31 outubro 2011

Bradesco lança empresa de administração de imóveis

O banco Bradesco anunciou na noite desta segunda-feira (31/10) a constituição da BSP Empreendimentos Imobiliários com o objetivo de consolidar a gestão de ativos imobiliários da Organização Bradesco.

A BSP inicia suas atividades como uma das maiores empresas do ramo no Brasil, com um portfólio de 840 imóveis e valor de mercado estimado em aproximadamente R$ 3,8 bilhões. A sede da BSP está localizada na capital paulista.

Seu objetivo é fortalecer e complementar a atuação da Organização Bradesco na gestão de ativos imobiliários próprios e otimizar a utilização de recursos imobiliários já pertencentes à Organização, buscando a redução de custos operacionais.

Também deve identificar oportunidades de melhor aproveitamento dos ativos imobiliários próprios e os de eventuais aquisições, mediante o desenvolvimento de projetos imobiliários individuais ou em parceria.
Fonte:brasileconomico31/10/2011

31 outubro 2011



André Esteves, do BTG, propõe fusão entre Amil e Rede D'Or

Banco de André Esteves é um dos sócios da D'Or, operadora independente de hospitais e laboratórios com sede no Rio de Janeiro, a qual faturou cerca de R$ 2 bilhões em 2010.

O presidente do BTG Pactual, André Esteves, afirmou que a Amil Participações, um dos maiores grupo de planos de saúde do país, e a Rede D'Or, operadora independente de hospitais e laboratórios com sede no Rio de Janeiro, ainda oferecem grande potencial de consolidação em uma só operação.

O BTG, que tem investido na participação em diversos ativos nos últimos anos é, desde o ano passado, um dos sócios da rede carioca, a qual faturou cerca de R$ 2 bilhões em 2010.

No entanto, a própria Rede D'Or afasta a possibilidade de fusão.

"A Rede D'Or esclarece que os processos de consolidação de empresas de medicina diagnóstica e de operadores de planos de saúde têm acontecido naturalmente. Já em relação aos hospitais, a legislação não permite este tipo de operação. Portanto, não é possível consolidar qualquer fusão entre uma operadora de plano de saúde e operadores de hospitais", declarou a companhia em comunicado.
Fonte:brasileconomico31/10/2011



Oi planeja 1 milhão de pontos de acesso wi-fi no Brasil até 2012

A operadora de telefonia Oi anunciou nesta segunda-feira que espera disponibilizar a seus clientes 1 milhão de pontos de acesso à internet sem fio no Brasil até o fim de 2012.

A meta, segundo o diretor de Inovação e Novos Negócios da companhia, Pedro Ripper, será cumprida a partir do lançamento de serviços inovadores, como o compartilhamento de rede entre usuários e a possibilidade do cliente Oi ter a sua disposição pontos de conexão wi-fi em diversos locais do globo, digitando apenas seu telefone e a senha de acesso.

Além da aquisição, em julho, da Vex, empresa líder e pioneira no mercado wi-fi na América Latina, a Oi fechou parceria com a Fon, responsável por mais de 4 milhões de pontos de acesso à internet sem fio em 11 países do mundo, como Portugal, Japão e Reino Unido.

Ripper afirmou que a companhia trabalha com a possibilidade de novas aquisições para expandir ainda mais a oferta do serviço, que também alcançará futuramente clientes que contratam acesso de menor capacidade.

Com a aquisição da Vex, a Oi lançou nesta segunda-feira um novo serviço wi-fi para seus clientes. Dependendo do serviço contratado, eles passarão a ter acesso à rede sem fio, que possui 2 mil pontos na América Latina, dos quais 1.600 no Brasil. Já a parceria com a Fon será iniciada pelos bairros de Leblon e Ipanema, em locais de alta circulação de pessoas. Conforme esse convênio, os clientes da operadora trocarão um pedaço da banda que contratam por acesso coletivo em todos os 4 milhões de pontos mantidos pela Fon. Por Marta Nogueira
Fonte:Valor31/10/2011



Seguradoras esperam boom com Copa, Olimpíada e classe média

As obras de infraestrutura e o aumento de renda da população vão catalisar o mercado de seguros no Brasil, proporcionando um crescimento sustentado do setor.

Ao menos essa é a expectativa de instituições como Bradesco Seguros, Porto Seguro e Brasilcap, que participaram nesta segunda-feira de seminário organizado pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Rio (Apimec-Rio).

Na análise do superintendente de planejamento estratégico e de relações com investidores da Porto Seguro, Samy Hazan, o segmento poderá dobrar de tamanho em dez anos, passando dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB). O desempenho, segundo ele, decorrerá das obras necessárias de infraestrutura, aceleradas devido à realização de eventos como a Copa e a Olimpíada, além do esperado aumento da classe média, em razão da elevação da renda dos trabalhadores.

“A atual penetração de seguro no país, em relação ao PIB, ainda é muito baixa se comparada a de países desenvolvidos, onde chega a 10% do PIB”, diz Hazan.

O diretor comercial da Brasilcap, Joilson Rodrigues Ferreira, ressalta que a expansão dos serviços bancários também impulsionará o setor. Braço de de capitalização do Banco do Brasil, a empresa utiliza as agências do banco para a venda de seus produtos.

“O Banco do Brasil tem uma grande capilaridade e, com a incorporação do Banco Postal (dos Correios), seu campo de ação aumentou. O banco está espalhado por muitas cidades do interior do país. Esses municípios serão o grande mercado a ser explorado nos próximos anos e vamos nos beneficiar disso”, afirma Ferreira.

De acordo com ele, a Brasilcap registrará crescimento de 15% em sua receita bruta em 2011, atingindo cerca de R$ 3 bilhões. Ano passado, a receita bruta da companhia chegou a R$ 2,7 bilhões. Para 2012, a estimativa também é crescer 15%. Por Diogo Martins Fonte:Valor31/10/2011



Lopes compra 51% da Eduardo Consultoria de Imóveis

A LPS Brasil, conhecida como a imobiliária Lopes, comprou 51% da LPS Eduardo Consultoria de Imóveis, sediada em Mogi das Cruzes (SP), por R$ 10,2 milhões.

A Lopes vai pagar parcela inicial de R$ 3,4 milhões, e o restante será desembolsado de três parcelas anuais variáveis, conforme os resultados da empresa.

A aquisição, a décima-quinta feita pela Lopes, faz parte de sua estratégia de desenvolver o mercado secundário, ou seja, de imóveis usados, no interior de São Paulo.

A Lopes vai oferecer aos seus clientes, com exclusividade, o financiamento da CrediPronto, joint venture da empresa com o Itaú. Haverá direito de retirada para os acionistas da Lopes dissidentes da aquisição, com pagamento de R$ 6,21 por ação, conforme balanço patrimonial da companhia em 30 de junho. Por Chiara Quintão
Fonte:Valor31/10/2011



São Martinho compra participação de 32,18% na usina Santa Cruz

Ao contrário do informado anteriormente, o valor total pago pela São Martinho pelas participações na usina Santa Cruz e na Agropecuária Boa Vista foi de R$ 187,4 milhões, sendo R$ 55,5 milhões por 32,18% da usina e R$ 131,9 milhões por 32,52% da agropecuária.

Segue nota corrigida:

SÃO PAULO - O grupo São Martinho anunciou agora pouco que comprou por R$ 187,4 milhões participação de 32,18% na usina Santa Cruz (R$ 55,5 milhões) e de 32,52% (R$ 131,9 milhões) na empresa de terras da usina, a Agropecuária Boa Vista, ambas localizadas na cidade paulista de Américo Brasiliense.

A unidade tem capacidade para moer 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra e pode produzir até 60% de açúcar ou de etanol (flexibilidade do mix de produção).

A usina também tem cogeração com bagaço de cana de 240 mil megawatts hora (MWh), dos quais 175 mil MWh já foram vendidos em contratos de 15 anos ao valor de R$ 169 por MWh.

Em torno de 90% da cana usada na usina é própria, sendo 42% cultivados em terras próprias. A receita bruta da Santa Cruz na última safra foi de R$ 480 milhões e a margem ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de 47,6%. A Santa Cruz tem endividamento líquido de R$ 519 milhões e a relação de dívida líquida com ebtida é de 2,2 vezes, segundo comunicado da São Martinho. Por Fabiana Batista
Fonte:Valor31/10/2011



BM&FBovespa vê 40 IPOs “represados” desde 2010

Pelo menos 40 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) ficaram “represadas” e deixaram de ser realizadas no mercado brasileiro nos últimos dois anos, afirmou nesta segunda-feira o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.

Parte dessas companhias já estava preparada para abrir o capital desde 2010, mas acabou adiando os planos em consequência da capitalização da Petrobras, que concentrou as atenções do mercado ao longo do ano passado, segundo Edemir, que participou hoje do seminário “Mercado de capitais e o crescimento das empresas de middle market”, promovido pelo Valor.

Neste ano, a volatilidade das bolsas provocada pelo agravamento da crise da dívida europeia acabou atrapalhando os planos de quem desejava abrir o capital, de acordo com o executivo. A BM&FBovespa projetava um total de R$ 55 bilhões em ofertas de ações neste ano. “A meta agora fica para o ano que vem”, disse.

Na avaliação de Edemir, a maior parte dos problemas em relação à crise fiscal da zona do euro foi resolvida na semana passada, com as medidas anunciadas pelos líderes europeus. Ele acredita, no entanto, que dificilmente haverá uma reabertura do mercado brasileiro para IPOs até o final deste ano. Por Vinícius Pinheiro
Fonte:Valor31/10/2011



Gávea vende fatia de US$ 428 milhões na Arcos Dorados

A Arcos Dorados, operadora de lanchonetes da rede McDonald’s na América Latina e no Caribe, concluiu semana passada uma oferta secundária de ações. Seis meses após a estreia dos papéis na Bolsa de Nova York, alguns fundos que ainda se mantinham como acionistas da empresa zeraram suas participações.

O maior vendedor foi o brasileiro Gávea que se desfez, segundo informações do prospecto, 19,450 milhões de ações classe A da Arcos Dorados — esses papéis dão direito a um voto, enquanto as Classe B conferem cinco votos. Na oferta, os papéis foram vendidos a US$ 22,00. A oferta movimentou, no total, cerca de US$ 980 milhões, sendo que apenas o Gávea ficou com cerca de US$ 428 milhões.

Os outros vendedores foram Capital Equity International Private Equity Fund, que embolsou US$ 280 milhões; e o canadense DLJ South American Partners .

Na oferta inicial, uma das poucas de grande sucesso neste ano, as ações foram vendidas a US$ 17,00 — a valorização acumulada em seis meses foi de 29,5%.

Também na semana passada, a Arcos Dorados divulgou seus resultados no terceiro trimestre. O analista Robert Ford, do Bank of America Merrill Lynch, após os dois eventos, informou que a recomendação para os papéis da empresa é de compra.

Entretanto, o banco rebaixou sua expectativa de lucro por ação para este ano, de US$ 0,64 para US$ 0,58 e, para 2012, de US$ 0,99 para US$ 0,93. A redução reflete questões cambiais e a expectativa da desaceleração no consumo no Brasil. O preço-alvo calculado pelo banco caiu de US$ 32,00 para US$ 30,00.

As projeções do Bank of America Merrill Lynch para a empresa estão em linha com o guidance divulgado dias antes do balanço. O banco espera crescimento entre 21% e 23% para receita, entre 14% e 16% para Ebitda; e de 16 % e 18% no lucro liquido.

As vendas mesmas lojas da Arcos Dorados cresceram 15,7% no trimestre passado, em relação a igual intervalo do ano anterior. Segundo a analista Juliana Rozenbaum, do Itaú BBA, o desempenho veio em linha com o projetado pelo banco brasileiro. Ela desca que a performance superou o crescimento de 12,5% no primeiro trimestre e de 14,8% no segundo trimestre.

O Itaú tem recomendação “outperform” (acima da média do mercado) para os papéis da Arcos Dorados. A analista também destacou as perdas não recorrentes em função do câmbio, mas observou que o desempenho operacional da companhia permanece sólido e as vendas mesmas lojas continuam surpreendendo positivamente. O banco também reduziu suas projeções e preço-alvo para os papéis, de US$ 32,3 para US$ 31,8, para ajustá-los ao novo guidance divulgado pela companhia

A Arcos Dorados surgiu em agosto de 2007. Naquele momento, a holding foi formada por um grupo de investidores, liderados pelo argentino Woods Staton, e que já tinha também entre os principais sócios a Gávea Investimentos, comprou 1.600 restaurantes latino-americanos da rede McDonald’s. Staton controla a holding por meio da Los Laureles, que concentra 100% das ações classe B da Arcos Dorados. Por Ana Paula Ragazzi
Fonte:Valor31/10/2011



Randon adquire Folle Implementos por R$ 23 milhões

A Randon Participações, empresa que atua na área de implementos e autopeças, fechou a compra da Folle Indústria de Implementos Rodoviários, de Chapecó (SC), por R$ 23,257 milhões.

Em comunicado, a Randon explica que o objetivo da aquisição da fabricante de semirreboques é investir em segmentos específicos, em polos regionais, visando consolidar ainda mais a presença do grupo no mercado doméstico.

No ano passado, a Folle, que passará a denominar-se Randon Brantech, obteve um faturamento de cerca de R$ 25 milhões.

"A transação faz parte da estratégia de crescimento da Randon, que planeja a duplicação de seu faturamento em cinco anos", afirma a empresa em nota.
Fonte:brasileconomico31/10/2011



Mercado brasileiro poderia ter IPOs hoje, diz Esteves

Apesar das turbulências nos mercados provocadas pela crise da dívida na Europa, é possível realizar hoje uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa brasileira. A afirmação é do presidente do BTG Pactual, André Esteves.

“Mesmo em um ambiente um pouco mais avesso a risco, é possível vir a mercado”, disse o executivo, durante o seminário “Mercado de capitais e o crescimento das empresas de middle market”, promovido pelo Valor.

Como a maior parte das empresas brasileiras possui uma boa situação financeira, nenhuma delas deseja abrir o capital em um momento de maior volatilidade, quando a avaliação das companhias não é a mais adequada, segundo Esteves. “Se a empresa não precisa de capital e nos pergunta qual o melhor momento, respondemos que é melhor vir a mercado mais para frente”, afirmou.

Esteves creditou a queda da bolsa brasileira ao sucesso da economia brasileira. “Com as perdas enfrentadas em outros mercados, muitos investidores acabam reduzindo posições aqui, onde em geral tiveram resultados positivos.”

O presidente do BTG Pactual destacou ainda que, se por um lado a bolsa sentiu os efeitos da crise, o mercado de renda fixa praticamente não sofreu nenhum impacto. “As empresas emitem debêntures hoje com quase os mesmos preços do início do ano”, comparou. Por Vinícius Pinheiro
Fonte:Valor31/10/2011



TIM conclui a compra da AES Atimus

A TIM concluiu hoje a compra da Atimus, empresa de infraestrutura de telecomunicações da Companhia Brasiliana de Energia, holding formada pela AES e pela BNDESPar.

A operadora de telefonia móvel pagou à Brasiliana um total de R$ 1,52 bilhão pela Atimus – que reúne Eletropaulo Telecomunicações e AES Com Rio. Esse valor ainda poderá sofrer ajustes, nos próximos 65 dias, relacionados ao endividamento líquido da empresa, informou a holding de energia em comunicado ao mercado. O montante ficou um pouco abaixo do preço de aquisição divulgado pelas companhias em julho, quando o negócio foi anunciado.

A venda terá um efeito positivo de R$ 457 milhões para a AES Eletropaulo neste ano. Em 2010, a companhia de energia já recebeu da Brasiliana uma parcela de R$ 308 milhões referente à transferência da Eletropaulo Telecomunicações para a holding. Na ocasião, ficou acertado que a distribuidora receberia um adicional caso a venda dos ativos fosse fechada por um montante superior a esse.

Com a Atimus, a TIM passará a oferecer serviços de banda larga residencial. O objetivo da operadora é vender conexões com velocidades de até 100 megabits por segundo nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio, além de atender o mercado empresarial. Por Talita Moreira
Fonte:Valor31/10/2011



Miolo concretiza fusão de suas empresas

O Grupo Miolo concluiu a operação de fusão iniciada em outubro de 2009, a partir da aquisição da Vinícola Almadén em conjunto com os grupos Randon e Lovara. A empresa anuncia a criação da holding Miolo Wines S/A, que será a controladora de todos os empreendimentos do grupo, reunindo participações das famílias Miolo, Randon e Benedetti/Tecchio.

Segundo nota à imprensa, a fusão proporcionará uma maior penetração nos mercados internacionais. Atualmente,os produtos Miolo são exportados para mais de 30 países. Um dos objetivos é chegar em 2020 com 30% da produção destinada ao mercado internacional.

O grupo também se prepara para chegar em 2020 com faturamento anual de R$ 500 milhões, consolidando a posição de líder nacional na produção de vinhos finos e espumantes e visando estar entre os três maiores grupos de vinhos da América do Sul. Em oito anos, a empresa projeta elaborar e comercializar, por ano, 20 milhões de litros de vinhos finos e espumantes, um milhão de litros de brandy e possuir 2 mil hectares de vinhedos próprios.

O grupo, de capital fechado, integrará quatro empresas de produção em três regiões brasileiras: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos-RS), Projeto Seival Estate e Vinícola Almadén (Campanha-RS) e Vinícola Ouro Verde (Vale do São Francisco-BA), além da comercializadora Miolo Wine Group.

Hoje, o grupo possui 1,2 mil hectares de vinhedos próprios, produção de 12 milhões de litros de vinhos finos e espumantes e 300 mil litros de brandy, além de um quadro de 650 funcionários diretos. O faturamento previsto para 2011 deve atingir R$ 120 milhões.

A família Miolo permanece com o controle acionário. As famílias dos grupos Randon e Lovara ingressaram como sócios. Raul Randon é o fundador das empresas Randon, grupo do setor de transporte para cargas terrestres, também atuante nos segmentos de autopeças e sistemas automotivos, além dos serviços de consórcio e banco.

A Lovara, de propriedade das famílias Benedetti/Tecchio, é parceira da Miolo de longa data, desde a aquisição da Vinícola Ouro Verde, no ano 2000. A relação com a família Randon também já é antiga, a partir da elaboração do vinho RAR, iniciada em conjunto com a Miolo em 2002.
Fonte:uol31/10/2011



Brasil torna-se o terceiro maior país em número de internautas

O Brasil superou a Alemanha em número de usuários de internet ativos em setembro, tornando-se o terceiro país em número de internautas, segundo pesquisa do Ibope Nielsen Online.

Em setembro, 61,2 milhões de brasileiros acessaram a internet, o que representou um incremento de 2% em relação ao mês de agosto, e aumento de 14% comparado a setembro de 2010.

No período, os Estados Unidos lideraram a lista, com 203,4 milhões de usuários e aumento de 2,8% no mês. Em seguida está o Japão, com 62,4 milhões de internautas (incremento de 0,3% sobre setembro de 2010). A Alemanha, que no ano passado registrava 5 milhões de usuários a mais que no Brasil, apresentou 50 mil internautas a menos em setembro, com 46,2 milhões de usuários, ou queda de 1,6% na audiência.

Ainda de acordo com a pesquisa, embora o número de internautas brasileiros tenha aumentado, o seu tempo de permanência na web diminuiu. No mês, o tempo médio de uso do computador, incluindo acesso a aplicativos de dispositivos móveis com acesso à internet, diminuiu 5,4%, para 62 horas e 58 minutos.
Fonte:Valor31/10/2011



Fusões e Aquisições - Operações que se destacaram na semana de 24 a 30 de out/11

Operações de Fusões e Aquisições divulgadas com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 24 a 30 de out/11.

1 - Profarma anuncia compra da Prodiet Farmacêutica
A distribuidora de medicamentos Profarma comprou Prodiet Farmacêutica, Curitiba (PR), distribuidora de medicamentos para o segmento hospitalar. Em 2010 faturou R$ 200,1 milhões, com Ebitda de R$ 8,4 milhões. A Profarma comprará 60% do capital total da Prodiet, por R$ 8 milhões. Outros R$ 18 milhões serão desembolsados em aquisição secundária, além de haver um pagamento adicional condicionado a ganhos cujo valor será calculado a partir do fluxo de caixa.
Fonte:valor24/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/profarma-anuncia-compra-da-prodiet.html

2 - Lopes compra controle da Imóvel A por R$ 24,3 milhões
A LPS Brasil – Consultoria de Imóveis, conhecida como imobiliária Lopes,comprou 60% do capital da Imóvel A Consultoria Imobiliária, por R$ 24,3 milhões. A Imóvel A tem sede na capital paulista. Prevê o pagamento de parcela fixa inicial de R$ 10 milhões. O saldo de R$ 14,3 milhões será pago em outras três parcelas, anuais e variáveis, de acordo com o resultado da operação.
Fonte:Valor25/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/lopes-compra-controle-da-imovel-por-r.html

3 - Organizaí adquire Junte Cupons
A startup Organizaí, que trabalha com organização de cupons de compras coletivas, adquiri o site Junte Cupons. Com mais de 1.800 sites de compras coletivas no país, o número de cupons comprados que não são utilizados chega ao índice de 20%. Para atender essa demanda de mercado, os empreendedores investiram R$ 70 mil para a criação do Organizaí, site que tem o propósito de organizar os cupons dos usuários de compras coletivas para que não percam o prazo para uso do produto ou serviço adquirido.
Fonte:exame25/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/organizai-adquire-junte-cupons.html

4 - Buzzero recebe aporte de investidores do Peixe Urbano
A plataforma de ensino a distância Buzzero.com recebeu investimentos da Monashees Capital que será dona de 27% da companhia.Com mais de 270 mil alunos cadastrados, a plataforma permite que empresas e instituições de ensino desenvolvam e disponibilizem seus próprios cursos online. Em operação há 15 meses, oferece mais de 7 mil cursos e tem mais de 1,2 milhão de visitantes por mês.
Fonte:exame25/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/buzzero-recebe-aporte-de-investidores.html

5 - XP Investimentos anuncia absorção da Senso Corretora
A XP Investimentos realiza nova investida para se consolidar como a maior corretora independente do país. Anunciou a absorção da pequena Senso Corretora, (MG), mas ligada ao mercado carioca. A união com a Senso eleva o "market share" da XP no negócio de varejo de ações para 27%. Nada comparável à absorção da Interfloat, que fez a participação de mercado da XP no varejo mais do que dobrar. No fim do ano passado, a XP recebeu uma injeção de recursos de R$ 100 milhões do fundo de "private equity" inglês Actis. Além de absorver a Interfloat, a XP adquiriu em setembro o portal de notícias financeiras Infomoney.
Fonte:Valor27/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/xp-investimentos-anuncia-absorcao-da.html

6 - Globalbev recebe R$ 50 milhões da Endurance
Com planos ambiciosos de alcançar R$ 1 bilhão em faturamento até 2015, a empresa de alimentos e bebidas Globalbev acaba de receber um aporte de capital de R$ 50 milhões da gestora Endurance Capital Partners, que passa a ter participação minoritária na companhia. Fabricante do isotônico Marathon e do energético Flying Horse, a empresa mineira projeta faturamento da ordem de R$ 230 milhões neste ano. Um dos objetivos da Globalbev é justamente crescer via aquisições. Para alcançar a meta de R$ 1 bilhão, a companhia pretende agregar uma nova frente de vendas, que deve vir do segmento de bebidas alcoólicas.
Fonte:Valor27/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/globalbev-recebe-r-50-milhoes-da.html

7 - IdeaisNet assina de memorando de entendimentos para aquisição
IdeaisNet assinou memorando de entendimentos para incorporar no Bolsa de Mulher a totalidade das quotas da E-midia Informações. A operação proporciona a complementaridade das ferramentas de comunicação, de
conteúdo e de publico, além de reforçar o posicionamento que as duas sociedades conquistaram separadamente. A união das empresas permitira o alcance de 11,4 milhões de cadastros e 17,1 milhões de usuários únicos (base: setembro 2011).
Fonte:Infomoney26/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/ideaisnet-assina-de-memorando-de.html

8 - MZ e MVL unem operações e criam @titude Global.
O Grupo MZ e a MVL Comunicação uniram suas operações para criar uma nova empresa de comunicação corporativa, relações com investidores e governança. A @titude Global será a holding que abrigará seis subsidiárias, três focadas em relações com investidores, com unidades no Brasil, Estados Unidos e Hong Kong, mais a Pixit (vídeos) e a Lead (governança). A MVL passará a ser o braço de comunicação corporativa do grupo, após incorporar a Bric, da MZ. O grupo surge com um faturamento estimado, em 2011, de R$ 60 milhões. A meta é alcançar R$ 200 milhões no ano que vem. “Queremos ser consolidadores”, Esse segmento no Brasil é bastante fragmentado, possui mais de mil empresas, sendo que as cinco maiores concentram perto de 20% do mercado. Para as aquisições, a @titude tem caixa de R$ 20 milhões e está em buscas de mais recursos, que poderão vir de um fundo estrangeiro.
Fonte:ValorOnline27/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/mz-e-mvl-unem-operacoes-e-criam-titude.html

9 - Savegnago compra cinco lojas do Carrefour no interior de SP
A rede de supermercados do interior de São Paulo fará investimento de R$ 40 milhões em projeto de expansão.
O início do programa de expansão da rede Savegnago é marcado pela compra de cinco unidades que pertenciam ao grupo Carrefour nas cidades de Ribeirão Preto, Jaboticabal e Monte Alto, além da inauguração de mais duas lojas nas cidades de Matão e São Carlos. Com a aquisição, a Savegnago espera atingir faturamento de R$ 1,5 bilhão em 2012. Para este ano, a expectativa é de R$ 1,1 bilhão.
Fonte:brasileconomico27/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/savegnago-compra-cinco-lojas-do.html

10 - Triunfo Participações faz joint venture com grupo NYK
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), companhia que opera no setor de infraestrutura com diversas empresas, afirmou que fará joint venture com o grupo japonês NYK (Nippon Yussen Kaisha) na área de transporte marítimo. Segundo memorando de entendimentos, a NYK vai adquirir 10% da Maestra Navegação e Logística, subsidiária da Triunfo, empresa que oferece serviços de cabotagem - tipo de transporte marítimo realizado próximo à costa.A participação da NYK poderá ser elevada para 20%, conforme comunicado das empresas. O grupo japonês terá o direito a uma cadeira na diretoria da Maestra.
Fonte:brasileconomico28/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/triunfo-participacoes-faz-joint-venture.html

11 - Elba compra a Construservice
A Elba Equipamentos e Serviços, empresa de logística interna especializada nos setores de siderurgia e mineração, fechou ontem a compra da Construservice, que atua no setor de movimentação de cargas. A transação foi concluída via troca de ações e o caixa de ambas foi preservado. Valores envolvidos não foram divulgados. Flávio Moraes Barbosa, acionista e diretor financeiro da Elba, conta que agora a empresa focará novas fusões e aquisições. Em março de 2010, o fundo de participações Jardim Botânico Investimentos (JBI) comprou 26 % da companhia. Esse é o primeiro negócio fechado desde a entrada do fundo, que tem um assento no conselho de administração. Por meio de aquisições, o objetivo agora é expandir o alcance dos negócios, conta o executivo, acrescentando que outras oportunidades já estão no radar. "Em dois os três anos esperamos ganhar mais musculatura para podermos realizar a abertura de capital", afirma Barbosa.
Fonte:Valoreconômico28/10/2011
http://fusoesaquisicoes.blogspot.com/2011/10/elba-compra-construservice.html


A ordem da relação das transações de Fusões e Aquisições segue a data em que foram divulgadas pela imprensa e postadas no blog fusoesaquisicoes.blogspot.com. A íntegra dos textos das operações estão disponíveis no blog.



Logística...

Metade dos executivos da área de logística avaliam como baixa ou muito baixa a atual forma de conexão entre os players no Brasil, de acordo com estudo da Amcham.

Aproximadamente 26% avaliam a integração como satisfatória.

...em baixa Os modais menos integrados, segundo eles, são o ferroviário (37%) e o aéreo (19%).

Com relação a riscos logísticos, os que aparecem com menos conectividade são embarcadores e despachantes (33%), seguradoras (15%) e transportadoras (11%).
Fonte:folhadesp31/10/2011



Comércios e serviços nascidos na internet abrem lojas em shoppings

Conheça três negócios digitais que apostam em endereços físicos e na “multicanalidade” para continuar expansão

No começo de novembro, uma loja de acessórios para bichos de estimação, chamada Meu Amigo Pet, vai abrir as portas no Shopping Eldorado, em São Paulo. Os donos não precisarão se preocupar em criar um site para o empreendimento – justamente porque, no caso, a loja física é que foi criada pelo site deles, que veio primeiro. “As vendas no portal estavam crescendo no mínimo 17% ao mês, já tínhamos um faturamento anual de R$ 1 milhão no e-commerce”, diz Daniel Nepomuceno, CEO da Meu Amigo Pet.

Após ver numa pesquisa que a existência de loja física influencia a decisão da compra online, o executivo resolveu apostar – claro, não apenas baseado na pesquisa, mas com planos mais ambiciosos, como criar uma rede de franquias. “Tínhamos sido procurados por empreendedores interessados em serem franqueados, mas não conseguiríamos franquear se não tivesse loja física”, diz. “O mercado de produtos para pets é pulverizado, há possibilidade de consolidação via franquias”, acredita.

A empresa é um exemplo de negócios virtuais que pularam para o mundo físico, como forma de continuar a expansão. “É um movimento válido para a maioria dos segmento, mas que precisa ser muito bem feito; na loja ‘real’, você vai precisar aprender a lidar com outro sistema de estoque, preocupações com limpeza e até clientes ‘espumando’ na sua frente”, afirma Marcelo Sinelli, consultor do SEBRAE.

Nepomuceno acredita que a experiência dos clientes da loja deva ser parecida com a da web. “Queremos que seja uma extensão do site. Fizemos treinamento para que os funcionários tenham tanta informação quanto nossa página, gravamos vídeos para passar na loja, vamos colocar terminais para acessar o site e estamos estudando colocar alguma forma de avaliação dos produtos nas gôndolas, como as ‘estrelinhas’ do e-commerce”, conta.

No caso do site “O Melhor da Vida”, que vende experiências como vôo de balão e salto de paraquedas, a aposta são quiosques em shoppings. Após faturar R$ 5,6 milhões em 2010, a empresa vai abrir três pontos no final de ano, para aproveitar as vendas do período – todos em São Paulo, nos shoppings Paulista, Higienópolis e Vila Olímpia. Até o final de 2012, ela planeja ter 30 filiais em operação. “Continuamos firmes no mundo online, mas abrimos um canal importante”, diz o diretor Jorge Nahas. “Estimamos que nosso mercado potencial cresceria cinco vezes se saíssemos para o ‘off-line’”, diz.

No caso do site de experiências, houve uma etapa entre a internet e o shopping: a venda direta, no modelo Natura e AVON. Há seis meses, eles contrataram 50 revendedoras que oferecem de porta em porta os produtos, impressos num catálogo. “Achamos que o ‘olho no olho’ ajudaria a vender esse tipo de produto”, afirma. A aposta parece ter sido acertada. Até agora, as vendas nesse formato já somam R$ 150 mil. “Esperamos que, no ano que vem, 15% do faturamento venha da venda direta”, diz o diretor.

“Do ponto de vista do marketing, em quanto mais lugares você estiver, melhor – online, físico, aplicativos, iPad etc”, diz Sinelli, do SEBRAE. Segundo o consultor, essa chamada “multicanalidade” – ou estar em diversos canais – é uma forte tendência para comércios e serviços.

Para Natan Sztamfater, diretor do site e loja PortCasa, só alguns negócios seriam apropriados para apostar num ponto físico. É o caso da empresa onde trabalha, focada em decoração. “No nosso ramo, a consultoria ‘ao vivo’ é importante. Já para produtos padronizados, com especificações bem definidas, como cosméticos, tênis e eletrônicos, às vezes a melhor estratégia pode ser permanecer só no mundo online”, argumenta. “Mas acredito que a ‘multicanalidade’ vá vingar para a maioria dos segmentos”.

A empresa de decoração já tem três lojas em shoppings – no Frei Caneca, Plaza Sul e Boavista, todos em São Paulo – e deve abrir a quarta neste ano. Mas o fôlego do negócio veio da operação online, que vende o mesmo que a melhor loja do grupo, no bairro do Bom Retiro. “O site sempre foi o coração do negócio, sem o faturamento dele no começo, nunca teríamos chegado aonde chegamos”, afirma.

Uma esperança comum a todos os empreendedores é que o movimento se retroalimente – e a loja física passe a turbinar também o e-commerce. “É um cartão de visitas para os dois sentidos: um canal serve de apresentação e validação para o outro”, resume Sztamfater.Por Pedro Carvalho
Fonte:iG31/10/2011



SAP quer triplicar receita por meio de empresas menores

A explosão de negócios junto ao setor de pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil fez com que a fabricante de sistemas de gestão alemã SAP traçasse a meta de triplicar sua receita com softwares até 2014.

Terceiro mercado mais rentável da companhia, atrás apenas da Alemanha e dos EUA, o setor brasileiro de pequenos negócios representa hoje mais de dois terços de um total de 3.850 clientes no mundo.

As vendas de software para o segmento cresceram 33% no segundo trimestre de 2011 em relação ao mesmo período em 2010. Para alcançar o volume planejado, a empresa vai aumentar a capilaridade de seus canais de vendas em locais ainda pouco explorados pela companhia, como as Regiões Centro-Oeste e Nordeste. "Nossa estratégia é aumentar a participação nesses lugares, que vêm apresentando alta demanda por tecnologia nos setores de agronegócio e óleo e gás, por exemplo", conta Luís César Verdi, presidente da SAP Brasil.

Para se aproximar ainda mais das PMEs, a SAP vai investir em soluções baseadas em computação em nuvem (cloud computing, na terminologia em inglês), recurso que vem amplamente sendo difundido entre as empresas de potencial de investimento reduzido como a ferramenta que vai aproximar a tecnologia da informação (TI) de pequenas companhias, por reduzir de maneira expressiva o custo de adoção de sistemas de gerenciamento - campo onde atua a SAP. "Computação em nuvem e soluções de mobilidade vêm sendo adotadas pela maioria das pequenas e médias empresas. Tanto que o número de vendas destes produtos no Brasil nas empresas com esse perfil já superou as vendas nas grandes contas", conta Verdi.

O executivo explica que, diferentemente da maioria das empresas de tecnologia, que passaram a apostar em mercados emergentes e pequenos e médios negócios como estratégia de recuperação da crise que atingiu a economia em 2009, a SAP vem registrando crescimento neste setor trimestre a trimestre por conta da grande quantidade de negócios em potencial com as PMEs. "As grandes contas continuam sendo importantes para nós. Contudo, embora a receita ainda seja menor entre as PMEs, o volume de negócios com elas é gigantesco dada a pulverização de empresas com esse perfil que estão crescendo no País", diz ele.

Rival da brasileira Totvs e da americana Oracle, a SAP tem planos de investir em sua atuação junto ao setor financeiro, que é o que mais investe em tecnologia da informação no mundo e um segmento onde a empresa possui pouco mais de 57% na participação. "Para ganhar terreno em TI para finanças adotamos a estratégia de aquisições de empresas que estão mais sólidas nesta área especificamente. Recentemente adquirimos a Sybase, que já vinha exercendo um papel de destaque no segmento bancário", diz Verdi.

Trimestre

A SAP encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de 1,25 bilhão de euros (US$ 1,73 bilhão), registrando crescimento de 150% na comparação com o desempenho registrado um ano antes, quando o ganho foi de 501 milhões de euros. O lucro por ação foi de 1,05 euros. No acumulado do ano, o lucro líquido atingiu 2,24 bilhões de euros (US$ 3,1 bilhões), um salto de 63% em relação ao ano anterior, quando a companhia reportou um ganho de 1,38 bilhão de euros.

Em comunicado, a companhia atribuiu parte do resultado à revisão da provisão para a disputa judicial travada com a Oracle, que a acusou de pirataria de software e violação de direitos autorais. Após a decisão inicial da corte dos Estados Unidos, que condenava a SAP a pagar uma multa de US$ 1,3 bilhão à Oracle, o valor desta foi reduzida a US$ 272 milhões, com a opção da realização de um novo julgamento caso a Oracle rejeite o novo valor estipulado. Pelo sétimo trimestre consecutivo, as receitas de software e de serviços e software registraram crescimento. O faturamento de serviços e software, por sua vez, alcançou 2,6 bilhões de euros (US$ 3,6 bilhões), elevação de 16%.

Hewlett-Packward

A Hewlett-Packward (HP), uma das grandes parceiras de hardware da SAP, anunciou a conclusão da avaliação das alternativas estratégicas para o seu Grupo de Sistemas Pessoais (PSG, na sigla em inglês), e decidiu que a divisão da empresa de computadores pessoais continuará fazendo parte do conglomerado. A HP avaliou o impacto estratégico, financeiro e operacional da separação da área do PSG. "Após concluir nossa análise, ficou evidente que manter a área dentro da HP é o melhor para os clientes e sócios, bem como para os funcionários", declarou Meg Whitman, presidente global da companhia.

A análise estratégica contou com especialistas de diferentes divisões e funções. A avaliação baseada revelou a profundidade da integração ocorrida em operações-chave como cadeia de suprimentos, TI e aquisições. Também foram verificadas as importantes contribuições da área de PSG para o portfólio de soluções da HP e o valor da marca de maneira geral.
10.000Tecnologia
Fonte:dci31/10/2011



Cuidado com o "Business Case"

O mercado é pródigo em desenvolver mantras. Um destes é o termo business case, que é uma análise da atratividade e viabilidade de um movimento estratégico, com informações que sustentem a tese, consubstanciada em uma análise do retorno do investimento.

Em nossos projetos de consultoria os executivos nos questionam sobre o conteúdo e o momento de uso do mesmo.

Há distintas metodologias de gestão de projetos, no entanto, as potenciais inovações envolvem características, circunstâncias e desafios que precisam ser considerados quando do uso do business case. O grau de incerteza de uma potencial inovação é muito maior dada a ausência de referências disponíveis. Não há benchmark, pesquisa de mercado ou dados secundários.

O business case é uma ferramenta bastante adequada para a gestão, captação de recursos e sustentação de oportunidades conhecidas pela organização. Para utilizá-lo no contexto de projetos inovadores há a necessidade de adequar três dimensões fundamentais: mentalidade, timing e conteúdo.

A lógica de desenvolvimento de um projeto de potencial inovador é a de descoberta e experimentação e não de análise, planejamento e execução. A repetição da mentalidade convencional reduz as chances de êxito dos projetos ou os transforma em melhorias.
Infelizmente o business case é a ponta do iceberg de uma lógica frágil estimulada pelas empresas. A noção de que é possível provar que as coisas irão dar certo no futuro.

Com uma nova mentalidade, o uso business case pode servir de instrumento para suportar a gestão de inovações desde que aplicado no momento e com o conteúdo adequado. Na fase de idealização há a geração das ideias e a busca de oportunidades inovadoras.

É o momento de um "resumo da ideia" que traduza sua essência, privilegiando o entendimento de seu conceito, alinhamento estratégico e grau de novidade.
A segunda fase é o que denominamos de conceituação. As ideias inovadoras não nascem prontas. Elas precisam de espaço e visões complementares. O foco destina-se a compreender o mercado, as soluções alternativas concorrentes, a tecnologia e viabilidade técnica.

Se a gestão exige um business case completo nessa fase ela inibe as mudanças necessárias para refinar a ideia e prende seus gestores com o caminho estabelecido.

A experimentação é quando a empresa realiza um projeto-piloto ou protótipo para simular a realidade que o projeto enfrentará quando for implementado em larga escala. O problema é que quando o business case já foi apresentado antes dessa fase, o piloto se transforma numa implementação antecipada e não no espaço para errar e refinar suas premissas centrais.

A fase final é a implementação, quando o projeto já foi criado, refinado, testado e precisa ser executado, onde o enfoque deve ser o de materializar as premissas do business case.

Antecipar tais informações e exigir que o negócio se prove certo quando ele praticamente não existe não vai melhorar as chances de êxito.

Se for colocado no tempo certo com o enfoque adequado, o uso do business case pode ser uma ferramenta importante na gestão de potenciais inovações. Do contrário irá censurar a inovação e direcionar o foco para melhorias incrementais. Por Maximiliano Carlomagno - Sócio-fundador da Innoscience e autor do livro Gestão da Inovação Prática.
Fonte:brasileconomico28/10/2011



Site debate direito dos acionistas minoritários

Uma das primeiras lições ao estudar investimentos é que ao se tornar acionista de uma companhia listada na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), a pessoa se torna sócia da empresa. Mas até onde vai a atuação dos acionistas minoritários e quais os seus direitos? Visando discutir essas e outras questões foi lançado o site Transparência e Governança (www.transparenciaegovernanca.com.br/TG), que tem o objetivo de informar e promover debate entre os pequenos investidores.

'Percebemos que algumas questões são repetitivas entre os investidores. A ideia foi criar um espaço de debate, um fórum de discussão', explica o sócio da Polo Capital, Claudio Andrade. A Polo Capital é uma gestora de recursos e idealizadora do site.

O espaço traz notícias de companhias abertas que podem ser comentadas pelos investidores. A partir de hoje, três advogados especialistas passarão a dar opinião sobre os casos apresentados. Além disso, é possível enviar sugestões de eventos para os leitores do site.

Uma sugestão recentemente enviada foi sobre a Laep e suas diversas subscrições (aumento do número de ações da empresa). Segundo os minoritários, o aumento do capital social da companhia prejudicou a cotação do papel na Bovespa. Os acionistas chegaram a fazer um abaixo-assinado online para ser enviado ao setor de Relações com Investidores da Laep (www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=LAEP2011).

'O debate gera consequências sobre a regulação. Pretendemos encaminhar as discussões e propostas para a Bolsa', diz. Até o fim de novembro devem ser lançados fóruns ao vivo, com especialistas debatendo em tempo real com os usuários.

Organização. Em geral, os minoritários de cada empresa se organizam em associações voltadas apenas para acionistas de determinada companhia.

São poucas as associações que reúnem investidores de diversas empresas. Uma delas, o Instituto Nacional de Investidores (INI), reúne 44 mil investidores cadastrados. Além de receber um boletim, os cadastrados informam a cidade onde residem. 'Promovemos ciclos de palestras no interior, fora do eixo de grandes cidades, conforme aumenta a quantidade de interessados', afirma o gerente-geral do INI, Paulo Portinho.

Em 2011, nove cidades receberam o ciclo de palestras. A meta é terminar este ano com 18 eventos e 2012, com 40. As palestras educacionais geralmente contam com a apresentação de uma companhia. 'Tentamos estimular a leitura dos resultados da empresa, aproximar os investidores dos RIs e ensinar a selecionar as companhias', diz. O INI, porém, não promove debates a fim de levar discussões para os órgãos reguladores.

A entidade que procura fazer isso é a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec). 'A Amec tem se manifestado em casos concretos de companhias abertas, sempre que identifica práticas que possam beneficiar controladores ou administradores em detrimento dos minoritários', afirma o presidente da associação, Edison Garcia. Na BM&FBovespa, por exemplo, a Amec integra o grupo de trabalho que está formulando a criação no Brasil do Comitê de Fusões e Aquisições. Os 45 associados, porém, são gestores de recursos de terceiros, nacionais e estrangeiros, e entidades de previdência complementar. Apesar ter por objetivo representar o direito dos minoritários, as pessoas físicas não participam da entidade.

Reclamações. Caso o investidor tenha alguma reclamação ou dúvida, o canal a ser acessado é o departamento de RI da companhia. Também é possível fazer reclamações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nesse primeiro semestre, 4,36% das reclamações foram relativas a medidas adotadas pelo controlador ou administrador da empresa.

Os contatos para entrar em contato com a CVM são o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), disponível em 'Fale com a CVM' no site da Comissão, e cartas para os endereços em São Paulo (Rua Cincinato Braga, 340 - 2º andar - CEP 01333-010) e no Rio de Janeiro (Rua Sete de Setembro, 111 - 5º andar - CEP 20050-901). Por YOLANDA FORDELONE,
Fonte:estadao31/10/2011



CNA aposta em marketing para ampliar rede de franquias

Com investimento anual de R$ 12 milhões em marketing, a rede de idiomas espera ampliar em 20% o faturamento de R$ 600 milhões verificado em 2010.

Segundo Eduardo Murin, diretor de operações do CNA, a alta é motivada pelo crescimento de 24% nas matrículas entre os períodos de agosto de 2010 a agosto deste ano.

"Ficamos surpresos com o resultado, já que estamos encontrando forte concorrência pelo interesse por viagens internacionais, o que corta custos de investimento em línguas."

De acordo com o executivo, a expectativa é que a alta no faturamento seja vista também no próximo ano.

"Planejamos algo em torno de 25% para 2012, motivado principalmente pela nova oferta de curso rápido."

Murin revela que R$ 4 milhões serão investidos em publicidade no novo curso que promete entendimento da língua inglesa em apenas 15 meses. O modelo de ensino estará disponível no início de 2012.

Concorrência

Diante do anúncio de abertura de capital em 2012 do Grupo Multi, empresa que controla as marcas Wizard e Yázigi, o CNA se mantém confiante na conquista por novos mercados.

"Não estamos trilhando no mesmo caminho. Por meio do modelo de administração fechada ainda conseguimos um bom desempenho de mercado."

Segundo dados da CNA, a previsão é somar mais cem franqueados até o final de 2012. Murin conta que atualmente existem 637 escolas em operação.

"A região Sudeste é a que concentra o maior número de franquias, mas estamos percebendo uma demanda dos empresários nordestinos. Tanto que temos a previsão de abertura de 158 novas escolas na região até 2014."

Indo contra a visão da proposta da Wizard, que anunciou abertura de 15 escolas na Costa Rica, na América Central, Murin explica que a CNA está com foco em disseminar ainda mais sua participação no Brasil. "Vamos aproveitar a situação econômica brasileira para ampliar as franquias em novos municípios."

Mesmo assim, o executivo revela que já recebeu propostas para internacionalizar a rede, mas avalia que "ainda não achou que era hora." Para ele, a cautela visa evitar riscos e dificuldades na gestão, porém revela que "não descarta a possibilidade de dar o primeiro passo nos próximos cinco anos." Por Rafael Palmeiras Fonte:brasileconomico28/10/2011



HRT vende 45% das operações do Solimões à TNK por US$ 1 bi

Empresa anglo-russa ainda tem a opção de mais 10% dos direitos da HRT

São Paulo – A petrolífera brasileira HRT anunciou, nesta segunda-feira, um acordo para ceder 45% de seus direitos de exploração na Bacia do Solimões à anglo-russa TNK. O valor da transação é de 1 bilhão de dólares.

De acordo com comunicado à CVM, o acordo envolve direitos de concessão sobre 21 blocos da bacia. A HRT terá, ainda, direito a pagamentos adicionais, como o reembolso de custos passados e pagamentos futuros de 0,73 dólares por barril de petróleo, para cada barril acima de 500 milhões de barris de óleo equivalente.

O potencial desse pagamento é de 5 bilhões de dólares, e o pagamento será feito por um prazo de dez anos.

A partir da aprovação, pela ANP, da transferência dos direitos de exploração, a TNK terá um prazo de 30 meses para exercer uma opção de compra de mais 10% dos direitos da HRT no Solimões. Se a empresa não exercer seu direito, a HRT poderá lançar mão de sua opção de venda. Por Márcio Juliboni
Fonte:exame31/10/2011



Colemont fará aquisições de R$ 40 milhões no Brasil

A corretora de seguros Colemont, do grupo americano AmWins, vai investir R$ 40 milhões em aquisições no Brasil em 2012. O movimento faz parte do plano de dobrar de tamanho nos próximos três anos, o que inclui expansão geográfica para além do eixo Rio-São Paulo.

"Somos bons em comprar", diz, sem modéstia, Skip Cooper, presidente da AmWins Group Company, ao lembrar do histórico de mais de 30 aquisições do grupo pelo mundo ao longo de seus 13 anos de vida. Criado em 1998, o grupo atuava apenas nos Estados Unidos até o ano passado, quando adquiriu o braço internacional da também americana Colemont, expandindo a atuação para Europa e América Latina, incluindo o Brasil.

No país desde 2005, quando comprou a Riscon, a Colemont atua em três áreas de negócios: corretagem de seguros, resseguros e programa de benefícios. No ano passado, colocou R$ 450 milhões em prêmios de seguros e resseguros no mercado. A corretora participou de importantes programas de seguros, como a linha 5 do Metrô do Rio de Janeiro, a transposição do Rio São Francisco e as reformas dos estádios Beira Rio e Mineirão, que vão servir como sede de jogos da Copa do Mundo em 2014.

Não há um ranking oficial de corretoras de seguros no Brasil, mas os executivos da Colemont estimam que a empresa ocupe o quinto lugar. Entre as líderes, as também estrangeiras Aon e Marsh colocaram, cada uma, cerca de R$ 2 bilhões em prêmios no mercado no ano passado.

Neste ano, a expectativa da Colemont é avançar 30%, para R$ 600 milhões de prêmios colocados no mercado. Para atingir a meta de dobrar de tamanho até 2014, o plano é comprar corretoras inteiras ou equipes, além de fazer contratações. "O plano é dobrar o número de funcionários dos atuais 150 para 300 profissionais", diz Dalve Ortolani, vice-presidente comercial da Colemont Brasil.

O mercado de corretoras de seguros vem passando por um processo de consolidação nos últimos anos. "Mas ainda há umas 10 ou 12 corretoras que podem ser adquiridas", aponta Eduardo Lucena, presidente da Colemont Brasil. Ele conta que as aquisições devem reforçar as áreas de benefícios e resseguros.

As compras também visam expandir a presença geográfica da empresa no Brasil. Há 12 meses, a companhia tinha presença em São Paulo e Rio de Janeiro, que respondem, respectivamente, por 50% e 10% do mercado de seguros no país. Desde então, abriu escritórios em Porto Alegre e Fortaleza. No primeiro semestre do ano que vem, planeja filiais em Curitiba e Belo Horizonte. "Estamos estudando abrir na região nordeste também, talvez Recife", adianta Lucena.

Presente em 17 países, a AmWins também está investindo em outros emergentes por meio de uma aquisição que está em andamento. O alvo é a britânica THB, que tem operações em Singapura, Taiwan, Peru, Colômbia e Holanda.

"Fizemos uma proposta, mas como a companhia tem capital aberto, estamos aguardando alguns trâmites", diz Cooper. A corretora deve acrescentar US$ 1,2 bilhões em prêmios colocados no mercado ao portfólio de US$ 6 bilhões da AmWins. "Vemos oportunidades também na Índia, Leste Europeu e Oriente Médio", conta Cooper.
Fonte:Valoreconômico31/10/2011



30 outubro 2011

Turbulência global já afeta empregos no Brasil

Setores industriais sofrem com a queda da demanda e a invasão de importados. Empresas planejam demissões

A turbulência financeira que assola o mundo este ano já se transformou em crise real na economia brasileira, atacando em cheio o lado mais fraco: os trabalhadores.

Levantamento do GLOBO mostra que, só nos setores siderúrgico e têxtil de Minas Gerais, 1.890 vagas foram fechadas nos últimos meses. No ramo de autopeças de São Paulo, a parada de produção colocou pelo menos outros mil trabalhadores em férias coletivas e 500 poderão acabar na rua antes do Natal.

A situação, segundo associações e sindicalistas, tende a piorar ante a freada brusca no terceiro trimestre: 35 mil postos, só em fábricas de vestuário e autopeças, correm risco de desaparecer nos próximos três meses. E mais de 200 mil no setor têxtil deixarão de ser abertos.

O argumento é o mesmo para setores diferentes: a crise encolhe os mercados do mundo inteiro. Sem ter onde desaguar a produção, o Brasil virou refúgio pelo vigor do mercado interno que ainda está aquecido. O país recebe importações, como as da China, que invadem o comércio a um preço menor, enquanto a economia desacelera e a indústria perde fôlego. Só no Rio, as encomendas de papelão para embalagens caíram 6,7% em setembro. O setor é um dos primeiros a refletir o pessimismo.

Setor siderúrgico vive situação crítica

Em Minas Gerais, os setores mais afetados ainda ensaiavam sair da crise de 2008. Porém, segundo dados da Federação das Indústrias do estado (Fiemg), os segmentos siderúrgico, de fundição e de máquinas e equipamentos pesados voltaram a enfrentar sérios problemas. Fábricas são fechadas e há demissões.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas (MG), Ernane Dias, três siderúrgicas já fecharam e cortaram 710 trabalhadores e uma outra está prestes a parar e demitir mais 180:

- A situação do parque siderúrgico está muito crítica.

Forte no ramo de fundições, o Centro-Oeste mineiro, que faz do estado o segundo maior produtor do país, também enfrenta dificuldades e coloca em risco o emprego de 76 mil trabalhadores. Segundo Afonso Gonzaga, presidente do Sindicato da Fundição de Minas Gerais, se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estivesse a todo vapor, o setor estaria bem, pois forneceria peças para as obras.

Já o segmento de produção de equipamentos pesados se agarra à Petrobras, que tem índice de nacionalização obrigatória, para segurar os empregos. Segundo Marcelo Veneroso, diretor da associação dos fabricantes (Abimaq), as encomendas só são suficientes para 17 semanas, contra média histórica de 26.

- Há forte tendência de demissões nos próximos quatro meses, se nada mudar - diz.

No setor de vestuário, segundo a presidente do Sindicato das Costureiras em São Paulo, Eunice Cabral, 15 mil funcionários deverão perder o emprego até o fim do ano. No setor têxtil como um todo, 1,1 mil empregos foram extintos somente em setembro. E a previsão é que 200 mil postos de trabalho deixarão de ser criados, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), ante a invasão chinesa.

Segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, algumas empresas dão sinais de que quebrarão antes do fim do ano. Ele cita uma fábrica paulista de tubos para cosméticos com 60 anos, que não deve conseguir se reerguer e deve dispensar os 700 trabalhadores.

Iedi: efeitos da crise aparecerão mês que vem

O pessimismo é ainda maior no setor de autopeças. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, se o ritmo se mantiver, 80% da indústria quebram nos próximos anos. O setor crescia a uma velocidade de 5,3% até agosto, mas deve encerrar o ano com 1% depois de um mergulho no último trimestre. Isso pode gerar 20 mil dispensas.

As montadoras botaram o pé no freio porque estão com menos capital após remeterem lucro para salvar as matrizes lá fora. A associação do setor (Anfavea) afirma que não há crise, mas a produção caiu 8,6% em setembro, de acordo com dados da própria entidade.

- As vendas cresciam a 10% no ano passado e devemos crescer 1% em 2011 por causa, aparentemente, das importações. As demissões devem ser entre 15 e 20 mil pessoas no setor - afirma o presidente do Sindipeças (produtores de autopeças), Paulo Butori.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) diz que o quadro pode ficar pior, porque o principal impacto até agora é o adiamento de investimentos.

- Os efeitos da crise chegaram este mês na economia real, mas as estatísticas só vão mostrar isso no mês que vem - diz o economista do Iedi, Júlio de Almeida.

Para Flávio Castelo Branco, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o terceiro trimestre deste ano, ao contrário do ocorre tradicionalmente, foi fraco. Dados divulgados nesta semana pela entidade mostram ajustes nos estoques elevados e queda na produção. O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defende que o governo tome medidas para evitar retração do consumo e uma contaminação geral. Pir Gabriela Valente, Geralda Doca e Martha Beck
Fonte:OGlobo30/10/2011

30 outubro 2011



Google supera seu recorde de aquisições

Google supera seu recorde de aquisições

Com as 57 compras fechadas neste ano, a empresa superou as 48 aquisições de 2010, quando registrou o maior número de negócios.

Em um documento enviado a reguladores, o Google informa ter desembolsado US$ 1,4 bilhão nas aquisições feitas nos nove primeiros meses do ano.
Fonte:folhadesp30/10/2011



Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial

Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist Intelligence Unit) e BMI (Business Monitor International). A reportagem está disponível para assinantes da Folha e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.

Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU.

Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020.

A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global.
Fonte:folhadesp30/10/2011



29 outubro 2011

TAM e LAN anunciam quadro diretor de empresa após fusão

O brasileiro Maurício Rolim Amaro será o presidente do Conselho de Administração da Latam, enquanto o chileno Enrique Cueto ocupará a Presidência Executiva

As companhias aéreas TAM e LAN deram início aos trabalhos técnicos e preparatórios de integração nesta sexta-feira, por meio de consultoras internacionais, e anunciaram o quadro diretor para a empresa resultante da fusão, num processo que deve ser concluído no primeiro trimestre de 2012.

A TAM informou em comunicado que a criação da unificada Latam Airlines Group deve ainda se submeter à aprovação final das autoridades competentes (do Brasil e do Chile) e ao aval dos acionistas não controladores.

Na nova estrutura, o brasileiro Maurício Rolim Amaro será o presidente do Conselho de Administração da Latam, enquanto o chileno Enrique Cueto ocupará a Presidência Executiva da nova companhia.

A brasileira Maria Cláudia Amaro continuará como presidente do Conselho de Administração da TAM e será conselheira da Latam, enquanto Marco Antonio Bologna seguirá à frente da filial brasileira e Ignacio Cueto, da chilena.

O atual presidente-executivo da TAM, Líbano Barroso, assumirá a Presidência Financeira da Latam.

Segundo o comunicado, a estrutura atual das duas companhias aéreas será mantida até a criação efetiva da Latam.

Paralelamente, serão criados quatro comitês de assessoria nas áreas de auditoria e finanças, estratégia, liderança de pessoas e de marca, produto e programa de fidelidade de clientes.

A fusão, segundo a TAM, tornará o novo grupo um dos dez maiores do mundo em capacidade e o terceiro em valor de mercado, com cobertura de voo em 115 destinos de 23 países, frota de 280 aeronaves e quase 50 mil funcionários.
Fonte:exame29/10/2011

29 outubro 2011



28 outubro 2011

Site de compras japonês Rakuten lança marca no Brasil

Gigante mundial do ramo de comércio eletrônico deve lançar em novembro o primeiro shopping virtual no País

A empresa japonesa Rakuten, uma das maiores do mundo no ramo de comércio eletrônico, lançou nesta quinta-feira sua marca no Brasil e deve iniciar em novembro a operação de seu portal de vendas online, batizado de Rakuten Shopping Online. A ideia é reunir, em um só ambiente virtual, itens como livros, computadores, roupas, perfumes e relógios.

A entrada da japonesa no País se tornou possível com a compra de 75% da empresa brasileira Ikeda, que no mercado de plataformas de comércio eletrônico e tem entre seus clientes grandes varejistas, como Le Postiche, Etna e Ri Happy. O negócio foi fechado em junho, por um valor não divulgado. Desde então, as empresas trabalham para integrar os negócios.

Para o próximo mês, a companhia espera lançar o Rakuten Shopping Online, um market place virtual que terá em um único portal pequenos, médios e grandes varejistas. “A Ikeda atuou nos últimos anos como pioneira nos serviços de plataforma de e-commerce e SaaS. Agora, como Rakuten, estamos mais fortes para manter a liderança em e-commerce service e prontos para lançar uma operação inédita no mercado brasileiro”, disse em nota Alessandro Gil, diretor de marketing da Rakuten Brasil.

No Japão, onde a empresa atua desde 1997, o site possui 74 milhões de usuários cadastrados – de um total de 90 milhões de usuários de internet no país. No portal global do grupo, é possível comprar itens como roupas, sapatos, maquiagem, brinquedos, eletrodomésticos e computadores. Além do portal de vendas online, a Rakuten também possui serviços complementares, como banco, agência de viagens, seguros e mídia. Outro negócio do grupo no país é a Universidade Rakuten, que oferece cursos de e-commerce para varejistas online.

“Estamos em um momento econômico propício para explorar todo o potencial das vendas pela internet. Os consumidores já adquiriram confiança em comprar online, a ascensão do poder aquisitivo da classe C continua forte e os varejistas estão conscientes da importância de estarem conectados aos consumidores por diversos canais”, disse Gil.
iG São Paulo | 28/10/2011

28 outubro 2011



Fusões chegam a farmácias do Norte

As duas maiores redes do Pará, Big Ben e Extrafarma, negociam união e também estão na mira da Brazil Pharma, do BTG Pactual

A consolidação do setor de farmácias não parou nos negócios anunciados nos últimos meses no Sudeste. As duas principais redes do Pará, Big Ben e Extrafarma, negociam uma fusão. Caso o negócio se concretize, apurou o Estado, ele resultaria na criação de uma força regional com mais de 300 lojas e faturamento de cerca de R$ 1,7 bilhão.

Empresas familiares, Big Ben e Extrafarma teriam superado uma longa história de rivalidade para fechar um contrato preliminar de fusão no último dia 18. Segundo fontes próximas à negociação, o contrato prevê um prazo de 20 dias para que as partes definam se a união das duas redes será ou não possível - a decsisão, portanto, seria tomada até o início de novembro.

Mesmo que as duas empresas não consigam acertar a união, é possível que a Brazil Pharma, empresa do BTG Pactual que investe no setor, compre uma das duas redes. Segundo o Estado apurou, o BTG estava em negociações avançadas com a Extrafarma e foi pego de surpresa na semana passada com a decisão da rede em iniciar conversas com a Big Ben.

A Brazil Pharma teria oferecido R$ 260 milhões pelo controle da Extrafarma no mês passado. Os donos da rede paraense, porém, tentavam elevar o preço para R$ 400 milhões. "A negociação estava em curso, mas o BTG estava disposto a melhorar sua oferta", informou uma fonte envolvida na negociação.

A Extrafarma poderia vir a ser usada pelo BTG como uma plataforma de expansão de seu negócio de farmácias no Norte e também no Nordeste. Bandeiras já adquiridas, como a nordestina Guararapes, poderiam ser renomeadas - por fugir do perfil de farmácia popular, as lojas da Extrafarma têm faturamento individual maior. Os atuais proprietários da rede paraense continuariam à frente do dia a dia do negócio e seriam os responsáveis pela gestão operacional da estratégia de expansão.
Caso o negócio entre a Big Ben e a Extrafarma não saia, a aposta do mercado é que a Brazil Pharma não tenha problemas em comprar uma ou outra. Isso porque o braço de farmácias do BTG Pactual tem tido dificuldades em se firmar como um dos gigantes do setor depois das diversas fusões que ocorreram no setor.

Atualmente, as duas maiores redes do País - resultantes da união de Drogaria São Paulo/Pacheco e DrogaRaia/Drogasil - faturam mais de R$ 4 bilhões ao ano. Com as quatro marcas que já tem - incluindo a rede de franquias Farmais -, a Brazil Pharma soma receitas anuais de R$ 1,1 bilhão. A meta é comprar uma rede de médio porte para se tornar mais relevante no atual cenário. O faturamento da Extrafarma, com 180 lojas, ficou em cerca de R$ 800 milhões em 2010.

A aposta é que o BTG retome conversas com a Extrafarma caso a fusão não decole. "Mas o espaço para subir a oferta deverá ser menor", diz uma fonte. Além disso, a Big Ben, até agora estava em segundo plano para o banco, pode ser alçada a alvo principal.

Procurada pela reportagem, a Big Ben disse que negocia uma fusão, mas se recusou a fornecer detalhes. Extrafarma e BTG não se pronunciaram.
Fonte:oestadodesp28/10/2011



Brasil Foods prepara até dezembro fusão de unidades na Argentina

A Brasil Foods vai começar o processo de fusão das empresas argentinas adquiridas no início do mês com a unidade argentina da Sadia a partir de 2012. Até o fim do ano, a empresa pretende desenhar o modelo do processo de fusão com a Avex, ligada à produção de frangos, abatedouro e produção agropecuária, e a Dánica, líder em margarinas e dona de uma rede de distribuição refrigerada considerada de grande importância para as operações no país vizinho.

O presidente da BRF, José Antonio do Prado Fay, informou que a subsidiária a ser criada após a fusão vai passar a se chamar BR Foods Argentina. A expectativa é de que o processo de fusão seja semelhante ao enfrentado pela Sadia e a Perdigão no Brasil. Na próxima segunda-feira começam as primeiras reuniões para desenhar o modelo de fusão das três companhias.

As unidades terão como foco tanto o próprio mercado argentino, como a pauta de exportações da companhia. “A Argentina é mais do que prioridade, é uma pérola. Acredito profundamente no país, que tem potencial enorme. A Argentina é tão ou mais competitiva do que o Brasil. As terras argentinas são muito rentáveis”, disse Fay, após participar de reunião da Apimec-Rio.

Durante a reunião, o presidente informou que a Argentina é estrategicamente o único lugar onde a companhia procura manter produção de carne fora do Brasil, devido aos baixos custos de produção. O investimento total na aquisição das empresas foi de US$ 150 milhões, com US$ 22 milhões de dívida líquida. Por Juliana Ennes
Fonte:Valor28/10/2011



Elba compra a Construservice

A Elba Equipamentos e Serviços, empresa de logística interna especializada nos setores de siderurgia e mineração, fechou ontem a compra da Construservice, que atua no setor de movimentação de cargas. A transação foi concluída via troca de ações e o caixa de ambas foi preservado. Valores envolvidos na negociação entre as companhias mineiras não foram divulgados.

Flávio Moraes Barbosa, acionista e diretor financeiro da Elba, conta que agora a empresa focará novas fusões e aquisições.

Em março de 2010, o fundo de participações Jardim Botânico Investimentos (JBI) comprou 26 % da companhia. Esse é o primeiro negócio fechado desde a entrada do fundo, que tem um assento no conselho de administração.

No ano passado, a Elba alcançou uma expansão de 50% em seu faturamento, de R$ 78 milhões. Esse salto aconteceu, explica Barbosa, via crescimento orgânico.

"Foi um ano em que, após a parceria com o fundo, nos dedicamos a melhorar os processos internos", afirma o executivo destacando que o relacionamento com o sócio estratégico tem sido muito construtivo, em especial na melhoria da governança.

Por meio de aquisições, o objetivo agora é expandir o alcance dos negócios, conta o executivo, acrescentando que outras oportunidades já estão no radar.

"Em dois os três anos esperamos ganhar mais musculatura para podermos realizar a abertura de capital", afirma Barbosa.

Para este ano, a estimativa do executivo é a de que, apenas no segmento de atuação da Elba, o faturamento alcance R$ 92 milhões, com alta de 18% em relação a 2010. Ano que vem, a projeção é de que atinja R$ 117 milhões, com incremento de 27%.

A Construservice será tratada como uma nova unidade de negócios dentro da empresa.

A expectativa é que, em 2012, ela contribua com cerca de 15% das receitas da Elba, que somariam, então, considerando ambos negócios, R$ 130 milhões.

As duas possuem sinergias, já que alguns de seus clientes coincidem, mas em particular um aspecto de complementariedade. Enquanto a Elba atende clientes no atacado, com contratos de longo prazo, de 4 a 5 anos, a Construservice trabalha com a locação, especialmente de gruas, períodos mais curtos, de até 12 meses.

"Já procurávamos oportunidades para expandir os negócios, de olho no aumento da demanda de infraestrutura do país por conta de suas carências, e não apenas da Copa e Olimpíada", afirma Bruno Muzzi, sócio da Construservice. Ao lado de seu irmão, Carlos, ele continuará à frente das operações dessa unidade. Muzzi adianta que a empresa já começará a trabalhar na oferta de guindastes automotivos e elevadores de cremalheria. Para Eduardo Faria, da JBI, os dois sócios acrescentarão a expertise necessária para a nova unidade.
Fonte:Valoreconômico28/10/2011



Pagamentos via NFC podem substituir moedas no Brasil, aposta Gemalto

Os meios de pagamento eletrônico estão interessados em novas tecnologias para expandir seu mercado, usando, por exemplo, dispositivos móveis para realizar transações financeiras ‘sem contato’.

Trata-se de trazer para o escopo das empresas de cartões de crédito e débito as vendas do comércio que hoje são pagas em moeda, ou seja, transações de menor valor.

Hoje 70% dos pagamentos feitos no comércio brasileiro são em moeda. Entretanto, em termos de volume, as transações eletrônicas chegam a corresponder por mais da metade do faturamento do varejo.

É essa tecnologia que a Gemalto negocia com o setor para implantar no mercado brasileiro ao longo do próximo ano. De acordo com o diretor de marketing da empresa, Ernesto Haikewitsch, ao implantar o sistema, os varejistas ganhariam em agilidade na hora de receber o pagamento; já as instituições financeiras e empresas de cartão de crédito, os adquirentes, como a Cielo e Redecard, e bandeiras como Visa e Mastercard, entre outros, teriam a vantagem de ampliar seu mercado.

O diretor da Gemalto afirma que a empresa tem experiência com este modelo de transação em diversos países, somando mais de 60 contratos de cartões para pagamentos sem contato e outros 10 convênios com operadoras europeias para o uso da tecnologia por meio de celulares. Haikewitsch avalia que as operações deste serviço atenderão, no primeiro momento, as transações financeiras de menor valor e, no futuro, com o avanço da tecnologia “podem integrar também a cadeia de consumo de bens de maior valor”, comenta.

Conforme o superintendente da Abecs, entidade que representa as empresas de cartão de crédito, Fernando Barbosa, as novas tecnologias “agregam benefícios ao setor, além de colaborar para a expansão do mercado. O contactless, em especial, ajudará a levar cada vez mais os meios eletrônicos de pagamento para as transações de baixo valor”.

Ele ressalta, porém, que a estrutura do modelo de negócio adotado pelo mercado de cartões continuará a mesma, independentemente do meio utilizado, seja o cartão plástico, seja o celular, seja qualquer outro dispositivo.

A reportagem procurou, por e-mail, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para comentar o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento deste noticiário.
Fonte:teletime27/10/2011



Triunfo Participações faz joint venture com grupo NYK

NYK vai adquirir 10% da Maestra Navegação e Logística, subsidiária da Triunfo que realiza transporte por cabotagem

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), companhia que opera no setor de infraestrutura com diversas empresas, afirmou que fará joint venture com o grupo japonês NYK (Nippon Yussen Kaisha) na área de transporte marítimo.

Segundo memorando de entendimentos, a NYK vai adquirir 10% da Maestra Navegação e Logística, subsidiária da Triunfo, empresa que oferece serviços de cabotagem - tipo de transporte marítimo realizado próximo à costa.

A participação da NYK poderá ser elevada para 20%, conforme comunicado das empresas. O grupo japonês terá o direito a uma cadeira na diretoria da Maestra.
Fonte:brasileconomico28/10/2011



Lojistas fazem fila para entrar em shopping centers

Taxa de ocupação de shoppings bate alta histórica, com apenas 1,6% de vacância e varejistas esperam melhor Natal de todos os tempos

A poucas semanas da abertura da nova temporada de vendas de Natal, em novembro, não há espaços vazios nos shoppings centers brasileiros. Em alguns deles, nos mais bem localizados pelo menos, os lojistas precisam até mesmo entrar na fila para conseguir um ponto disponível, dependendo do tipo de negócio e do tamanho da área de venda.

Ao contrário dos Estados Unidos, onde as marcas da crise econômica são visíveis nos centros de compra, a taxa de ocupação dos shoppings no Brasil atingiu recentemente o recorde histórico de 98,4%, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O percentual já é considerado uma ocupação plena dos estabelecimentos, à medida que seria, tecnicamente, impossível alcançar uma vacância próxima a zero. Há cinco anos, as taxas de ocupação dos centros comerciais brasileiros costumavam oscilar entre 94% e 95%.

“Nunca foram construídos tantos shopping centers no País”, afirma o diretor executivo da Abrasce, Luiz Fernando Veiga. E, ainda assim, nunca os shoppings estiveram tão cheios, acrescenta. Até o Natal, pelo menos onze shoppings vão ser inaugurados no País, número superior aos dez empreendimentos que já foram abertos ao longo do ano.

Para 2012, segundo a Abrasce, já está prevista a construção de ao menos 42 novos centros comerciais, que devem consumir R$ 10,5 bilhões. O investimento médio em um novo shopping gira em torno de R$ 250 milhões.

Melhor Natal da história

Os varejistas e os shoppings estão à espera de um dos melhores natais da história neste ano, ainda mais generoso que o ano passado. As previsões apontam para um aumento entre 4% e 5% nas vendas em relação ao Natal de 2010, que já foi excelente para o comércio e um dos mais ricos do País. Ninguém no setor fala ainda em queda nas vendas, apesar da desaceleração do ritmo de crescimento da economia.

“Qualquer taxa de crescimento sobre o ano passado já será um resultado muito bom”, afirma Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping Centers (Alshop).

Ricardo Bomeny, da Associação Brasileira de Franchise: setor cresce 15% ao ano e prevê faturar R$ 100 bilhões em 2012

"As expectativas para o Natal são muito boas", afirma Ricardo Bomeny, presidente Associação Brasileira de Franchising (ABF) e CEO da Brazil Fast Food Corp, dona da rede Bob's. Com a tendência queda dos juros, há uma forte sinal de que o consumo continuará aquecido, diz o executivo. A expectativa, segundo ele, é de que haja um novo corte na Selic até o fim do ano.

Segundo Ricardo Camargo, diretor ABF, há dois fatores, pelo menos, que justificam as previsões otimistas para o Natal neste ano: as taxas de emprego continuam elevadas e os reajustes salariais estão sendo concedidos acima da inflação. “Os níveis de inadimplência mais baixos também mostram que o consumidor não precisará comprometer tanto o 13º salário com o pagamento de dívidas, destinando uma maior parcela da remuneração para o consumo”, diz Camargo.

O maior gargalo para os lojistas, acrescenta, será encontrar mão de obra temporária neste fim de ano. “Tanto assim que as redes já estão se antecipando. Quem deixar para contratar na última hora, corre o risco de ficar sem funcionários”, afirma o diretor da ABF.

A Abrasce prevê que as vendas de Natal dos lojistas instalados nos centros comerciais serão neste ano 14% superiores à temporada de 2010. Esse número, porém, inclui os novos shoppings que serão abertos até dezembro. A Abrasce não possui uma estimativa de crescimento nas vendas em uma base comparável de área bruta locável (ABL, espaço disponível para locação), critério utilizado para medir o real desempenho do consumo.

O Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), do qual participam grandes redes de diversos setores, como supermercados, vestuário e restaurantes, estima que as vendas deverão crescer 5,2% em novembro e 4,4% em dezembro em comparação com os mesmos meses de 2010.

Nos Estados Unidos, a taxa de vacância dos centros comerciais é a maior em 11 anos. Em setembro, 9,4% da área total dos shoppings estava vazia, 0,6 ponto percentual a mais que em igual período de 2010. Algumas redes americanas quebraram, como a Borders e Blockbusters, e outras decidiram fechar centenas de lojas espalhadas pelo país, como a Abercrombie and Fitch, Gap e Limited Brands.

Shoppings: vacância atinge o menor nível histórico, de 1,6%, em agosto de 2011

Expansão acelerada do varejo

No Brasil, o cenário é o oposto. As varejistas estão inaugurando lojas como nunca. Algumas delas porque lançaram ações e agora precisam usar os recursos captados no mercado de capitais. Outras porque obtiveram recursos do BNDES, como a Riachuelo. As grandes redes, como Americanas, Renner e C&A, também aceleraram o ritmo de inaugurações no último ano para ganhar participação de mercado.

Neste ano, o Bob's vai abrir um número recorde de 150 pontos de vendas, afirma Bomeny.

A ABF prevê que o setor de franquias irá crescer neste ano 15% em faturamento, totalizando R$ 86 bilhões, e 10% em número de pontos de vendas. A estimativa é de que só o setor agregue 9 mil pontos em 2011. "Em 2012, esperamos chegar à marca de R$ 100 Fonte:iG28/10/2011



Telecomunicação e Mídia lideram lista de setores com mais fusões e aquisições no 3T11, aponta pesquisa da KPMG

O setor de Telecomunicações e Mídia no Brasil registrou, somente no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro), 19 fusões e aquisições (F&A).

O segmento é o um dos que mais teve destaque neste período, e alcançou a primeira colocação no ranking de transações, segundo pesquisa realizada pela KPMG no Brasil. No mesmo período do ano passado, foram registradas apenas sete operações, o que equivale a uma evolução de 171%. Já o acumulado de 2011 atingiu o patamar de 44 negociações, o que indica que o setor está perto de ultrapassar, no fechamento deste ano, o recorde de fusões e aquisições que foi registrado em todo o ano de 1999, quando foram feitos 47 acordos.

O que mais chamou atenção foi o fato de que das 19 negociações concretizadas nesses últimos três meses de pesquisa, dez foram realizadas entre empresas domésticas, ou seja, de capital nacional. Outras cinco transações foram feitas por empresa de capital estrangeiro adquirindo brasileira no país; três foram de brasileira adquirindo empresa de capital estrangeiro estabelecida no país; e uma apenas de brasileira adquirindo outra de capital estrangeiro estabelecida no exterior.

Segundo Manuel Fernandes, sócio da KPMG no Brasil da área de Audit e líder para o segmento de Technology, Media & Telecommunications, o grande número de negociações entre empresas brasileiras demonstra que o mercado vive um momento de otimismo.

“Esses três meses foram significativos para as empresas de Telecomunicação e Mídia. Como as operações de F&A no setor estão bastante aquecidas no Brasil, ele alcançou a primeira colocação no ranking, ultrapassando o primeiro colocado, que era Tecnologia da Informação”, afirma o executivo.

De acordo com Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil, "nossa interpretação é a de que o principal interesse de aquisições pelas empresas brasileiras e pelas estrangeiras está no mercado local, o que tem impulsionado a aquisição das empresas brasileiras por ambos e, de certa forma, desestimulado os estrangeiros a se desfazerem de seus negócios no Brasil”, acrescenta o executivo.
Fonte:revistafator28/10/2011



E-commerce B2B tem volume de transações superior a R$ 1 trilhão

O comércio eletrônico entre empresas apresenta ano a ano um crescimento expressivo. Até o final de 2011, a soma das transações do B2B (ou Business to Business) brasileiro deve render R$ 1,13 trilhão, resultado 19% maior ao registrado em 2010. Os dados são da empresa de consultoria e-Consulting, que aposta na continuidade do desenvolvimento do segmento, que considera o mais importante do e-commerce.

De fato, a internet contribui para a eficiência das empresas e abre um leque de oportunidades para a expansão dos negócios de todos os envolvidos. De um lado está o fornecedor, que ganha competitividade ao ampliar a atuação geográfica no país. Do outro, o comprador, o cliente empresarial, que descobre um poder maior de barganha. No final, a economia do país é a maior beneficiada. Para a e-Consulting, o B2B virtual contribui diretamente para a eficiência operacional das empresas.

Entre outros motivos, o fortalecimento das ‘mutações’ do B2B, como B2B2C (Business to Business to Consumer), é que vai estimular o desempenho positivo do setor. Segundo Marcelo F. Silva, gerente de marketing da JET Tecnologia, “o setor caminha progressivamente, de olho nas facilidades e variedades dos e-marketplaces”, explica ele.

Vantagens-Para Silva, o B2B On-line otimiza os processos, reduz custos e garante desempenho elevado às empresas. Empresários atentos aos retornos que as vendas virtuais entre empresas proporcionam continuarão investindo no setor. Mas o setor pede alguns cuidados, muito parecidos com os do comércio eletrônico voltado ao consumidor final.

Um deles é a segurança, primordial para qualquer operação realizada à distância. A estabilidade e o desempenho da página também são itens fundamentais para o B2B On-line, que permite, segundo a e-Consulting, o gerenciamento da informação em práticas transacionais (compra, vendas, estoques, logística, etc). “Vender pela internet é um processo do qual ninguém mais pode se excluir. Para as empresas, é tanto melhor, porque assim elas conseguem uma penetração que antes não seria possível”, opina Marcelo Silva.
Fonte:revistafator28/10/2011



Desafio da integração na Saúde

Dentre os países emergentes, o Brasil está em evidência devido ao seu expressivo crescimento, economia sob controle com forte consumo interno e avanços tecnológicos.

Entretanto, os brasileiros ainda têm dificuldades em contar com serviços básicos, como é o caso da saúde. Este setor, apesar da sua alta complexidade, foi um dos últimos a implementar as soluções tecnológicas de gestão clínica e administrativa.

Os investimentos na rede privada de saúde, principalmente nos grandes hospitais, estão mais avançados se comparados ao setor público. Porém, no geral, essa área de extrema importância ainda apresenta baixos índices de utilização clínica de ferramentas modernas, como dispositivos móveis, redes wireless, integração de equipamentos com as atividades assistenciais e soluções conectadas de gestão hospitalar, entre outros.

"Podemos observar iniciativas nas grandes instituições de excelência no sentido de ampliar o uso da tecnologia nas redes assistenciais", diz Raimundo Nonato Cardoso, médico e conselheiro Clínico da InterSystems.

"Aproximadamente 10% dos hospitais têm algum nível de informatização e destes apenas uma pequena parcela introduziu o Registro Eletrônico de Saúde (RES\PEP) de forma plena. Clínicas e laboratórios apresentam uma maior taxa por serem operações especializadas e geralmente não-conectadas, utilizando soluções de menor porte ou de desenvolvimento próprio", acrescenta Cardoso.

Segundo o doutor, o setor enfrenta o desafio da mudança do atendimento tradicional em papel para o modelo do Registro Eletrônico de Saúde integrado com sistemas de gestão.

"As instituições precisam se preparar para enfrentar o novo paradigma, utilizando o RES em sua plenitude, vislumbrando a redução gradativa do registro em papel até atingir uma operação totalmente paperless, com a adesão a soluções de RES certificadas pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina e utilização da assinatura eletrônica", explica.

Integração é a chave

As iniciativas de investimentos no setor de saúde no Brasil estão avançando, mas de formas isoladas, como é o caso do Projeto da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que integrou todos os níveis de atenção à saúde pública com RES único. A implementação da solução TrackCare, da InterSystems, para cadastro eletrônico de paciente, pode ajudar a modificar esse quadro, adicionando diversos benefícios ao atendimento à população.

Em comparação com outros países, Cardoso acredita em um grande potencial no Brasil para avançar em projetos conectados. Segundo ele, está em avaliação a integração da rede pública baseando-se na estratégia realizada com o cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Questionado sobre como deveria ser uma solução de prontuário eletrônico, o médico defende a importância da comunicação entre sistemas com interface amigável e segurança para com as informações do paciente.

"Um RES precisa oferecer funcionalidades que ajudem ao profissional de saúde no exercício das suas atividades cotidianas, suportem a decisão clínica no ponto de cuidado com alertas e sugestões das melhores práticas."

Na opinião dele, as implementações de redes são capazes de rapidamente proporcionar destacados avanços na qualidade de atenção a saúde, economia em escala na gestão de materiais, otimização de recursos tecnológicos, diagnósticos, terapêuticos e humanos com agendamento eletrônico e disponibilização de indicadores de gestão consolidados acessíveis aos usuários. "A boa notícia é que já temos as ferramentas capazes de concretizar este importante projeto", finaliza. Por Léia Machado
Fonte:deciosionreport27/10/2011



Pague Menos pretende abrir mais 300 lojas

De um estreito prédio de três andares no centro de Fortaleza, onde fica sediada a Pague Menos, o empresário Francisco Deusmar de Queirós planeja como enfrentar a consolidação do setor de farmácias brasileiro.

Líder de mercado até julho, a Pague Menos, com faturamento de R$ 2,25 bilhões em 2010, ficou para trás da drogarias DPSP (fusão da carioca Pacheco e da São Paulo) e da Raia e Drogasil em receitas e em pontos de venda. As rivais faturam, respectivamente, R$ 4,4 bilhões e R$ 4 bilhões e têm 700 lojas. A expansão do número de lojas é importante devido à pulverização do setor. Estima-se que existam 62 mil drogarias formais no país. A DPSP, no entanto, hoje a maior rede, tem apenas 12% de "market share".

Para não perder mais terreno, Queirós elaborou uma estratégia que inclui, além de uma oferta inicial de ações (IPO), inaugurar 300 lojas até 2015, ao custo de R$ 1 milhão por unidade. Ao fim do plano de expansão, a Pague Menos atingirá 764 lojas.

A estratégia também prevê a construção de um centro de distribuição em São Paulo e o aumento do número de lojas nas regiões Sudeste e Sul, onde a venda por metro quadrado é maior. Nesses locais, a presença da Pague Menos não é tão forte quanto no Nordeste. tando com 70 lojas.

"O Brasil ainda tem muito espaço para expandir em pontos de venda", diz ele. Segundo Queirós, os recursos para a abertura de novas unidades virão do IPO. Queirós não quis fazer uma previsão de quanto o IPO da Pague menos pode arrecadar.

Mas, de acordo com estimativas do mercado, a captação deve ficar por volta de R$ 800 milhões. Assim, Queirós também prevê aumento de receitas.

"Vamos crescer 28% em 2011, para R$ 2,8 bilhões. Em 2012, atingiremos receita de R$ 3,5 bilhões", diz ele. Segundo Queirós, a intenção é abrir 25% do capital da Pague Menos na oferta inicial pública de ações. A previsão é que o IPO ocorra no terceiro semestre de 2012. "Acredito que até lá o mercado de ações vai estar mais calmo."

Para Celso Ienaga, sócio-diretor da Dextron Management, a entrada da Pague Menos na Bolsa vai fortalecer seu poder de barganha com os fornecedores e evitar que a rede seja absorvida por grupos maiores. FELIPE VANINI BRUNING
Fonte:folhadesp28/10/2011



Fusões de redes de farmácias dão mais trabalho ao governo

Cade está com 'água pelo pescoço' com recente onda de negócios, diz presidente

O presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Fernando Furlan, afirmou que cada fusão do setor farmacêutico será avaliada com o objetivo de apurar ganhos à sociedade.

A preocupação dos especialistas com relação à possibilidade de preços mais atrativos aos consumidores divide-se entre o poder de fiscalização da instituição e a concentração de mercado.

O próprio presidente do Cade, em entrevista à Folha antes da aprovação da reestruturação do órgão no Congresso, afirmou que estava com a "água pelo pescoço" diante de tantos negócios.

"Não acredito em formação de cartel ou concentração, mas, se não houver controle efetivo, poderá haver problemas, sim", afirmou o advogado José Del Chiaro, que foi secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

O presidente da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), Sérgio Mena Barreto, afirmou que a tendência do setor é cada vez mais as empresas buscarem as fusões.

"Há uma tendência de concentração de mercado, mas o efeito é positivo ao consumidor porque vai oferecer concorrência de preços entre as redes varejistas", disse.
Para o diretor do CRF (Conselho Regional de Farmácia) de São Paulo, Pedro Menegasso, a falta de fiscalização poderá apresentar problemas, principalmente, sobre os preços dos remédios.
O presidente do Cade disse que a ação de combate à formação de cartel das farmácias em Brasília (DF), em 2009, exigiu grande esforço da instituição.

Em São Paulo também é possível ver farmácias muito próximas umas das outras -ponto a ser combatido pelo Cade. Em um dos casos flagrados pela Folha, somente um prédio separava uma loja da outra. A fusão mais recente, ocorrida no fim de agosto, alterou a liderança do setor. Juntas, a Drogaria São Paulo e a rede Pacheco passaram a ter faturamento anual de R$ 4,4 bilhões e 691 lojas.

Antes, a liderança pertencia às redes Drogasil e Droga Raia, que se uniram e tiraram a liderança da rede Pague Menos, que registrou em 2010 faturamento de R$ 2,25 bilhões e 464 lojas no país. VENCESLAU BORLINA FILHO
Fonte:folhadesp28/10/2011



Brasil Foods quer sinergia de R$ 2,5 bi com a Sadia até 2013

A Brasil Foods tem como meta de obter entre 2012 e 2013 sinergias de R$ 1 bilhão ao ano com a incorporação da Sadia, além de R$ 560 milhões ainda este ano, disse nesta quinta-feira o diretor financeiro da companhia, Leopoldo Saboya.

"Esta sinergia deve ser alcançada em algum momento entre 2012 e 2013 e, a partir daí, deve estabilizar neste patamar", disse Saboya a jornalistas.

Para tanto, serão necessários investimentos de cerca de R$ 700 milhões entre 2011 e 2013, segundo a empresa.

Em entrevista para comentar os resultados da empresa, Saboya afirmou que a BRF deve realizar R$ 560 milhões em sinergias antes de impostos até o final do ano, após a incorporação da Sadia.

Inicialmente, a empresa esperava obter economia de R$ 500 milhões com a incorporação da empresa a partir do ano que vem.

A realização das sinergias depende do sucesso da implementação dos processos nas áreas de suprimentos (grãos e outras matérias-primas), manufaturas, agropecuária e logística, bem como dos investimentos que deverão ser realizados para a obtenção dos ganhos, acrescentou o diretor.

De acordo com Plano Estratégico de Longo Prazo (BRF 15), que contempla o crescimento orgânico e aquisições seletivas no mercado internacional, a companhia estima atingir um faturamento líquido em torno de R$ 50 bilhões em 2015. DA REUTERS
Fonte:folhadesp27/10/2011



Portal da Globalweb Corp iniciará operação em até três meses

Joint venture entre grupo TBA e Benner, a nova empresa pretende levar o título de líder na briga pelo mercado de soluções em cloud no Brasil com a meganuvem.

A Globalweb Corp, fruto da parceria firmada em agosto deste ano entre o grupo TBA e a empresa de software de gestão Benner Sistemas, está com disposição para arrebatar a liderança em um dos mercados mais promissores do momento, o de soluções e serviços de cloud computing. Conceito que, segundo estimativas da consultoria IDC, será responsável pela movimentação nacional, até 2014, de cerca de US$ 500 milhões, somente em nuvem pública. Justo a categoria que abriga as modalidades que serão oferecidas pela joint como software como serviço (SaaS), infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS).

Nesse nicho atraente, em que mais empresas afiam estratégias para anunciar seus ingressos, o portal da empresa prepara-se para entrar em operação até o início de 2012. Embora não haja garantias, é possível que ela surpreenda o mercado e abra as suas nuvens antes da virada do ano.

Os números já divulgados são desafiantes. Para o primeiro ano fiscal, a meta é atingir 240 milhões de reais, com projeção de alcançar 500 milhões de reais até 2014.
E para cumprir esses objetivos, conta com 1,5 mil colaboradores, 120 canais de vendas em todo o País [prevendo totalizar 300 no período de um ano] e 800 clientes ativos.
Dois executivos estão à frente da nova empresa, Severino Benner, fundador da Benner Sistemas, como CEO, e a presidente do grupo TBA, Cristina Boner, no comando do Conselho Administrativo. A união formou um desenho diferenciado de nuvem, afirma Cristina. “Entendemos que a cloud deve ter um escopo definido, alinhado ao orçamento de cada cliente. Portanto, ela irá se posicionar com divisões e tamanhos diferentes”, diz , acrescentando que cada necessidade do cliente terá uma oferta correspondente, a qual terá uma cor na cloud.

“A nossa nuvem será colorida”, avisa Cristina. “Será uma leitura interna. É assim que teremos um panorama rápido e dinâmico do mercado que estamos atendendo. Uma visão particularizada de cada cliente.” Para cada oferta, existirão vários fornecedores. “Mas isso não será um problema para o cliente, e sim, nosso. Seremos a sua única interface”, avisa.

Pulo do gato
Cristina aposta nos diferenciais do novo negócio. Entre eles, destaca as mais de 650 certificações em diversas tecnologias como Citrix, IBM, Linux, Microsoft, Oracle e Novell; o oferecimento de todos os aplicativos em três idiomas [português, inglês e espanhol] e o mais ousado, um cardápio variado, com soluções setoriais, o pulo do gato atual na modalidade nuvem, que está em franco crescimento nos mercados norte-americano e europeu.

“Teremos todo o tipo de solução. Desde as mais simples as mais robustas. Para isso, fizemos a integração de três elementos: aplicativos + plataforma + infraestrutura. Com isso, não precisamos de mais nada para fazer nosso trabalho”, garante a executiva, que destaca as pequenas e médias empresas como alvo do negócio.
A nova meganuvem é uma conjunção de três astros, segundo ela. Globalweb, braço de hosting services, full outsourcing e gerenciamento de data centers; MS Sequoia, especializada em tecnologia e plataforma Microsoft, com soluções de licenciamento Saas e on-premises; e Benner, de software de gestão empresarial, desenvolvimento de aplicativos em Java, .NET e Azure.

Inicialmente, Cristina diz que serão mantidas as personalidades de cada uma das empresas, mas no futuro não existirão mais brands diferenciados.

Vestem a camisa do time para garantir o bom desempenho do negócio empresas conhecidas do mercado como Symantec, EMC, Serena, Redhat, CA, Citrix, Salesforce.com, Microsoft, Jamcracker, Innovative, e Coresite. Este último é um dos maiores data centers dos Estados Unidos, focado em operações de missão crítica, que contabiliza perto de 200 mil metros quadrados de área, com mais de 10 data centers em sete dos principais centros econômicos norte-americanos e certificado Tier 3.

Para ter soluções, prontas na cloud, que atendam a empresas atuantes em variados setores, a joint contará com o reforço de ISVs, companhias desenvolvedoras de aplicativos, com base na plataforma Microsoft. “Eles serão um grande aditivo para a nossa oferta. E estamos investindo fortemente para atraí-los e captá-los. Será um movimento constante.”

No centro da estratégia para ISVs, está um programa de seleção, apoiado em metodologia de captação e avaliação, que gera um funil para a escolha dos mais adequados à proposta da Globalweb Corp. “Fizemos um pré-cadastro e em setembro já somamos 157 ISVs selecionados”, anuncia a presidente do grupo TBA.
Todos os dados são avaliados e contribuem para a formação de pontuação, que classifica o desenvolvedor em três níveis. Em seguida, vem a assinatura do contrato. Segundo Cristina, esse processo consome apenas 30 dias.

A expectativa da empresa é grande para a estreia do portal da empresa no mercado e ainda existem estratégias não divulgadas que, de acordo com a executiva, tornarão o desenho do negócio ainda mais diferenciado. Pelo visto, a briga por posições de destaque no ranking de cloud computing na arena nacional promete aquecer a oferta de serviços em nuvem, impactando ainda mais a forma de entregar e de comprar serviços de TI. É esperar para ver. Por Solange Calvo,
Fonte: Computerworld27/10/2011