arrebanhar dois especialistas nestes assuntos. O ambiente interno é de otimismo, sobretudo após a resposta positiva do mercado aos movimentos atuais da companhia. Dois avisos pregados na porta da sala da presidência resumem a ópera: “Problema não, só solução” e “Notícia boa, qualquer hora”.

 Depois de decretar o fim da temporada de compras, Bergamo dividiu o trabalho dessa turma em quatro fases.

As duas primeiras – a preservação da participação de mercado das marcas compradas e o corte de custos – já estavam em curso desde o ano passado. Ao mesmo tempo, a empresa endureceu a negociação com fornecedores e se desfez de três importantes negócios: a Etti, de alimentos, a palha de aço Assolan e as marcas Assim e Mat Inset. Levantou R$ 450 milhões com a transação. Na redução de custos, centralizou as atividades de apoio, passando a tesoura nas áreas de informática, contabilidade e recursos humanos. Bergamo não revela a quantidade de demissões – o número deve ser divulgado no fim do processo. No primeiro momento, as equipes de vendas foram estrategicamente preservadas.

O plano é reduzir os investimentos apenas para manutenção – de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões por ano, metade do que era antes – e cortar tudo o que for possível na área operacional, mas sem sangrar a companhia. Algo similar ao que Bergamo fez com o próprio rosto há um ano. Passou a lâmina e tirou a barba que já era sua marca registrada. Curiosamente, os dois projetos principais da companhia foram batizados de Matrix e Magnum – o nome das lâminas de barbear da marca Bozzano (comprada da americana Revlon em 2008).

O estágio atual – a terceira fase – é de reorganização de fábricas. No projeto Magnum, voltado à farmacêutica (medicamentos sem prescrição médica, genéricos e similares), tudo já foi implementado. A produção de seis fábricas foi concentrada em apenas uma, na cidade de Anápolis (GO). Lá estão as instalações reformadas e ampliadas do laboratório Neo Química, adquirido no fim de 2009. O Matrix, por sua vez, atacará a divisão de consumo, responsável pelos produtos de beleza e higiene pessoal. O projeto começou neste ano e deverá ser concluído em junho de 2013.

Das 13 fábricas iniciais, ficarão apenas quatro. Será preciso também estender para essa divisão a mudança mais delicada e dolorosa feita até agora: a adoção de uma nova política comercial. Quando a empresa reduziu prazos de pagamento (de 230 para 119 dias) e aumentou os preços dos produtos farmacêuticos, a chiadeira dos clientes foi inevitável. Boa parte simplesmente parou de comprar. Os varejistas deixaram os estoques no limite mínimo, esperando que a empresa cedesse à pressão e voltasse a dar os antigos descontos. Bergamo não recuou e a empresa acusou o golpe.

 O ano de 2011 foi o reflexo dessa nova política comercial e da elevada alavancagem financeira da empresa. Depois da euforia com a montanha de aquisições, vieram a má digestão e a ressaca. Não teve Estomazil nem Engov (dois medicamentos da companhia) que dessem jeito. As ações despencaram 63% e o lucro líquido foi de R$ 49,6 milhões, 41% menor do que o de 2010.

O que deu errado? A cúpula da empresa diz que “estava tudo dentro do planejado”. O mercado não enxergou bem assim. A Hypermarcas se endividou bastante para comprar a farmacêutica Mantecorp, no fim de 2010. A alavancagem financeira ficou pesada. A conjuntura também não ajudou. A economia deu uma baqueada no ano passado e refletiu nas vendas do varejo. A geração de caixa perdeu ritmo. (Infográfico: Flávia Marinho)





TRABALHO INTERNO
Sem a ajuda de novas empresas para fazer o bolo crescer, a Hypermarcas pretende tirar o máximo de valor dos ativos atuais. A começar pelo marketing. As marcas estão passando por uma repaginação. Novas embalagens, novos logotipos, nova comunicação no ponto de venda e mais e mais investimentos em publicidade.

Em 2011, a Hypermarcas gastou R$ 530 milhões em propaganda, e foi o 25º maior anunciante do país. A companhia já patrocinou times de futebol (o Corinthians é um deles), contrata atores e modelos famosos para seus comerciais (Xuxa, Mariana Ximenes e Hélio de La Peña são alguns exemplos) e coloca no rádio e na TV jingles de gosto duvidoso, mas que cumprem seu papel: grudar na cabeça do consumidor. O próprio Bergamo é coautor de alguns, como os mais recentes do Engov (em ritmo sertanejo-universitário) e do xarope Maracugina, aquele que deixa todo mundo calminho, calminho.

Outra estratégia é resolver a sobreposição de marcas unificando dois ou mais nomes na mesma embalagem. O processo é conhecido no mercado como “dual brand”. Isso já foi feito com os absorventes Única, Silhouette e Discreet e nas fraldas para adulto Bigfral e Affective. Nos casos em que cada marca atende um tipo de público, todas serão mantidas. É o que acontece com os adoçantes Finn, Doce Menor e Adocil. Bergamo explica que mercados emergentes como o Brasil têm muita volatilidade, por isso é importante estar em todos os segmentos de renda. “Isso permite fidelizar o consumidor em diferentes momentos. Se a economia desacelera, quem compra o produto premium passa a comprar o intermediário e quem comprava este desce para o básico. Estando em todos, você não perde mercado.” Há também o investimento em novos produtos, principalmente na área farmacêutica – 170 medicamentos estão na fila de espera para registro na Anvisa.

 Com o fim das compras, é hora de crescer organicamentee dobrar de tamanho até 2017 Além dos investimentos em mar­keting, a Hypermarcas planeja fincar sua estratégia nos custos baixos de produção e na capilaridade na distribuição (50 mil farmácias e 700 mil pontos de venda no varejo). Bergamo pretende fazer com que a companhia seja “uma forte geradora de caixa e distribuidora de dividendos”.

Que tal ser também a maior indústria farmacêutica e de bens de consumo do país? “Queremos ser a melhor. Ser a maior é uma conse­quência disso.” O objetivo é crescer, mas de forma saudável e sem solavancos. Serão cinco anos de atenção e esforço redobrados. Se conseguir capturar todas as sinergias e alcançar a meta, a empresa tem a missão de desenvolver o novo ciclo de crescimento após-2017. “Seremos uma companhia com pouca dívida e dinheiro em caixa”, diz Bergamo. Ficará a cargo do fundador – João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior, – pensar que caminho tomar.

Investir mais para crescer ou aumentar a distribuição de dividendos? A pergunta começa a ser respondida a partir de 2015, quando um novo planejamento estratégico será desenhado. O que se sabe é que Júnior terá 64 anos. Além de apostar na profissionalização da empresa, ele tem preparado suas três filhas para uma possível sucessão. Até lá, para manter a boa forma, nem Bergamo nem a Hypermarcas poderão sair da linha.

 Quando a Hypermarcas comprou a Assolan, pertencente à Unilever, a marca valia R$ 30 milhões. Ao vendê-la, no ano passado, a Assolan já faturava R$ 500 milhões

A DIETA PARA CONTINUAR CRESCENDO 

Fase 1 Preservar o negócio

  • Proteger o market share e as vendas 
  • Adequar os sistemas :: Reter talentos 
  • Definir estratégia das marcas 

 Fase 2 Ganhos rápidos 

  • Redução de despesas de vendas, gerais e administrativas 
  • Aumento de produtividade na planta 

 Fase 3 Ajustes operacionais 

  • Reestruturação das fábricas 
  • Redução dos custos de matéria-primae empacotamento 
  • Redução dos custos de logística 

 Fase 4 Estratégia de produtos

  • Investimentos em marketing 
  • Aumento da distribuição 
  • Lançamento de produtos e extensão de marcas 

 por RAQUEL SALGADO
Fonte: Revista Época Negócios 27/09/2012



Em dois anos, Apple pode ser a 1ª empresa a valer US$ 1 trilhão

Companhia está avaliada em US$ 665 bi hoje e é a maior do mundo nesse critério

Se a Apple mantiver sua trajetória atual, na manhã do dia 9 de abril de 2015 algo de notável pode acontecer.

 A data e o horário representam, segundo estatísticos e investidores, uma estimativa conservadora para o momento em que a Apple se tornará a primeira empresa do planeta a ultrapassar o valor de mercado de US$ 1 trilhão.

 Outros analistas propõem estimativas ainda mais agressivas para o valor, que ontem estava em US$ 665 bilhões. Para esse grupo, a marca de US$ 1 trilhão pode estar a menos de um ano de distância -16 de agosto de 2013.

 Estimar quando, ou se, a Apple atingirá valor de mercado de US$ 1 trilhão se tornou um passatempo no mercado, mas é possível concordar com uma coisa: hoje, ela é a gigante das Bolsas.

 Não muito tempo atrás, a Apple era uma companhia que fabricava computadores para atender a um nicho de mercado. De lá para cá, atropelou quase todas as companhias que encontrou em seu caminho, primeiro com os tocadores de música, depois com os celulares e mais recentemente com laptops. Porém, existe outra possibilidade: a de que a Apple jamais atinja o US$ 1 trilhão.

 "No pior cenário, a Apple pode sofrer o destino da Microsoft, que também passou por uma ascensão estonteante em seu valor, atingindo um pico no final de 1999", diz Michael Driscoll, presidente-executivo da Metamarkets, empresa de análise de dados. "E, sob esse cenário, a marca jamais seria atingida."

 Mesmo que não venha a ingressar em novas categorias de produtos, a Apple pode atingir o US$ 1 trilhão caso dobre suas vendas. É uma meta difícil para uma companhia de grande porte, mas em certos aspectos já está acontecendo. Segundo dados recentes, o iPad responde por 70% do mercado de tablets. A consultoria BTIG Research prevê que a Apple vai vender 45 milhões de iPhones neste trimestre.

 Ela também quer ampliar sua rede mundial de varejo e pretende continuar a crescer na China, onde boa parte da população que já tem celular está agora trocando por modelos inteligentes. “NEW YORK TIMES” Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte: Folha de São Paulo 27/09/2012



26 setembro 2012

Cisco compra empresa irlandesa de software

A americana Cisco, maior fabricante mundial de equipamentos de rede, anunciou hoje a aquisição da ThinkSmart Technologies, empresa irlandesa que desenvolve sistemas de análise de dados de localização usando tecnologias Wi-Fi. Os detalhes financeiros da operação foram mantidos em sigilo.

Em nota publicada em seu blog oficial, a Cisco informou que, a partir da aquisição, irá aprimorar sua infraestrutura de rede sem fio, fornecendo análises de localização para provedores de serviços e clientes empresariais.

 Com sede em Cork, a ThinkSmart cria sistemas que fornecem análises detalhadas sobre o comportamento dos consumidores a partir da avaliação de padrões de localização. Por Moacir Drska | Valor
Fonte: Ecofinanças 26/09/2012

26 setembro 2012



Avant Softwares aquire carteira de contratos da Gerencia Software

A Avant anuncia  investimento na aquisição da carteira de contratos da empresa Gerencia. Avantinfo de Software Ltda: Conhecida no mercado pelo desenvolvimento de novas tecnologias como o PLENUS, o ERP inovador do mercado e o Portal de NFe mais eficiente da região.

Gerencia Consultoria e Desenvolvimento de Software Ltda atua há 20 anos de mercado com o ERP GerenCia e conhecida pelos conceitos de práticas administrativas, comerciais, fiscais, contábeis, patrimoniais e de planejamento.

 Em busca de maior projeção e de tornar nossos produtos e serviços cada vez melhores e com muito mais qualidade para atender sua empresa, a Avant, anuncia investimento na aquisição da carteira de contratos da empresa Gerencia. A partir de 1º de Outubro de 2012, irão nos tornar uma só equipe juntando a experiência e tradição com a tecnologia e inovação.
Fonte: avant 25/09/2012



Thyssen pode facilitar venda de usinas nos EUA e Brasil

Lista de compradores das duas unidades inclui CSN, Usiminas, Arcelor Mittal e Nucor

 A ThyssenKrupp, maior siderúrgica da Alemanha, está considerando oferecer incentivos aos interessados em suas usinas deficitárias no Brasil e Estados Unidos, diante da expectativa de que as ofertas iniciais nesta semana sejam baixas. “A Thyssen vai oferecer cooperações e garantir a compra de certos volumes de aço”, disse um representante de banco de investimento que acompanha a indústria. Outra fonte afirmou que a Thyssen pode concordar em absorver perdas futuras das usinas por um certo período de tempo.

 A ThyssenKrupp afirmou em maio que estava considerando todas as opções estratégicas para a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e para a usina de laminação nos EUA, incluindo parceria ou venda, para interromper as perdas nas unidades e concentrar de novo seus negócios na Europa.

 O presidente da Thyssen, Heinrich Hiesinger, quer vender as usinas por € 7 bilhões cada, valor contábil das unidades. Apesar desse valor estar bem abaixo do investimento realizado de perto de ¤ 12 bilhões, representantes de bancos de investimento e analistas esperam que a Thyssen fique decepcionada pelas ofertas indicativas que podem ser apresentadas nesta semana. Isso por causa do cenário de curto prazo de crise do setor de aços planos que pode limitar o tamanho das propostas. 

Vários bancos consideram que os ativos valham entre € 3 bilhões e € 4 bilhões. Os potenciais ofertantes incluem ArcelorMittal, US Steel, Posco, Nippon Steel e Baosteel. JFE, Nucor, CSN e Usiminas também estariam na disputa. Arno Schuetze e Maria Sheahan Reuters
Fonte: Brasil Econômico 26/09/2012



Palfinger compra Tercek Usinagem de Precisão

Como parte de uma política para aumentar sua presença na América do Sul, o Grupo Palfinger, da Áustria, adquiriu 100% das ações da empresa de engenharia brasileira Tercek Usinagem de Precisão Ltda. O valor da transação não foi revelado.

Tercek Usinagem de Precisão Ltda está sediada em Caxias do Sul. Tercek produz componentes metal-mecânicos e desenvolve elevadores elétricos para ônibus sob a marca Líbero.

 O mercado de ônibus no Brasil tem registrado crescimento anual de cerca de 8% nos últimos anos. Em conexão com a expansão da infraestrutura e transporte público, estima-se que estas taxas de crescimento continuarão nos próximos anos também. A Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que terá lugar no Brasil, também vão contribuir para esse desenvolvimento.

A partir de 2014, todos os ônibus municipais serão estatutariamente obrigados a ser equipado com um elevador de ônibus para os passageiros com mobilidade reduzida. Assim, o mercado para este grupo de produtos é que ele estabeleceu para o crescimento rápido.
Fonte: palfinger 20/09/2012



Log-In contrata J.P. Morgan para avaliar 'alternativas estratégicas'

A operadora logística brasileira Log-In contratou o banco J.P. Morgan como assessor financeiro para 'estruturação e avaliação de alternativas estratégicas para a companhia'.

A informação consta em um resumo de ata de reunião de conselho realizada ontem. Não há detalhes sobre o teor do plano. A principal acionista da companhia é a Vale, que tem 30% do capital. O fundo Fama Investimentos é dono de uma fatia de 16,2% e outros 12,8% estão nas mãos da Petros, fundo de previdência dos funcionários da Petrobras.

A Log-In encerrou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 31,8 milhões, contra lucro de R$ 200 mil no mesmo período de 2011. A pressão veio da parte financeira, que marcou uma perda de R$ 58,5 milhões, ante perdas de R$ 2,6 milhões um ano antes.

Contribuíram para esse desempenho os custos da desvalorização do real frente ao dólar, que representaram despesas de R$ 46,2 milhões no balanço. Por Valor OnLine
Fonte:g1.globo 26/09/2012



25 setembro 2012

Fusões e aquisições na América Latina acumulam US$ 107,2 bi este ano

O volume de fusões e aquisições na América Latina atingiu US$ 107,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano, em linha com os US$ 106,7 bilhões registrados no mesmo período de 2011, segundo a consultoria americana Dealogic. O Brasil respondeu por US$ 49,8 bilhões deste total, por meio de 627 transações.

A América Latina representou 6% do volume global de negócios, com um recorde de 1,217 mil acordos de fusões e aquisições, um aumento de 73 transações sobre o ano passado. No mundo, por outro lado, o volume financeiro de fusões e aquisições caiu 17% entre janeiro e setembro, de US$ 2,14 trilhões em 2011 para US$ 1,78 trilhão em 2012.

 O setor de alimentos e bebidas liderou o volume de negócios na América Latina nos primeiros nove meses do ano, movimentando US$ 23,6 bilhões em 59 transações. O aumento em relação ao volume do ano anterior foi de 92%.

 Os setores de geração de energia , petróleo & gás e financeiro ocuparam as três colocações subsequentes, em maiores volumes, com US$ 11,2 bilhões, US$ 11 bilhões e US$ 10,4 bilhões, respectivamente. Enquanto houve recuo de 9% no setor de energia , a indústria de petróleo mostrou alta de 71% nos acordos e os bancos fecharam 55 negócios, com volume 11% maior.

O setor de construção registrou recorde tanto em termos de volume quanto de atividade na América Latina, durante os primeiros nove meses do ano, com 54 negócios avaliados em US$ 8,9 bilhões. O aumento em relação ao mesmo período de 2011, em volume, foi de 358%.

Os Estados Unidos representaram os investidores estrangeiros mais ativos na América Latina, com 170 negócios avaliados em US$ 6,8 bilhões.

 No Brasil , o volume caiu 25% em relação aos US$ 66 bilhões obtidos por meio de 471 negócios nos primeiros nove meses de 2011. UOL Economia
Fonte: ecofinanças 25/09/2012

25 setembro 2012



C.H.Robinson compra Phoenix Intl. por US$ 635 milhões.

A empresa de logística 3PL CH Robinson Worldwide informou nesta terça-feira que vai comprar a empresa  internacional  de transporte “transitário de carga” Phoenix International por US $ 635 milhões em dinheiro e ações.

CH Robinson informou que vai pagar US$ 571,5 milhões em dinheiro e US $ 63,5 milhões em ações. A transação será  concluída no quarto trimestre.

Phoenix gerou receita líquida de US $ 161 milhões no ano fiscal encerrado em 30 de junho, e conta com mais de 2.000 funcionários em 76 escritórios em 15 países.

No início deste mês, CH Robinson comprou Apreo Logística para um valor não revelado.

CH Robinson está classificada como a sexta entre as 50 das maiores empresas de logística nos Estados Unidos, Canadá e México. Leia mais
Fonte: ttnews & chrobinson 25/09/2012

   COMENTÁRIO:   



No site da C.H.Robison está disponível a apresentação integral da operação com a Phoenix.


Perfil da Phoenix International
Resumo da Transação
Tese de Investimento   



A Fusão nas pequenas empresas

O mercado de Fusões e Aquisições nos últimos 10 anos sofreu uma forte consolidação. Praticamente todos os setores, serviços, comércio e indústrias entraram nesta onda, pois sentiram que seria a única forma de sobrevivência. Muitas fusões foram bem sucedidas, outras não, em grande parte pela falta de maturidade na análise das pessoas envolvidas nos projetos e de uma liderança mais efetiva.

 Fazer uma fusão dar certo é tarefa para gente grande e competente! Correto, fazer acontecer é para quem sabe ser líder. O que não é correto é acreditar que as fusões são realizadas apenas por grandes corporações. Elas iniciaram esta tendência, porém ela não para aí e teremos uma onda de fusões das pequenas e médias empresas em números jamais vistos na história deste país.

 Podem acreditar, nos próximos 5 ou 10 anos teremos uma consolidação das pequenas e médias empresas, através das fusões e aquisições.

 Mas será que os pequenos empresários estão preparados para isto? Sim e não! Certamente estes empresários não dispõem de tantos recursos para atuar diretamente na gestão de pessoas que são certamente, o maior ativo destas pequenas corporações. Por outro lado, muitos deles estão muito próximos da operação e conhecem cada funcionário pelo nome, seus problemas, anseios, aspirações e tem muita consciência com quem eles podem contar.

 Se as pessoas são a parte mais sensível nas fusões das grandes corporações, ainda mais nas pequenas empresas onde, muitos se sentem quase que como donos do negócio. Começaram muitas vezes, desde cedo, conhecem todos os processos (que por sinal, geralmente não estão descritos em lugar algum, exceto na cabeça de 2 ou 3 colaboradores).

 Estas pessoas são a chave para que as fusões obtenham sucesso ou não.

 Você, pequeno ou até médio empresário, tenha certeza de que você será procurado nos próximos anos para se fundir com outra empresa de porte e com ramo de atuação mais ou menos similar. Quando isto acontecer, fique feliz. Sinal de que sua empresa ainda tem algum valor. Neste instante analise atentamente a todas as alternativas, mas tenha em mente: Seus colaboradores e os da outra corporação é que vão definir se o negócio pode ou não dar certo. Analise atentamente quem detém o conhecimento do negócio e qual a chance dele partir assim que se concretizar a operação. Muitas empresas perdem os seus ativos principais, simplesmente porque eles descem pelo “elevador” e não voltam mais.

 Portanto se estiver pensando em se fundir com outra empresa, tenha certeza das pessoas que permaneceram ao seu lado. Elas definirão o seu futuro e da fusão. Pensar nisto faz toda a diferença. SUCESSO!! Por Airton Carlini
Fonte: exame 24/09/2012



Amil atende exigência do Cade por compra da Casa de Saúde Santa Lúcia

A Amil comunicou hoje que o controlador indireto da Amilpar se desfez da participação que detinha na Medise.

 Essa condição havia sido estabelecida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a aquisição da Casa de Saúde Santa Lúcia, prestadora de serviços médico-hospitalares com sede do Rio de Janeiro.

 Estimado em R$ 60 milhões, o negócio foi anunciado em 2008, mas o órgão antitruste impediu sua concretização em reunião realizada no dia 29 de agosto. O conselheiro Marcos Paulo Veríssimo votou pela rejeição de toda a operação, exceto se os vínculos societários entre a Amil e o grupo FMG forem desfeitos. O objetivo disso seria não haver troca de informações concorrenciais sensíveis entre elas.

 A Medise faz parte do Grupo FMG, dona da Casa de Saúde Santa Lúcia. A Amil tinha até o fim de outubro para vender sua fatia na FMG. Natalia Viri Valor
Fonte: ecofinancas 25/09/2012



IBM compra empresa desenvolvedora de software

A IBM divulgou a aquisição da empresa desenvolvedora de software Butterfly.

 A Butterfly é especializada em automação e análise de dados, software de migração de sistemas que rodam em data centers e até gerenciamento de energia elétrica. A sede da corporação ocupa um prédio na cidade de Maidenhead, Inglaterra.

Em nota, a IBM afirma que comercializará a tecnologia do software da Butterfly para aumentar o desempenho dos sistemas de armazenamento e das soluções de hardware fornecidos atualmente.

 A quantia que a IBM pagou pela Butterfly não foi divulgada. Por Rafael Ferrer, de INFO Online
Fonte: info.abril 25/09/2012



Publicis compra digital por US$ 540 mi

Aquisição ocorre apenas três meses após a compra da AKQA pelo rival WPP

 Mais uma agência digital de grande porte está deixando a vida independente. A LBi foi comprada pelo Publicis Groupe por US$ 540 milhões.

Com 2,2 mil funcionários em escritórios espalhados por 16 países, e clientes como Sony, Puma e Volvo, a empresa, que não atua no Brasil, tem boa parte de suas receitas concentradas na Europa, mas com o suporte da holding deverá se expandir para outras regiões.

Esta é a quarta grande rede digital comprada pelo Publicis nos últimos anos, após Digitas, Razorfish e Rosetta. A aquisição da LBi ocorre apenas três meses após a compra da AKQA pelo rival WPP — coincidentemente, também por US$ 540 milhões. FELIPE TURLÃO
Fonte: meoemensagem 25/09/2012



Eike Batista anuncia sociedade com Cirque du Soleil

A IMX Arts irá explorar a marca e as vertentes de negócios do Cirque du Soleil, como eventos especiais e conteúdos criativos.

 A IMX, joint-venture do Grupo EBX com a IMG Worldwide, anunciou terça-feira (25/9), uma sociedade inédita com o Cirque du Soleil. A joint-venture marca a criação da IMX Arts.

 A nova operação terá o Rio de Janeiro como sede e possibilita à IMX Arts explorar a marca e as vertentes de negócios do Cirque du Soleil, como eventos especiais e conteúdos criativos.

 Com esse anúncio, o Brasil - ao lado da Rússia - passa a ser outro país onde o Cirque du Soleil mantém operações independentes.

 "Temos muito em comum além do sol como símbolo", brincou Eike Batista, CEO e chairman do Grupo EBX.

 "O Cirque du Soleil é reconhecido pela beleza dos espetáculos, empreendedorismo e compromisso social. Também temos em comum a disciplina, a paixão e a vontade de inovar. Tenho orgulho dessa parceria, que trará excelência em entretenimento para o Brasil e para toda a América do Sul", afirma Batista.

 Daniel Lamarre, presidente e CEO do Cirque du Soleil aponta que está "muito orgulhoso de criar uma parceria na América do Sul baseada em uma visão de longo prazo. Os sulamericanos, além de nos receberem de braços abertos, nos adotaram".
Fonte: Brasil Econômico 25/09/2012



Equatorial Energia fecha contrato para compra da Celpa

Com a implementação da operação, a Equatorial aumentará sua atuação no setor de distribuição de energia elétrica, expandindo sua participação no setor energético para a região Norte. A Equatorial Energia firmou nesta terça-feira (25/9) contrato para aquisição da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que está em recuperação judicial.

 O valor total da operação foi de R$ 1,00, pelo qual a Equatorial assumiu 39.179.397 ações de emissão da Celpa, sendo 38.717.480 ações ordinárias e 461.917 ações preferenciais.

 Com isso, a companhia conquisa uma participação de 65,18% no capital votante e de 61,37% no capital social total da Celpa.

 O preço total de aquisição se deve ao fato de que a Celpa encontra-se em processo de recuperação judicial, cujo plano foi aprovado em assembleia geral de credores realizada em 1º de setembro.

 A consumação da operação está sujeita a certas condições previstas no contrato, incluindo a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade).
Fonte: Brasil Econômico25/09/2012



Indústria de carros do Brasil passou a ser mais inovadora, diz estudo inglês

O dinamismo dos grandes países emergentes (China, Índia, Brasil) muitas vezes foi explicado por suas características próprias: alta taxa de poupança e de investimento, baixo custo da mão de obra, forte investimento no ensino, Estado forte, entre outras.

 Um relatório recente do Institute of Development Studies (IDS), da Universidade de Sussex, no Reino Unido, traz um esclarecimento mais completo sobre o deslocamento da inovação na direção dos grandes países emergentes, observando, por exemplo, a indústria automobilística em São Paulo, no Brasil.

 Nesse estudo de fevereiro de 2012, chamado "Shifts in Innovation Power to Brazil and India: Insights from the Auto and Software Industries" ("Transferência do Poder de Inovação para o Brasil e a Índia: Constatações a partir das Indústrias Automobilística e de Software"), Rasmus Lema, Ruy Quadros e Hubert Schmitz mostram que a transição da "produção" (que usa e adapta o estoque de conhecimentos existentes) para "a inovação" (que cria novos conhecimentos e os transforma em capacidade produtiva) embarcou definitivamente na indústria automotiva, o que permanecia controverso em estudos mais antigos.

 Essa mudança se deve muito àquilo que os autores chamam de "organização da decomposição internacional da inovação", um pouco como se fala da globalização dos processos de produção.

 Longe de corresponder à visão simplista de uma "guerra econômica" entre novas e antigas potências, a análise documenta a imbricação internacional das cadeias de valor. A indústria automobilística, cuja integração global é uma realidade, é um caso exemplar.

 No Brasil, por exemplo, os fabricantes locais de autopeças interagem com as filiais de grupos automobilísticos multinacionais. A inovação se desloca primeiro dentro desses grupos para suas filiais locais, e depois sua dinâmica é transferida para os fornecedores locais independentes.

 Estes se tornam "codesenvolvedores" de novos produtos, serviços ou processos, tão logo tenham feito os investimentos necessários, sobretudo em capital humano. Obsolescência do modo de pensar

 As firmas brasileiras Arteb ou Lupatech, por exemplo, fornecem produtos inovadores diretamente à General Motors, e a Sabo trabalha com a Volkswagen a partir de sua filial europeia.

 Os fabricantes de autopeças não entregam mais somente componentes, mas também design. Para isso eles cooperam com as universidades do país. E a indústria local, por sua vez, se envolve com uma organização internacional de inovação que pode beneficiar também as "antigas potências".

 Tudo isso mostra a obsolescência de nosso modo de pensar e das categorias: indústria "nacional", países "industrializados" (onde na verdade setores inteiros da indústria mais ou menos desapareceram!), países "em desenvolvimento", comércio "internacional", balança comercial etc.

 É patente a tensão entre uma organização política internacional, à qual estão sujeitos os Estados-nações, e a realidade produtiva da indústria e de serviços muitas vezes integrados globalmente a todas as etapas das cadeias de valor. Entender esse novo cenário é uma questão primordial para a elaboração de políticas públicas eficazes. Pierre Jacquet Do Le Monde Tradução: Lana Lim
Fonte: Uol 25/09/2012